Como fazer mudas de Pingo de ouro

Como fazer mudas de Pingo de ouro

Nome científico: Duranta repens L. Aurea

Nome popular: Pingo de ouro, Violeteira-dourada, Duranta, Violeteira.

Origem: México

Considerações gerais:

– O pingo de ouro é um arbusto perene, lenhoso, com ramagem densa e semi espinhosa, folhas de coloração amarelo-dourado.

– Planta ornamental com altura variando de 1,0 a 1,5 m.

– Suas flores em tons azuis e frutos de cor amarela, em formas de cachos, têm importância ornamental secundária.

Propagação:

– A multiplicação do pingo de ouro geralmente é feito por meio de estacas.

– Retirar estacas com 10 a 15 centímetros de comprimento.

– Dê preferência, (na hora das podas), para os galhos dos ponteiros. Esses são os que apresentam as maiores facilidades para o enraizamento.

– Na maioria das vezes, as podas ocorrem no outono-inverno, logo após a fase de frutificação da planta. (Época de fazer as mudas).

Solos:

– O substrato para encher os balainhos poderá ser feito com:

1 – Areia de construção misturado com casca de arroz carbonizada.

2 – Areia de construção misturado com terra vegetal.

3 – Terra comum misturado com esterco orgânico bem curtido.

4 – Ou qualquer outro tipo de substrato disponível.

– Encher os balainhos e colocá-los em locais sombreados e formando canteiros.

– Molhar bem o substrato e enterrar as estacas até, mais ou menos, a sua metade.

Obs. Retirar as folhas das estacas, na parte que serão enterradas.

– Regar bem e cobrir com plástico transparente.

– Ao perceber a emissão de folhas novas e brotos, retirar o plástico transparente.

– Depois de uns quinze dias, iniciar o processo de aclimatação das mudas ao sol.

Nota:- Os balainhos de sacos plástico também poderão ser substituídos por aquelas bandejas de cultivo, com alvéolos grandes.

Para plantar as mudas em seus locais definitivos.

– Planta pouco exigente com referência ao solo, porém, se for incorporado esterco orgânico bem curtido, como adubo de cobertura na cova, pelo menos duas vezes ao ano, a planta responderá melhor, devido a esses tratos culturais.

– Preferem locais ensolarados e solos permeáveis.

– Manter o solo sempre com boa umidade, sem encharcar.

– O pingo de ouro é uma planta tolerante à geadas.

Finalidades:

Paisagismo e uso decorativo.

– O pingo de ouro é muito utilizado para cercas vivas, e recomenda-se o seu plantio sob pleno sol.

– Os artesãos de jardim, com suas tesouras afiadas nas mãos e grandes idéias na cabeça, fazem dessas plantas verdadeiras obras de arte.

– Seus frutinhos amarelos atraem grande variedade de pássaros.

Formação de cercas vivas:

Plantar com espaçamento de 20 cm em linha para cerca viva.

Para melhor densificar a cerva viva, plantar duas linhas paralelas desencontradas.

Regar após o plantio.

Para ver um vídeo dessa planta, CLICAR AQUI

Como fazer mudas de árvores frutíferas – utilizando balainhos alternativos

Como fazer mudas de árvores frutíferas.

Reaproveitando  embalagens de leite:

(o saquinho tradicional de plástico).

Veja o passo a passo para reaproveitar embalagens: “saquinhos  de leite”, na  confecção de balainhos alternativos.

( Uma bela iniciativa para pessoas amadoras, ecologicamente corretas e consciente).

Como esta embalagem é muito resistente e acaba saindo de graça, e se não for reciclada acabará poluindo o meio ambiente, então poderemos reaproveitá-la para produção de mudas de diversos tipos de árvores frutíferas,  madeira de lei, plantas de jardins, etc.

Se, em cada embalagem descartável, tipo garrafas pet, tetra pak, saquinhos de leite, nós conseguirmos gerar uma árvore, ela já estará de bom tamanho e com créditos com a mãe natureza.

Veja na foto abaixo, reutilização de alguns tipos de embalagens.

 

 

 

 

 

 

 

 

Vamos ao saquinho de leite comum, que normalmente é descartado.

