Como fazer mudas de Citronela

Como fazer mudas de Citronela

Família: Gramíneas

Nome científico: (Cymbopogon winterianus; Cymbopogon nardus)

Nomes populares: citronela-de-java = (Cymbopogon winterianus)

citronela-do-ceilão  = (Cymbopogon nardus)

Propagação:

A propagação da citronela  é feita com a divisão de touceiras adultas, separando os talos de dois a três  com aproximadamente  25 cm de comprimento.

– Deverá processar as aparas das pontas (folhas).

– Deverão ser plantadas com as devidas raízes, imediatamente após  as touceira serem arrancas e divididas. Porém,  poderão ser conservadas até 24 horas, se armazenadas em local fresco, protegidos do sol.

– A propagação poderá ser feita em qualquer época do ano, sendo o mais indicado,  a época das chuvas abundantes.

– O espaçamento ideal entre as mudas, para plantio extensivo é de 1 metro entre as mudas

– Para o plantio em épocas que as chuvas são escassas, as mudas deverão ser regadas de 3 a 4 vezes por semana até o seu pegamento.

– Está cultura deverá ser transplantada a cada 3 anos, período em que as touceiras envelhecem e ficam expostas na superfície do solo.

Características:

– Planta de clima tropical.

– Não muito exigente quanto ao solo, porém desenvolve-se com vantagem em  solo fértil e úmido.

– Planta que exige sol pleno para uma boa vegetação.

A citronela é uma das plantas aromática, destacada na atualidade, por fornecer um óleo específico, que é matéria prima na fabricação de repelentes contra mosquitos, em especial, o pernilongo que causa a dengue.

Propriedades químicas:

– O óleo da citronela é rico geraniol e citronelal.

Usada principalmente como: desinfetante, aromatizante e repelente.

Para ver um vídeo desta planta CLICAR AQUI

 

 

 

 

Como Fazer mudas de boldo da terra

Como Fazer mudas de boldo da terra

Boldo-da-terra (Coleus barbatus ou Plectranthus barbatus).
– Originário da África, arbusto que atinge de 1 a 2 metros de altura.

– Apresenta folhas aveludadas macias e produz flores violetas e azuladas.

– Indicado principalmente como estimulante  digestivo e combate a azias.

– Efeitos colaterais: se usado por longos períodos, pode causar irritação gástrica.

– O Boldo da terra (Coleus barbatus ou Plectranthus barbatus),  também é conhecido por outros nomes populares como: falso boldo, boldo africano, boldo do reino, malva-santa, etc.

(Obs. Muitas pessoas chamam-no erroneamente por boldo do Chile, esse, trata-se de uma árvore com até quinze metros de altura).

Cultivo:

– O boldo da terra adapta-se perfeitamente em todas as regiões brasileiras, planta resistente, sendo sensível apenas às geadas.

– Propaga-se por meio de estacas retiradas da planta matriz, que deve ser enterrada nos vasos, jardineiras ou mesmo no chão a pelo menos vinte centímetros de profundidade.

– Não é exigente quanto ao solo, prefere regiões de solos ácidos. Mas, quando cultivado em solo rico em  material orgânico, também vegeta satisfatoriamente.

– Desenvolve-se melhor a pleno sol.

– Em regiões de clima tropical, o plantio deve ser realizado preferencialmente no período chuvoso, porém a planta não tolera solos encharcados.

Composição Química:

Contém óleo essencial rico em: guaieno, fenchona, barbatol, barbatesina, cariocal e barbatusol.

Usos medicinais: 

Na farmacopéia popular o boldo da terra  é utilizado principalmente para problemas digestivos, em forma de chá, que geralmente são:  folhas maceradas juntamente com água.

A ingestão desse tônico amargo facilita o trabalho da vesícula biliar, estimulando a secreção da bílis, favorecendo e acelerando a digestão de gorduras, porém  se usado por longos períodos, pode causar irritação gástrica.

Como fazer mudas de hibiscos

Como fazer mudas de hibiscos 

  Nome científico  Hibiscus

Para fazer mudas de hibiscos é muito fácil.

Método de estaquia.

