Como fazer mudas de Hortelã

Como fazer mudas de Hortelã

Nome científico: – Mentha piperita

Mentha crispa

– Propagação: Por meio de estacas, galhos retirados de plantas adultas.

– Essas estacas podem vir com raízes e isso facilitará o seu pegamento.

– O cultivo da hortelã e muito simples, basta selecionar ramos com raízes em desenvolvimento e enterrá-las no solo.

– O Solo precisará ser de boa qualidade, mas sem requerer adubação periódica, pois o adubo fará com que a planta, que normalmente vive em constante período vegetativo, ficar demasiadamente viçosa a ponto da concentração de sua essência se tornar enfraquecida, pelo volume de massa verde oferecido.

– No entanto quanto mais mirrada é a planta mais concentrada será a sua essência.

– Como em toda a planta, o melhor período para o plantio será o início da primavera, com a incidência da estação chuvosa, porém, a hortelã suporta o plantio e o replantio o ano todo.

– As novas mudas precisam ser protegidas do sol, até o seu pegamento.

– As plantas adultas preferem ambientes com boa luminosidade, porém apresentam boa tolerância da luz solar.

Aplicações medicinais:

Segundo a farmacopéia popular a hortelã e utilizada como:

-Analgésico estomacal e intestinal, refrescante, digestivo, combate azia, gastrite, cólicas e gases intestinais.

– Tem ação antifúngica e antiinflamatória.

– O sumo ajuda a combater vermes intestinais.

Nota:

– Com tantos adjetivos atribuídos a hortelã, ela ainda oferece seu chá, um calmante muito saboroso, apreciado para aquecer o frio no período do inverno mais rigoroso.

Como fazer mudas de Arruda

Como fazer mudas de Arruda

 Nome científico:  Ruta graveolens

Planta medicinal e aromática, originária da Europa.

Para produção de mudas de arruda em escala comercial, utilizam-se sementes.  Mas, para multiplicar arruda artesanalmente, a melhor forma é através do método de estaquia.

Como fazer:

– Selecionar ramos ou galhos maduros de aproximadamente vinte e cinco centímetros de comprimento, os quais deverão ser enterrado até a sua metade, em vasos de trinta a quarenta centímetros de profundidade.

– A arruda é exigente quanto ao tipo de solo.  Fazer uma mistura bem homogeneizada de terra vegetal, areia e esterco animal bem curtido, todos na mesma proporção. Em seguida colocar esse substrato até três terços da capacidade do vaso. Plantar a estaquia e em seguida completar o restante do vaso  com o mesmo substrato. Colocar o vaso em local sombreado, porém, ventilado.   Regar com água duas vezes por semana, mas, sem encharcar. (observar que a estaca foi enterrada até a sua metade).

Outra forma de fazer mudas por estaquia.

– Selecionar e retirar os ramos ou galhos maduros da planta, tendo o cuidado de cortar em forma de bisel, sem machucar a superfície cortada.

– Retirar as folhas inferiores das estaquias, para que não apodreça dentro d’água.

– Mergulhar os ramos (estaquia) em recipientes de vidro com água. Observar que a água atinja  até mais ou menos  a metade das estacas, permanecendo assim até o desenvolvimento das raízes. (Esse processo demorará para ocorrer no máximo em duas semanas).

– Depois de enraizadas, plantar as mudas individualmente em vasos com profundidade de trinta a quarenta centímetros.

– O solo é o mesmo do método acima descrito.

– Molhar regularmente sem encharcar, colocar em local ventilado onde receba sol brando.
Obs. Quando perceber que a planta já está se desenvolvendo, ou seja: emitindo brotos e folhas novas, e, se porventura ela estiver dentro de casa, procure levá-la em local bem ventilado e com bastante luminosidade, se possível, dê a ela pelo menos meio período de sol, diariamente.

Como Fazer mudas de abacateiro – Abacate

Como Fazer mudas de abacateiro  – Abacate

 Nome científico –  Persea americana

 Para se fazer mudas de abacateiro através de sementes, em escala não comercial, é muito fácil.

O processo consiste em:

– Escolher a espécie a ser reproduzida.

(Atualmente são conhecidas mais de 500 variedades de abacateiros, o que explica os diversos tipos de abacates existentes no mercado, distintos em suas formas, tamanhos, cores e sabores. Dentre os tipos mais apreciados, destaca-se o abacate  manteiga, em formato de pêra, com polpa amarelada, macia e sem fibras. O abacate Guatemala, em formato de um ovo e de casca rugosa, maior que o manteiga. O abacate de  pescoço levemente parecido com o manteiga, porém com seu pescoço um pouco mais alongado).