 

 

 

 

 

 

 

 

– Recortar a parte superior do saquinho, com o auxilio de uma tesoura.

– Recortar os dois bicos do fundo, para servir de drenagem de água. (ver foto abaixo)

 

 

 

 

 

 

 

 

Para facilitar processo de enchimento com terra, uma vez que o saquinho não tem estrutura para ficar de pé, utilizar uma garrafa pet, com as duas extremidades  recortadas. (ver foto abaixo).

 

 

 

 

 

 

 

 

Obs:- A garrafa pet a ser utilizada, deverá ter a suas medidas externas um pouco inferior ao diâmetro da boca do saquinho de plástico, para que possa ser introduzida  sem grandes dificuldades.

 

 

 

 

 

 

 

 

Introduzira garrafa pet, com as duas extremidades recortadas,  dentro dosaquinho, dando suporte para que o mesmo permaneça em pé, facilitando o processo de enchimento com terra preparada.  (Ver foto abaixo)

 

 

 

 

 

 

 

Após o enchimento com terra, a garrafa pet deverá ser removida para ser reintroduzida em outra embalagem vazia,  e assim sucessivamente.

 

 

 

 

 

 

 

Após os saquinhos (balainhos) preparados, colocá-los bem organizados em local sombreado, (encostados uns aos outros para que não caiam).

Em seguida umedecê-los, e já estarão prontos para receber as sementes ou as mudas de árvores.

Assim que as mudas forem levadas a campo, retirar o plástico do balainho, tomando o cuidado de recolhê-los para  dar o devido destino, sem que os restos da embalagem não fiquem espalhados poluindo o meio ambiente.

Para ver mudas feitas em embalagens descartáveis clicar aqui

 

Como fazer mudas de pimenta.

 Como fazer mudas de pimenta.

Família: Capsicum

 Propagação doméstica:

– Conforme a produção doméstica, as pimenteiras são multiplicadas por sementes.

– Retirar as sementes de pimentas maduras

– Deixar secar á sombra por uns 3 dias.

– Semear em vasos, canteiros ou balainhos.

– Após as plantas atingirem o tamanho de dez centímetros de altura, ou já ostentarem de 4 ou 6 folhas, poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Propagação industrial:

– Para produção em regime extensivo a propagação deverá ser feita em bandejas de isopor, em ambientes protegidos com telados, sombrites, ou ripados.

– A bandeja de 128 células é a ideal para a produção das mudas.

– As células das bandejas deverão ser preenchidas com substrato comercial, ou com a mistura de terra e esterco animal bem curtido, na proporção de 1:1.

– Depositar de 2 a 3 sementes em cada célula.

– Após as mudas atingirem de duas a quatro folhas, deverá ser feito o desbaste das mudas mais fracas com o auxilio de uma tesoura, para não comprometer o solo da célula. (apenas a muda mais vigorosa deverá continuar).

– As bandejas deverão permanecer em estaleiros tipo bancadas, feitos com assoalho de tela, a fim de que haja luz na parte inferior desses estaleiros. Isso evitará o desenvolvimento de raízes na parte inferior da bandeja, facilitando a remoção das mudas na época do plantio.

– Irrigar sem encharcamento, no máximo duas vezes ao dia, nas horas de temperatura mais amenas

– Caso as plantas não apresentarem bom desenvolvimento, deverá se fazer adubação foliar.

– Após 45 dias, ou, quando as mudas atingirem de dez a quinze centímetros de altura, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Solo:

– Adapta-se a solos argilo-arenosos, ricos em materiais orgânicos, bem drenados e fracamente ácidos.

Utilidades:

A principal utilização da pimenta é como condimento alimentar.

Princípio ativo:

Glicídios, protítios e resinas, dentre outros.

Propriedades:

Vitaminizante, digestiva, antiespasmódica.

Uso medicinal:

Conforme a medicina caseira é usada nos casos de flatulência, dispepsia, nos quadros de astenia e indisposição. É bom para a pele, unhas e cabelos.

Toxicologia:

Em altas doses provoca elevação da pressão arterial e taquicardia.