– Cortar em bisel, galhos (semi-lenhosos), com aproximadamente 40 cm de comprimento, (estacas).

– Molhar as estacas em água, em seguida mergulhá-las no pó ou,  na solução de hormônio enraizador.

– Em seguida enterrá-las no substrato dos balainhos até a metade, ou seja: justamente a metade que recebeu o hormônio.

– Depois é deixar em lugar sombreado e regar diariamente até pegar, soltando brotos e folhas novas.

– A época ideal para se fazer esse procedimento, é o final do inverno e início da primavera.

– O substrato a ser utilizado ( mistura de terra com esterco orgânico e areia na seguinte proporção: 2:2:1).

– Depois é só transplantá-la para o seu local definitivo.

Segundo as tradições da farmacopeia popular:

 O hibisco é uma planta medicinal utilizada em forma de chás, principalmente como hipertensivo e redutor de colesterol.

– Também atua em doenças de fígado e ajuda a impedir a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade devido a seu forte caráter antioxidante.

– O hibisco dourado também pode ser utilizado como cosmético rejuvenescendo o couro cabeludo, e atua prevenindo a queda de cabelos, como anti-caspas, além de atrasar o branqueamento dos cabelos.

para ver um outro método de como fazer mudas  desta planta, veja  o vídeo, clicar aqui

 

Como fazer mudas de Babosa

Como fazer mudas de Babosa

Planta de uso cosmético e medicinal – (Aloé Vera)

Propagação:

– A propagação desta planta é feita por meio da técnica vegetativa.

– Utilizando-se das folhas e rebentos que pegam e se desenvolvem bem em terra fofa.

– Enterre-os no solo preparado que logo estarão se rebrotando, principalmente quando se tratarem de perfilhos da planta-mãe, já com  o sistema radicular pronto.

Cultivo:

– Solo: fofo, bem drenado e permeável, são os mais recomendados para o desenvolvimento da babosa. O cultivo da planta se dá bem em regiões de clima seco, pois ela não precisa de água.

– Clima: quente

Área mínima: quintais e vasos

Colheita: um ano para o primeiro corte

Espaçamento:

– O melhor espaçamento para pequenas áreas é de 1 x 1 metro.

–  A técnica mais indicada é cobrir o solo com substrato de palha de arroz, cascas de amendoim,  serragem, folhas em decomposição, fazendo  a proteção da superfície do solo com relação a insolação, contra a perda de nutrientes, evaporação da água, além da redução das plantas invasoras.

 Colheita:

– A primeira colheita se dá quando a planta emite novas brotações.

– As demais safras serão feitas a cada ano, antes da estação das chuvas, ocorrerão por  volta de outubro.

– A safra consiste em: Selecionar as folhas com cuidado, cortar manualmente  com instrumentos cortantes bem afiados, apenas as folhas periféricas da base, em geral pouco mais de cinco folhas por planta.

 Propriedades medicinais:

– Apesar do cheiro forte que exala. A babosa  (Aloé Vera), contém excelentes propriedades fitoterápicas indicadas para o tratamento estético, além de constituir-se em um medicamento sem igual para aliviar problemas na pele, como acnes e queimaduras.

– Reidratante e calmante, o gel viscoso dessa espécie ajuda a eliminar a dor quando aplicado sobre queimaduras.

– Da babosa é possível obter diversos produtos de uso cosmético e medicinal, pois ela é um ótimo bactericida, cicatrizante e tem capacidade para reidratar os cabelos e a pele.

Planta de origem africana.

Família – Liliáceas

A babosa conta com mais de 300 espécies,

O cultivo da planta não requer muito mistério,  o principal cuidado  que se deve ter com a cultura é o desbaste das invasoras.

Nota:- A região Nordeste possui as melhores condições para o plantio de babosa, quando a finalidade é produzir látex para a extração de aloína (laxante). Lugares secos e áridos, típicos da região, são onde a planta sofre estresse e aumenta a produção do látex.

Veja abaixo um vídeo dessa planta:

 

Como fazer mudas de Gengibre

Como fazer mudas de Gengibre

– A parte comestível do gengibre é o seu caule subterrâneo, ou seja: a raiz, de um sabor característico picante, benéfica à saúde.

– Pode ser plantado e produzido inclusive em vasos.

–  NOTA: Para produção doméstica em vasos,  utilizar solo de  boa qualidade com bastante material orgânico, (esterco animal curtido), enterrar os rizomas a mais ou menos dez centímetros de profundidade.

Veja a foto abaixo, touceira de gengibre vegetando em tambor de plástico.

 

PROPAGAÇÃO:

O gengibre propaga-se por meio de colmos. (Que são pedaços de rizoma com um a dois brotos).

Como preparar as mudas:

– Cortar os rizomas em pedaços, (deixando intactos os locais das possíveis brotações).

– Colocar os pedaços em local seco e escuro por alguns dias, até velar e cicatrizar as partes cortadas.

– O escuro das amontoas fará com que os pedaços dos rizomas iniciem brotação. (amontoas são locais de brotação nas grandes plantações).

– Após a cicatrização e início da brotação, os pedaços de rizoma podem ser enterrados entre oito a dez centímetros de profundidade.

– Nota: Em um mês, as mudas estão prontas para o transplante em local definitivo. Os rizomas devem ser cobertos com uma camada de dez centímetros de terra depois de plantados. Mas como crescem para cima, é preciso cobri-los periodicamente.

Tipo de  solo :

– Solo: areno-argiloso, fértil e com boa drenagem, com pH entre 5,5 e 6,0 –

– Clima: tropical e semitropical

– Obs. Embora a cultura necessite de bastante água para seu desenvolvimento, ela não tolera  encharcamento.

Época de Plantação:

– A estação das chuvas é a mais indicada para iniciar o plantio, em especial os meses de setembro a novembro. O gengibre prefere clima tropical e subtropical, porém há variedades que se adaptam perfeitamente às temperaturas baixas de regiões mais frias.

Plantações industriais:

Adubação: Recomenda-se para a adubação 240 quilos por hectare de P2O5, além de incorporar 30 quilos por hectare de N e 70 quilos por hectare de K20 nas amontoas – cobertura de terra dos rizomas.

(Amontoas são os locais onde se produzem as mudas em escala industrial).

– Caso seja necessário correção do terreno, aplique o calcário no mínimo três meses antes de começar o cultivo. O índice de saturação não pode estar abaixo de 50%.

Espaçamento: Cave os sulcos de plantio com mais ou menos 15 centímetros de profundidade,  a distribuição dos rizomas  deve manter  entre eles, uma distância  média de oito centímetros.  Manter aproximadamente  um metro entre as linhas.

Produção: O tempo para a colheita do gengibre é avisado pelo amarelecimento das suas folhas, mostrando que os rizomas já amadureceram. E, esse espaço de tempo varia de sete a dez meses, e ocorre entre junho a agosto.  A safra pode  ser extraído da terra manualmente.

– A produção por hectare atinge até 15 toneladas do produto in natura  e três toneladas do produto desidratado,  seco.

Usos medicinais:

– O chá de gengibre ajuda no tratamento contra gripe, tosse, resfriado e até ressaca.

– Mastigar pequenos pedaços de gengibre ajuda a cuidar bem da voz.

– A aplicação de banhos e compressas quentes são indicadas para aliviar os sintomas provocados por doenças como gota, artrite, dores de cabeça e da coluna, inclusive diminui congestionamento nasal e cólicas menstruais.

– Os benefícios do gengibre à saúde humana são reconhecidos pela OMS – Organização Mundial da Saúde, especialmente quanto aos efeitos sobre o sistema digestivo.

– A OMS também indica a hortaliça para evitar enjôos e náuseas.

–  O gengibre tem ação bactericida, é desintoxicante e acredita-se também que possua poder afrodisíaco. Suas propriedades afrodisíacas e estimulantes são conhecidas há séculos. Na medicina chinesa tradicional, por sua reconhecida ação na circulação sanguínea, ele é utilizado contra a disfunção erétil. Além disso, o óleo de gengibre também é utilizado para massagear o abdômen, provocando calor ao corpo e excitando os órgãos sexuais.

