Como fazer mudas de couve-flor – Brassica oleracea variedade botrytis

Como fazer mudas de couve-flor

Nome científico: Brassica oleracea variedade botrytis.

Origem: Ásia.

Características gerais:

– Trata-se de uma hortaliça da mesma família da couve, repolho, brócolis.

– A parte comestível da planta trata-se de uma inflorescência, (botões florais), ainda em desenvolvimento, que se apresenta em forma de uma “cabeça”, cuja coloração poderá varia de branco ao creme.

– A colheita deverá ser feita com as inflorescências ainda em fase inicial, tenras, macias.

Propagação:

– A propagação da planta é feita através de sementes.

– As sementes poderão ser plantadas em canteiros (tipo sementeiras), bandejas de isopor com células, copinhos plásticos com furos para drenagem de água, etc.

– Aconselha-se fazer as mudas em bandejas de isopor com células, pois as mudas já irão para seus locais definitivos com o torrão de substrato em suas raízes.

– As bandejas poderão ficar dispostas em estufas e/ou em locais sombreados com sombrites.

– As sementes deverão ficar enterradas no substrato, em média, com 0,5 cm de profundidade, cobertas com camada de solo peneirado.

– Geralmente, 30 dias após semeadura, quando as plântulas estiverem com, em média 5 folhas e/ou, com, em média, com 10,0 cm de altura, já poderão ser levadas a campo.

Nota:

– Antes das mudas serem transplantadas em seus locais definitivos deverão passar pelo processo de rustificação, ou seja: Aclimatação gradativa ao sol, no período de uma semana.

Solo:

– Trata-se de plantas exigentes quanto ao tipo de solo.

– O solo deverá ser pesado e argiloso, profundo, totalmente drenável, rico em material orgânico.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 a 6,5. Para a correção do solo aconselha-se utilizar Calcário-dolomítico.

– Trata-se de plantas exigentes em: Nitrogênio, Cálcio, Potássio e Sódio, bem como, os micronutrientes: Molibdênio e Boro, que irão garantir o sucesso da produção.

Nota:

– Evitar a deficiência de Boro e Molibdênio. A deficiência de Boro deixa a couve-flor imprópria para o consumo humano, e de Molibdênio, porque impede a formação das cabeças.

Clima:

– Plantas de clima Tropical, Subtropical e Temperado.

– Há cultivares específicos desenvolvidos para produção da hortaliça em diferentes épocas do ano.

Plantas de clima tropical:

– Variedades denominadas: Precoce de Verão, resistente ao calor.

– Temperatura oscilando entre 20 e 25 ºC.

– Colheita em torno de 80 dias, após semeadura.

– Cultivares: Cindy, Sarah, Sharon, Shiromaru II, Piracicaba precoce, Karen, Luna, Snow flake kobayashi, Veneza, Verona 184, Verona 284,

Nota: Para evitar a incidência direta do sol no plantio de verão, as cabeças deverão ser protegidas.

Plantas de clima Subtropical:

– Variedades adaptadas ao clima moderado, para serem cultivadas no período de transição entre as estações verão e inverno. (cultura e produção de meia estação)

– Temperatura oscilando entre 15 ºC e 20 ºC.

– Colheita em torno de 110 dias, após semeadura.

– Cultivares híbridas: Barcelona e Sharon.

Plantas de clima temperado:

– Variedades adaptadas ao frio, para serem produzidas no inverno.

– Temperatura oscilando entre 5 ºC a 10 ºC.

– Colheita em torno de 130 dias, após semeadura. Consideradas variedades tardias.

-Cultivares: Bola de neve precoce, Teresópolis gigante, Teresópolis precoce, Florença, Júlia, Silver star, Snow mystique, Yuki, Barcelona, First snow kobayashi, Silver streak plus.

Regas:

– Trata-se de plantas exigentes em água.

– As regas deverão ser frequentes para manter o solo com boa umidade, sem provocar alagamentos.

Espaçamento:

– O espaçamento será determinado de acordo com a variedade bem como o tamanho da cabeça da planta.

– Para facilidade de manejo aconselha-se espaçamento de 0,50 metros entre plantas por 1,0 metros entre linhas.