Como fazer mudas de Pitaia – Pitaya

Como fazer mudas de Pitaia – Pitaya

 Nome científico:

– Cereus undatus (sinonímia: Hylocereus guatemalensis, H.undatus) – pitaya amarela e polpa branca – encontrada no Caribe e Ìndias Ocidentais.

Hylocereus costaricensis – pitaya vermelha de polpa vermelha – encontrada na Nicarágua, Costa Rica e Panamá.

Selenicereus megalanthus – pitaya amarela – encontrada na Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.

Selenicereus setaceus – pitaya pequena ou saborosa – encontrada na Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai.

 Características:

– A pitaya é uma planta perene, rústica da família das cactáceas, muito bem adaptada a climas secos ou semi-áridos.

– Originária do México tropical, Colômbia e das Antilhas.

– Cresce agarrando-se a muros e arvores, ou qualquer outro tutor que encontrar disponível, pois, trata-se de uma planta trepadeira que necessita de tutores para se instalar.

– As flores são grandes, brancas, tubulares, (hermafroditas).

– Os frutos são arredondados ou alongados, com 10 a 12 centímetros de diâmetro, quando maduros, a casca pode apresentar-se nas cores: roxas, amarelas ou rosadas.

– A polpa tem sabor suave e muito agradável.

Propagação pelo método de estaquias:-

– A propagação é feita por estaquia das folhas segmentadas.

– Recortar estacas com aproximadamente meio metro de comprimento.

– Enterrar as estacas até a sua metade.

– A profundidade das covas deverá  ser em média de 25 centímetros.

– Cada planta deverá receber um mourão em forma de tutor,  cuja medida acima do nível do solo deverá girar em torno de dois metros de altura.

– O espaçamento entre plantas deverá ser de aproximadamente 1 metro.

– Cerca de um mês aparecem os primeiros brotos.

Solo:

– Planta resistente ao sol, pouco exigente quanto à fertilidade do solo, suporta períodos de seca prolongados, mas para que a planta se torne produtiva é necessário plantá-la em solo fértil, com adubações sazonais, além de manter constante a umidade, sem encharcamento.

Nome popular:

– Pitaia, (no Brasil), “night blooming” (nos EUA), “pitajaja” (em Cuba), “flor de cáliz” (na Colômbia), “tasojo” (no México), “dragon fruit” (internacional).

Utilidade:

– A polpa do fruto pode ser consumida in natura, no preparo de refrescos, sorvetes, saladas, aperitivos, iogurtes, mousses, geléias e doces.

– Os botões florais, ainda fechados, poderão ser cozidos e e servidos à mesa, como um vegetal de sabor agradável.

  Propriedades químicas:

Conforme análise de laboratório a cada 100 gr da polpa de pitaya, contém:

Ácido ascórbico – 25.0mg

Cálcio                  – 6.0mg

Calorias               – 36.0

Carboidratos       – 9.2g

Proteínas             – 0.5g

Fibras                  – 0.3g

Fósforo               – 19.0mg

Gorduras            – 0.1g

Ferro                   – 0.4mg

Niacina               – 0.2mg

Uso medicinal:

– Segundo a farmacopéia popular o consumo de pitaya ajuda nos processos digestivos.

-Tem Propriedades antioxidantes que previne os radicais livres que causam câncer.

– Sua ingestão diária ajuda a baixar os níveis de colesterol e controlar a alta pressão arterial.

– Também são atribuídos a ela, propriedades afrodisíacas e curativas, em especial da gastrite.

Tratos culturais:

– A planta não requer muitos cuidados, pois as ervas invasora não a incomodam.

Como fazer mudas de Flor de maio

Como fazer mudas de Flor de maio

 Nome científico:  Schumbergera truncata

  Características:

– Por se tratar de uma planta nativa das matas e florestas, a sua adaptação deverá imitar o seu habitat natural.

– Na natureza propaga-se por sementes, transportadas nas fezes dos pássaros, que se alimentam de seus frutos.

– Porém, o método mais adotado na produção doméstica é o da estaqueia de seguimentos da planta.

– Desenvolvendo-se satisfatoriamente em vasos depositados sob sombras de árvores.

