Como fazer mudas de Grevíllea-anã – Grevillea banksii.

Como fazer mudas de Grevíllea-anã – Grevillea banksii.

Nome científico: Grevillea banksii.

Nome popular: Grevílea-anã, Grevílea-de-jardim.

Família: Proteaceae.

Origem: Austrália.

Características gerais:

– Trata-se de uma arvoreta de ciclo de vida perene que, poderá chegar a mais de 5,0 metros de altura.

– Flores de coloração vermelha em forma de inflorescência.

– Existe uma variedade desta planta com flores brancas denominada: “Grevillea banksii Alba”.

– Sementes: Ocorrem dentro de pequenas vagens ovaladas, com grande número de sementes.

Nota:

– As raízes dessa planta não são agressivas, portanto poderão ser cultivadas próximas a muros.

– As flores ocorrem praticamente o ano inteiro, com mais intensidade na Primavera e no Verão.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical e Subtropical. E, deverá ser cultivada a pleno sol.

– Planta tolerante a frios moderados e geadas de baixa intensidade.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, rico em material orgânico, profundo e drenável.

Propagação:

– A planta é multiplicada por sementes.

Método de propagação:

– Poderá ser utilizado o método das sementeiras em canteiros e/ou caixas plásticas de vegetação, dispostos em locais semi-sombreados.

– O solo das sementeiras deverá ser fértil, rico em material orgânico e drenável.

– As sementes deverão ser aplicadas em sulcos a 0,5 cm de profundidade.

– Regar com jato leve de água, para não desenterrar as sementes.

– O solo deverá ser mantido com boa umidade sem encharcamento.

– Em média, duas semanas, as sementes férteis já estarão germinadas.

– Quando as plântulas atingirem, em média, 5,0 cm de altura já poderão ser transplantadas em sacos de polietileno, (balainhos). Também colocados em locais semi-sombreados, bastante arejados.

– O solo dos balainhos (sacos de polietileno), também deverá ser fértil, rico em material orgânico e drenável.

– Quando as mudas atingirem, em média, 0,5 metros de altura, poderão ser levadas a campo.

– Antes das mudas serem levadas para seus locais definitivos, deverá ser feita a aclimatação ao sol por, mais ou menos, duas semanas.

Plantio em local definitivo:

– Abrir covas de 40 x 40 x 40 cm.

– Misturar à terra retirada da cova, 20 a 30 litros de esterco animal bem curtido. Essa mistura deverá ser totalmente homogeneizada antes de voltar para dentro das covas. Esse processo deverá ser feito, em média, um mês antes do recebimento da muda, para que o esterco animal integre-se totalmente ao solo.

– Com o desenvolvimento da planta, poderão também ser feitas adubações químicas, esporádicas, complementares. Utilizando a fórmula NPK- 04-14-08, principalmente no início e meio da estação chuvosa, aplicando cerca de 10 colheres de sopa ao redor do tronco, nunca junto a ele.

Regas:

– As regas deverão ser processadas a fim de manter o solo ligeiramente umedecido sem provocar encharcamento.

– Observar que no período das grandes estiagens as regas deverão ser intensificadas, mas, sempre para manter o solo apenas umedecido.

Tratos culturais:

– Podas apenas para a formação da planta.

Nota:

– Trata-se de uma planta que atrai os beija-flores.

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Como fazer mudas de Primavera – Bougainvillea spectabilis

Como fazer mudas de Primavera – Bougainvillea spectabilis

Nome científico: Bougainvillea spectabilis.

Nome popular: Primavera, Três-marias, Flor de palha.

Origem: Brasil.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta rústica, de caule lenhoso flexível que, geralmente precisa ser tutorada para formar grandes caramanchões.

Propagação:

– A multiplicação da planta geralmente se faz por estaquia de galhos e/ou por alporquia.

Método da estaquia:

– As estacas de galhos maduros deverão ser tiradas da planta fora da época de floração.

– Há quem aconselha a retirada das estacas em Luas fracas, ou seja: na Lua minguante e na Lua nova.

– As estacas deverão ter, em média, 1,5 cm de diâmetro por 20 cm de comprimento. O corte deverá ser em forma de bisel.

– A base das estacas deverá ser desfolhada.

– Enterrar a base das estacas no substrato, até a sua metade.

– Dispor os balainhos em locais sombreados.

– Manter o substrato umedecido.

– Dentro de algumas semanas a estaca começará a enraizar e brotar.

– Quando a nova muda estiver com 0,5 metros de altura, já poderá ser levada a campo para ser transplantada em seu local definitivo.