– Bem, depois de escolhida a espécie preferida.

– Abrir o abacate e separar sementes saudáveis.

– Espetar três palitos uniformes na base da semente, para que essa permaneça de pé, sempre na mesma posição, dentro de um recipiente com água.

– Selecionar recipientes de vidro com a boca larga, para acondicionar as sementes, já com o tripé feito com os palitos.

– Manter os recipientes com água, até a metade da semente.

– Colocar os recipientes em local com boa claridade sem receber sol diretamente.

– Nota: Alguns cuidados devem ser tomados como: trocar a água constantemente para que o mosquito da dengue não se prolifere.

 Passadas algumas semanas, a semente começa abrir suas cotilédones e o broto inicia seu desenvolvimento.

Nesse período as raízes também principiam seu perfilhamento e crescimento.

 

Após a planta atingir aproximadamente quinze centímetros de altura, já deve ser transplantada em balainhos.

Os balainhos devem ser colocados em local sombreado, com regas diárias, manter a umidade sem encharcar.

Após o pegamento das mudas nos balainhos, deve-se fazer a aclimatação, colocando-os gradativamente ao sol, e em seguida já podem ser transplantadas em seus locais definitivos.

 – Quanto ao solo, o abacateiro é exigente. As safras serão abundantes quando plantado em terreno rico em materiais orgânicos e bem drenado.

caso tenha interesse veja um vídeo sobre o assunto clicar aqui

Como fazer mudas de Citronela

Como fazer mudas de Citronela

Família: Gramíneas

Nome científico: (Cymbopogon winterianus; Cymbopogon nardus)

Nomes populares: citronela-de-java = (Cymbopogon winterianus)

citronela-do-ceilão  = (Cymbopogon nardus)

Propagação:

A propagação da citronela  é feita com a divisão de touceiras adultas, separando os talos de dois a três  com aproximadamente  25 cm de comprimento.

– Deverá processar as aparas das pontas (folhas).

– Deverão ser plantadas com as devidas raízes, imediatamente após  as touceira serem arrancas e divididas. Porém,  poderão ser conservadas até 24 horas, se armazenadas em local fresco, protegidos do sol.

– A propagação poderá ser feita em qualquer época do ano, sendo o mais indicado,  a época das chuvas abundantes.

– O espaçamento ideal entre as mudas, para plantio extensivo é de 1 metro entre as mudas

– Para o plantio em épocas que as chuvas são escassas, as mudas deverão ser regadas de 3 a 4 vezes por semana até o seu pegamento.

– Está cultura deverá ser transplantada a cada 3 anos, período em que as touceiras envelhecem e ficam expostas na superfície do solo.

Características:

– Planta de clima tropical.

– Não muito exigente quanto ao solo, porém desenvolve-se com vantagem em  solo fértil e úmido.

– Planta que exige sol pleno para uma boa vegetação.

A citronela é uma das plantas aromática, destacada na atualidade, por fornecer um óleo específico, que é matéria prima na fabricação de repelentes contra mosquitos, em especial, o pernilongo que causa a dengue.

Propriedades químicas:

– O óleo da citronela é rico geraniol e citronelal.

Usada principalmente como: desinfetante, aromatizante e repelente.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI

 

 

 

 

Como Fazer mudas de boldo da terra

Como Fazer mudas de boldo da terra

Boldo-da-terra (Coleus barbatus ou Plectranthus barbatus).
– Originário da África, arbusto que atinge de 1 a 2 metros de altura.

– Apresenta folhas aveludadas macias e produz flores violetas e azuladas.

– Indicado principalmente como estimulante  digestivo e combate a azias.

– Efeitos colaterais: se usado por longos períodos, pode causar irritação gástrica.

– O Boldo da terra (Coleus barbatus ou Plectranthus barbatus),  também é conhecido por outros nomes populares como: falso boldo, boldo africano, boldo do reino, malva-santa, etc.

(Obs. Muitas pessoas chamam-no erroneamente por boldo do Chile, esse, trata-se de uma árvore com até quinze metros de altura).

Cultivo:

– O boldo da terra adapta-se perfeitamente em todas as regiões brasileiras, planta resistente, sendo sensível apenas às geadas.

– Propaga-se por meio de estacas retiradas da planta matriz, que deve ser enterrada nos vasos, jardineiras ou mesmo no chão a pelo menos vinte centímetros de profundidade.