Propagação de flor de maio por estaquia de segmentos:

– Separar estacas com 2 a 3 segmentos.

– Enterrar por completo a segmento inferior, apertando-o com as pontas dos dedos para firmar bem ao substrato.

– O Substrato deverá ser rico em material orgânico, e para obtê-lo, misturar: esterco animal bem curtido, fibras de coco, cascas de árvores trituradas com terra vegetal.  Porém, deverá apresentar boa drenagem.

– Para estimular o crescimento, necessitará de média intensidade de luz. Na natureza, esse período coincide com as estações outono e inverno, dias mais curtos, clima mais ameno.

– Para estimular a floração, necessitará de alta intensidade de luz. Na natureza, esse período coincide com as estações da primavera e verão, ou seja: os dias mais longos das estações quentes e chuvosas, que a prepara para a época das floradas, invariavelmente em torno do mês de maio, com o qual foi batizada.

– Temperatura ideal entre 15 a 26 graus C., porém é tolerante até 4 graus C.

– Fazer regas freqüentes, para manter o solo do substrato sempre com boa umidade. Porém, sem encharcamentos, para evitar a podridão das raízes.

– Adubação: Caso o substrato seja rico em nutrientes orgânicos, será dispensável a adubação. Contudo, se a planta apresentar pouco desenvolvimento no decorrer do ano, aplicar adubação foliar em média a cada dois meses.

– O adubo pode ser essas fórmulas indicadas para jardins, vendidas em casas de floricultura.

  Considerações gerais:

– A flor de maio é uma planta suculenta, da família dos cactos.

– O caule é formado por artículos segmentados, e não possuem espinhos.

– Classificada como planta epífita, pois na natureza  desenvolve-se  agarrada a troncos e  galhos das árvores, preferindo lugares quentes e úmidos.

– Originária das matas e florestas tropicais, onde a umidade e a temperatura do clima se apresentam com pouca variação no decorrer do ano.

– Crescem em forma de segmentos.

– As flores aparecem nas extremidades desses segmentos nas cores: salmão, branca, rosa ou vermelha.

  Cuidados:

 – Caso a planta apresentar murchamento em seus botões e flores, provavelmente será falta de umidade.

  Observações:

– A multiplicação da flor de maio por meio de estaquia, ou as reformas de seus vasos, são aconselhadas, só depois do período de floração das plantas.

– Também poderão ser feitos enxertias dos artículos da flor de maio. E os porta-enxertos, (cavalo), mais apropriado, são os cactos que se apresentam com segmentos de três quinas. Exemplo:   Hylocereus undatus (pitaia).

abaixo fotos de flor de maio


Como fazer mudas de Dálias.

Como fazer mudas de Dálias.

 Nome Científico: Dahlia pinnata

 Origem: México.

 As dálias por serem plantas rústicas, deverão ser plantadas a pleno sol.

– Não é exigente quanto ao tipo de solo. Mas desenvolvem-se com vantagem em solos com boa aeração e ricos em material orgânico, com boa drenagem.

– O solo ideal é uma mistura bem homogeneizada de terra com esterco animal bem curtido na proporção de 1:1.

– Se optar por composto orgânico, este deverá ser misturado com areia, nas mesmas proporções, para que o solo fique mais poroso e apresente drenagem satisfatória.

– Potencializam a beleza de suas flores se forem fertilizadas com substrato ricos em potássio. No caso as cinzas de madeira de um modo geral, ou torta de mamona que são ricos nesse componente.

– Caso a opção for pelo adubo químico, a formulação deverá ser NPK 10:10:20

 Características gerais:

– As dálias podem ser reproduzidas por meio de mudas ou por sementes.

– Porém, são plantas bulbosas, cujas raízes tuberosas servem de matrizes, e esse método de plantar bulbos, caracterizou-se pela grande  praticidade e rapidez em se obter sucesso na multiplicação de novas plantas.

 Como plantar, utilizando tubérculos:

– Separar os tubérculos da planta que se deseja reproduzir.

– Caso os tubérculos apresentarem médias e grandes proporções, poderão ser cortados em dois, ou quatro pedaços iguais,

– Colocar os bulbos recortados em local ventilados, sombreado, sem umidade e em superfície limpa, por um período aproximadamente de dois dias, até a cicatrização das partes cortadas.

