Como fazer mudas de sabugueiro

Como fazer mudas de sabugueiro

Nome científico: Sambucus nigra.

Nome popular: Sabugueiro.

Origem: Planta nativa na Europa e região Norte da África.

Considerações gerais:

– O sabugueiro, segundo a literatura, está classificado na categoria de planta Ornamental, Aromáticas, Cosméticos e Medicinais, já conhecido desde a antiguidade, pelos Gregos e Romanos.

– Trata-se de uma planta arbustiva, de ciclo de vida perene, de porte médio podendo atingir de 2 a 5 metros de altura.

– A planta floresce no verão, em forma de inflorescências com perfume leve e agradável. As pequenas flores com coloração branco-cremoso são hermafroditas, pois apresentam ao mesmo tempo: Androceu e Gineceu.

– A planta produz pequenos frutos arredondados, carnudos, na cor violeta-escuro, comestíveis depois de maduros e, após cozimento.

Propagação:

– A multiplicação do sabugueiro poderá ser feita via sementes e/ou estacas.

– Em propagação doméstica o método mais utilizado é estaquia de seus ramos.

– Recortar estacas de ramos jovens, porém maduros, em média com 30 cm de comprimento.

– Geralmente as estacas são plantadas em seus locais definitivos.

– Trata-se de planta adaptada à luminosidade e deverá ser cultivada a sol pleno.

– Aconselha-se a propagação das mudas por estacas, no início da primavera, quando as plantas estarão emergindo de sua dormência vegetativa.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima temperado, com temperaturas girando em torno de 6º C a 30º C.

– A planta é resistente a geadas fracas.

Solo:

– Trata-se de uma planta muito resistente, pouco exigente e, poderá ser cultivada em vários tipos de solos, desde que sejam profundos, bem drenados e, livres de inundações.

Regas:

– A planta prefere solos ligeiramente umedecidos.

– Na produção de mudas e em plantas jovens, as regas deverão ser efetuadas apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

– As regas deverão ser sempre de forma moderada, processadas de 1 a 2 vezes por semana, em plantas adultas, no caso de estiagens prolongadas.

Fertilização:

– Não haverá grandes necessidades, mas se desejar, poderá ser feito no momento do plantio, da seguinte forma:

– Abrir a cova de 40x40x40 cm.

– Adicionar ao solo retirado da cova, 100 gramas de adubo químico, Fórmula NPK 10-10-10 ou, 10 litros de esterco animal bem curtido.

– Esses materiais adicionados, deverão ser totalmente homogeneizados ao solo removido, antes de voltar novamente para dentro da cova.

– Esse procedimento deverá ser feito, em média, 30 dias antes de receber a muda da planta, para que se incorporem totalmente ao solo.

Tratos culturais:

– Poda: Somente para formação da planta.

– Capinas: Livrar a planta de ervas invasora.

Uso medicinal:

– Segundo a farmacopeia popular a planta tem larga utilização no tratamento de:

Gripes, Resfriados, Tosse, Sarampo, Caxumba, etc.

– Parte da planta utilizada para essas medicações: Cascas, raízes, flores, folhas e frutos.

– Propriedades apresentadas pelos medicamentos: Sudoríficas, diuréticas, depurativas, anti-inflamatórias, tonificante e laxante.

Nota:

Cuidado!…

– Segundo a orientação de especialistas no assunto, todas as partes da planta são tóxicas.

– O chá preparado com folhas de sabugueiro, deve ser administrado com bastante cautela, utilizando a dosagem correta.

– Os frutos somente deverão ser ingeridos, depois de cozidos.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI !

Como fazer mudas de Mulungu.

Como fazer mudas de Mulungu – Mulungu do litoral.

Nome científico: Erythrina speciosa.

Nomes populares: Mulungu, Corticeira, Eritrina, Eritrina-candelabro, Eritrina-vermelha, Mulungu do litoral.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de uma árvore tipicamente ornamental, nativa da mata atlântica, de ciclo de vida perene, que pode atingir mais de 4 metros de altura.

– O florescimento ocorre no inverno e início da primavera.

– Suas flores de coloração vermelho vivo, atraem beija-flores e psitacídeos, (periquitos e papagaios), que se alimentam delas, numa época em que há escassez de frutos silvestres  na natureza.

– As sementes ocorrem em vagens, semelhantes a feijões.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Tropical, subtropical e Equatorial, e deverá ser cultivada a pleno sol.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica capaz de se desenvolver em qualquer tipo de solo. Mas, para atingir maior exuberância, deverá ser plantada em solo fértil, com boa precipitação pluviométrica anual.

– Por se tratar e uma planta nativa da mata atlântica, aprecia alto teor de umidade, inclusive tolera solos parcialmente encharcados.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes e por estaquia de galhos maduros.

Propagação por sementes:

– As sementes deverão ser plantadas tão logo que sejam colhidas para não perder seu potencial germinativo.

– As sementes não requer nenhum tipo de tratamento e nem quebra de dormência,  antes de serem plantadas.

– As sementes deverão ser plantadas em balainhos, feitos com sacos de polietileno ou, com qualquer outro material disponível, para posterior repicagem , quando a planta atingir, em média, 30 cm de altura.

– As mudas crescem rapidamente e, estarão prontas para o plantio, em média, com  4 meses depois de plantadas.

– As mudas deverão ser levadas a campo, preferencialmente, no início da estação chuvosa.

Propagação por estaquia:

– A propagação por estaquia deverá ser feita, preferencialmente, em seu lugar definitivo.

– Cortam-se pedaços de ramos maduros, em média, com 30 cm de comprimento, enterrando-os até a metade.

– A propagação por estaquia deverá ocorrer no inicio da estação chuvosa, quando as plantas estarão emergindo da dormência vegetativa, provocada pelo inverno.

– A propagação por estaquia apresenta rápido desenvolvimento.

Para ver um vídeo desta Planta CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Orquídea Baunilha – Vanilla planifólia

Como fazer mudas de Orquídea Baunilha – Vanilla planifólia

Nome científico: Vanilla planifólia

Nome popular: Baunilha

Origem: México

Características gerais:

– Trata-se de uma orquídea trepadeira, cujos ramos podem atingir mais de 10 metros de comprimento.

– Na natureza é facilmente encontrada agarrada a troncos de árvores ou, coqueiros, geralmente em matas ciliares e, ou terrenos pantanosos.

Propagação:

– Na natureza a planta se propaga através de sementes, mas, em propagação doméstica, o melhor método é o da estaquia de seus ramos.

– Cortar pedaços de ramos, em média, com 30 a 50 cm de comprimento.

– Enterrar no solo, em média, 10 cm, observar que a parte que ficará enterrada deverá ter de dois a três nós, os quais emitirão as primeiras raízes.

– As folhas dos nós que ficarão soterrados, deverão ser removidas.

– O enraizamento das mudas acontecerá, geralmente, em um mês, quando a planta apresentar início em seu desenvolvimento.

Nota:

– Para mudas feitas em balainhos (saquinhos de polietileno) deverá ser tutorada com uma estaca de madeira.

– Para mudas plantadas em locais definitivos, junto a trocos de árvores ou coqueiros, deverá ser guiada, amarrada a esse tronco.

Obs.

– Por se tratar de uma trepadeira, a planta deverá ser guiada desde os primeiros instantes, mesmo na fase inicial de mudas. Mas, com o passar do tempo, ela se desenvolverá por si só, emitindo raízes aéreas, prendendo-se ao tronco tutor, por conta própria.

– Geralmente, depois de bem desenvolvida, a planta não mais necessitará dos alimentos vindos do solo e, através de suas raízes aéreas ela catalisará todos os nutrientes de que necessitará para sua manutenção, retirando-os da umidade relativa do ar e dos componentes do ar atmosférico. Diante disso, a parte inferior da planta, justamente aquela que estava enterrada no solo, geralmente, apodrece.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada a climas tropicais, com temperatura média, acima de 21°C.  E, na natureza como está diretamente ligada a nichos aquáticos, a planta irá requerer: alta umidade relativa do ar, bem como, chuvas bem distribuídas o ano todo.

Obs.

– O ambiente para se cultivar essa planta, com sucesso, em escala doméstica, deverá ser bem próximo ao encontrado na natureza.

Luminosidade:

– A planta tolera a incidência do sol, mas, aconselha-se o seu cultivo em lugares parcialmente sombreados.

Solo:

– A planta tolera solos com grande umidade, porém as mudas deverão ser preparadas com substrato leve, rico em material orgânico, levemente umedecido.

– Geralmente, o solo será necessário apenas na fase inicial da vida da planta, depois de totalmente desenvolvida, ela obterá seus nutrientes através de suas raízes aéreas.

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas apenas para manter o solo com boa umidade.

Colheita:

– O produto principal dessa orquídea são as vagens que depois de desidratadas se extrai a essência de baunilha. Produto largamente utilizado na culinária.

– A planta iniciará o período de floração, geralmente, no terceiro ano depois de plantada.

– O tempo entre floração e colheita das vagens, em média, será de oito meses.

– As vagens deverão ser colhidas no início do seu processo de maturação, quando sua coloração passar de verde, para um tom de verde pálido.

Para ver um vídeo dessa planta:  CLICAR AQUI

Como fazer Mudas de gabiroba – Guavira – por estaquia de galhos

Como fazer Mudas de gabiroba por estaquia de galhos

Como fazer mudas por estaquia:

Propagar a gabiroba pelo método da estaquia, trás a vantagens de ser um clone da planta matriz, preservando  todas as características genética da planta mãe… A nova planta terá a mesma idade da planta adulta de onde foi extraída a estaca, portanto, o início da produção se dará tão logo a muda estiver pega e vegetando satisfatoriamente.

Procedimentos:

– Escolher uma matriz vigorosa, produtiva, livre de doenças…

– Cortar as estacas de galhos maduros, Com aproximadamente 30 cm de comprimento.

– Remover as folhas da parte inferior das estacas, deixando apenas quatro a cinco folhas na parte superior.

– Quando da remoção das folhas, tomar o devido cuidado, para não danificar as borbulhas de brotação, que geralmente estão localizadas nas axilas das folhas com o caule.

– Mergulhar a base das estacas, (a parte que ficará em contato direto com o solo), por 15 minutos em uma solução de hormônio vegetal

Plantar a estaca, individualmente, em balainho previamente preparado, enterrando-a por aproximadamente dez centímetros no solo.

 Nota:

– A solução de hormônio vegetal irá forçar a planta a emitir raízes mais rapidamente.

– O balainho poderá ser sacos de polietileno, tamanho médio.

– Os balainhos com as estacas deverão ser colocados em locais totalmente arejado,  amplamente iluminado, ma, sem receber a luz direta do sol.

– A primeira rega deverá ser abundante para que o solo se ajuste em torno da estaca, as próximas regas deverão ser apenas para manter o solo do balainho ligeiramente umedecido.

– Geralmente, por volta de 20 dias, a planta já estará emitindo brotos, pois o seu sistema radicular estará em pleno desenvolvimento.

Substrato para os balainhos:

– Terra de boa qualidade, Areia lavada, Esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1:1.

– Antes de preencher os balainhos,  homogeneizar todos os componentes do composto.

Nota:

– A areia entra na composição para deixar o solo drenável.

Plantação das mudas em locais definitivos:

– A gabiroba é uma planta rústica, planta típica do cerrado brasileiro, apenas uma exigência: que o solo tenha textura média, arenosa e seja bem drenado.

– As mudas deverão ser levadas a campo, para serem plantadas em seus locais definitivos após o seu pegamento total.

– Antes de serem transplantadas, deverão passar por uma aclimatação ao sol, por aproximadamente duas semanas.

– A melhor época para o transplantio será o início da estação chuvosa.

Observação:

– Aconselha-se fazer as mudas observando as fazes da lua: As fazer mais indicadas são: Nova e Minguante.

Para ver um vídeo desta planta Clicar aqui

Como fazer mudas de Onze-horas – Onze horas – Beldroegas

Como fazer mudas de Onze-horas

Nome científico: Portulaca.

Família: Portulacaceae.

Origem: América do Sul.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta anual, herbácea, ornamental, com floração abundante, pertencente à família das suculentas, a mesma da beldroega.

– A planta poderá ser cultivada em canteiros nos jardins, em vasos e/ou jardineiras,

– A planta foi batizada pelo nome de onze-horas, pelo simples fato de suas flores abrirem quando o sol atinge temperatura mais elevada, ou seja, por volta das onze horas do dia.

– Trata-se de plantas anuais, de crescimento rápido, Cujos ramos podem atingir 20 centímetros de comprimento.

– Planta de fácil cultivo, pouco exigente em tratos culturais durante o seu desenvolvimento.

Nota:

– Por se tratar de uma suculenta, capaz de armazenar certa quantidade de água em suas folhas e ramos, a planta depois de pega, suportará períodos curtos de estiagem, e/ou de falta de umidade no solo, utilizando-se dessas reservas internas.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical, e deverá ser cultivada a pleno sol.

– O florescimento ocorrerá o ano inteiro, o pico da floração ocorrerá nas estações mais quentes do ano, diminuindo no inverno.

– Trata-se de uma planta com tolerância média, ao frio e a geadas.

Variedades:

Portulaca grandiflora Hook: Nativa da América do Sul, inclusive do Brasil, produzida comercialmente como planta ornamental, com flores mescladas, simples e/ou dobradas, nas cores rosa, amarelo, vermelho e branco.

Portulaca oleracea: Também conhecida como beldroega, apresenta as mesmas cores e variedades da Portulaca Grandiflora Hook.

Propagação:

– A onze-horas poderá ser multiplicada por sementes ou por estaquia de seus ramos.

– O plantio deverá ocorrer durante o verão, em solos férteis, permeáveis e irrigados.

Propagação por estacas:

– Geralmente, opta-se pela multiplicação pelo método da estaquia, pois, essas, já vêm com botões florais e, o período de floração terá início, imediatamente após o pegamento da muda.

Procedimento:

– Recortar as ramas da planta em estacas de aproximadamente 8 centímetros de comprimento.

– A parte inferior das estacas deverá ser enterrada, em média, 2 centímetros de profundidade no solo.

Espaçamento:

– Para os canteiros, recomenda-se uma densidade de aproximadamente 30 mudas por metro quadrado.

– Irrigar apenas para manter a umidade do solo.

Propagação por sementes:

– As sementes deverão ser lançadas espaçadamente ao solo do canteiro e, em seguida, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– Manter o solo ligeiramente umedecido.

– O início da germinação se dará por volta de 10 dias depois das sementes plantadas.

– Por se tratar de plantas de rápido crescimento, a floração se dará por volta de 40 dias do início do desenvolvimento das plantas.

Solo:

– O Solo deverá ser fértil, rico em material orgânico e permeável.

– Para obter um solo ideal, misturar: Terra comum, Terra vegetal e Areia lavada, na proporção de 1:1:2.

– Essa mistura deverá ser totalmente homogeneizada antes de ser colocada nos recipientes que irão receber as mudas.

Nota:

– A areia entra na mistura para aumentar a drenagem de água, deixando o solo mais poroso.

Fertilização:

– Quando fertilizada, a planta revigora-se e apresenta floração mais abundante.

– A adubação recomendada é a adição de matéria orgânica ao substrato, bem como, a incorporação de adubo químico, fórmula NPK – 10:10:10.

– Recomenda-se também a utilização de calcário para correção do pH do solo.

– A adubação química nunca deverá ser aplicada junto ao caule da planta.

Irrigação:

– As regas deverão ser feitas apenas para manter o solo ligeiramente umedecido, sem provocar alagamentos.

– Evitar molhar as flores abertas.

Florescimento:

– O pico da floração, ocorrerá nas estações mais quentes do ano: Primavera e Verão.

– As flores mantêm-se abertas, enquanto haverá luz forte do sol. Portanto, abrem-se por volta das onze horas da manhã e, fecham-se por volta das quatro horas da tarde, todos os  dias.

Para ver um vídeo com essa planta CLICAR AQUI!

Como fazer mudas de Agrião – Como cultivar Agrião

Como fazer mudas de Agrião – Como cultivar Agrião

Nome científico: Nasturtium officinale, Sisymbrium nasturtium-aquaticum e Rorippa nasturtium-aquaticum.

Nome popular: Agrião, Agrião d’água.

Origem: Europa.

Características gerais:

– Na natureza o agrião vegeta em água corrente, geralmente, nas bordas de córregos de água limpa. A adaptação para o cultivo doméstico é relativamente fácil.

– Trata-se de uma planta semiaquática que pode atingir de 10 a 20 cm de altura.

Propagação:

– A multiplicação poderá ser feita por sementes ou por estaquia de seus talos enraizados.

Por sementes:

– Pelo motivo de suas sementes apresentarem taxa de germinação relativamente baixa, geralmente a opção é utilizar o método de sementeiras, para depois repicá-las em seus locais definitivos, quando as mudas atingirem  altura média de 4 cm, ou apresentarem  quatro pares de folhas.

– O plantio em sementeiras, deverá ser semeando a lanço, com profundidade de 0,5 cm, e o canteiro mantido encharcado.

Por estaquia de talos enraizados:

– Utilizar os talos enraizados com comprimento médio de 15 cm.

– Retirar da planta matriz estacas de ponteiro com pelo menos duas gemas.

– O espaçamento entre as plantas poderá ser, em média, de 15 cm.

– A melhor época de plantio vai de janeiro a dezembro na Região Sul, de março a outubro no Sudeste e de abril a julho nas demais Regiões do País.

Cultivo:

– Trata-se de uma planta perfeita para o cultivo hidropônico.

– Mas, o seu cultivo também poderá ser feito em valas inundadas com água corrente, terrenos encharcados com água limpa, ou canteiros mantidos sempre com alta umidade.

Solo:

– O solo deverá ser fértil.

– O pH do solo deverá ser neutro ou levemente alcalino.

Canteiros:

– Para facilidade de manuseio e tratos culturais os canteiros deverão ter uma largura media de 1,0 metro.

– Afofar o solo a uma profundidade média de 25 cm.

– Misturar ao solo do canteiro10 kg/m² de esterco bovino bem curtido e, cerca de 30 g/m² de adubo granulado NPK formulação 10-10-10.

– Homogeneizar a mistura e nivelar o solo do canteiro.

– Os canteiros deverão ficar sempre encharcados com água limpa.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima ameno, com temperatura oscilando entre10°C e 20°C.

– Acima dos 25°C, a planta tende a florescer precocemente.

Luminosidade:

– O agrião necessita de boa luminosidade, com pelo menos algumas horas de sol direto diariamente.

– Em regiões de clima quente evite que a planta fique exposta ao sol nas horas mais quentes do dia.

Tratos culturais:

– É aconselhável a adubação química NPK – formulação 10-10-10, cerca de 30 g/m².

– Para evitar contaminação por fungos e bactérias, a planta não deverá entrar em contato com água contaminada por esgoto nem com estrume de animais in natura.

Colheita:

O ciclo reprodutivo do agrião é de 50 dias nas regiões quentes ou no verão e 70 dias na época fria.

Como fazer mudas de Gerânios – Como cuidar de Gerânio

Como fazer mudas de Gerânios – Como cuidar de Gerânio

 Nome científico: Pelargonium hortorum

Nome popular: Gerânio, Gerânio-ferradura.

Origem: África, África do Sul.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta ornamental, de pequeno porte e de ciclo de vida perene.

– Embora seja uma planta perene deverá ser replantada sempre que der sinal de envelhecimento, geralmente, a cada período de 2 anos.

– As flores surgem no início da primavera-verão, tipo inflorescência, de cores variadas.

Propagação:

– A planta propaga-se por estaquia de ramos: (ponteiros dos galhos da planta).

– Cortar estacas com aproximadamente 15 cm.

– Remover as folhas da parte basal e enterrar no solo, aproximadamente 1/3 da estaca.

Clima:

– Planta adaptada para clima Tropical e Subtropical.

– Deverá ser plantada a sol pleno, pois requer alta de luminosidade.

– A planta é tolerante ao frio.

Solo:

– o Solo deverá ser fértil, enriquecido com material orgânico, textura leve e totalmente drenável.

 Regas:

– As regas deverão acontecer a fim de manter o substrato sempre umedecido, sem provocar encharcamento.

Utilização:

– Planta de uso decorativo.

– Poderá ser plantada em vaso, floreira, bordadura de jardins, etc.

Como cuidar de gerânio.

– Manter a planta sempre no mesmo lugar. Nada de ficar transportando o vaso com a planta, ora para dentro de casa, ora expondo-a ao sol.

– A planta é aclimatada ao sol, pois precisa de muita luminosidade.

Fertilização:

– A cada 6 meses, fertilizar  a planta. Se for utilizar adubo químico, deverá ser de uso específico para gerânio e, as dosagens, descrita no rótulo, pelo fabricante, deverão ser rigorosamente obedecidas. Se for utilizar adubação orgânica, poderá ser colocada junto à planta, uma porção satisfatória do composto.

– As plantas adubadas com fertilizantes químicos dão respostas rápidas.

– Adubo orgânico demora mais tempo para ser absorvido, porém, o período de absorção e aproveitamento será mais longo.

Regas:

– Manter o substrato do vaso, ou o solo do jardim sempre com umidade constante, sem provocar encharcamento. (isso vale para a grande maioria das plantas).

Tratos culturais:

– Remover as partes secas da planta.

– Livrar a planta de ervas daninha, concorrentes com os nutrientes do solo.

Como fazer mudas de baunilha – Como fazer mudas de Vanilla fragrans

Como fazer mudas de baunilha – Como fazer mudas de Vanilla fragrans

Nome científico: Vanilla fragrans.

Nome popular: Baunilha. Vanilla.

Sinonímia: Vanilla planifolia.

Origem: México, Bolívia.

Características gerais:

– Trata-se de uma orquídea trepadeira de caule flexível, de ciclo de vida perene, que na natureza sobrevive e se desenvolve, hospedando agarrada em troncos de árvores, nos arredores de regiões alagadas e em margens de córregos e rios. Locais esses, onde há grande evaporação de água, cuja umidade relatida do ar, estará mantida sempre em altos níveis.

– Onde há espaço para se desenvolver seus talos chegam a mais de dez metros de comprimento.

– As flores de cor, amarelo-esverdeado, surgem em forma de pencas.

– Os frutos em formas de bagas, (cápsulas), na cor verde amarelado, são longos e finos. À medida que essas bagas vão amadurecendo, a cor vai adquirindo tons de marrom.

– Cada baga contém uma infinidade de sementes.

Propagação:

– Na natureza a planta propaga-se por sementes.

– Mas, a propagação, em escala doméstica, é feita por estaquia de pedaços dos talos, (ramos).

– Cortar pedaços de ramos com aproximadamente 20 cm de comprimento.

– Enterrar de 8 a 10 cm no solo do balainho e tutorar a parte aérea.

– Colocar os balainhos em locais sombreados, protegidos da incidência direta da luz solar.

– Manter o substrato do balainho sempre com umidade constante.

– A muda plantada em local definitivo necessitará de um tutor, para que se agarre e se desenvolva.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada para clima: tropical, subtropical e temperado. Com temperatura oscilando em torno dos 20 a 30º C.

– A planta aprecia a umidade relativa do ar em níveis elevados.

Luminosidade:

– Por se tratar de uma planta, que na natureza, geralmente sobrevive sob as copas das árvores onde hospeda, terá que ser cultivada à meia sombra.

Solo:

– O substrato deverá ser de boa qualidade, enriquecido com matéria orgânica bem curtida, além de totalmente drenável.

– Processar uma mistura homogênea de: terra comum, terra vegetal e esterco animal bem curtido, na seguinte proporção de 1:1:2

Regas:

– As regas deverão ser efetuadas a fim de manter o solo sempre umedecido, sem provocar encharcamento.

Polinização:

– Em regra geral, em determinados locais onde plantas específicas são originárias, a natureza se encarregou de fabricar os agentes naturais de polinização, para perpetuação das espécies. Porém, em lugares onde essas mesmas plantas foi recentemente introduzidas, esses agentes naturais ainda não chegaram, e talvez demorem um pouco mais.

– Enquanto não houver a mamangava ou outros insetos polinizadores a polinização das flores da baunilha terá ser feita manualmente.

Nota:

-A Baunilha é o único membro da família das orquídeas, que do seu fruto é extraído essências perfumadas.

– Segundo especialistas as bagas deverão passar por um processo de defumação onde a essência perfumada se cristaliza em formas de pequenos grânulos.

Para ver um vídeo dessa planta fantástica CLICAR AQUI

Para ver um vídeo sobre insetos polinizadores de orquídeas CLICAR AQUI

Como fazer mudas de Hibisco-colibri

Como fazer mudas de Hibisco-colibri

Nome científico: Malvaviscus arboreus

Nome popular: Malvavisco, Malva de colibri, Hibisco beija-flor.

Origem: América Central.

Características Gerais:

– O hibisco colibri é uma planta rústica que exige poucos tratos culturais.

– Trata-se de uma planta ornamental, arbustiva, textura lenhosa, de ciclo de vida perene, de médio porte.

– Em regiões tropicais a planta floresce o ano todo, porém, as floradas são mais abundantes na primavera e no verão.

– As flores se apresentam semifechadas, pendentes, nas cores vermelhas e rosas, carregadas de néctares e atraem beija- flores.

Propagação:

– A planta multiplica-se por estaquia de ramos.

 Nota:

– A planta também se multiplica com facilidade, pelo método da mergulhia de ramos. (ou seja: enterrar os galhos inferiores da planta matriz com uma mistura de folhas em decomposição e terra. Esse processo deverá ser feito na primavera. Depois de algum tempo os galhos emitem raízes.  Então deverão ser desenterrados, separados da planta matriz e plantados individualmente).

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada a climas: Equatorial, tropical e subtropical.

– Deve ser cultivada a pleno sol, mas, é tolerante a meia sombra.

– A planta não tolera geada, nem frio intenso.

Solo:

– A planta é pouco exigente, mas, para o seu pleno desenvolvimento o solo deverá ser fértil, rico em matéria orgânica, e totalmente drenável.

Regas:

– Trata-se de uma planta que tolera períodos curtos de estiagem, mas, para manter-se vigorosa, o solo deverá estar sempre levemente umedecido.

Utilização:

– A planta é largamente utilizada como cercas-vivas, renques, isoladamente  em jardins, arranjada com outras plantas ornamentais.

Uso medicinal:

– Segundo a farmacopeia popular, as raízes e flores da planta têm propriedades medicinais.

Como propagar a Árvore da felicidade-macho – Como fazer mudas

Como propagar a Árvore da felicidade-macho – Como fazer mudas

Nome Científico: Polyscias guilfoylei

Nomes Populares: Árvore da felicidade-macho, Árvore da felicidade, Arália-cortina.

Origem: Oceania, Tailândia.

Considerações gerais:

– A árvore da felicidade-macho, é uma planta arbustiva ou, arvoreta, de ramagem lenhosa, de ciclo de vida perene, geralmente utilizada como planta decorativa.

– Trata-se de uma planta largamente utilizada pelos orientais e o seu cultivo é envolvido em muitas crendices e supertições.

– Acredita-se que a presença dessa planta dentro de casa traz harmonia, felicidade e prosperidade ao ambiente e seus moradores. No entanto, para receber essas dádivas não se pode comprá-la simplesmente, é preciso ganhá-la de presente.

– Diante dessa crença, os povos orientais oferecem-na aos amigos e parentes, juntamente com outra espécie, a árvore da felicidade-fêmea, (Polyscias fruticosa).

– E assim,  estariam equilibradas as energias Yin e Yang, ou seja: masculino e feminino respectivamente.

– Apesar do nome, do parentesco e da semelhança, as plantas são de diferentes espécies e não dependem uma da outra, para sobreviver nem para se reproduzir.

– A árvore da felicidade-macho é ideal para bonsai.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Equatorial, Tropical e subtropical.

– Poderá ser cultivada a sol pleno, meia sombra e luz difusa.

Propagação:

– A planta multiplica-se com facilidade por estaquia dos ramos, que podem ser obtidos durante as podas de formação.

Solo:

– O solo deverá ser fértil,  enriquecido com matéria orgânica e totalmente drenável.

– O substrato do vaso deverá ser uma mistura  homogênea de: solo comum, terra vegetal, areia e vermiculita, na proporção de 2:2:1:1.

– As regas deverão ser frequentes apenas para manter o solo úmido, sem provocar encharcamento.

Tratos culturais:

– Fazer podas apenas para a formação da planta.

– Realizar limpeza das partes secas, estimulando o adensamento da planta e prevenindo assim doenças e pragas.

– Manter a proporção do tamanho da muda com o volume do vaso.

– De tempos em tempos, a planta precisará ser transplantada, necessitando cada vez de um vaso maior, principalmente se estiver acompanhada da espécie fêmea.

Plantas em vaso:

– Forrar o fundo do vaso com pedras brita, para garantir boa drenagem da água das regas.

– Encher o vaso com o substrato e plantar a muda.

Nota:

– Toda vez que a planta for mudada de ambiente, ou seja: do sol pleno para a sombra, ou vice-versa, necessitará primeiro, passar por um processo gradativo de aclimatação, para não sentir o estresse da mudança repentina de ambiente.

– A planta não tolera: ventos fortes, frio intenso, geada, salinidade, ar condicionado.

– A planta também não tolera: poluição, muito menos fumaça de cigarros.

Adubação:

– Fertilize a planta durante a primavera e o verão, de forma branda com adubo específico, diluídos em água, comprado em lojas especializadas.