Nota:

– Aconselha-se fazer aclimatação gradativa ao sol por duas semanas, antes das mudas serem levadas para seus locais definitivos.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical e Subtropical e, deverá ser cultivada a sol pleno, pois, trata-se de uma planta exigente à alta luminosidade.

Solo:

– Planta desenvolve-se bem em solo arenoso, pois trata-se de uma planta pouco exigente quanto ao tipo de solo, desde que esse, seja profundo e drenável.

– O substrato para os sacos de polietileno (balainhos),  na formação das mudas poderá ser feito da seguite forma: Uma mistura totalmente homogeneizada de: areia grossa de construção, Terra comum e Esterco orgânico curtido, na proporção de 2:1:1.

Regas:

– Manter o substrato sempre ligeiramente umedecido sem provocar encharcamento.

– Intensificar as regas nas estações de estiagem prolongada, mas, sempre com a finalidade de manter o substrato apenas úmido.

Tratos culturais:

– Podas de formação da planta, de preferência após as floradas.

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Como fazer mudas de Girassol – Helianthus annuus

Como fazer mudas de Girassol – Helianthus annuus

Nome Científico: Helianthus annuus.

Nome Populare: Girassol, Mirassol.

Família: Asteraceae.

Origem: América Central, América do Norte.

Nota:

– A planta recebeu esse nome porque segue a luz do sol, (heliotropismo que em síntese significa: movimentos de plantas em direção ao sol. Ou Fototropismo, que simboliza: resposta de um organismo a uma fonte de luz.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida anual, com grande número de variedades que poderá atingir de 0,5 a 3,5 metros de altura.

– A planta é cultivada largamente para extração de óleo vegetal, cujas sementes de elevado valor nutricional são utilizadas, principalmente, no uso alimentício.

– As grandes flores amarelas são inflorescências do tipo capítulo, que reunem grande número de sementes, ulilizada em grandes plantações para produçãovdo óleo destinado ao consumo humano.

– O farelo resultante da extração de óleo das sementes, bem como, a folhagem (resto de cultura), geralmente são utilizados na alimentação de aves e animais.

– Há também variedades anãs de diversas cores: vermelhas, alaranjadas, marrons e amarelas, destinadas ao pasagismo.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, Temperado e, deverá ser cultivada ao sol pleno.

– Temperatura ideal oscilando entre 20°C e 30°C.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo bem drenado, profundo, fértil enriquecido com material orgânico.

– Trata-se de uma planta tolerante quanto ao pH do solo, mas, o ideal é entre 6 e 7,5.

Propagação:

– A Planta propaga-se por sementes, geralmente, plantadas em seu local definitivo, a uma profundidade média de 3,0 cm.

– O período mais indicado para o seu cultivo será o início da estação chuvosa, (primavera até o verão).

– As sementes germinarão normalmente em uma semana.

– O espaçamento entre plantas dependerá do tipo da cultivar, bem como as condições de cultivo, mas geralmente poderá ser utilizado um espaçamento médio de 80 cm entre as linhas e 40 cm entre plantas.

Regas:

– Trata-se de uma planta que tolera curtos períodos de estiagem, Mas, aconselha-se regas regulares a fim de manter o solo levemente umedecido.

Tratos culturais:

– Remover plantas invasoras e concorrentes.

Colheita

– A colheita poderá ser realizada, geralmente, entre70 a 90 dias após o plantio.

– A colheita manual dos capítulos florais poderá ser realizada, geralmente, quando estes apresentarem coloração castanho-clara.

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Como fazer mudas de Vinca – Catharanthus roseus

Como fazer mudas de Vinca – Catharanthus roseus

Nome científico: Catharanthus roseus.

Nome popular: Vinca, Maria-sem-vergonha, Vinca-de-gato, Vinca-de-Madagascar, Bom-dia, Boa-noite.

Família: Apocynaceae.

Origem: Madagascar, Ásia, Europa, Indonésia, Oceania.

Características gerais:

– Trata-se de planta semi-herbácea, rústica, de ciclo de vida perene, que pode atingir cerca de 0,5 metros de altura.

– Exitem no mercado grande variedade de cultivares com flores de cores e matizes entre: róseo, branco, roxo, vermelho. O centro da flor a tonalidade da cor, é bem mais forte

– Trata-se de uma planta que floresce o ano inteiro.

– Embora a planta é de ciclo de vida perene, mas, com o tempo, ela perde a exuberância e consequentemente a queda na produção das flores, diante disso, aconselha-se renovar o seu jardim a cada ano.

Propagação:

– A multiplicação da planta se faz por sementes.