– Plantar em locais definitivos enterrando os tubérculos com profundidade de dez a quinze centímetros.

– Obs. Observar que as gemas apicais dos tubérculos, terão sempre que ficar voltadas para cima.

– Regar o solo sem encharcar, e mantê-lo sempre úmido.

– A brotação ocorrerá a partir de quinze dias.

Nota:-  

– Pelo método de cruzamento entre espécies, conseguiu-se vários híbridos com cores encantadoras e formatos das flores exuberantes.

– São mais de três mil variedades resultantes de cruzamentos entre espécies.

– E o efeito principal desse processo de clonagem, aparece nos jardins, que ganham a cada cruzamento, plantas com flores fantásticas, nas cores, tons e nuances entre o branco, o laranja, o vermelho, o vinho, o amarelo, o pink, e etc.   

Como fazer mudas de Ixoras

Como fazer mudas de ixoras

Nome Científico: Ixora coccinea 

Nome Popular: Ixora, Ixora-coral 
Origem: Índias Orientais e Sri Lanka Malásia

– A ixora é uma planta arbustiva muito utilizada para decoração de jardins e praças, nas regiões de clima quente.

– Planta de ciclo de vida perene.

– Seu aspecto de ramos e folhas compactas propicia ao jardineiro artesão,

que com sua tesoura mágica, faz delas verdadeiras obras de arte, contornando muros, , entradas de residências  cercas vivas, etc.

– A floração ocorre na primavera e no verão, apresentando inflorescências com numerosas flores de coloração amarela, vermelha, laranja ou cor-de-rosa.

– Pode ser cultivada isoladamente ou em maciços, sendo ótimas para enfeitar muretas e alambrados. Atrai pássaros e abelhas polinizadoras.

– É uma planta bastante rústica, não muito exigente quanto à fertilidade do solo, e deve ser cultivada em pleno sol.

– Planta que não requer grandes cuidados, apenas com as regas que devem ser em intervalos regulares, para manter certa constância na umidade do solo.

– Planta que não tolera geada, e em locais onde o clima apresenta variação brusca de instabilidades, suas floradas são escassas.

Método de propagação:

– A ixora é propagada através do método de estaquia.

– Cortar galhos maduros (estacas), com quinze a vinte centímetros de comprimento, imediatamente após o período de floração, escolhidos das plantas saudáveis que se deseja reproduzir.

– O corte inferior deverá coincidir exatamente sobre o nó da estaca.

– O corte deverá ser perfeito, sem machucar a madeira da estaca.

– Desbastar as folhas da parte inferior.

– Mergulhar as estacas em hormônio enraizador até a metade, e aguardar alguns segundos para que escorra o excedente do hormônio.

– Com o auxilio de um palito (tipo chucho), com diâmetro um pouco maior do que o diâmetro das estacas.  Furar o solo das recipientes onde serão plantadas.

– Em seguida, colocar as estacas nos devidos furos e apertar com a ponta dos dedos para fixá-las bem ao solo.

– Observar que as estacas deverão ser enterradas até a sua metade, exatamente a parte que recebeu o banho e a cobertura do hormônio enraizador.

Solo:

– O solo deverá ser uma mistura bem homogeneizada de areia grossa e esfagno, (sphagnum), na proporção de 1:1.

– o solo dos recipientes que irão receber as estacas, deverá ser previamente bem umedecido.

Procedimentos após as estacas plantadas.

– Acomodar todos os recipientes (balainhos) em local sombreado: estufas, ripados, embaixo de árvores, etc. desde que receba boa iluminação, mas, sem a incidência direta dos raios solares.

– Umedecê-los bem, sem encharcar.

– Cobrir ou embrulhar todos os recipientes contendo as mudas, com lona plástica transparente, para manter a unidade.

– Acompanhar periodicamente o desenvolvimento das novas plantas, caso perceba o solo ressecado, se faz necessário retirar a cobertura de plástico,  molhar novamente os balainhos e em seguida recolocar a cobertura plástica.