Colheita:

– A couve-flor deverá ser colhida em fase tenra, quando os botões florais ainda estiverem em formação, porém, quando a cabeça atingir seu pleno desenvolvimento, ou seja: em média, 1,5 kg.

– Nota: A colheita não poderá ser postergada, passando do ponto. Pois,as inflorescências começarão a desabrochar, tornando-se inadequadas para o consumo.

Consideração finais:

– Trata-se de uma planta com alto valor nutricional, rica em Cálcio, Fósforo, Vitamina C, etc. E, poderá facilmente ser cultivada em hortas caseira, com baixo custo de produção, para o consumo familiar.

 

Como fazer mudas de Dracena – Dracaena marginata

Como fazer mudas de Dracena – Dracaena marginata

Nome Científico: Dracaena marginata.

Nome Popular: Dracena-de-madagascar, Dracena.

Família: Ruscaceae.

Origem: Madagascar, África.

Características gerais:

– Trata-se de plantas arbustivas, ornamentais, de ciclo de vida perene, rústica, resistente, com variedades que poderão atingir mais de 4,0 metros de altura.

– A planta que se apresenta com ramagem ereta vertical, ao longo do tempo vai perfilhando, ficando entouceirada.

– Planta de crescimento moderado.

Clima:

Planta adaptada a climas: Equatorial, Tropical, Subtropical. E deverá ser cultivada a sol pleno, pois, necessita de alta luminosidade para apresentar-se com vitalidade plena. Porém, tolera ser cultivada em locais sombreados.

– A planta não resiste frios intensos e/ou ventos fortes.

Solo:

– Por tratar-se de plantas rústicas e resistentes, não é exigente quanto ao tipo de solo. Mas, para que cresça com total exuberância aconselha-se cultiva-la em solo fértil, leve, profundo, drenável, rico em material orgânico.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por estaquia.

As estacas poderão ser plantadas diretamente em seus locais definitivos, ou postas para enraizar em recipientes de vidro, com água.

Estacas plantadas em seus locais definitivos:

– Cortar brotos ou ponteiros maduros, em média com 0,5 metros de comprimento.

– Desbastar as folhas da base das estacas.

– Enterrar, em média, até a metade.

– Aconselha-se fazer essa prática no início da estação chuvosa, (primavera), quando as plantas estarão saindo de sua dormência vegetativa.

Método das Estacas enraizadas em recipientes com água.

– Procedimento simples, fácil e infalível, geralmente não se perde uma estaca.

– Cortar estacas de troncos maduros, ou seja: pedaços com 15 a 20 centímetros de comprimento.

– Retirar todas as folhas.

– Colocar em recipientes de vidro com água. (observar que a parte inferior do tronco deverá ficar sempre para baixo.)

-Trocar a água periodicamente para evitar a proliferação do mosquito da dengue.

– Em um mês iniciará a brotação e logo em seguida, aparecerão as primeiras raízes.

– Quando os brotos estiverem com aproximadamente 15 centímetros de altura, já poderão ser levados para seus locais definitivos.

– Poderão ser plantados no solo e/ou em vasos.

Plantas cultivada em vasos:

– Os vasos deverão ser de bom tamanho para que a planta se desenvolva satisfatoriamente, não prejudicando o seu sistema radicular.

– Os vasos deverão ser colocados em locais estratégicos, com boa iluminação.

– É desejável que a planta receba luz solar pelo menos algumas horas por dia.

Tratos culturais:

– Remover as folhas secas e velhas.

– Quando a planta apresentar-se muito entouceirada, remover brotos, (perfilhos), deixando-a mais aerada.

Adubação:

– A adubação poderá ser realizada no início da primavera com esterco animal bem curtido.

Regas:

-As regas deverão ser periódicas, apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

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Como fazer mudas de Repolho – Brassica oleracea.

Como fazer mudas de Repolho – Brassica oleracea.

Características gerais:

Variedades:

 Subespécie – Brassica oleracea, grupo Capitata.

– Trata-se de uma hortaliça herbácea, de ciclo de vida curto, anual, cujas folhas superiores do caule, na fase de desenvolvimento, encaixam-se umas às outras, formando uma “cabeça” compacta, que é a parte comestível da planta.