– Não é exigente quanto ao solo, prefere regiões de solos ácidos. Mas, quando cultivado em solo rico em  material orgânico, também vegeta satisfatoriamente.

– Desenvolve-se melhor a pleno sol.

– Em regiões de clima tropical, o plantio deve ser realizado preferencialmente no período chuvoso, porém a planta não tolera solos encharcados.

Composição Química:

Contém óleo essencial rico em: guaieno, fenchona, barbatol, barbatesina, cariocal e barbatusol.

Usos medicinais: 

Na farmacopéia popular o boldo da terra  é utilizado principalmente para problemas digestivos, em forma de chá, que geralmente são:  folhas maceradas juntamente com água.

A ingestão desse tônico amargo facilita o trabalho da vesícula biliar, estimulando a secreção da bílis, favorecendo e acelerando a digestão de gorduras, porém  se usado por longos períodos, pode causar irritação gástrica.

COMO FAZER MUDAS DE VIOLETAS AFRICANAS

 

COMO FAZER MUDAS DE VIOLETAS AFRICANAS.

 Nome científico: Saintpaulia ionantha

Família: Gesneriaceae.

Origem: África Tropical.

Fazer mudas de violetas africanas, utilizando o método de estaquia da folha é muito simples.

Existem dois métodos muito parecidos.

1 – Método de enraizamento em água.

2 – Método de enraizamento em perlita ou, pedriscos lavados.

Em ambos os casos, utilizam-se as folhas mais velhas de plantas, que deverão ser cortadas junto com o seu pecíolo, exatamente no período vegetativo, ou seja: Época em que as plantas estão sem as flores e emitindo folhas novas.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

– Pedaços de filme plástico transparente.

– Vidros pequenos de conserva.  (Dê preferência aos vidros transparentes, onde será possível observar o desenvolvimento das raízes, no caso do método de enraizamento em água).

– Tesoura ou faca, afiadas devidamente esterilizadas.

– Água mineral, (Sem cloro).

– Elásticos, ou barbantes, ou fita colante.

Procedimentos:

1 – Método de enraizamento em água.

– Encher o recipiente com água. (pode ser um vidro de conserva transparente).

– Colocar o filme plástico na boca do recipiente, fixando-o bem esticado com o elástico, ou barbante, ou a fita colante. Evitando assim, a evaporação da água, ou o seu derramamento, ou ainda a proliferação do mosquito da dengue.

– Cortar as folhas velhas, porém saudáveis, de uma violeta que se deseja fazer as mudas.

– Fazer orifícios pequenos no filme que reveste a boca do recipiente cheio d’água, com a ponta de um palito de dentes.

– Introduzir o pecíolo das folhas cotadas nos orifícios do filme, até a base da folha, de forma que apenas o pecíolo fica mergulhado dentro d’água.

– Ver ilustração abaixo:

 

– Após algumas semanas é perceptível o surgimento de raízes por toda extensão do pecíolo, através da transparência do vidro. E em mais alguns dias, também poderão ser vistas  as primeiras folhas aparecerem em forma de pequenas rosetas. Nesse momento é hora de transferir sua nova violeta para um vaso definitivo.

2 – Método de enraizamento em perlita ou, pedriscos lavados.

– Encher um vaso com perlita, ou pedriscos lavados, ou areia grossa.

– molhar abundantemente esse substrato e deixar escorrer.

– Enterrar o pecíolo das folhas, ou apenas as folhas sem os pecíolos neste substrato.  ( Obs. As folhas também poderão ser utilizadas  se enterradas até a sua metade,  exatamente na região que a ligava com o seu pecíolo).

– Cobrir o vaso e a planta com plástico transparente, até o início do enraizamento. (Isso é possível saber, quando perceber que as folhas ali plantadas, começarem a produzir uma roseta de folhas novas).

Substrato para transplante da planta após enraizamento.

Fazer um composto  homogeneizado de terra vegetal, esterco curtido, perlita, vermiculita, casca de arroz, casca de pinus, fibras de coco, areia grossa, para  que fique com boa drenagem da água.

Transplante:

Após as mudas transplantadas, armazenar os vasos das novas plantas, em locais arejados e com boa iluminação, porém, sem incidência direta dos raios solares e de ventos fortes. Sempre mantendo o substrato umedecido.