– As novas plantas começaram a vegetar num período de seis a oito semanas, época em que já estarão emitindo suas raízes.

Considerações gerais:

– Se faz necessário fazer o desbaste das folhas das estacas, deixando apenas duas ou três na extremidade superior, Isso fará com que a planta diminua a perda de água no processo de transpiração pela fotossíntese.

– O hormônio enraizador é facilmente encontrado nas lojas e casas do ramo de floricultura, agropecuária, etc.

Para ver um vídeo sobre essa planta clicar aqui

Como fazer mudas de Hortênsias

Como fazer mudas de Hortênsias

Nome científico: (Hydrangea macrophylla)

Considerações gerais:

– As hortênsias são originárias da Ásia, mais especificamente da China e do Japão, razão pela qual também é conhecida como Rosa do Japão.

– Segundo pesquisadores, existem mais de 600 cultivares diferentes.

– A hortênsia é uma planta arbustiva  de ciclo de vida perene que pode atingir até 1,5 m de altura.

– A período de inflorescência ocorre na Primavera e no Verão.

– A coloração das flores varia entre violeta, azul, lilás, rosa, vermelho e branco.

– As hortênsias são mais adaptadas para climas amenos e frios.

Propagação:

– A propagação da Hortênsia é realizada através de estacas (galhos) obtidas a partir de ramos saudáveis, geralmente após o florescimento da planta mãe.

– As estacas deverão ser cortadas em bisel, e preferencialmente as que apresentarem as medidas aproximadas de 20 centímetros de comprimento por 1 centímetro de diâmetro.

– Para facilitar o enraizamento pode-se utilizar um hormônio enraizador.

– Mergulhar as estacas no hormônio enraizador, justamente na parte que irá ser enterrada.

– Mesmo assim, demorarão em torno de dois meses para que desenvolvam raízes.

– As estacas deverão ser plantadas em balainhos e em seguida, levadas à sombra para enraizamento. A sombra pode ser de árvores, ripados, estufas, sombrites etc. Protegendo-as da incidência direta do sol.

– O solo dos balainhos deverá ser uma mistura bem homogeneizada de terra vegetal e de areia fina, na proporção de 2 x 1, ou seja: duas partes de terra para uma parte de areia.

– Obs. Ao preparar as estacas para o plantio, deverá ser observado o seguinte detalhe: cortar a parte inferior da estaca, logo abaixo de um nó ou gema, o corte da parte superior também deverá ser imediatamente acima de um nó.

– Outro detalhe importante é o cuidado de se fazer o desbaste das folhas da base deixando-se somente 2 ou 3 folhas pequenas na parte superior da estaca.

– a época recomendada para o plantio e o outono.

– A hortênsia é uma planta bastante rústica, portanto, exige poucos cuidados.

– Porém se plantada em terra de cultura, com boa dosagem de material orgânico ela se tornará mais robusta com flores mais vistosas.

– Devem-se fazer regas freqüentes, para manter o solo sempre bem umedecido.

Nomes populares:

– Hortência, Rosa do Japão e Hidrângea.

– O nome científico Hydrangea significa bebedoura de água.

Curiosidades:

– Já o nome Hortênsia foi uma homenagem a uma dama francesa do século XVIII, Hortense Lepante, que era mulher de um amigo do naturalista Philibert Commerson, responsável pela introdução da Hortênsia na Europa.

Como produzir hortênsias com diferentes cores:

– Quem determina a cor das flores é o PH do solo.  E conforme literatura disponível é revelada a seguinte receita:

– Cor azul, solo ácido.

– Azul violáceo, solo rico em sulfato de alumínio.

– flores rosa, solo alcalino.

– Flores brancas, solo bastante alcalinizado.

– Adicionando Carbonato de Sódio ao solo, poderá se conseguir flores multicoloridas.

O que se pode realmente afirmar por experiência é:

– Enterrando uma barra, ou pedaços de ferro nas proximidades de uma planta de hortênsia, suas flores, com absoluta certeza, ficarão carregadas com tons fortes de azul.

Para assistir um vídeo desta planta: CLICAR AQUI.

Como fazer mudas de Taioba

Como fazer mudas de Taioba

Nome científico: Xanthosoma sagittifolium Schott

Cultivo:

– A taioba pode ser considerada uma das hortaliças onde nada se perde, pois numa cozinha criativa, aproveita-se folhas, rizomas  inclusive os hastes das folhas.

– É uma planta rústica, de fácil cultivo.
– A propagação é feita por meio de mudas obtidas através de rizomas.

(Obs. Sempre ao arrancar as touceiras maduras (velhas), separar os rizomas menores, esses são os ideais para se fazer as novas plantas).

– Os rizomas que serão destinados para a nova cultura poderão ser enterrados imediatamente, no caso de produção doméstica, ou fazer montoeiras, no caso de produção em larga escala. (Montoeira significa: fazer um amontoado dos rizomas que serão destinados à nova produção, em local sombreado, com certa umidade, sendo cobertos com lonas plásticas para acelerar a brotação, antes de serem definitivamente plantados).

Solo e clima:

-Solo fértil, bem drenado e rico em material orgânico.

– Clima quente e úmido.

– O solo deverá apresentar boa aeração, portanto deve ser afofado com grade, no caso de produção comercial, ou com ferramentas manuais, no caso de produção doméstica.

– PH variando entre 5,5 a 6,5. Caso necessário fazer a calagem conforme análise do solo.

– A cultura se torna mais rentável em temperaturas acima de 25 graus. Abaixo de 15 graus entra em processo de envelhecimento das folhas e dormência vegetativa.

– Espaçamento entre as plantas: aproximadamente 40 x 80 centímetros, ou seja: 40 cm entre plantas e 80 cm entre linhas.

Época de plantio:

– A época mais indicada para o plantio varia de região para região:

– Regiões Sudeste e Sul: vai de setembro a novembro.

– Região Centro-Oeste: vai de setembro a fevereiro.

– Regiões Norte e no Nordeste: pela Constância do calor, pode ser cultivada o ano todo, desde que haja umidade satisfatória.
Tratos culturais:

– A cultura exige capinas manuais quando as plantas invasoras tornarem-se muito competitivas.

– Cobertura morta e restos culturais, como palha, podem ser deixados entre as plantas, para manter a umidade do solo.

– A taioba desenvolve-se bem quando o solo apresentar boa umidade. Quando necessário, faça irrigações freqüentes nos períodos mais secos do ano.

–  Plantas bastante tolerante a pragas e doenças, exceto à broca dos rizomas  que fura e constrói galerias nos tubérculos, podendo levá-los ao apodrecimento e conseqüentemente à morte da planta.
Produção e colheita:

– Após setenta dias do plantio, iniciam-se a colheita de folhas

– A colheita é feita manualmente, com auxílio de uma faca, selecionando as folhas mais tenras a serem aproveitadas.

– Haverá necessidade do desbaste e descarte as folhas velhas, pois, acumulam muito oxalato de cálcio e não são adequadas ao consumo.

– Os rizomas devem ser colhidos quando a planta entrar em dormência e secar, e isso se dará de sete a oito meses depois do plantio.

– Se a opção for pela colheita dos rizomas, a retirada das folhas deverão  ser reduzidas ou nulas, a fim de permitir o acúmulo de reservas nos tubérculos.

Considerações Gerais:

A taioba é comercialmente pouco exploradas.

– Suas folhas dotadas de muita vitamina A, mais que cenoura, brócolis e espinafre, contêm também vitamina C,  minerais como o ferro, potássio e manganês.

– Os rizomas são ricos em amido, um excelente alimento para crianças, idosos e atletas.

– A taioba é de preparo simples, serve como prato refogado e recheio de tortas salgadas e de bolinhos. As hastes das folhas maiores ainda podem ser fritas ou empanadas.

– Os rizomas são mais apreciados quando servidos em pratos refogados, ou em forma de sopas.

– Pertencente a família Araceae, da qual estão inclusas cerca de três mil espécies, entre elas o inhame

Receita:

 Taioba refogada utilizando folhas e hastes das folhas.

Ingredientes:

– 100 gramas de folhas e hastes tenros, lavar bem e cortar em pedacinhos.