– A planta poderá atingir até 40,0 cm de altura.

– Existe no mercado sementes específicas para cultivares de Verão e/ou de Inverno.

Propagação:

– A produção de mudas é feita por meio de sementes.

– As sementes poderão ser plantadas em forma de sementeiras, Bandejas de isopor para produção de mudas, Copinhos plásticos, etc.

– O solo dos canteiros, bandejas e copinhos deverá ser fértil, enriquecido com material orgânico bem curtido e totalmente drenável.

– As sementes deverão ficar soterradas, em média, a 1,0 cm de profundidade, cobertas apenas com uma camada fina de solo peneirado.

– Quando as plântulas apresentarem, em média, 5 folhas, e/ou após 30 dias após a semeadura, já poderão ser levadas para seus locais definitivos.

– Aconselha-se fazer a rustificação das plântulas, com aclimatação gradativa ao sol, antes de serem levadas a campo.

– O repique das mudas para eus locais definitivos, deverá ser feito em dias chuvosos, nublados e/ou, no final do dia.

– A primeira irrigação por aspersão, após repique das mudas, deverá ser processada somente no dia seguinte pela manhã, quando as mudas já estiverem em posição eretas, sem contato com o solo.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, enriquecido com mateial orgânico, com capacidade para reter água, porém, terá que ser totalmente drenável.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 e 7,5.

Preparação dos canteiros:

– Revolver o solo no local do canteiro, a uma profundidade média de 25cm.

– Adicionar de 15 a 20 litros /m² de esteco animal bem curtido.

– Misturar o esterco com o solo homogeneizando-os totalmente.

– Levantar o nível do canteiro, em média., 15,0 cm de altura, com relação ao nível do solo.

– Para facilidade de manejo, aconselha-se fazer os canteiros com 1,0 meto de largura.

– Os canteiros deverão ser preparados, em média, com 30 dias de antecedência, para que o esterco adicionado, incorpore-se totalmente ao solo.

Nota: Para produção comercial, a preparação do solo, deverá ser feita com o auxílio de grade aradora e niveladora.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima Tropical e Subtropical e deverá ser cultivada a sol pleno.

– A planta não tolera geadas.

Regas:

– As regas deverão ser processadas para manter umidade média, constante do solo, sem provocar encharcamento.

 Colheita:

– A colheita terá início, geralmente, em 120 dias, após a semeadura.

– Para variedades precoces, em torno de 60 a 90 dias, após semeadura.

Tratos culturais:

– Remoção de ervas daninha e outras invasoras, concorrente com nutrientes e espaço.

Pragas e Doenças:

– As principais pragas que atacam o repolho são: Pulgão, Lagarta-rosca, Cigarrinha, Vaquinha, etc.

– As principais doenças são: Podridão-negra, etc.

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Como cuidar de Calandiva – Kalanchoe Blossfeldiana

Como cuidar de Calandiva – Kalanchoe Blossfeldiana

Nome científico: Kalanchoe Blossfeldiana.

Nome popular: Flor-do-papai, Flor-da-fortuna, Calancoe, kalanchoe.

Família: Crassulaceae.

Origem: Madagascar, África.

Características gerais:

– Trata-se de plantas herbáceas, de caule e folhas suculentas, de ciclo de vida perene, que poderá atingir mais de 20 cm de altura.

Planta resistente e pouco exigente, destinada para ser cultivada quase que exclusivamente em vasos.

– O único cuidado que e deverá observar é que se trata de uma planta que requer alta luminosidade e pouca água.

– As flores são pequenas reunidas em grandes inflorescências densas e vistosas, nas cores e tons de: Rosa, laranja, branca, amarela, vermelha, lilás.

Propagação:

– A planta poderá ser propagada por estaquia de ramos, estacas de folhas maduras e por sementes.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, totalmente drenável, enriquecido com material orgânico.

– Poderá ser uma mistura totalmente homogeneizada de: Solo de boa qualidade, Areia lavada de rio, Esterco animal bem curtido, na proporção de 1:1:1.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Tropical. Com temperatura oscilando entre temperatura entre 13 ºC e 29 ºC. E, deverá receber sol direto e luminosidade por algumas horas diariamente.