Para ver um vídeo dessa planta clicar aqui

 

Como fazer mudas de Graviola

Como fazer mudas de Graviola

Nome científico: Annona muricata

Origem:  Antilhas

Propagação por sementes

Extrair as sementes de frutos maduros.

– As sementes deverão ser bem lavadas e secas à sombra por 3 a 4 dias.

– Em seguida, podem ser semeadas em balainhos ou, armazenadas em refrigerador entre (5 e 10ºC) bem acondicionadas em sacos plásticos, num período de até 6 meses.

– Para regiões onde a insolação é elevada, deve-se fazer um viveiro para acomodar os balainhos, usando tela com 50% de proteção ou, cobertura com ripas, varas, bambus, folhas de coqueiro, sapé, capim ou qualquer outra cobertura que propicie este sombreamento desejado

– Outra opção é colocar os balainhos sob árvores frondosas.

– Os balainhos utilizados, poderão ser embalagens tetra pak reaproveitadas ou  sacos plásticos com dimensões entre 15 a 18 cm de diâmetro por 25 a 30 cm de altura.

– O substrato para preencher os balainhos será um  composto de terra fértil e esterco de curral  bem curtido na proporção de 3/1, ou seja: 3 partes de terra para 1 de esterco de curral,  misturar bem homogeneizando o composto

– Depois de preenchidos, os balainhos  deverão ser colocados lado a lado, formando canteiros com dimensões de 10 x 1 m, com espaços entre os canteiros de  0,6 m entre si, para facilidade de manejo.

– Semear de 3 a 4 sementes em cada balainho, com profundidade de 2 a 3 cm e cobri-las com o próprio substrato.

– Regar de 1 a 2 vezes por dia, para que o substrato fique úmido todo o tempo, mas sem encharcar.

– O nascimento das sementes ocorrerá dentro de 20 a 30 dias, dependendo da temperatura e da época em que foram semeadas.

– Caso todas as sementes venham a germinar, é necessário fazer o desbaste, deixando apenas a planta mais robusta.

– As mudas estarão prontas para irem para o campo, após 18 meses, a partir da semeadura.

Doenças;

O controle de doenças que poderão ocorrer pode ser feito com pulverizações semanais utilizando-se calda bordalesa ou calda sulfocálcica (1 Kg de cal + 1 Kg de cobre diluídos em 100 litros de água).

Culinária:

A graviola é uma fruta aromática, com polpa branca, de sabor suave e levemente ácido, pode ser consumida naturalmente, mas é muito usada para a fabricação de doces, sucos, sorvetes e geleias.

Uso medicinal:

Rica em vitamina A, C e do complexo B, também contém cálcio, ferro, magnésio, potássio e fósforo. Diurética, a graviola ainda é dotada de propriedades que evitam espasmos, disenterias e problemas de nevralgia.

Considerações Gerais:

– Os cuidados na hora de escolher o solo para o plantio de graviola é extremamente importante para o seu bom desenvolvimento.

– A graviola  prefere solo com textura aparentemente leve e bem drenado.

– Prefira regiões onde o clima seja tropical e subtropical com temperaturas entre 21 e 30 graus, pois ela não resiste a temperaturas frias e geadas.

– O espaçamento recomendado é de 4 x 4 metros a 8 x 8 metros, o que pode variar da qualidade do solo escolhido, e do nível da mecanização da plantação.

– As covas devem ter aproximadamente o tamanho de 60 x 60 x 60 centímetros e devem ser abertas pelo menos 30 dias antes do efetivo plantio.

– A melhor hora para se fazer o plantio das mudas no campo, será a época das chuvas abundantes, pois, além de diminuir o estresse das plantas irá também eliminar os gastos com irrigação.

– A gravioleira demora em média de 4 a 5 anos para começar a produzir. Seus frutos podem ser colhidos manualmente, com muito cuidado.

– Se retiradas ainda verdes ficam ácidas e amargas e quando muito maduras, ficam vulneráveis a danos e também ao transporte.

– Para um melhor resultado deve-se colher a graviola quando a cor da casca muda sua tonalidade: do verde-escuro para o verde-claro e as saliências da casca quebram- se facilmente.

Para ver um vídeo desta planta,  CLICAR AQUI

 

Como fazer mudas de árvores frutíferas, reutilizando embalagens tetra pak

Como fazer mudas de árvores frutíferas, reutilizando embalagens tetra pak

Reutilização de Embalagem tetra pak como balainhos.

A Embalagem tetra pak poderá ser reutilizada com algumas vantagens pela sua resistência, servindo para confeccionar  balainhos eficientes para  receber diversas mudas de árvores frutíferas ou mesmo de madeira de lei da flora brasileira.

Como sabemos a embalagem tetra pak, devido a sua composição de várias camadas de materiais diversos, é um grande poluente para o meio ambiente, quando jogada em aterros sanitários.

Porém se cada embalagem reutilizada se transformar em uma árvore frondosa em nossos bosques ou matas, isso por si só, já quita seu débito com a natureza. Além de que, o contato destas embalagens, direto com o solo e com a umidade requerida nos viveiros de mudas, enquanto balainhos,  chegarão ao final do processo, época do transplante da muda em local definitivo, em estado de deterioração tão avançado, que  acabará restando praticamente apenas a lamínula de alumínio, que deverá ser recolhida e destinada a reciclagem.

 Para ver em detalhes como preparar uma embalagem tetra pak,  para virar um balainho clicar aqui

 

Como fazer mudas de Alecrim

Como fazer mudas de Alecrim

Nome científico – (Rosmarinus officinalis)

Para o cultivo do alecrim a melhor forma de produzir as mudas é através de estacas, sendo que o verão é a época mais indicada para isso. Corte os ramos novos com aproximadamente 10 cm de comprimento e espete na terra. regue com freqüência até que estejam bem enraizados.

Quando for fazer o seu transplante, o ideal é plantar uma muda por vaso e este deve ter pelo menos 30 cm de altura para bom desenvolvimento da planta (pois esta planta não se desenvolve bem em vasos pequenos), o alecrim se adapta melhor a solos arenosos. Nas épocas chuvosas ele pode ficar com as folhas um pouco esbranquiçadas. Não tolera solos muito encharcados.

O alecrim é originário da Europa (região do Mediterrâneo).

Utilização na culinária: para temperar carnes, especialmente as de sabor adocicado, como as de coelho, batatas assadas e verduras. Combina muito com pescado, mariscos, frango, risotos, pratos com ovos e queijos, carne de porco. O vinagre aromático com alecrim é muito bom! Também é utilizado em marinadas.

Contra indicações: Não deve ser consumido por mulheres grávidas e os diabéticos devem consumir moderadamente.

 

Como fazer mudas de Jurubeba

Como fazer mudas de Jurubeba

Nome científico – (Solanum paniculatum)

A jurubeba é uma planta nativa das Regiões Norte e Nordeste do Brasil, tendo se espalhado por outras regiões, podendo ser encontrada até no Rio Grande do Sul.

A disseminação se dá através das sementes. E é geralmente espalhada em bosques e quintais pelos pássaros que a consome.

Vegetam bem em solos semi-arenosos e ácidos, contudo ricos em materiais orgânicos.

Desenvolvem-se bem em locais sombreado, nas orlas de bosques ou, embaixo e nas clareiras das árvores frutíferas dos quintais.

 Como fazer mudas de jurubeba:

Para se fazer mudas de jurubeba é necessário a coleta dos frutinhos maduros, despolpá-los e separar as sementes que não devem ser totalmente secas para ser plantadas, senão perdem o poder germinativo. Contudo podem ficar exposta em lugar sombreado por um ou dois dias antes de ir para os canteiros ou balainhos.

O solo dos canteiros ou balainhos deve ser rico em material orgânico, também pode ser colocada mais de uma semente em cada balainho, caso nasça mais de duas, faz-se o desbaste das mudas mais fracas.

Tão logo atinja aproximadamente quinze a vinte centímetros de altura, devem ser transplantada em seus locais definitivos…  mas isso num período chuvoso para que as plantas disseminem suas raízes no solo com maior facilidade.