– 2 dentes de alho, amassados

– 1 cebola picada

– 3 colheres (sopa) de azeite

– 1 tomate picado

– 1 talo de aipo (salsão) , cortado em cubinhos

– 1 alho poro, cortado em rodelas finas

– sal à gosto

Modo de preparo:

Refogar no azeite a cebola, alho.  Em seguida, adicione tomate, aipo e alho poro deixando murchar bem. Na seqüência, adicionar a taioba cortada, mexendo bem. Não acrescente água. Abafe e controle seu cozimento até ficar bem macia.

Como fazer mudas de losna – Artemísia absinthium

Como fazer mudas de losna

Nome Científico:- Artemísia absinthium

  – A losna poderá ser propagada de várias maneiras: por meio de sementes, por divisão de touceiras ou, por estaquia.

– Porém o método mais utilizado na reprodução doméstica é o da estaquia.

– Retirar ramos (galhos), maduros de dez a quinze centímetro de comprimento, desfolhar a base e enterrar até a sua metade em vasos ou balainhos.

Tipo de solo:

– A losna é exigente quanto ao solo e para o sucesso da plantação o cultivo deverá ser realizado em solo fértil, argilo-arenoso, profundo e com boa drenagem.

– Para o plantio em vasos e jardineiras, o solo deverá apresentar as mesmas características acima e os recipientes necessitarão ter profundidades especificas que varia de 30 a 40 cm.

– A planta é muito resistente a doenças.

– Talvez pelo seu cheiro, ou sabor amargo, raramente é atacada por insetos.

– É uma planta muito sensível a fertilizantes, principalmente ao adubo químico. E para aplicá-los, recomenda-se muita cautela quanto à quantidade.

– Somente a adição de composto orgânico, em doses controladas, favorece o cultivo.

– A losna é uma erva perene, cresce em média de 60 cm a 1 metro de altura, com formação de touceiras.

– Suas folhas são extremamente recortadas, apresentando coloração verde acinzentada e esbranquiçada na parte inferior.

– Flores amarelas em cachos.

– Preferem clima temperado.

  Uso medicinal caseiro:

– Segundo a tradição da farmacopéia popular, a infusão da losna em água, utilizada corretamente e sem excessos, poderá aumentar a secreção biliar, favorecendo o funcionamento do fígado e, se, ingerida meia hora antes das refeições, poderá agir como estimulante do apetite e facilitador da digestão.

– Tida também como fortificante, bom para combater anemias.

– O chá bem concentrado é bom para aliviar vermes.

– Os sucos ou extratos não devem ser usados, pois são tóxicos.

Os componentes responsáveis pelo uso medicinal da losna são:

– O óleo essencial (vermífugo e emenagogo), absintina (responsável pelo sabor amargo).

– Resinas, tanino, ácidos e nitratos.

– Como planta digestiva e aperitiva, sua ação se dá pelo estímulo à salivação e à produção de sucos gástricos e, por essa mesma razão, não é recomendada para pessoas que apresentam problemas como úlceras e gastrite.

Outros cuidados:

– Não é recomendável o seu uso por mulheres grávidas e crianças.

– Além disso, a maceração da planta em álcool, segundo estudos já realizados, apresentaram graves perigos, podendo provocar dependência, alucinações e convulsões.

Curiosidades:

A losna é de origem grega e traduzida do latim, significa: “privado de doçura”.

Segundo relatos da Bíblia, é apresentada como um símbolo de prova. (Amargo).

Receita de Infusão caseira:

– Adicionar 20 gs de folhas em 1 litro de água por 10 minutos. Tomar 1 colher de sopa de hora em hora.

Bom para facilitar a digestão, ou aliviar as dores de cabeça provenientes de indisposição do fígado.

 Nomes Populares:

– Losna, absinto, erva dos vermes, artemísia, erva dos velhos, sintro, alvina, erva santa.

Conservação:

– Para melhor conservação, as folhas e flores da losna, podem ser desidratadas e  armazenada seca:

– Coloque as folhas e flores estendidas em local ventilado, longe da exposição aos raios solares e depois guarde em caixas de madeira, de preferência acondicionadas em sacos de papel.