Como fazer mudas de Dipladênia – Mandevilla
Nome científico: Mandevilla x amabilis.
Nome popular: Dipladênia, Mandevila, Jalapa-do-campo, Jasmim-brasileiro.
Família: Apocinaceae.
Origem: América do Sul, Brasil.
Características Gerais:
– Trata-se de uma planta ornamental caracterizada como trepadeira de caule flexível, semi-lenhoso, de ciclo de vida perene, rústica e precoce.
– Os ramos da planta podem atingir mais de 5,0 metros de comprimento, e necessitam de tutoramento para que adquiram forma e volume desejados.
– A floração ocorrerá durante o ano todo, porém em menor quantidade nos meses de inverno.
– As flores em tons de rosa ostentam grande beleza plástica, além de exalar perfume suave e agradável, destacam-se no verde de sua ramagem.
Propagação:
– A planta poderá ser multiplicada por sementes e/ou estaquia dos galhos semi-lenhosos (maduros).
Propagação por estaquia de galhos maduros:
– Cortar estacas da parte lenhosa da planta, em média, com 30,0 cm de comprimento.
– Observar que o corte terá que ser em forma de bisel.
– Remover as folhas da parte inferior da estaca, justamente àquela parte que ficará enterrada no substrato.
– Mergulhar a parte da estaca, (àquela que ficara enterrada no substrado) em hormônio enraizador.
– Plantar as estacas em sacos plásticos, enterrando-as, em média, 10,0 cm de profundidade.
– Dispor as mudas em locais sombreados, porém, com boa luminosidade.
– Regar e manter o substrato sempre com boa umidade, porém, sem encharcamento.
Nota:
– Hormônio enraizador poderá ser encontrado em lojas de floricultura.
– O substrato para os sacos plásticos poderá ser uma mistura totalmente homogeneizada de: Terra de boa qualidade + esterco animal bem curtido + areia grossa, na proporção de 1:1:1.
– A areia entra na composição para facilitar a drenagem do substrato.
Clima:
– Planta adaptada ao clima tropical, quente e úmido.
– A planta não tolera frios intensos e/ou geadas.
– Deverá ser cultivada a sol pleno pois necessita de alta luminosidade.
Solo:
– O solo para o seu cultivo, deverá ser de boa qualidade, rico em material orgânico, profundo e totalmente drenável.
– Trata-se de uma planta que tolera a salinidade do solo, portanto, poderá ser cultivada em regiões litorâneas.
Regas:
– As regas deverão ser de forma moderada apenas para manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.
Tratos culturais:
– Poda para formação da planta que poderá ser feita preferencialmente no inverno, quando a planta entra em dormência vegetativa.
Fertilização:
– A adubação rica em fósforo, feita mensalmente, coincidindo com o início da primavera, quando a planta estará em plena atividade vegetativa, irá promover floradas espetaculares.
Observação:
– Trata-se de uma planta tóxica.
– A sua seiva leitosa poderá provocar irritações na pele.
Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI