Como fazer mudas de Grevíllea-anã – Grevillea banksii.

Como fazer mudas de Grevíllea-anã – Grevillea banksii.

Nome científico: Grevillea banksii.

Nome popular: Grevílea-anã, Grevílea-de-jardim.

Família: Proteaceae.

Origem: Austrália.

Características gerais:

– Trata-se de uma arvoreta de ciclo de vida perene que, poderá chegar a mais de 5,0 metros de altura.

– Flores de coloração vermelha em forma de inflorescência.

– Existe uma variedade desta planta com flores brancas denominada: “Grevillea banksii Alba”.

– Sementes: Ocorrem dentro de pequenas vagens ovaladas, com grande número de sementes.

Nota:

– As raízes dessa planta não são agressivas, portanto poderão ser cultivadas próximas a muros.

– As flores ocorrem praticamente o ano inteiro, com mais intensidade na Primavera e no Verão.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical e Subtropical. E, deverá ser cultivada a pleno sol.

– Planta tolerante a frios moderados e geadas de baixa intensidade.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, rico em material orgânico, profundo e drenável.

Propagação:

– A planta é multiplicada por sementes.

Método de propagação:

– Poderá ser utilizado o método das sementeiras em canteiros e/ou caixas plásticas de vegetação, dispostos em locais semi-sombreados.

– O solo das sementeiras deverá ser fértil, rico em material orgânico e drenável.

– As sementes deverão ser aplicadas em sulcos a 0,5 cm de profundidade.

– Regar com jato leve de água, para não desenterrar as sementes.

– O solo deverá ser mantido com boa umidade sem encharcamento.

– Em média, duas semanas, as sementes férteis já estarão germinadas.

– Quando as plântulas atingirem, em média, 5,0 cm de altura já poderão ser transplantadas em sacos de polietileno, (balainhos). Também colocados em locais semi-sombreados, bastante arejados.

– O solo dos balainhos (sacos de polietileno), também deverá ser fértil, rico em material orgânico e drenável.

– Quando as mudas atingirem, em média, 0,5 metros de altura, poderão ser levadas a campo.

– Antes das mudas serem levadas para seus locais definitivos, deverá ser feita a aclimatação ao sol por, mais ou menos, duas semanas.

Plantio em local definitivo:

– Abrir covas de 40 x 40 x 40 cm.

– Misturar à terra retirada da cova, 20 a 30 litros de esterco animal bem curtido. Essa mistura deverá ser totalmente homogeneizada antes de voltar para dentro das covas. Esse processo deverá ser feito, em média, um mês antes do recebimento da muda, para que o esterco animal integre-se totalmente ao solo.

– Com o desenvolvimento da planta, poderão também ser feitas adubações químicas, esporádicas, complementares. Utilizando a fórmula NPK- 04-14-08, principalmente no início e meio da estação chuvosa, aplicando cerca de 10 colheres de sopa ao redor do tronco, nunca junto a ele.

Regas:

– As regas deverão ser processadas a fim de manter o solo ligeiramente umedecido sem provocar encharcamento.

– Observar que no período das grandes estiagens as regas deverão ser intensificadas, mas, sempre para manter o solo apenas umedecido.

Tratos culturais:

– Podas apenas para a formação da planta.

Nota:

– Trata-se de uma planta que atrai os beija-flores.

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Como fazer mudas de Primavera – Bougainvillea spectabilis

Como fazer mudas de Primavera – Bougainvillea spectabilis

Nome científico: Bougainvillea spectabilis.

Nome popular: Primavera, Três-marias, Flor de palha.

Origem: Brasil.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta rústica, de caule lenhoso flexível que, geralmente precisa ser tutorada para formar grandes caramanchões.

Propagação:

– A multiplicação da planta geralmente se faz por estaquia de galhos e/ou por alporquia.

Método da estaquia:

– As estacas de galhos maduros deverão ser tiradas da planta fora da época de floração.

– Há quem aconselha a retirada das estacas em Luas fracas, ou seja: na Lua minguante e na Lua nova.

– As estacas deverão ter, em média, 1,5 cm de diâmetro por 20 cm de comprimento. O corte deverá ser em forma de bisel.

– A base das estacas deverá ser desfolhada.

– Enterrar a base das estacas no substrato, até a sua metade.

– Dispor os balainhos em locais sombreados.

– Manter o substrato umedecido.

– Dentro de algumas semanas a estaca começará a enraizar e brotar.

– Quando a nova muda estiver com 0,5 metros de altura, já poderá ser levada a campo para ser transplantada em seu local definitivo.

Nota:

– Aconselha-se fazer aclimatação gradativa ao sol por duas semanas, antes das mudas serem levadas para seus locais definitivos.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical e Subtropical e, deverá ser cultivada a sol pleno, pois, trata-se de uma planta exigente à alta luminosidade.

Solo:

– Planta desenvolve-se bem em solo arenoso, pois trata-se de uma planta pouco exigente quanto ao tipo de solo, desde que esse, seja profundo e drenável.

– O substrato para os sacos de polietileno (balainhos),  na formação das mudas poderá ser feito da seguite forma: Uma mistura totalmente homogeneizada de: areia grossa de construção, Terra comum e Esterco orgânico curtido, na proporção de 2:1:1.

Regas:

– Manter o substrato sempre ligeiramente umedecido sem provocar encharcamento.

– Intensificar as regas nas estações de estiagem prolongada, mas, sempre com a finalidade de manter o substrato apenas úmido.

Tratos culturais:

– Podas de formação da planta, de preferência após as floradas.

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Como fazer mudas de Girassol – Helianthus annuus

Como fazer mudas de Girassol – Helianthus annuus

Nome Científico: Helianthus annuus.

Nome Populare: Girassol, Mirassol.

Família: Asteraceae.

Origem: América Central, América do Norte.

Nota:

– A planta recebeu esse nome porque segue a luz do sol, (heliotropismo que em síntese significa: movimentos de plantas em direção ao sol. Ou Fototropismo, que simboliza: resposta de um organismo a uma fonte de luz.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida anual, com grande número de variedades que poderá atingir de 0,5 a 3,5 metros de altura.

– A planta é cultivada largamente para extração de óleo vegetal, cujas sementes de elevado valor nutricional são utilizadas, principalmente, no uso alimentício.

– As grandes flores amarelas são inflorescências do tipo capítulo, que reunem grande número de sementes, ulilizada em grandes plantações para produçãovdo óleo destinado ao consumo humano.

– O farelo resultante da extração de óleo das sementes, bem como, a folhagem (resto de cultura), geralmente são utilizados na alimentação de aves e animais.

– Há também variedades anãs de diversas cores: vermelhas, alaranjadas, marrons e amarelas, destinadas ao pasagismo.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, Temperado e, deverá ser cultivada ao sol pleno.

– Temperatura ideal oscilando entre 20°C e 30°C.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo bem drenado, profundo, fértil enriquecido com material orgânico.

– Trata-se de uma planta tolerante quanto ao pH do solo, mas, o ideal é entre 6 e 7,5.

Propagação:

– A Planta propaga-se por sementes, geralmente, plantadas em seu local definitivo, a uma profundidade média de 3,0 cm.

– O período mais indicado para o seu cultivo será o início da estação chuvosa, (primavera até o verão).

– As sementes germinarão normalmente em uma semana.

– O espaçamento entre plantas dependerá do tipo da cultivar, bem como as condições de cultivo, mas geralmente poderá ser utilizado um espaçamento médio de 80 cm entre as linhas e 40 cm entre plantas.

Regas:

– Trata-se de uma planta que tolera curtos períodos de estiagem, Mas, aconselha-se regas regulares a fim de manter o solo levemente umedecido.

Tratos culturais:

– Remover plantas invasoras e concorrentes.

Colheita

– A colheita poderá ser realizada, geralmente, entre70 a 90 dias após o plantio.

– A colheita manual dos capítulos florais poderá ser realizada, geralmente, quando estes apresentarem coloração castanho-clara.

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Como fazer mudas de Vinca – Catharanthus roseus

Como fazer mudas de Vinca – Catharanthus roseus

Nome científico: Catharanthus roseus.

Nome popular: Vinca, Maria-sem-vergonha, Vinca-de-gato, Vinca-de-Madagascar, Bom-dia, Boa-noite.

Família: Apocynaceae.

Origem: Madagascar, Ásia, Europa, Indonésia, Oceania.

Características gerais:

– Trata-se de planta semi-herbácea, rústica, de ciclo de vida perene, que pode atingir cerca de 0,5 metros de altura.

– Exitem no mercado grande variedade de cultivares com flores de cores e matizes entre: róseo, branco, roxo, vermelho. O centro da flor a tonalidade da cor, é bem mais forte

– Trata-se de uma planta que floresce o ano inteiro.

– Embora a planta é de ciclo de vida perene, mas, com o tempo, ela perde a exuberância e consequentemente a queda na produção das flores, diante disso, aconselha-se renovar o seu jardim a cada ano.

Propagação:

– A multiplicação da planta se faz por sementes.

– Basta revolver o solo dos canteiros, aplicar as sementes aleatoriamente e regar com um jato leve de água, para não soterrar as sementes além do necessário.

– Em poucos dias as sementes já estarão germinadas.

– Com o tempo, as plantas matrizes irão disseminando em seus arredores, suas preciosas sementes e, com isso, as novas mudas acabarão nascendo espontaneamente.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical e Subtropical.

– Deverá ser cultivada a sol pleno, pois, requer alta luminosidade.

 Solo:

– Pela sua rusticidade natural a planta não é muito exigente quanto ao tipo de solo, mas, para que ela se torne vigorosa e produtiva, aconselha-se cultiva-la em solo de boa qualidade, enriquecido com uma generosa porção de esterco animal bem curtido.

Regas:

– As regas deverão ser processadas apenas para manter o solo com umidade constante, sem provocar encharcamento.

Cuidado:

– Planta tóxica, se ingerida.

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Como fazer mudas de Rosa do deserto – Adenium obesum.

Como fazer mudas de Rosa do deserto.

 Nome Científico: Adenium obesum.

Nome Popular: Rosa-do-deserto.

Origem: África.

 Características Gerais:

– Planta de ciclo de vida perene, floresce praticamente o ano todo, mas em especial na primavera.

– Planta de clima quente e árido (deserto), desenvolve-se a pleno sol.

 Propagação: estacas caulinares e sementes

– Pertence à família das plantas suculenta.

Particularidade:

-Por ser uma planta típica do deserto, onde as estiagens prolongadas são constantes,  na época das chuvas, seu tronco se adapta para armazenar água e nutrientes em abundância, avolumando-se tanto, que deu origem ao seu nome: “obesum”.

 – As flores tem a forma de taça com grande variedade de cores e nuances, desde o branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho, podendo ainda apresentar alguns toques de degrade.

Propagação:

A Planta pode ser propagada por sementes ou por estaquia.

O método mais utilizado é o da estaquia.

 – Cortar hastes da planta que se deseja multiplicar com aproximadamente dez centímetros de comprimento. A época mais indicada para fazer mudas é o final do verão.

– Colocar as hastes em local seco e sombreado, livre de umidade por uma semana, até curar a superfície cortada.

– Enterrar as hastes em um substrato preparado com terra vegetal e areia grossa, na proporção de 2:1. Ou seja, duas partes de terra para cada parte de areia.

– Observar se os balainhos são dotados de furos para perfeita drenagem de água.

– Colocar os balainhos com as mudas em local que receba luz solar diretamente.

– Manter o substrato dos balainhos com boa umidade sem encharcar.

-No inverno a rosa do deserto entra em hibernação, perdendo a maioria das folhas. Diante disso, as regas nesse período, deverão ser reduzidas no máximo duas vezes por semana.

– Na primavera a planta acorda da dormência e começa a emitir folhas e flores em quantidades, então se faz necessário observar se é preciso transplantá-la para um recipiente maior acondicionando melhor as suas raízes.

– O verão é a estação em que a planta estará em seu auge, desde que tenha recebido satisfatoriamente, os tratos culturais durante todo o ano.

Notas:

– A rosa do deserto não tolera geadas, nem temperaturas inferiores a 10ºC.

– A rosa do deserto é uma planta resistente por ser nativa de regiões áridas, mas,não tolera excessos de umidade.

– Esta combinação de excesso de água com temperatura baixa, pode apodrecer os tecidos da planta, levando-a a morte.

 Obs.

– A rosa do deserto poderá até ser cultivada à meia sombra, porém, florações abundantes e vistosas, só ocorrerão se a planta for submetida a pleno sol.

– Deve ser plantada em solo arenoso, com ótima drenagem de água, imitando o seu habitat natural que é a aridez do deserto.

– As irrigações deverão obedecer a intervalos esparsos e regulares.

 Dicas interessantes:

– As podas para formação das touceiras, deverão obedecer a alguns critérios básicos, para não provocar deformidades nem aquelas cicatrizes no caule tirando a beleza natural da planta.

Cuidados:-

– Sempre que for podá-la, use luvas e óculos de segurança, pois sua seiva é altamente tóxica. 

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Como fazer mudas de Ipê-de-jardim – Tecoma stans

Como fazer mudas de Ipê-de-jardim – Tecoma stans

Nome Científico: Tecoma stans.

Nomes Populares: Ipê-mirim, Carobinha, Guarã-guarã, Sinos-amarelos.

Família: Bignoniaceae.

Origem: América do Sul, América do Norte, México, Estados Unidos.

 Características gerais:

– Trata-se de uma arvoreta ornamental rústica, de ciclo de vida perene,que poderá atingir mais de 3,0 metros de altura.

– As flores são tubulares na cor amarelo-gema, e apresentam-se em forma de inflorescências que, em contraste com o verde de sua copa, proporciona um belo efeito decorativo.

– As flores são mais abundantes nas estações da primavera e verão.

– Os frutos são em formato de cápsulas compridas que contém inúmeras sementes aladas em seu interior. Quando essas cápsulas amadurecem, abrem-se. E, as sementes são espalhadas pelo vento.

Propagação:

– A multiplicação desta planta poderá ser feita por sementes e por estaquia de galhos maduros.

Clima:

– Planta totalmente adaptada ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, e deverá ser cultivada a sol pleno, pois, requer alta luminosidade.

– Trata-se de uma planta resistente ao frio e a geadas moderadas.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, rico em material orgânico, profundo e drenável.

 Regas:

– As regas serão necessárias nas estiagens prolongadas.

Tratos culturais:

– Desbaste de galhos, apenas para a formação da planta.

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Como fazer mudas de Ipê-de-jardim – Tecoma stans

Como fazer mudas de Ipê-de-jardim – Tecoma stans

Nome Científico: Tecoma stans.

Nomes Populares: Ipê-mirim, Carobinha, Guarã-guarã, Sinos-amarelos.

Família: Bignoniaceae.

Origem: América do Sul, América do Norte, México, Estados Unidos.

 Características gerais:

– Trata-se de uma arvoreta ornamental rústica, de ciclo de vida perene,que poderá atingir mais de 3,0 metros de altura.

– As flores são tubulares na cor amarelo-gema, e apresentam-se em forma de inflorescências que, em contraste com o verde de sua copa, proporciona um belo efeito decorativo.

– As flores são mais abundantes nas estações da primavera e verão.

– Os frutos são em formato de cápsulas compridas que contém inúmeras sementes aladas em seu interior. Quando essas cápsulas amadurecem, abrem-se. E, as sementes são espalhadas pelo vento.

Propagação:

– A multiplicação desta planta poderá ser feita por sementes e por estaquia de galhos maduros.

Clima:

– Planta totalmente adaptada ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, e deverá ser cultivada a sol pleno, pois, requer alta luminosidade.

– Trata-se de uma planta resistente ao frio e a geadas leves.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, rico em material orgânico, profundo e drenável.

Regas:

– As regas serão necessárias nas estiagens prolongadas.

Tratos culturais:

– Desbaste de galhos, apenas para a formação da planta.

Nota:

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Como fazer mudas de Dipladênia – Mandevilla x Amabilis

Como fazer mudas de Dipladênia  – Mandevilla

 

Nome científico: Mandevilla x amabilis.

Nome popular: Dipladênia, Mandevila, Jalapa-do-campo, Jasmim-brasileiro.

Família: Apocinaceae.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta ornamental caracterizada como trepadeira de caule flexível, semi-lenhoso, de ciclo de vida perene, rústica e precoce.

– Os ramos da planta podem atingir mais de 5,0 metros de comprimento, e necessitam de tutoramento para que adquiram forma e volume desejados.

– A floração ocorrerá durante o ano todo, porém em menor quantidade nos meses de inverno.

– As flores em tons de rosa ostentam grande beleza plástica, além de exalar perfume suave e agradável, destacam-se no verde de sua ramagem.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por sementes e/ou estaquia dos galhos semi-lenhosos (maduros).

Propagação por estaquia de galhos maduros:

– Cortar estacas da parte lenhosa da planta, em média, com 30,0 cm de comprimento.

– Observar que o corte terá que ser em forma de bisel.

– Remover as folhas da parte inferior da estaca, justamente àquela parte que ficará enterrada no substrato.

– Mergulhar a parte da estaca, (àquela que ficara enterrada no substrado) em hormônio enraizador.

– Plantar as estacas em sacos plásticos, enterrando-as, em média, 10,0 cm de profundidade.

– Dispor as mudas em locais sombreados, porém, com boa luminosidade.

– Regar e manter o substrato sempre com boa umidade, porém, sem encharcamento.

Nota:

– Hormônio enraizador poderá ser encontrado em lojas de floricultura.

– O substrato para os sacos plásticos poderá ser uma mistura totalmente homogeneizada de: Terra de boa qualidade + esterco animal bem curtido + areia grossa, na proporção de 1:1:1.

– A areia entra na composição para facilitar a drenagem do substrato.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical, quente e úmido.

– A planta não tolera frios intensos e/ou geadas.

– Deverá ser cultivada a sol pleno pois necessita de alta luminosidade.

Solo:

– O solo para o seu cultivo, deverá ser de boa qualidade, rico em material orgânico, profundo e totalmente drenável.

– Trata-se de uma planta que tolera a salinidade do solo, portanto, poderá ser cultivada em regiões litorâneas.

Regas:

– As regas deverão ser de forma moderada apenas para manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

Tratos culturais:

– Poda para formação da planta que poderá ser feita preferencialmente no inverno, quando a planta entra em dormência vegetativa.

Fertilização:

– A adubação rica em fósforo, feita mensalmente, coincidindo com o início da primavera, quando a planta estará em plena atividade vegetativa, irá promover floradas espetaculares.

Observação:

– Trata-se de uma planta tóxica.

– A sua seiva leitosa poderá provocar irritações na pele.

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Como fazer mudas – Flor-de-São-Miguel – Petrea volubilis

Como fazer mudas – Flor-de-São-Miguel – Petrea volubilis

Nome Científico: Petrea volubilis

Nome Popular: Flor-de-são-miguel, Petréia, Capela-de-viúva, Viuvinha, Touca-de-viúva.

Família: Verbenaceae

Origem: América do Sul, Brasil

Características gerais:

– Trata-se de uma trepadeira de ciclo de vida perene, cujos ramos podem chegar a 10,0 metros de comprimento.

– Apresenta flores pequenas e delicadas,lembrando uma minúscula estrela, formando grandes cachos de coloração azul com tons arroxeados.

A floração ocorre no final do inverno e início da primavera.

Propagação:

– A planta multiplica-se por sementes e/ou estacas. Porém, as estacas são de difícil enraizamento, Para isso é recomendado a utilização do Hormônio enraizador de plantas.

Propagação por sementes:

– A coleta de sementes maduras ocorrerá no final do verão.

– Recolher as sementes, remover restos de pecíolo e semear.

– Para germinação das sementes poderão ser utilizado canteiros tipo sementeiras e/ou caixas de vegetação, dispostos em locais semi-sombreados.

– O solo dos canteiros e/ou das caixas de vegetação deverão ser de boa qualidade, enriquecido com material orgânico bem curtido.

– As sementes deverão ser distribuidas sob o solo, a meio centímetro de profundidade.

– As regas deverão ser apenas para manter o substrato umedecido.

– Aconselha-se cobrir o canteiro e/ou a caixa de vegetação com filme de plástico transparente até a emergência, a fim de manter o cultivo protegido.

– Após as plântulas atingirem, em média, 10,0 cm de altura, já poderão ser transplantadas para sacos de bolietileno, utilizando o mesmo substrato do canteiro e/ou da caixa de vegetação.

– É necesário o uso de tutor para direcionar a planta desde o início de sua formação.

– Quando a muda atigir, em média, 1,0 metro de altura já poderá ser transplantada em seu local definitivo.

– A melhor época para levar a muda a campo, será o início da estação chuvosa, ou em dias nublados.

– Antes de levar a muda a campo, recomenda-se a adaptação gradativa ao sol, por uma a duas semanas.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Equatorial, Tropical, Subtropical.

– Planta exigente à alta luminosidade, e deverá ser cultivada a sol pleno.

– Trata-se de uma planta tolerante ao frio moderado.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, enriquecido com material orgânico, profundo e drenável.

Regas:

– As regas deverão ser regulares apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

Observações:

– Por tratar-se de uma trepadeira a planta precisa ser tutorada para a sua formação.

– Recomendada para formação de caramanchões, pórticos, pergolas,etc.

– Planta caducifólia, (As folhas caducas caem no inverno).

Nota:

– Ocorre também outra variedade com flores brancas.

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Como fazer mudas de Alamanda roxa – Allamanda blanchetti

Como fazer mudas de Alamanda roxa

Nome científico – Allamanda blanchetti

Nome popular: Alamanda-rosa, Alamanda-roxa, Alamanda-cheirosa, Orelia, Rosa-do-campo

Origem: América do Sul, Brasil

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, caule flexível tipo trepadeira, cujos ramos podem ultrapassar 3,5 metros de comprimento.

– Planta rústica de fácil propagação.

– A beleza natural da Alamanda é notável com suas vistosas flores nos tons: amarelo, rosa, vinho, vermelho.

Propagação:

– A obtenção de mudas é feita através de sementes e, também, pelo método de estaquia de ramos maduros.

Procedimentos – Método da estaquia:

– Cortar estacas da planta matriz, em média, com 20,0 cm de comprimento.

– O corte das estacas deverá ser em forma de bisel.

– Observar a presença mínima de três gemas (borbulhas) em cada estaca.

– Plantar, enterrando a parte da base das estacas até o meio, em vasos ou balainhos.

– Colocar os vasos ou balainhos em local sombreado por um mês até o seu pegamento. Isso será possível detectar pelo surgimento dos brotos.

– Manter o local com boa umidade, mas sem encharcamento.

– Após início da brotação, fazer aclimatação gradativa das mudas ao sol, por um período de uma a duas semanas e, em seguida poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Subtropical, Tropical.

– Deverá ser cultivada em locais de alta luminosidade.

– A planta não tolera o frio intenso.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, leve, drenávél, rico em matéria orgânica e com regas regulares.

– O substrato deverá ser um composto bem homogeneizado de terra de boa qualidade, esterco curtido e areia, nas mesmas proporções. O qual deverá ficar com boa drenagem de água.

O transplantio para os locais definitivo, deverá ocorrer no período chuvoso para evitar o estresse das plantas por falta de umidade.

Nota:

– Por se tratar de plantas que florescem o ano inteiro, além de serem muito resistentes ao sol, sua utilização na decoração de jardins e praças é muito frequente.

Cuidado:

– Trata-se de uma planta tóxica.

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