Como fazer mudas de Eucalipto
Espécies mais utilizadas:
– Eucalyptus saligna Smith.
– Eucalyptus alba Reinw.
– Eucalyptus grandis Hill.
– Eucalyptus citriodora Hook.
– Vários são os métodos que poderão ser usados na formação das mudas de eucalipto.
– Dependerá apenas da escolha, e da demanda de cada região, seja em relação ao clima, ou, às possibilidades de abastecimento de matéria-prima destinada a ao mercado consumidor.
– O método mais comum utilizado com bastante eficácia é o de semeadura em canteiros de sementeiras, para posterior repicagem das mudinhas em balainhos, sendo a técnica mais freqüente na produção de mudas atualmente.
– Outra forma de produção de mudas de eucalipto, a chamada “semeadura direta”, consiste em depositar as sementes diretamente nos recipientes, (balainhos).
– Nota: Dependendo dos objetivos de cada produtor, no tocante à eficiência e à economia poderá ser escolhido os materiais e métodos mais apropriados.
Recipientes para o acondicionamento das mudas:
Dentre os vários métodos existentes, relacionamos os mais comuns utilizados:
– Torrão-paulista: nas dimensões: 3,5 cm de lado por 12 cm de altura, confeccionados em máquinas especificas e apropriadas, para isso, utiliza uma mistura de terra arenosa, terra argilosa e esterco de animal bem curtido, em proporções adequadas;
– Laminados de pinho: nas dimensões: 14×21 cm, enroladas em forma de cilindro com 5 cm de diâmetro e presas com um anel de arame fino, e cheio com a mesma mistura de terra e esterco curtido.
– Saco plástico: nas dimensões: 8,5 cm x 13 cm, com o mesmo substrato acima: mistura de terra com esterco animal bem curtido ( Nota: observar se o saco plástico apresenta furos para drenagem de água).
– Saco plástico: nas dimensões: 8,5 cm x 20 cm, com o mesmo substrato descrito acima, ou seja; terra com esterco animal curtido ( Nota: observar se o saco plástico apresenta furos para drenagem de água).
Sementes:
As sementes utilizadas deverão ser de boa procedência com alto poder germinativo.
Tipos de semeadura:
– Semeadura em canteiro para posterior repicagem.
– Preparar o canteiro usando uma mistura, adequadamente homogeneizada, de terra arenosa, terra argilosa e esterco animal curtido.
– Na semeadura, utilizar 50 gramas de sementes por metro quadrado, distribuídas a lanço.
– As sementes deverão ser cobertas com uma leve camada de terra peneirada e, em seguida, protegidas com uma camada de casca de arroz com cerca de 1 cm de espessura.
– Manter o local com boa umidade sem encharcar, até as mudas atingirem porte ideal para repicagem.
Repicagem:
– Quando as mudinhas dos canteiros atingirem altura entre 3.5 a 4,0 cm, e apresentando de 2 a 3 pares de folhas definitivas, está na hora da repicagem para os recipientes balainhos.
– O processo é bem simples: Após boa rega nos canteiros, amolecendo a terra, para facilitar a saída das raízes, arranca-se as mudinhas individualmente, colocando-as dentro de um recipiente com água e à sombra, próximo do local da repicagem. E com um bastão tipo lápis, fazer os orifícios na terra do balainho, colocar as mudas e apertar a terra com os dedos, ajustando as raízes da planta, em seu novo habitat.
– Os balainhos deverão ficar em local sombreado por período de 4-5 dias, mantida a umidade para garantir o bom pegamento das mudas.
Semeadura direta
– Semeadura das sementes diretamente nos recipientes balainhos.
– Cada recipiente depois de bem umedecido deverá receber uma média entre 6 a 8 sementes férteis.
– Após a distribuição, as sementes deverão ser cobertas com fina camada de terra peneirada e protegida com casca de arroz em camada de mais ou menos 1 cm de espessura.
– Manter boa umidade sem encharcamento.
– Aproximadamente cinqüenta dias após a semeadura deve-se fazer o desbaste das mudas excedentes no balainho, deixando apenas a planta mais vigorosa.
Transplante das mudas para o lugar definitivo.
Quando as mudas atingirem tamanhos suficientes para serem transplantadas, isso deverá ocorrer por volta dos oitenta dias de vida, deverão ser levadas a campo para o plantio definitivo.
Obs. Todo o processo deverá ser bem planejado, para que as mudas sejam levadas a campo num período chuvoso, onde as futuras plantas não entrarão em estresse pela insolação direta sem a devida umidade natural requerida.