Propriedades medicinais:

Partes usadas; Raízes, folhas e frutos

Uso e Indicações:

A jurubeba é muito utilizada na farmacopéia popular, sendo utilizadas as folhas, os frutos verdes e as raízes no preparo de infusões e decoctos e são usados nas doenças hepáticas, icterícias e como diurético.

Atribui-se à planta efeitos como febrífuga, emenagoga, bem como estimulante das funções digestivas, do fígado, etc.

Diurética, desobstruente tônico, antiinflamatória. Emprega-se popularmente com bom resultado para combater as icterícias, cistites, febres intermitentes, prisão de ventre e as inflamações do baço(suco dos frutos).

Externamente empregam-se as folhas amassadas sobre machucados.

A raiz é indicada nas dispepsias atônicas e na diabete.

Desobstruente do fígado.

Maceração: 4 grs de folhas ou frutos verdes em um copo de água fria.

Também consumida adicionado ao vinho branco, bastando para tanto macerar as 4 grs ou frutos verdes, adicionando o vinho homogeneizando bem antes de beber.

Infusão: 2 colheres de sopa de folhas ou flores ou frutos picados para 1 litro de água fervente. Tomar 3 xícaras de chá morno, sem açúcar, por dia.

Aqui vai uma curiosidade interessante, a jurubeba é considerada altamente afrodisíaco natural.

 Para quem desejar ver um vídeo dessa planta clicar aqui

Como fazer mudas – Sistema de irrigação simples para hortas caseiras e pequenos orquidários

Sistema de irrigação simples para hortas caseira  e pequenos orquidários

Este sistema consiste em aproveitar os excessos de água de uma roda d’água que trabalha ininterruptamente.

Primeiro é necessário ver um vídeo que mostra o sistema funcionado clicar aqui

Materiais necessários:

– 1 motor bomba de ½ CV

– Alguns metros de fios elétricos, (dependerá do local da fonte de energia).

– 1 tambor de 200 litros, recortado a parte superior.

– Alguns metros de cano ¾’ ,  para as devidas ligações.

– 1 filtro de micro plaquetas.

– Mangueira de irrigação – (dependerá da distancia entre orquidário e motor bomba).

– Bicos de aspersão.

– Conexões e braçadeiras para canos de plástico e para as saídas das linhas das  mangueiras que levarão a água até o local de aspersão..

Modo de fazer:

Trata-se de um  sistema  muito simples,  quase rudimentar e poderão ser aproveitados todos os  materiais existente no sítio ou na fazenda.

Primeiro passo:

– Fazer um furo na base do tambor, a mais ou menos cinco cm do fundo, para adaptação do cano de ¾’ para saída d’água.

– Construir um suporte de madeira para que o tambor fique a mais ou menos 1 metro do solo. (E colocá-lo embaixo da fonte de água).

– Construir um suporte de madeira para fixação do motor bomba, na mesma altura do suporte do tambor ( também nas proximidades da fonte de água). (obs:- Essa mesma altura será para o  alinhamento entre tambor e motor)

– Ligar através dos canos de ¾’, tambor e motor bomba.

– Na saída do motor bomba, também  com canos de ¾’, deverá ser feito um sistema que termina em forma de  um “T”, de onde possam sair as pretendidas linhas de irrigação com as devidas adaptações para as  mangueiras  que levarão a água até o ponto de aspersão.

– O filtro de micro-elementos (micro plaquetas), deverá ser colocado no cano de saída, entre o motor bomba e o “T” de saída das mangueiras.  E sua função é segurar as possíveis sujeiras e evitará o entupimento dos bicos de aspersão.

– Adaptar as mangueiras de irrigação no tamanho desejado, colocando na outra extremidade os terminais que bloqueiam a saída d’água.

– Colocar os bicos de aspersão nos pontos desejados.

– Fazer as ligações elétricas no motor.

Obs. Caso você deseja automatizar o seu sistema, acople-o a um timer eletrônico, onde você determina os horários e quantas vezes por dia, deseja que seu orquidário ou horta caseira sejam molhados.