– Basta revolver o solo dos canteiros, aplicar as sementes aleatoriamente e regar com um jato leve de água, para não soterrar as sementes além do necessário.

– Em poucos dias as sementes já estarão germinadas.

– Com o tempo, as plantas matrizes irão disseminando em seus arredores, suas preciosas sementes e, com isso, as novas mudas acabarão nascendo espontaneamente.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical e Subtropical.

– Deverá ser cultivada a sol pleno, pois, requer alta luminosidade.

 Solo:

– Pela sua rusticidade natural a planta não é muito exigente quanto ao tipo de solo, mas, para que ela se torne vigorosa e produtiva, aconselha-se cultiva-la em solo de boa qualidade, enriquecido com uma generosa porção de esterco animal bem curtido.

Regas:

– As regas deverão ser processadas apenas para manter o solo com umidade constante, sem provocar encharcamento.

Cuidado:

– Planta tóxica, se ingerida.

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Como fazer mudas de Ipê-de-jardim – Tecoma stans

Como fazer mudas de Ipê-de-jardim – Tecoma stans

Nome Científico: Tecoma stans.

Nomes Populares: Ipê-mirim, Carobinha, Guarã-guarã, Sinos-amarelos.

Família: Bignoniaceae.

Origem: América do Sul, América do Norte, México, Estados Unidos.

 Características gerais:

– Trata-se de uma arvoreta ornamental rústica, de ciclo de vida perene,que poderá atingir mais de 3,0 metros de altura.

– As flores são tubulares na cor amarelo-gema, e apresentam-se em forma de inflorescências que, em contraste com o verde de sua copa, proporciona um belo efeito decorativo.

– As flores são mais abundantes nas estações da primavera e verão.

– Os frutos são em formato de cápsulas compridas que contém inúmeras sementes aladas em seu interior. Quando essas cápsulas amadurecem, abrem-se. E, as sementes são espalhadas pelo vento.

Propagação:

– A multiplicação desta planta poderá ser feita por sementes e por estaquia de galhos maduros.

Clima:

– Planta totalmente adaptada ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, e deverá ser cultivada a sol pleno, pois, requer alta luminosidade.

– Trata-se de uma planta resistente ao frio e a geadas leves.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, rico em material orgânico, profundo e drenável.

Regas:

– As regas serão necessárias nas estiagens prolongadas.

Tratos culturais:

– Desbaste de galhos, apenas para a formação da planta.

Nota:

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Como fazer mudas de Dipladênia – Mandevilla x Amabilis

Como fazer mudas de Dipladênia  – Mandevilla

 

Nome científico: Mandevilla x amabilis.

Nome popular: Dipladênia, Mandevila, Jalapa-do-campo, Jasmim-brasileiro.

Família: Apocinaceae.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características Gerais:

– Trata-se de uma planta ornamental caracterizada como trepadeira de caule flexível, semi-lenhoso, de ciclo de vida perene, rústica e precoce.

– Os ramos da planta podem atingir mais de 5,0 metros de comprimento, e necessitam de tutoramento para que adquiram forma e volume desejados.

– A floração ocorrerá durante o ano todo, porém em menor quantidade nos meses de inverno.

– As flores em tons de rosa ostentam grande beleza plástica, além de exalar perfume suave e agradável, destacam-se no verde de sua ramagem.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por sementes e/ou estaquia dos galhos semi-lenhosos (maduros).

Propagação por estaquia de galhos maduros:

– Cortar estacas da parte lenhosa da planta, em média, com 30,0 cm de comprimento.

– Observar que o corte terá que ser em forma de bisel.

– Remover as folhas da parte inferior da estaca, justamente àquela parte que ficará enterrada no substrato.

– Mergulhar a parte da estaca, (àquela que ficara enterrada no substrado) em hormônio enraizador.

– Plantar as estacas em sacos plásticos, enterrando-as, em média, 10,0 cm de profundidade.

– Dispor as mudas em locais sombreados, porém, com boa luminosidade.

– Regar e manter o substrato sempre com boa umidade, porém, sem encharcamento.

Nota:

– Hormônio enraizador poderá ser encontrado em lojas de floricultura.

– O substrato para os sacos plásticos poderá ser uma mistura totalmente homogeneizada de: Terra de boa qualidade + esterco animal bem curtido + areia grossa, na proporção de 1:1:1.

– A areia entra na composição para facilitar a drenagem do substrato.

Clima:

– Planta adaptada ao clima tropical, quente e úmido.

– A planta não tolera frios intensos e/ou geadas.

