Como Fazer mudas de couve – Como plantar couve – Como cultivar couve – Horta doméstica

Como Fazer mudas de couve – Como plantar couve – Como cultivar couve – Horta doméstica

Horta em casa

Nome científico: Brassica oleracea.

Nome popular: couve manteiga.

Característica gerais:

– A couve pertence à mesma família do repolho, da couve-flor e dos brócolis.

– Trata-se de uma planta herbácea, com tempo indefinido de produção.

– A planta adapta-se melhor nas estações outono-inverno, cujos dias são mais curtos, e a temperatura mais amena.

– Para o seu bom desenvolvimento requer alta luminosidade com a incidência de sol direto, pelo menos algumas horas, diariamente.

Propagação:

– A couve pode ser propagada por sementes ou, por meio de mudas que brotam diretamente do tronco de plantas adultas.

– A propagação por mudas torna a cultura mais viável, pois, antecipa o período da colheita. (método geralmente utilizado em propagação doméstica).

Propagação por sementes:

– As sementes deverão ser plantadas em sementeiras, para depois fazer a repicagem das mudas, quando atingirem uma altura aproximada de 10 cm.

Método alternativo de propagação por sementes:

– Um método alternativo é plantar as sementes diretamente nas células de bandejas de isopor, próprias para o cultivo de mudas.

– Esse método leva vantagem em relação às sementeiras. Pois, as mudas, ao saírem das células das bandejas, vêm com o bolo de substrato em suas raízes, de forma que não sofre tanto o estresse da mudança, pois, já vem pega.

Procedimentos:

– Colocar de 2 a 3 sementes por célula, a uma profundidade de 0,5 cm.

– Cobrir as sementes com uma camada fina de terra peneirada.

– Geralmente colocam-se essas bandejas em locais protegidos por sombrites, redutores de 20% dos raios solares.

– Processar as regas diárias, sem excessos.

– A germinação ocorrerá entre 5 a 10 dias.

– Após germinação fazer aclimatação progressiva das plantinhas ao sol.

– Ao atingir aproximadamente 10 cm de altura, as mudas já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

– As regas deverão ser diárias, porém, moderadas.

Local definitivo:

A couve poderá ser transplantada em canteiros ou, covas, aproveitando espaços perdidos, no perímetro interno da horta.

Solo:

– O solo tanto dos canteiros como das covas, deverá ser fértil, rico em material orgânico.

– Revolver a uma profundidade de aproximadamente 25 cm, a terra do canteiro ou da cova, adicionando 5 kg/ m² de esterco animal bem curtido.

– Incorporar de forma homogênea o esterco ao solo.

– Caso o solo da horta necessitar  de um corretivo complementar.  Adicionar aproximadamente 50 g/m² de adubo químico, formulação MPK 10:10:10.

– Incorporar de forma homogênea o adubo ao solo.

 Nota:

– Tanto os canteiros como as covas, deverão ser preparados, com antecedência de aproximadamente um mês, para que os materiais adicionados se incorporem ao solo, eliminando o risco de provocar qualquer dano ao sistema radicular da plantinha.

– Molhar os canteiros e as covas, todos os dias que antecederem a plantação das mudas.

Plantio em canteiros.

– Traçar as linhas de plantio obedecendo a um espaçamento aproximado de 50 cm entre plantas por 100 cm entre ruas, ou dependendo da necessidade: 30 cm entre plantas por 50 cm entre ruas.

– Fazer as regas com frequência sem provocar encharcamento, pois o excesso de água prejudica o sistema radicular da planta.

Colheita:

A colheita acorrerá cerca de 10 a 16 semanas depois do plantio das sementes.

Como fazer mudas de Salsa – Como plantar Salsa – Como cultivar Salsa – Horta doméstica

Como fazer mudas de Salsa – Como plantar Salsa – Como cultivar Salsa – Horta doméstica

Nome científico: Petroselinum sativum.

Nome popular: Salsa, cheiro-verde.

Origem: Europa e Oriente Médio.

Características gerais:

– Planta de ciclo de vida bienal.

– Planta adaptada ao clima ameno com temperatura entre 20 a 30º C.

– A planta não tolera geada, nem temperaturas muito altas.

– Temperaturas altas induz a planta a florescer precocemente.

– Trata-se de uma das plantas aromáticas, mais populares, na gastronomia em todo mundo.

Propagação:

– A propagação da salsa é feita por sementes, diretamente nos canteiros previamente preparados.

– Com o auxílio de um objeto pontiagudo, fazer sulcos de um centímetro de profundidade na superfície do canteiro.

– Distribuir as sementes nos sulcos, de forma que os espaçamentos, entre as plantas adultas, sejam de aproximadamente 1,0 cm. (Plantio densificado).

– Cobrir as sementes com uma fina camada de terra peneirada.

– A germinação ocorrerá entre 10 a 28 dias.

– Trata-se de plantas de cultivo densificado. Porém caso necessidade, poderá se fazer o desbaste do excedente, quando as plantas atingirem 5 cm de altura, deixando somente as mais vigorosas.

– Para quebrar a dormência das sementes, aconselha-se deixá-las de molho em água morna, por um período de 24 horas.

Solo:

– O solo deverá ser rico em matéria orgânica, além de apresentar textura leve (fofa), com boa drenagem de água.

– A planta deverá ser cultivada em condições de alta luminosidade, diretamente sob o sol, pelo menos algumas horas diariamente.