Adubação:

– A cada 30 dias, devem ser adubadas, alternando-se entre os adubos orgânicos (farinha de osso, húmus, estercos) e os minerais (NPK). Existem ainda no mercado, lojas de produtos para jardinagem, que comercializam fertilizantes químicos específicos para violetas.

– Nota: Regar sempre que for necessário. Mas, na quantidade suficiente para manter o substrato do vaso com umidade regular, porém sem encharcamento.

– As regas devem ser aplicadas com um regador de bico fino diretamente sobre a superfície do substrato (solo do vaso), nunca sobre as folhas, para evitar os fungos da podridão, ou manchas esbranquiçadas que são causadas pela água em temperatura inadequada. Evite-se também molhar através do prato, pois na realidade esse deve permanecer sempre livre do acúmulo de água para que não ocorra a invalidez da drenagem.



Como fazer mudas de cactos e suculentas.

Como fazer mudas de cactos e suculentas.

Propagação vegetal de cactos.

Reprodução pelo método da estaquia.

 – Para se fazer mudas de cactos, o método menos demorado para ver os resultados, é o da estaquia.

– Estaquia são pedaços da planta matriz ou, aproveitamento dos filhotes que brotam desta planta mãe.

– Para esse método é preciso alguns cuidados básicos:

-Ao cortar a estaca, o tecido cortado fica lesado, e antes de entrar em contato com a terra do substrato, é preciso que ele cicatrize, evitando assim,  a sua podridão por  eventuais ataques de fungos e bactérias.

– Para isso é preciso deixá-lo em bandejas à sombra, em local protegido de umidade, até a formação de uma película protetora, cobrindo totalmente a parte cortada.

– Uma vez cicatrizada a ferida, a estaca já estará pronta  para ser colocada num substrato feito com areia, casca de arroz carbonizada ou perlita.

– Depois das estacas colocadas nesse substrato, cobri-las  com plástico e manter mais ou menos constante a umidade.

– Quando notar que  as estacas enraizaram, transplantá-las em vasos  individuais, tomando o cuidado de não enterrá-las  mais que quatro cm de profundidade, isto para as estacas grandes.

– O substrato poderá ser feito com cascas de arroz carbonizada, areia ou pó de coco, mantidos levemente umedecidos.

– Nesta fase, quanto maior for a estaca, menor a umidade que ela irá requerer, pois sendo de grandes proporções, terá reservas  de água suficientes em seus tecidos, até o seu brotamento.

Modo de preparar:

– Cheio os vasos com o substrato mencionados, Fazer um sulco com os dedos e colocar a estaca, sem  apertar muito, apenas fixando-a.

– Para melhorar a sustentação da planta. Distribuir na superfície do substrato,  uma camada de cascalho fino,  (esses utilizados nos fundos dos aquários) ,  O cascalho além  de melhorar a fixação da planta , irá ajudar na aeração  do solo e poupará a perda de água por evaporação.

– Evitando também a formação de acúmulos de água junto ao pé da planta, o que propicia o desenvolvimento de podridão do colo, uma doença fatal para os cactos.

Adubação:

– A adubação deverá ser realizada uma vez por mês.

Poderá ser feita com adubo foliar ou granulado.

– Porém, se utilizar adubo granulado, este deverá ser totalmente dissolvido em água antes da aspersão, pois os grânulos do adubo em contato com as raízes, ou mesmo com a membrana do tronco dos cactos, fazem com que esses, por serem muitos sensíveis às concentrações dos sais minerais dos fertilizantes, venham sofrer queimaduras e mortes.

Pragas mais comuns:

Insetos costumam atacar e devorar os cactos, em viveiros e jardins:

Cochonilhas – Aplicar óleo de nim ou chá da alamanda.

Ácaro vermelhoAplicar óleo de nim ou chá da alamanda.

Caracóis e lesmas  – Usar iscas para lesmas, encontradas em lojas que vendem produtos veterinários.

Nota: A incidência maior desses ataques ocorre juntamente como o período chuvoso.

Para ver um vídeo sobre cactos clicar aqui

Como fazer mudas de hibiscos

Como fazer mudas de hibiscos 

  Nome científico  Hibiscus

Para fazer mudas de hibiscos é muito fácil.

Método de estaquia.

– Cortar em bisel, galhos (semi-lenhosos), com aproximadamente 40 cm de comprimento, (estacas).

– Molhar as estacas em água, em seguida mergulhá-las no pó ou,  na solução de hormônio enraizador.

– Em seguida enterrá-las no substrato dos balainhos até a metade, ou seja: justamente a metade que recebeu o hormônio.