– Evitar o sol a pino, nas horas mais quentes do dia, (entre 10 e 15 horas).

– O ideal é que ela seja colocada em local estratégico, de forma que, receba sol pela manhã e a tarde.

Regas:

– Cuidado com as regas demasiadas. Regar apenas para manter o substrato levemente umedecido. O excesso de água propiciará o ataque de fungos e bactérias e, a consequente perda da planta.

Adubação:

– Para estimular o crescimento vegetativo da planta fazer adubação anual utilizando adubo orgânico de origem animal ou vegetal, enriquecido com fertilizante químico NPK 10-10-10.

– Para estimular a floração utilizar fertilizante químico NPK 4:14:8.

– A adubação química deverá obedecer as orientações do fabricante descrita no rótulo da embalagem.

Tratos culturais:

– Podar ramos e flores velhas e fazer a adubação anual antes do inverno.

– Isso fará a planta recuperar o seu vigor preparando-se para o novo período de florada principal que, começará no inverno e irá até o final da primavera.

– Evite molhar as flores para que elas permaneçam vistosas e tenham maior durabilidade.

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Como fazer mudas de Calandiva – Kalanchoe Blossfeldiana

Como fazer mudas de Calandiva – Kalanchoe Blossfeldiana

Nome científico: Kalanchoe Blossfeldiana.

Nome popular: Flor-do-papai, Flor-da-fortuna, Calancoe, kalanchoe.

Família: Crassulaceae.

Origem: Madagascar, África.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea, de caule e folhas suculentas, de ciclo de vida perene, que poderá atingir mais de 20 cm de altura.

– Planta resistente e pouco exigente, destinada para ser cultivada quase que exclusivamente em vasos.

– O único cuidado que deverá ser observado é, que: trata-se de uma planta que requer alta luminosidade e pouca água.

– As flores são pequenas reunidas em grandes inflorescências densas e vistosas, nas cores e tons de: Rosa, laranja, branca, amarela, vermelha, lilás.

Propagação:

– A planta poderá ser propagada por estaquia de ramos, estacas de folhas maduras e por sementes.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, totalmente drenável, enriquecido com material orgânico.

– Poderá ser uma mistura totalmente homogeneizada de: Solo de boa qualidade, Areia lavada de rio, Esterco animal bem curtido, na proporção de 1:1:1.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Tropical. E deverá receber sol direto e luminosidade por algumas horas diariamente.

– Evitar o sol a pino, nas horas mais quentes do dia.

– O ideal é que ela permaneça em local estratégico, de forma que, receba sol pela manhã e a tarde.

Regas:

– Cuidado com as regas demasiadas. Regar apenas para manter o substrato levemente umedecido. O excesso de água propiciará o ataque de fungos e bactérias e, a consequente perda da planta.

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Como fazer mudas – Feijão-de-vagem – Phaseolus vulgaris

Como fazer mudas  – Feijão-de-vagem – Phaseolus vulgaris

Nome científico: Phaseolus vulgaris.

Nome popular: feijão-de-vagem.

Família: Fabaceae.

Origem: México, Guatemala, Ásia.

Características gerais:

– Trata-se de plantas leguminosas, de ciclo de vida anual, de caule flexível, que necessitam de tutoramento desde a sua fase inicial, para desenvolver-se com eficiência.

– São plantas, cujas vagens, deverão ser colhidas em fase tenras, com sementes ainda imaturas, exatamente no ponto adequado para o consumo doméstico.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes.

– A semeadura deverá ser feita em covas, diretamente em seu local definitivo.

– Aplicar duas sementes por cova.

– As sementes deverão ficar soterradas, em média, a 3,0 cm de profundidade no solo.

– Aconselha-se espaçamentos de: 1,20 a 1,50 metros entre linhas x 40 a 50 centímetros entre plantas.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria orgânica.

– A época de plantio dependerá da região, porém, estará conjugada com a estação chuvosa anual, geralmente, compreendida entre Setembro a Fevereiro.

Clima:

– Planta adaptada a climas: Tropical e Subtropical, com temperatura oscilando entre 15ºC a 30ºC. Porém, a temperatura ideal para pleno desenvolvimento e produção da planta, oscila entre 20°C a 25°C.