Regas:

– As regas deverão ser apenas para manter o solo úmido. Dependendo do tipo de solo, uma rega por dia já é o suficiente. Entretanto, no período mais seco do ano, regar os canteiros  pela manhã e à tardinha, sem provocar excessos.

Colheita:

– A planta poderá ser colhida entre um a dois meses depois de plantada.

Preparação dos canteiros:

– Afofar toda a terra, no local do canteiro, com uma profundidade média de 25 cm.

A adubação poderá ser feita de dois tipos: orgânica e mineral.

Adubação orgânica:

– Adicionar de 15 a 20 litros de esterco de curral ou, 5 litros de esterco de galinha por metro quadrado de canteiro. (o esterco deverá ser bem curtido).

– Incorporar o esterco ao solo, de forma homogênea.

– Levantar o nível dos canteiros, em média, uns quinze centímetros com relação ao nível do solo, isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas.

– Nivelar a superfície dos canteiros.

– Regar abundantemente todos os dias mesmo antes de receber as plantas.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para evitar o processo de fermentação do esterco animal, que poderá provocar aquecimento no solo, danificando o sistema radicular das plantas.

– O solo enriquecido com materiais orgânicos deixa a terra mais porosa, drenável, favorece a penetração do ar, que irá beneficiar a planta em nitrogênio.

Adubação química

– Adicionar ao solo:

– 200 gramas de superfosfato simples por metro quadrado de canteiro.

– 40 gramas de cloreto de potássio por metro quadrado de canteiro.

– 100 gramas de adubo químico, fórmula NPK 4:14:8, por metro quadrado de canteiro.

Incorporar os materiais ao solo de forma homogênea.

– Levantar o nível dos canteiros, em média, uns quinze centímetros com relação ao nível do solo, isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas.

– Nivelar a superfície dos canteiros.

– Regar abundantemente todos os dias mesmo antes de receber as plantas.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para permitir que todos os ingredientes adicionados se incorporem ao solo. Como as hortaliças são plantas de crescimento rápido, os micros e macros elementos deverão estar totalmente diluídos no solo, para o melhor aproveitamento da planta.

Uso medicinal:

– Conforme a farmacopeia popular, a planta tem diversas propriedades medicinais, sendo  indicada no tratamento de várias doenças como: Diurético, eliminador de ureia, inchaços, edemas, cálculos renais, reumatismos, etc.

Nota:

Existe no mercado uma diversidade grande de cultivar, que são agrupadas pelo tipo de folha: lisa, crespas, muito crespas. Na Europa existem variedades, que a parte comestível  da planta são as raízes. Por aqui esse tipo de cultivar é menos difundido no mercado. Nome científico:  Petroselinum crispum tuberosum. Essa variedade possui uma raiz engrossada, semelhante a uma cenoura descorada, (raiz primária, pivotante,  denominada de axonomorfa, parecida com a cherivia).

 

Como fazer mudas de almeirão – Como Plantar almeirão – Como Cultivar almeirão – Horta doméstica:

Como fazer mudas de almeirão – Como Plantar almeirão – Como Cultivar almeirão – Horta doméstica:

Nome Científico: Cichorium intybus

Nomes Populares: Almeirão, Almeirão-amargo,  Radiche,  Almeirão-silvestre,  Chicória-amarga,  Radice-selvagem, etc.

Origem: Europa, África, Ásia.

Características Gerais:

– O almeirão, também conhecido como chicória, é uma hortaliça de seiva leitosa, característica pelo seu sabor, geralmente amargo.

– A espécie passou por muitos processos de melhoramento genético, obtendo-se plantas com raiz tuberosa, plantas com folhas fechadas, (tipo cabeça), e com seu sabor amargo menos acentuado, etc.

– As principais variedades são: “Pão-de-açúcar”, “Catalonha”, “Radiche (Folha larga)”, “Palla Rossa”, “Madnesburgo (de raiz engrossada)”, “Spadona”, etc..

Cultivo:

– A planta deverá ser cultivada em pleno sol.

– O solo deverá ser fértil, rico em material orgânico e drenável.

– As regas deverão ser feita regularmente, pela manhã e à tardinha, sem provocar alagamentos.

– A planta vegeta melhor em clima ameno, variando entre 12 a 25°C. Mas, tolera frio e calor, desde que não sejam intensos.

Propagação:

– A propagação do almeirão é feita por sementes diretamente nos canteiros definitivos.

– Com o auxílio de um material pontiagudo fazer sulcos com profundidade de 1,0 cm e aplicar as sementes de forma que, o espaçamento entre as plantas adultas, seja de 5 cm, para variedades de crescimento perpendicular, (Plantas de cultivo densificado), para outras variedades, que necessitarão de maior amplitude, esses espaços deverão ser aumentados até 15 cm.

– Cobrir as sementes com uma camada fina de terra peneirada.

– O desbaste das plantas excedentes deverá ser feito quando as plantas atingirem, em média, dez centímetros de altura.

Colheita:

– A colheita geralmente inicia-se aos 80 dias no verão e aos 100 dias no inverno.

Preparação dos canteiros:

– Afofar toda a terra, no local do canteiro, com uma profundidade média de 25 cm.

A adubação poderá ser feita de dois tipos: orgânica e mineral.

Adubação orgânica:

– Adicionar de 15 a 20 litros de esterco de curral ou 5 litros de esterco de galinha por metro quadrado de canteiro. (o esterco deverá ser bem curtido).