– Depois é deixar em lugar sombreado e regar diariamente até pegar, soltando brotos e folhas novas.

– A época ideal para se fazer esse procedimento, é o final do inverno e início da primavera.

– O substrato a ser utilizado ( mistura de terra com esterco orgânico e areia na seguinte proporção: 2:2:1).

– Depois é só transplantá-la para o seu local definitivo.

Segundo as tradições da farmacopeia popular:

 O hibisco é uma planta medicinal utilizada em forma de chás, principalmente como hipertensivo e redutor de colesterol.

– Também atua em doenças de fígado e ajuda a impedir a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade devido a seu forte caráter antioxidante.

– O hibisco dourado também pode ser utilizado como cosmético rejuvenescendo o couro cabeludo, e atua prevenindo a queda de cabelos, como anti-caspas, além de atrasar o branqueamento dos cabelos.

para ver um outro método de como fazer mudas  desta planta, veja  o vídeo, clicar aqui

 

Como fazer mudas de Marolo

Como fazer mudas de Marolo

Nome científico: Annona crassiflora Achott

Família botânica: Annonaceae

O marolo é um fruto tipicamente da região de cerrados.

Propagação por sementes

– Extrair as sementes de frutos maduros.

– As sementes deverão ser bem lavadas e secas à sombra por  vários dias, para quebrar o período de dormência. Obedecido a esse detalhe, germinarão dentro de 60 a 120 dias.

– Em seguida, podem ser semeadas em balainhos.

– Os balainhos utilizados, poderão ser embalagens tetra pak reaproveitadas ou sacos plásticos com dimensões entre 15 a 18 cm de diâmetro por 25 a 30 cm de altura.

– O substrato para preencher os balainhos deverá ser um composto de terra fértil e esterco de curral  bem curtido na proporção de 3/1, ou seja: 3 partes de terra para 1 de esterco de curral,  misturar bem para homogeneizando o composto.

– Depois de preenchidos, os balainhos deverão ser colocados lado a lado, formando canteiros com dimensões de 10 x 1 m, com espaços entre os canteiros de 0,6 m entre si, para facilidade de manejo.

– Semear de 3 a 4 sementes em cada balainho, com profundidade de 2 a 3 cm e cobri-las com o próprio substrato.

– Regar de 1 a 2 vezes por dia, para que o substrato fique úmido todo o tempo, mas sem encharcar.

– O nascimento das sementes ocorrerá dentro de 60 a 120 dias, dependendo da temperatura e da época em que foram semeadas.

– Caso todas as sementes venham a germinar, é necessário fazer o desbaste, deixando apenas a planta mais robusta.

– As mudas estarão prontas para irem a campo, após 18 meses, a partir da semeadura.

-As mudas crescem lentamente e apreciam ambiente ensolarado para formação.

Plantando os balainhos em seus locais definitivos:

– A muda do marolo deve ser plantada em pleno sol, num espaçamento ideal de 6 m x 6 m.

– As covas devem conter 30% de areia e 20% de matéria orgânica muito bem curtida.

– A melhor época para o plantio é de outubro a novembro, no início do período chuvoso. Caso as chuvas estejam escassas, irrigar cada cova, com 10 litros de água, por semana nos primeiros 2 meses.

– A frutificação iniciará entre 5 a 7 anos, dependendo do solo e tratos culturais.

Doenças;

O controle de doenças que poderão ocorrer pode ser feito com pulverizações semanais utilizando-se calda bordalesa ou calda sulfocálcica (1 Kg de cal + 1 Kg de cobre diluídos em 100 litros de água).

Notas:

– O marolo é uma planta subtropical, resiste a geadas de até – 3 graus.

– Pode ser cultivada em todo o Brasil, em qualquer altitude. Adapta-se a qualquer tipo de solo que seja arenoso e que drenem bem as águas das chuvas.

– Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco.

Adubação:

Adubar orgânica: depositar  aproximadamente 8 litros de composto orgânico para cada pé de Marolo. (duas vezes ao ano)

Adubação química: depositar em cada planta  50 gramas de  adubo químico (N-P-K 10-10-10) – (anualmente)  dobrando essa quantia a cada ano, até o 4ª ano.

Usos:

– Os frutos são perfumados e de excelente sabor para o consumo in-natura.

Para ver um vídeo sobre o marolo clicar aquí

 

 

 

Como fazer mudas de Eucalipto

Como fazer mudas de Eucalipto

Espécies mais utilizadas:

Eucalyptus saligna Smith.