– Trata-se de plantas sensíveis ao frio e geadas.

– As plantas deverão ser cultivadas a sol pleno.

Irrigação:

– As regas deverão ser processadas, geralmente, pela manhã, apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

– As regas poderão ser feitas por aspersão ou por gotejamento.

Colheita:

– Plantas de ciclo rápido. Geralmente, entre 50 a 80 dias após a semeadura.

Tratos culturais:

– Tutoramento da planta dando-lhe o formato desejado para facilitar a colheita das vagens.

– Controle das ervas daninhas e e plantas concorrentes.

Doenças e Pragas:

– As principais doenças são: Ferrugem, Antracnose, Mancha angular, Oídio e Vírus-do-mosaico-comum (BCMV). Que serão facilmente combatidas com pulverizações de Calda Bordalesa a 0,5%.

Nota:

Fixação biológica de nitrogênio (FBN).

– É o processo por meio do qual o nitrogênio (N2) presente na atmosfera é convertido em formas que podem ser utilizadas pelas plantas. A reação é catalisada pela enzima nitrogenase, que é encontrada em todas as bactérias fixadoras.

– Em termos de agricultura, é a simbiose feita entre as bactérias fixadoras de nitrogênio (denominadas rizóbios), com as raízes de leguminosas na qual está incluido o feijão.

– Esta correlação simbiótica é muito importante porque além de beneficiar as citadas plantas geradoras, fixam o nitrogênio da atmosfera no solo, em forma de amônia, enriquecendo-o de nutrientes.

Como fazer mudas de Manduvi – Sterculia apetala.

Como fazer mudas de Manduvi – Sterculia apetala

Nome Científico: Sterculia apetala

Nome popular: Manduvi, Amendoim-de-Bugre

Família: Sterculiaceae

Origem: Brasil.

Características Gerais:

– Trata-se de uma árvore de grande porte, de crescimento rápido, com distribuição tropical, de ocorrência natural no Pantanal, em capões de matas, em áreas não inundáveis.

– Trata-se de uma espécie muito reverenciada nos últimos tempos, pelos seguintes motivos: Suas sementes alimentam grande variedade de animais, (aves e roedores), que sobrevivem na planície pantaneira, além de que, cerca de  95% das cavidades dos troncos das árvores mais idosas, são responsáveis em abrigar os sítios de nidificação da Arara-azul do Pantanal.

– Diante disso, a árvore é uma espécie-chave para a preservação da Arara-azul do Pantanal

– Além das Arara-azul do pantanal, outros animais também utilizam o Manduvi como refúgio: Gavião-relógio, macacos, Urubu-comum, Pato-do-mato, Arara-canindé, Arara-vermelha, entre outros.

– As sementes torradas do Manduvi são consideradas uma iguaria pelos nativos da região pantaneira.

Clima:

– Adaptada ao clima Equatorial e Tropical e, deverá ser cultivada a sol pleno pois requer alta luminosidade para seu pleno desenvolvimento, porém sobreviverá à meia sombra.

Propagação:

– A multiplicação da espécie é feita por sementes.

– Coletar as sementes após a disperão natural que ocorre, geralmente, entre Agosto e Outubro, as quais deverão ser semeadas imediatamente após a colheita, para não perderem seu poder germinativo.

– As sementes poderão ser plantadas em canteiros tipo sementeiras e/ou caixas pláticas de vegetação, dispostos em locais semi-sombreados, em substrato fértil, rico em material orgânico.

– As sementes deverão ser enterradas no substrato cerca de 1,0 cm de profundidade.

– O substrato dos canteiros deverá receber irrigações frequentes, a fim de manter umidade constante, mas, sem exageros.

– Após germinação, quando as plântulas atingirem, em média, 5,0 cm de altura, já poderão ser transplantadas em sacos plásticos (15 x 25), tipo balainhos, cheios de substrato fértil, rico em material orgânico,

– Geralmente, quando as mudas atingirem 0,5 metro de altura, já poderão ser levadas a campo.

– Antes das mudas serem transplantadas em seus locais definitivos terão de passar pelo processo de rustificação, com o método de aclimatação gradativa ao sol.

Plantio definitivo:

– Abrir covas com seguintes dimensões: 30 x 30 x 30 cm.

– Adicionar ao solo removido uma porção generosa de esterco animal bem curtido.

– Homogeneizar o esterco ao solo removido antes de voltar para dentro da cova.

– Esse procedimento deverá ser realizado um mês antes de receber a muda.

– O Plantio definitivo deverá coincidr com o início da estação chuvosa.

Solo:

– Trata-se uma espécie rústica, muito resistente.

– A planta não é muito exigente quanto ao solo, mas aconselha-se cultiva-la em solo fértil, rico em material orgânico.

Tratos culturais:

– Coroar as mudas para evitar o sufocamento por plantas invasoras concorrentes.

– Eventuais podas apenas para formação da planta.

 

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Como fazer mudas de Tumbérgia-azul – Thunbergia grandiflora

Como fazer mudas de Tumbérgia-azul – Thunbergia grandiflora

Nome Científico: Thunbergia grandiflora.

Nomes Populares: Tumbérgia-azul, Azulzinha.

Família: Acanthaceae.

Origem: Ásia, Índia

Características gerais:

– Trata-se de uma planta trepadeira rústica,de caule flexível, de ciclo de vida perene, cuja ramagem pode atingir mais de 5,0 metros de comprimento.

– Por se tratar de uma trepadeira, a planta necessita ser tutorada para que adquira a forma desejada. No caso, formar caramanchões.

– A planta apresenta floração de cor azul com mais intensidade na Primavera e no Verão.

Clima:

– Planta totalmente adaptada ao clima: Equatorial, Tropical e Subtropical.

– Trata-se de uma planta que requer boa luminosidade e poderá ser cultivada tanto em sol pleno, quanto à meia sombra.

– A planta tolera frios moderados.

Solo:

– Deverá ser cultivada e, solo fértil, drenável, enriquecido com material orgânico

Propagação:

– A planta propaga-se por estaquia de ramos maduros.

– As estacas deverão ser cortadas, em média, com 30 cm de comprimento e enterradas no substrato dos balainhos (sacos de polietileno), até a metade.

– O substrato dos balainhos deverá ser solo fértil enriquecido com material orgânico.

– Os balainhos deverão ser colocados em locais semi-sombreados.

– As regas deverão ser constantes para manter o substrato levemente umedecido.

– Em algumas semanas as estacas iniciarão a brotação.

– Quando as estacas estiverem totalmente pegas, enraizadas, com brotação abundante, poderão ser plantadas em seus locais definitivos.

– Aconselha-se fazer a aclimatação das mudas ao sol, por duas semanas, antes de serem levadas a campo.

Regas:

– As regas deverão ser regulares a fim de manter o solo com boa umidade sem provocar encharcamento.

Obs:

– Há uma variedade que apresenta flores brancas, denominada: Thunbergia grandiflora alba.

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Como fazer mudas de Grevíllea-anã – Grevillea banksii.

Como fazer mudas de Grevíllea-anã – Grevillea banksii.

Nome científico: Grevillea banksii.

Nome popular: Grevílea-anã, Grevílea-de-jardim.

Família: Proteaceae.

Origem: Austrália.

Características gerais:

– Trata-se de uma arvoreta de ciclo de vida perene que, poderá chegar a mais de 5,0 metros de altura.

– Flores de coloração vermelha em forma de inflorescência.

– Existe uma variedade desta planta com flores brancas denominada: “Grevillea banksii Alba”.

– Sementes: Ocorrem dentro de pequenas vagens ovaladas, com grande número de sementes.

Nota:

– As raízes dessa planta não são agressivas, portanto poderão ser cultivadas próximas a muros.

– As flores ocorrem praticamente o ano inteiro, com mais intensidade na Primavera e no Verão.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical e Subtropical. E, deverá ser cultivada a pleno sol.

– Planta tolerante a frios moderados e geadas de baixa intensidade.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, rico em material orgânico, profundo e drenável.

Propagação:

– A planta é multiplicada por sementes.

Método de propagação:

– Poderá ser utilizado o método das sementeiras em canteiros e/ou caixas plásticas de vegetação, dispostos em locais semi-sombreados.

– O solo das sementeiras deverá ser fértil, rico em material orgânico e drenável.

– As sementes deverão ser aplicadas em sulcos a 0,5 cm de profundidade.

– Regar com jato leve de água, para não desenterrar as sementes.

– O solo deverá ser mantido com boa umidade sem encharcamento.

– Em média, duas semanas, as sementes férteis já estarão germinadas.

– Quando as plântulas atingirem, em média, 5,0 cm de altura já poderão ser transplantadas em sacos de polietileno, (balainhos). Também colocados em locais semi-sombreados, bastante arejados.

– O solo dos balainhos (sacos de polietileno), também deverá ser fértil, rico em material orgânico e drenável.

– Quando as mudas atingirem, em média, 0,5 metros de altura, poderão ser levadas a campo.

– Antes das mudas serem levadas para seus locais definitivos, deverá ser feita a aclimatação ao sol por, mais ou menos, duas semanas.

Plantio em local definitivo:

– Abrir covas de 40 x 40 x 40 cm.

– Misturar à terra retirada da cova, 20 a 30 litros de esterco animal bem curtido. Essa mistura deverá ser totalmente homogeneizada antes de voltar para dentro das covas. Esse processo deverá ser feito, em média, um mês antes do recebimento da muda, para que o esterco animal integre-se totalmente ao solo.

– Com o desenvolvimento da planta, poderão também ser feitas adubações químicas, esporádicas, complementares. Utilizando a fórmula NPK- 04-14-08, principalmente no início e meio da estação chuvosa, aplicando cerca de 10 colheres de sopa ao redor do tronco, nunca junto a ele.

Regas:

– As regas deverão ser processadas a fim de manter o solo ligeiramente umedecido sem provocar encharcamento.

– Observar que no período das grandes estiagens as regas deverão ser intensificadas, mas, sempre para manter o solo apenas umedecido.

Tratos culturais:

– Podas apenas para a formação da planta.

Nota:

– Trata-se de uma planta que atrai os beija-flores.

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Como fazer mudas de Primavera – Bougainvillea spectabilis

Como fazer mudas de Primavera – Bougainvillea spectabilis

Nome científico: Bougainvillea spectabilis.

Nome popular: Primavera, Três-marias, Flor de palha.

Origem: Brasil.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta rústica, de caule lenhoso flexível que, geralmente precisa ser tutorada para formar grandes caramanchões.

Propagação:

– A multiplicação da planta geralmente se faz por estaquia de galhos e/ou por alporquia.

Método da estaquia:

– As estacas de galhos maduros deverão ser tiradas da planta fora da época de floração.

– Há quem aconselha a retirada das estacas em Luas fracas, ou seja: na Lua minguante e na Lua nova.

– As estacas deverão ter, em média, 1,5 cm de diâmetro por 20 cm de comprimento. O corte deverá ser em forma de bisel.

– A base das estacas deverá ser desfolhada.

– Enterrar a base das estacas no substrato, até a sua metade.

– Dispor os balainhos em locais sombreados.

– Manter o substrato umedecido.

– Dentro de algumas semanas a estaca começará a enraizar e brotar.

– Quando a nova muda estiver com 0,5 metros de altura, já poderá ser levada a campo para ser transplantada em seu local definitivo.

Nota:

– Aconselha-se fazer aclimatação gradativa ao sol por duas semanas, antes das mudas serem levadas para seus locais definitivos.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical e Subtropical e, deverá ser cultivada a sol pleno, pois, trata-se de uma planta exigente à alta luminosidade.

Solo:

– Planta desenvolve-se bem em solo arenoso, pois trata-se de uma planta pouco exigente quanto ao tipo de solo, desde que esse, seja profundo e drenável.

– O substrato para os sacos de polietileno (balainhos),  na formação das mudas poderá ser feito da seguite forma: Uma mistura totalmente homogeneizada de: areia grossa de construção, Terra comum e Esterco orgânico curtido, na proporção de 2:1:1.

Regas:

– Manter o substrato sempre ligeiramente umedecido sem provocar encharcamento.

– Intensificar as regas nas estações de estiagem prolongada, mas, sempre com a finalidade de manter o substrato apenas úmido.

Tratos culturais:

– Podas de formação da planta, de preferência após as floradas.

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