– Incorporar o esterco ao solo, de forma homogênea.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para evitar o processo de fermentação do esterco animal, que poderá provocar aquecimento no solo, danificando o sistema radicular das plantas.

– O solo enriquecido com materiais orgânicos deixa a terra mais porosa, drenável, favorece a penetração do ar, que irá beneficiar a planta em nitrogênio.

Adubação química

– Adicionar ao solo:

– 200 gramas de superfosfato simples por metro quadrado de canteiro.

– 40 gramas de cloreto de potássio por metro quadrado de canteiro.

– 100 gramas de adubo químico, fórmula NPK 4:14:8, por metro quadrado de canteiro.

– Incorporar os materiais ao solo de forma homogênea.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para permitir que todos os ingredientes adicionados se incorporem ao solo. Como as hortaliças são plantas de crescimento rápido,  os micros e macro elementos deverão estar totalmente diluídos no solo, para o melhor aproveitamento da planta.

– Depois dos canteiros preparados, regar abundantemente todos os dias, antes de receberem as plantas.

Observações:

– Levantar o nível dos canteiros, em média, quinze centímetros com relação ao nível do solo, para as variedades “de folha”  e 25 cm para as variedades “de raiz”. Isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas, além de proporcionar pleno desenvolvimento da planta.

– O pH ideal do solo dos canteiros deverá oscilar entre 5,5 a 7.

Como fazer mudas de rúcula – Como plantar rúcula – Como Cultivar rúcula – Horta doméstica:

Como fazer mudas de rúcula – Como plantar rúcula – Como Cultivar rúcula – Horta doméstica:

Nome científico: Eruca sativa.

Origem: Mediterrâneo, Ásia Ocidental.

Outros nomes: mostarda-persa.

Características gerais:

– Com a chegada do inverno, e com a temperatura mais amena, é a hora mais apropriada para a produção de hortaliças. (Plantas herbáceas).

– A rúcula é uma planta herbácea de pequeno porte, de cultivo anual, pertencente à família Brassicaceae.

– A planta se destaca pelo seu sabor muito forte, picante e ou, amargo.

– Planta adaptada a climas amenos, temperatura entre 16 e 25°C.

– Em temperaturas mais altas a planta tem seu desenvolvimento prejudicado e tende a produção de sementes, precocemente.

– Em estufas, onde o clima e as condições ambientais são totalmente controlados, a planta poderá ser produzida o ano inteiro.

Cultivo:

– O plantio das sementes é feito diretamente nos canteiros previamente preparados.

– Com o auxílio de um objeto pontiagudo, fazer sulcos de um centímetro de profundidade na superfície do canteiro.

– Distribuir as sementes nos sulcos, de forma que os espaçamentos, entre as plantas adultas, sejam de aproximadamente 0,50 cm. (Plantio densificado).

– Cobrir as sementes com uma fina camada de terra peneirada.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, rico em material orgânico e nitrogênio, além de apresentar textura leve (fofa) e bem drenada.

– A planta deverá ser cultivada em condições de alta luminosidade, diretamente sob o sol, pelo menos algumas horas diariamente.

Regas:

– O solo dos canteiros deverá estar sempre ligeiramente umedecido, sem provocar encharcamento.

– As regas deverão acontecer duas vezes ao dia: pela manhã e a tardinha.

Colheita:

– A planta poderá ser colhida entre um a dois meses depois de plantada.

Preparação dos canteiros:

– Afofar toda a terra, no local do canteiro, com uma profundidade média de 25 cm.

A adubação pode ser feita de dois tipos: orgânica e mineral.

Adubação orgânica:

– Adicionar de 15 a 20 litros de esterco de curral ou 5 litros de esterco de galinha por metro quadrado de canteiro. (o esterco deverá ser bem curtido).

– Incorporar o esterco ao solo, de forma homogênea.

– Levantar o nível dos canteiros, em média, uns quinze centímetros com relação ao nível do solo, isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para evitar o processo de fermentação do esterco animal, que poderá provocar aquecimento no solo, danificando o sistema radicular das plantas.

– O solo enriquecido com materiais orgânicos deixa a terra mais porosa, drenável, favorece a penetração do ar, que irá beneficiar a planta em nitrogênio.

Adubação química

– Adicionar ao solo:

– 200 gramas de superfosfato simples por metro quadrado de canteiro.

– 40 gramas de cloreto de potássio por metro quadrado de canteiro.

– 100 gramas de adubo químico, fórmula NPK 4:14:8, por metro quadrado de canteiro.

– Incorporar os materiais ao solo de forma homogênea.

– Levantar o nível dos canteiros, em média, uns quinze centímetros com relação ao nível do solo, isso irá melhorar a drenagem de água, das chuvas ou das regas.

– Esse processo deverá ser realizado um mês antes do plantio, para permitir que todos os ingredientes adicionados se incorporem ao solo. Como as hortaliças são plantas de crescimento rápido,  os micros e macro elementos deverão estar totalmente diluídos no solo, para o melhor aproveitamento da planta.

– Depois dos canteiros preparados, regar abundantemente todos os dias, antes de receberem as plantas.

Com preparar a Calda Bordalesa – Para o combate de doenças fúngicas.

Com preparar a Calda Bordalesa – Para o combate de doenças fúngicas.

Calda bordalesa, também conhecida como mistura de Bordeaux é um composto formado pela simples mistura de dois componentes químicos com água: sulfato de cobre (II) e cal hidratada ou cal virgem, transformando um fungicida agrícola tradicional, largamente utilizado em diversas culturas para combater ou prevenir doenças, principalmente as provocadas por fungos, especialmente o fungo Míldio, que ataca a parte aérea das plantas: ( videiras, tomateiros, batateiras, caquizeiros, citros, orquídeas e tantas outras culturas,)

Como preparar a calda bordalesa

Ingredientes:

Cal hidratada – Hidróxido de cálcio – Ca(OH)2  ou, Cal virgem – Óxido de cálcio –  CaO

Sulfato de cobre II ou sulfato cúprico – CuSO4.

Água – H20

A composição da calda bordalesa é:  1litro de calda a 1% – (1:1:100), ou seja: para se preparar um litro da calda, precisaremos misturar: 10g de sulfato de cobre (CuSO4), 10g de cal virgem (CaO a 95%) e 1 litro de água em temperatura ambiente.

A formulação a seguir, é para o preparo de 10 litros do composto.

Ingredientes:

– 100 gramas de Cal.

– 100 gramas de sulfato de cobre

– 10 litros de água.

Obs.

– Para obtenção de outros volumes, é só manter as mesmas proporções entre os ingredientes acima citados.

Dissolução do sulfato de cobre:

– Colocar 100 g de cristais de sulfato de cobre (CuSO4), dentro de um pano de algodão poroso, amarrar o pano, fazendo uma trouxinha,  e mergulhar dentro de um litro de água morna, num recipiente não metálico, durante 24 horas. Geralmente esse tempo é suficiente para completa dissolução dos cristais do sulfato de cobre.

Dissolução da cal:

– Em outro recipiente, deverá ser feito a queima de 100 g da cal virgem ( CaO), com água, adicionando pequenas quantidades, até completar nove litros do composto.

– Caso utilizar cal hidratada – Ca(OH)2, é só misturar a cal até formar nove litros do composto.

Preparação da calda bordalesa:

Em um terceiro recipiente não metálico, misturar a dissolução do sulfato de cobre com a dissolução da cal, mexer fortemente, com uma colher de madeira, até obter um composto totalmente homogêneo.

Nota:-

Depois de preparada, a mistura deveria estar neutra, ou de preferência com o pH levemente alcalino. Do contrário, poderá haver riscos de fitotoxidade, provocados pelo sulfato de cobre livre.

– Para medir o pH da mistura, caso não dispor de um pHmetro, poderá introduzir um objeto metálico,  (por exemplo: a lâmina de um canivete ou de uma faca), mergulhando-os, durante dois a três minutos no preparado. Caso a lâmina de aço escurecer, é sinal de acidez excessiva. Para corrigir o pH, adicionar mais mistura de composto de cal e ir fazendo a checagem até que a calda fique com o seu pH o mais próximo de neutro, ou levemente alcalino.

Notas:

– A calda bordalesa combate as doenças por meio dos íons de Cobre (Cu2+).

– Estes íons afetam as enzimas dos esporos dos fungos, impedindo o seu desenvolvimento.

– Portanto, o composto preparado, deverá ser utilizado como preventivo, antes do estabelecimento de doenças provocadas por fungos.

– A fórmula supracitada da calda bordalesa, é indicada para a grande maioria das plantas adultas.

– Plantas jovens, brotações, etc. a calda deverá ser diluída com 50% de água.

– A calda preparada deverá ser utilizada dentro de um período de 24 horas, depois desse tempo tende a oxidar, perdendo ou, diminuindo o seu principio ativo.

– O tratamento deverá ser repetido a cada 15 dias.

– Evitar a aplicação do composto em dias muito frios, sujeitos a ocorrência de geadas.

 

Como fazer uma horta em casa – Horta doméstica – Produção de hortaliças

Como fazer uma horta em casa – Horta doméstica.

Produção de hortaliças – Horta caseira

Materiais necessários:

– 01 rolo de tela de arame para horta de 1,80 m de altura x 50 m de comprimento.

– Madeira para estaqueamento da tela.

Obs. Com um rolo de tela de 50 metros de comprimento, dará para fazer uma horta quadrada de 12 metros de lado.

Ferramentas necessárias:

– Todo o tipo de ferramenta manual de cultivo agrícola, como:

– Enxada, Pá, Enxadão, Rastelo, Regador, Mangueira, etc.

Localização da horta

– A horta deverá ser instalada em local aberto, que receba total insolação.

– Locais sombreados por árvores deverão ser dispensados.

– As hortaliças  por serem plantas de crescimento rápido, necessitarão de muita luz solar entre 8 a 10 horas por dia para que cresçam com total vitalidade.

Localização do terreno:

– O terreno ideal para instalar a horta doméstica deverá ser plano ligeiramente inclinado,

para que tenha boa drenagem de água de chuva e das regas. (Essa declividade deverá ficar entre: 0,5 e 1,0 %).

– O local escolhido deverá ficar longe de esgotos, fossas sanitárias, chiqueiros, galinheiros, etc.

Disponibilidade de água:

– A saúde da horta irá depender da quantidade satisfatória de água de boa qualidade.

– A necessidade de água nos canteiros gira em torno de 4 a 5 litros por metro quadrado, divididos entre duas regas diárias.

– As regas deverão ser evitadas nas horas de sol mais quente do dia, portanto, deverão ser feitas pela manhã e à tardinha.

– A água utilizada deverá ser de baixo custo (cisterna, mina, etc. cuja instalação do sistema de distribuição para os canteiros, deverá ficar dentro da horta), para compensar a produção das hortaliças, bem como a sua manutenção.

A escolha do solo ideal:

– O solo deverá apresentar textura leve, com a mesma consistência do solo areno-argiloso, profundo e com boa drenagem de água.

– Caso necessidade, o solo poderá ser corrigido com calcário dolomítico de forma que sua acidez fique entre 5,5 e 6,5.

– Hortaliças respondem diretamente à quantidade de matéria orgânica existente no solo.

– Quanto mais pobre é o solo, maior será a necessidade de esterco orgânico para torná-lo produtivo.

Construção dos canteiros:

– O terreno dentro da horta deverá permanecer isento de pedras, vidros, paus, etc.

– Com o auxílio de um enxadão afofar a terra com aproximadamente 30 cm de profundidade.

– Com o auxílio de uma enxada levantar o nível dos canteiros, pelo menos 15 cm do nível do solo, para boa drenagem de água.

– Quebrar os torrões e nivelar a terra da superfície dos canteiros.

– Caso haja necessidade de correção do pH do solo, distribuir calcário dolomítico, conforme as doses recomendada pelo analista, e misturando em seguida, de forma homogênea com o solo dos canteiros.

– Distribuir adubo orgânico, bem curtido, sobre os canteiros e misturar novamente também de forma homogenia.

– Regar uniformemente e abundantemente os canteiros sem provocar alagamentos.

– Esse processo deverá acontecer de uma a duas semanas antes dos canteiros receberem as mudas ou as sementes das hortaliças

Obs.

– Para facilidade de manuseio, os canteiros deverão ter 1,0 m de largura, porém, o comprimento, conforme necessidade.

– Os espaços entre canteiros deverão obedecer a uma distância mínima de 30 cm, para facilidades de acesso.

– Os espaços entre canteiros deverão ficar mais fundos, no mínimo 15 cm, com relação ao nível dos canteiros.

Plantação das sementes:

(Método utilizado para produção de cultivares que não precisam ser transplantadas, na obtenção de folhas e raízes, como: almeirão, rúcula, salsa, coentro, rabanete, nabo, cenoura, beterraba, etc.)

– Decorrido o tempo necessário para o repouso do canteiro, já poderão ser plantadas as sementes.

– Abrir sulcos de 2,0 cm de profundidade no sentido longitudinal do canteiro para receber as sementes.

– A distância entre linhas poderá ser de 20 a 30 cm de distância, dependendo do cultivar a ser semeado.

– Aplicar as sementes nos sulcos, obedecendo a quantidade recomendada pelo fabricante, indicada nas embalagens.

– Cobrir levemente as sementes com terra peneirada.

– Regar abundantemente sem encharcar.

– Continuar regando diariamente duas vezes ao dia. (de manhã e à tardinha).

(O método, mais indicado, geralmente utilizado para alguns cultivares que dão frutos como: pimentão, berinjela, jiló, etc. ou, que produzem folha como alface, repolho, etc. que precisam ser transplantados.)

– Para essas hortaliças, geralmente, planta-se as sementes em sementeiras, ou utilizando-se daquelas bandejas de isopor, com múltiplas células.

– O solo dos canteiros para sementeiras e ou, para as células das bandejas, deverá ser rico em material orgânico.

– Dependendo do método a ser utilizado, preparar os canteiros para sementeiras, ou, as bandejas e plantar as sementes. Caso utilizar as bandejas aplicar duas sementes por célula.

– Na hora de transplantar a muda definitivamente, eliminar a muda mais debilitada.

Para as mudas de alface, repolho etc.:

– Assim que as mudas, (tanto na sementeira, como na bandeja), atingirem  uma altura de aproximadamente 5,0 cm, ou um número de folhas superior a cinco, já poderão ser transplantadas em seus canteiros definitivos, previamente preparados.

Para pimentão, berinjela, jiló, couve, etc.

– Assim que as mudas atingirem aproximadamente 10,0 cm de altura, já deverão ser transplantadas definitivamente nas covas, previamente preparadas.

Preparação das covas:

– Afofar a terra com o uso de um enxadão.

– Caso necessário corrigir o pH do solo com calcário dolomítico.

– Colocar uma porção generosa de esterco orgânico bem curtido, misturando em seguida, até obter um composto homogênio.

– As covas deverão ser feitas, uma a duas semanas antes de receber as mudas.

– Regar abundantemente as covas todos os dias, mesmo antes de receber as mudas.

– Na hora de plantar, colocar a muda no centro da cova, fixando bem o seu sistema radicular  com o mesmo material da cova.

– Caso necessidade, tutorar a muda para que cresça perpendicularmente.

– Molhar o solo das covas, mantendo as duas regas diárias, pela manhã e a tarde.

Planejando a sua horta:

– O tamanho de sua horta, deverá ter uma relação direta, com o número de integrantes da sua família, que ela terá que abastecer.

– Segundo estatística feita por especialistas no assunto, um indivíduo, para satisfazer suas necessidades em legumes e verduras, necessita de 10 m2, de espaço num terreno, (horta), produzindo em escala normal, esses vegetais.

– Diante disso o tamanho de sua horta deverá ser: o número de pessoas da família multiplicado por 10 m2.

– E ela deverá produzir as hortaliças de suas preferências.

– Caso construa uma estufa climatizada, poderá produzir qualquer tipo de hortaliça em qualquer época do ano. Caso contrário, para obter sucesso, terá que obedecer rigorosamente a época de plantio, estipulado na embalagem.

Compostagem orgânica:

– Para baratear a produção de alimentos e ou, para incrementar a sua horta doméstica, poderá fazer a própria compostagem orgânica  para utilização nos canteiros na produção de hortaliças:

Onde fazer a compostagem:

-Um determinado canto, dentro da sua horta, poderá ser reservado para fazer a compostagem, que é um processo simples e eficiente.

– Utilizar todo e qualquer resto de cultura vegetal, tais como: folhas secas, capim triturado,  restos da própria horta.

Como proceder:

– Depositar uma camada  de 5,0 a s10,0 cm de espessura, desses restos vegetais, em seguida depositar sobre os restos vegetais, uma camada de esterco animal, que poderá ser in natura. Dependendo da disponibilidade desses materiais,  ir alternado: uma camada de restos vegetais e uma camada de esterco animal, formando uma pilha.

– Em seguida molhar abundantemente essa pilha, e continuar molhando-a todos os dias.

– A cada duas semanas a pilha poderá ser remexida, para mesclar os seus componentes.

– E assim,  transcorrido alguns tempo, um processo de fermentação, transformará todos aqueles ingredientes, numa pasta homogênea escura, que é o composto orgânico bem curtido e poderá ser utilizado nos canteiros, sem o risco de contaminação das hortaliças a serem produzidas, pois, o calor proveniente do processo de fermentação dizimou todos os agentes nocivos, que poderiam estar contidos no esterco animal.

Faça isso, e verá que o sabor dos alimentos produzidos pelas próprias mãos, tem um sabor único. Ou seja: um sabor de independência, compreendendo a simplicidade da natureza, no milagre da multiplicação do pão.

Como fazer mudas, utilizando sementes dos frutos que consumimos diariamente.

Como fazer mudas,  utilizando sementes dos frutos que consumimos diariamente.

 Sementes…

Considerações Gerais:

O que você faz com as sementes dos frutos que você consome?…

Qual o destino que você dá  às suas sementes:  Joga fora, ou reaproveita ?…

Bem, levando em consideração a acentuada fome que assola o nosso planeta, bem como o propósito de toda semente que é: cair em solo fértil para se reproduzir e manter  a sua espécie, e nessa simples reprodução, ela, a planta se oferece em alimento, com o intento de quem se abastecer com ela, levar avante o seu objetivo que é a proliferação.

 Sabemos que a natureza é generosa, e diante disso , desprezar as sementes, bem como o objetivo da planta de se reproduzir, é um pecado, sabendo que a terra é abençoada e aquela semente só tem um objetivo: espera uma chance, cair nas mãos de alguém com bom senso apurado, para ser plantada .

 As sementes que poderão ser aproveitadas estão nos frutos maduros que consumimos diariamente:

Ex: abóbora, melão, mamão, caqui, Pimenta, maxixe, pepino, melancia, etc.

 As plantas de ciclo anual, como a abóbora, melancia, pepino, maxixe, etc.  Para essas plantas, as sementes deverão ser plantadas diretamente em seus locais definitivos. Em solo de boa qualidade com considerável quantidade de material orgânico, enriquecido com esterco animal bem curtido.

O mamoeiro, dependendo da necessidade, poderá ser plantado tanto em balainhos, como diretamente em seus locais definitivos.

Sementes de caqui, caju, manga, cajá-manga, jaca, etc. Deverão ser plantadas em balainhos, para depois serem repicadas em seus locais definitivos.

 O solo dos balainhos também deverá ser rico em material orgânico, pois as plantas responderão com maior vitalidade.

 Observações:

As sementes retiradas dos frutos consumidos no cotidiano, poderão ser reaproveitadas para serem cultivadas na horta doméstica, ou no quintal, para produção e consumo próprio.

 Embora elas tragam uma pequena desvantagem por não serem sementes selecionadas, mas, o mais importante é que elas saem de graça.

 Quando se tratar de produção para comercialização, aí sim as sementes deverão ser selecionadas, cuja produção de frutos será mais uniforme, conseguindo assim, maior aceitação no mercado cada vez mais exigente, bem como maior remuneração.

 Mas, tratando-se de produção para o consumo próprio, não há tanto rigor de seleção, pois sabendo que, às vezes, mesmo não tendo aquela aparência vistosa, compreendemos de antemão, que é de boa procedência, e não contém qualquer tipo de agrotóxico.

 Para aproveitar as sementes, basta retirá-las dos frutos maduros, lavar em água corrente, secar à sombra, e armazená-las em sacos de papel, até a época mais indicada para plantá-las.

 A época mais indicada, geralmente é o início da estação chuvosa, ou qualquer outra ocasião, desde que se tenham as condições ideais. para que a planta se desenvolva e frutifique.

 Aproveite as suas sementes e terá um quintal repleto de plantas saudáveis, que irá compor a alimentação, bem como a dieta de produtos fresquinhos, colhidos na hora, para toda sua família.

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Como fazer mudas de Berinjela

Como fazer mudas de Berinjela

Nome científico: Solanum melongena.

Família: Solanaceae.

Origem: Ásia.

Propagação:

– A propagação da berinjela é feita através de sementes.

Produção de mudas:

As mudas poderão ser produzidas por diversas formas, dependendo da necessidade do produtor:

Sementeiras. (Geralmente utilizadas por pequenos produtores, ou em hortas domésticas).

Bandejas de isopor. (Método muito prático. Normalmente utilizado para grandes lavouras, produção comercial).

Copinhos feitos com jornal. (Ou seja, pequenos balainhos). (Método que poderá ser utilizado para pequenos e médios produtores).

Método de sementeiras

Preparação do solo dos canteiros:

– Os canteiros deverão ter aproximadamente 1,0 metros de largura (para facilidade de manuseio), e o comprimento de acordo com a necessidade de produção de mudas.

– Afofar bem o solo, e incorporar:

– 5 litros/m2, de esterco animal bem curtido

– 200 gramas/m2 de adubo químico, fórmula NPK 4:14:8.

– Depois dos suplementos estarem totalmente incorporados, organizar os canteiros levantando-os em média, 20 centímetros com relação ao nível do solo, (para total drenagem de água).

– Nivelar a superfície superior dos canteiros.

– Fazer sulcos de 1,0 cem de profundidade, distanciados 10,0 cm um do outro.

– Distribuir manualmente as sementes nos sulcos.

– Cobrir as sementes com uma fina camada, uniforme, do mesmo solo, peneirado.

– Irrigar o canteiro, para hidratação das sementes, e melhorar o seu contato com o substrato.

– A germinação ocorrerá dentro de uma semana.

– Regar os canteiros de forma que o solo permaneça com umidade constante, sem encharcamento.

– Em um mês, as mudas já estarão prontas para serem transplantadas.

Produção de mudas em copinhos:

– Os copinhos serão confeccionados de papel jornal, e poderão ser feitos pelo próprio agricultor.

– Os copinhos devem ter em média 7 cm de diâmetro por a 8 cm de altura.

– Para facilidade na confecção dos copinhos, utilizar um molde, para que todos fiquem uniformes. (um exemplo: Esse molde poderá ser um tubo de PVC nas dimensões desejadas.

– De posse do tubo de PVC, enrola-se o jornal previamente recortado na medida, modela-se o copinho, dobras-se as extremidades  inferiores do jornal, fechando o fundo do copinho.

– Apoiar o conjunto no chão, enchendo- o com o substrato.

– Tirar o tubo de PVC e o balainho já estará pronto para receber as sementes.

Observação:

– Copinhos feitos com jornal dobrado (duas folhas), ficam com as paredes mais resistentes e facilita o manuseio na hora de transplantar as mudas.

– O substrato para preenchimento dos copinhos deverá ser o mesmo dos canteiros descrito acima.

– Arrumar os copinhos em forma de canteiro.

– Plantar de 2 a 3 sementes por copinho.

– Depois de germinadas, já com 5 cm, poderá ser feita o desbaste deixando apenas a muda mais vigorosa.

Produção de mudas em bandejas:

– Utilizar bandejas de isopor de 128 células.

– Para isso, faz-se necessário a construção de um viveiro, com uma espécie de tabuleiro construído com tela de arame ou vergalhões, onde possam ser acondicionadas as bandejas. (Nota: as bandejas terão que ficar suspensas, longe do solo, evitando o enraizamento das plântulas para fora das células da bandeja, isso dificultaria a retirada da muda na hora do transplante).

– O substrato a ser utilizado para preenchimento das células deverá ser um composto preparado com:

– 2 partes de terra de boa qualidade para cada parte de esterco animal bem curtido.

– Adicionar 1,5 kg/m3 de adubo 4:14:8

– Adicionar 40 % de casca de arroz carbonizada. (para deixar a terra porosa).

– homogeneizar o composto.

– Preenche as células da bandeja.

– Plantar de 2 a 3 sementes por célula.

– Manter a umidade constante. (sem encharcamento).

– Em uma semana as sementes germinarão.

– Eliminar as plantas mais fracas.

Transplante das mudas para seus locais definitivos:

– As mudas deverão ser levadas para serem transplantadas em seus locais definitivos, 30 dias após semeadura, ou quando as plantas atingirem altura média de 10 cm, ou então, quando estiverem com 5 a 6 folhas definitivas.

Espaçamento:

– O espaçamento recomendável será:

– 1,0 metro entre linhas por 1,0 metro entre plantas.

Observações:

– O transplante das mudas para o seu local definitivo, deverá ser feito no período da tarde, nas horas em que o sol e a temperatura estiverem mais brandos.

– As mudas formadas nos copinhos de jornal não haverá a necessidade de remover o jornal, pois este, provavelmente já estará em estado avançado de decomposição.

Como fazer mudas de jiló

Como fazer mudas de jiló

Nome científico: Solanum gilo

Família: Solanáceas (Solanaceae).

Origem: África Ocidental

 Características gerais:

– Trata-se de uma planta anual.

– Planta da mesma família da berinjela, fruta do lobo, joá-bravo, pimenta, tomate, etc.

Propagação:

– A propagação do jiloeiro é feito através de sementes.

– Existem dois métodos para produção de mudas:

1 – Plantio em sementeiras.

2 – Formação das mudas em bandejas de isopor.

 

 Plantio em sementeiras:

– Preparação dos canteiros:

– Afofar o solo incorporando boa dosagem de esterco animal bem curtido.

– O nível do canteiro terá que ser elevado em média 20 cm em relação ao nível do solo, para propiciar a drenagem de água.

– As sementes deverão ser plantadas em sulcos de menos de um centímetro de profundidade.

– Cobrir as sementes com uma fina camada do mesmo solo, peneirado.

– Manter o solo do canteiro ligeiramente umedecido sem provocar encharcamento.

– A germinação irá ocorrer dentro de mais ou menos uma semana.

– Após atingir de quatro a cinco centímetros de altura, as mudas deverão ser repicadas em copinhos feitos com papel de jornal, contendo o mesmo substrato do canteiro, porém, levemente enriquecido com adubo.

– Esses balainhos deverão permanecer em local semi-sombreado até o pegamento da muda.

– E antes de levar as plantas para os locais definitivos, deverão passar por uma rápida adaptação e aclimatação ao sol.

 

Formação das mudas em bandejas de isopor:

– Utilizar bandejas de isopor com 128 células, com substrato rico em material orgânico bem curtido.

– Plantar de duas a três sementes por célula, após o nascimento deixar apenas a muda mais vigorosa.

– As mudas deverão ser transplantadas em seus locais definitivos quando as plantinhas atingirem altura média de 15 cm.

Covas:

– As covas para o plantio no local destinado deverá ter medidas aproximadas de: 20:20:15 cm, ou seja: de 20 cm de comprimento  por 20 cm de largura por 15 cm de profundidade.

– As mudas ao serem transplantadas, deverão  ficar a uma profundidade levemente maior em relação ao nível do solo.

Espaçamento:

– Em plantações extensivas, objetivando maior longevidade e produtividade da cultura, adota-se o espaçamento entre plantas de 1 x 1 metros.

Considerações gerais:

– O jiloeiro é uma planta rústica se for comparada as demais solanáceas.

– Trata-se de uma planta adaptada a climas tropicais. (A temperatura ideal gira em torno dos 30°C).  Requer alta luminosidade e deverá receber luz solar direta, por algumas horas, diariamente.

– Planta não muito exigente quanto ao tipo de solo, mas, se torna mais produtiva em solos ricos em material orgânico e bem drenados, com girando em torno de 6.0.  (a planta não suporta solos encharcados. Portanto, as irrigações deverão ser calculadas para não se cometer excessos).

– A melhor época de plantio é o período da estação chuvosa, (Setembro a Fevereiro).

– A planta é sensível ao frio.

 

Variedades disponíveis no mercado de sementes:

– Morro Grande e Rei do Verde:  (Com frutos redondos e coloração verde-clara).

– Morro Grande: (Com frutos de formato globulares e coloração verde-escura, ou compridos com coloração verde-clara).

– Tinguá: (variedades com frutos alongados e coloração verde-clara).

 

Tratos culturais:

– Um dos principais cuidados é o controle de ervas daninhas, (que concorrem com  a cultura), realização de capinas periódicas.

– Irrigação nos períodos mais secos do ano.

 

Principais doenças:

1- Requeima (Phytophthora infestans): Doença provocada por fungos. –

2- Antracnose (Colletotrichum gloesporioides): Provoca lesão nos frutos.

3- Mancha de estenfílio (Stemphylium solani): Ataca as plantinhas na fase de mudas.

4- Nematóides (Meloidogyne sp.): Ataca principalmente o sistema radicular das plantas,

5- Murcha bacteriana (Pseudomonas solanacearum): Causa podridão das raízes.

Ataque por insetos: – Principais pragas:

– Lagarta rosca: Ataca raízes e à base do caule.

– Mosca Branca: Provoca sucção da seiva da planta, aniquilando-a.

Colheita:

– O início da colheita é de aproximadamente 90 dias após a semeadura.

– Os frutos deverão ser colhidos ainda imaturos com suas sementes tenras.

– Ao amadurecer acentua-se o sabor amargo do fruto.

Como fazer mudas de abóboras – Cucurbitáceas

Como fazer mudas de abóboras – Cucurbitáceas

Nome científico:

Cucúrbita moschata (abóbora)

– Cucúrbita máxima (moranga).

Cucúrbita pepo (abobrinha italiana)

Origem: Américas

Produção de abóboras no quintal para consumo doméstico.

A plantação de abóboras é feita via sementes.

As sementes poderão ser adquiridas em lojas especializadas, ou retiradas dos próprios frutos maduros, na hora de prepará-las para o consumo.

Ao se aproveitar as sementes de frutos maduros, essas precisarão passar por um processo de preparação antes de serem plantadas, ou seja:

– Lavar as sementes em água corrente.

– Esparramar as sementes sobre um jornal e colocar em local sombreado, para secar.

– Depois de secas, se não for plantar, guardar embrulhadas em papel de embrulho, armazenando-as em local sem umidade.

Preparação das covas:

–  Aproximadamente trinta dias antes de plantar as sementes, preparar as covas da seguinte forma:

– Afofar o solo adicionando boa quantidade de esterco animal bem curtido.

– Incorporar o esterco animal ao solo.

– Umedecer o local das covas para que o esterco se dissolva homogeneizando-se ao solo.

Como plantar:

– Plantar de três a quatro sementes por cova.

– Essa operação deverá ser feita alguns dias antes da estação chuvosa, início da primavera.

Propriedades:

A cada 100 gramas de abóbora contém:

– 13,70 calorias.

– 0,50g de proteínas.

– 3,30g de hidratos de carbono.

– 0,10g de gorduras.

Curiosidades:

– Os camponeses europeus mais antigos, comiam sementes de abóboras, pois, segundo eles o óleo existente nos cotilédones das sementes, ajudando-os a manter a virilidade em idade avançada e também como prevenção contra as doenças da próstata.

Outros usos medicamentosos dados as sementes:

Vermífugos: Combate áscaris lumbricóides e tênias, com a vantagem de ser um produto totalmente natural.

Diuréticos: Estimula os rins, diminuindo a retenção de líquido, sem causar efeitos colaterais.

 

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