Eucalyptus alba Reinw.

Eucalyptus grandis Hill.

Eucalyptus citriodora Hook.

– Vários são os métodos que poderão ser usados na formação das mudas de eucalipto.

– Dependerá apenas da escolha, e da demanda  de cada região, seja em relação ao clima, ou, às possibilidades de abastecimento de matéria-prima destinada a ao mercado consumidor.

– O método mais comum utilizado com bastante eficácia é o de semeadura em canteiros de sementeiras, para posterior repicagem das mudinhas em balainhos, sendo a técnica mais freqüente na produção de mudas atualmente.

– Outra forma de produção de mudas de eucalipto, a chamada “semeadura direta”, consiste em depositar as sementes diretamente nos recipientes, (balainhos).

– Nota: Dependendo dos objetivos de cada produtor, no tocante à eficiência e à economia poderá ser escolhido os materiais e métodos mais apropriados.

Recipientes para o acondicionamento das mudas:

Dentre os vários métodos existentes, relacionamos os mais comuns utilizados:

Torrão-paulista: nas dimensões: 3,5 cm de lado por 12 cm de altura, confeccionados em máquinas especificas e apropriadas, para isso, utiliza uma mistura de terra arenosa, terra argilosa e esterco de animal bem curtido, em proporções adequadas;

Laminados de pinho: nas dimensões: 14×21 cm, enroladas em forma de cilindro com 5 cm de diâmetro e presas com um anel de arame fino, e cheio com a mesma mistura de terra e esterco curtido.

Saco plástico: nas dimensões: 8,5 cm x 13 cm, com o mesmo substrato acima: mistura de terra com esterco animal bem curtido ( Nota: observar se o saco plástico apresenta furos para drenagem de água).

– Saco plástico: nas dimensões: 8,5 cm x 20 cm, com o mesmo substrato descrito acima, ou seja; terra com esterco animal curtido ( Nota: observar se o saco plástico apresenta furos para drenagem de água).

 Sementes:

As sementes utilizadas deverão ser de boa procedência com alto poder germinativo.

Tipos de semeadura:

– Semeadura em canteiro para posterior repicagem.

– Preparar o canteiro usando uma mistura, adequadamente homogeneizada, de terra arenosa, terra argilosa e esterco animal curtido.

– Na semeadura, utilizar 50 gramas de sementes por metro quadrado, distribuídas a lanço.

– As sementes deverão ser cobertas com uma leve camada de terra peneirada e, em seguida, protegidas com uma camada de casca de arroz com cerca de 1 cm de espessura.

– Manter o local com boa umidade sem encharcar,  até as mudas atingirem porte ideal para repicagem.

Repicagem:

– Quando as mudinhas dos canteiros atingirem altura entre 3.5 a 4,0 cm, e apresentando de 2 a 3 pares de folhas definitivas, está na hora da repicagem para os recipientes balainhos.

– O processo é  bem simples: Após boa rega nos canteiros, amolecendo a terra, para facilitar a saída das raízes, arranca-se as mudinhas individualmente, colocando-as dentro de um recipiente com água e à sombra, próximo do local da repicagem. E com um bastão tipo lápis, fazer os orifícios na terra do balainho, colocar as mudas e apertar a terra com os dedos, ajustando as raízes da planta, em seu novo habitat.

– Os balainhos deverão ficar em local sombreado por período de 4-5 dias, mantida a umidade para garantir o bom pegamento das mudas.

Semeadura direta

– Semeadura das sementes diretamente nos recipientes balainhos.

– Cada recipiente depois de bem umedecido  deverá receber uma  média entre 6 a 8 sementes férteis.

– Após a distribuição, as sementes deverão ser  cobertas com fina camada de terra peneirada e protegida com casca de arroz em camada  de mais ou menos 1 cm de espessura.

– Manter boa umidade sem encharcamento.

– Aproximadamente cinqüenta dias após a semeadura  deve-se fazer o desbaste das mudas excedentes no balainho, deixando apenas a planta mais vigorosa.

Transplante das mudas para o lugar definitivo.

Quando as mudas atingirem tamanhos suficientes para serem transplantadas, isso deverá ocorrer por volta dos oitenta dias de vida, deverão ser levadas a campo para o plantio definitivo.

Obs. Todo o processo deverá ser bem planejado, para que as mudas sejam levadas a campo num período chuvoso, onde as futuras plantas não entrarão em estresse pela insolação direta sem a devida umidade natural requerida.