– Deverá ser cultivada a sol pleno pois necessita de alta luminosidade.

Solo:

– O solo para o seu cultivo, deverá ser de boa qualidade, rico em material orgânico, profundo e totalmente drenável.

– Trata-se de uma planta que tolera a salinidade do solo, portanto, poderá ser cultivada em regiões litorâneas.

Regas:

– As regas deverão ser de forma moderada apenas para manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

Tratos culturais:

– Poda para formação da planta que poderá ser feita preferencialmente no inverno, quando a planta entra em dormência vegetativa.

Fertilização:

– A adubação rica em fósforo, feita mensalmente, coincidindo com o início da primavera, quando a planta estará em plena atividade vegetativa, irá promover floradas espetaculares.

Observação:

– Trata-se de uma planta tóxica.

– A sua seiva leitosa poderá provocar irritações na pele.

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Como fazer mudas de Alamanda roxa – Allamanda blanchetti

Como fazer mudas de Alamanda roxa

Nome científico – Allamanda blanchetti

Nome popular: Alamanda-rosa, Alamanda-roxa, Alamanda-cheirosa, Orelia, Rosa-do-campo

Origem: América do Sul, Brasil

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida perene, caule flexível tipo trepadeira, cujos ramos podem ultrapassar 3,5 metros de comprimento.

– Planta rústica de fácil propagação.

– A beleza natural da Alamanda é notável com suas vistosas flores nos tons: amarelo, rosa, vinho, vermelho.

Propagação:

– A obtenção de mudas é feita através de sementes e, também, pelo método de estaquia de ramos maduros.

Procedimentos – Método da estaquia:

– Cortar estacas da planta matriz, em média, com 20,0 cm de comprimento.

– O corte das estacas deverá ser em forma de bisel.

– Observar a presença mínima de três gemas (borbulhas) em cada estaca.

– Plantar, enterrando a parte da base das estacas até o meio, em vasos ou balainhos.

– Colocar os vasos ou balainhos em local sombreado por um mês até o seu pegamento. Isso será possível detectar pelo surgimento dos brotos.

– Manter o local com boa umidade, mas sem encharcamento.

– Após início da brotação, fazer aclimatação gradativa das mudas ao sol, por um período de uma a duas semanas e, em seguida poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Subtropical, Tropical.

– Deverá ser cultivada em locais de alta luminosidade.

– A planta não tolera o frio intenso.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, leve, drenávél, rico em matéria orgânica e com regas regulares.

– O substrato deverá ser um composto bem homogeneizado de terra de boa qualidade, esterco curtido e areia, nas mesmas proporções. O qual deverá ficar com boa drenagem de água.

O transplantio para os locais definitivo, deverá ocorrer no período chuvoso para evitar o estresse das plantas por falta de umidade.

Nota:

– Por se tratar de plantas que florescem o ano inteiro, além de serem muito resistentes ao sol, sua utilização na decoração de jardins e praças é muito frequente.

Cuidado:

– Trata-se de uma planta tóxica.

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Como fazer mudas de Begônia-asa-de-anjo – Begonia coccinea.

Como fazer mudas de Begônia-asa-de-anjo

Nome científico: Begonia coccinea.

Nome popular: Begônia-asa-de-anjo.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de plantas de ciclo de vida perene, semi-herbácea, rizomatosa e entouceirada, que podem atingir mais de 1,0 metro de altura.

– As folhas de consistência espessa, geralmente pintalgadas de branco gelo, têm o formato de uma asa, a qual originou o nome da planta.

– A planta exibe flores o ano inteiro.

– As flores de pétalas cerosas apresentam-se em forma de cachos pendentes, nas cores: branca, rosa, salmão, além de, tonalidades intermediárias e combinações entre essas cores.

Propagação:

– A planta propaga-se por estaquia de galhos dos ponteiros e/ou por divisão da touceira.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Subtropical e Temperado,com temperatura oscilando entre 18°C a 25°C.

– Trata-se de plantas que devem ser cultivadas à meia sombra, desde que receba alta iluminação pela manhã e a tarde.

– A planta não tolera frio intenso e/ou geadas, nem o sol a pino, nas horas mais quentes do dia.

Solo:

– O substrato do vaso deverá ser rico em material orgânico e totalmente drenável.

Regas:

– Regar a planta a fim de manter o solo levemente umedecido.

– A planta não tolera solo encharcado. O excesso de umidade apodrecerá suas raízes.

Tratos culturais:

– Caso houver perda excessiva de folhas, é sinal de solo excessivamente encharcado. Diante disso, faz-se necessário a diminuição na frequência das regas.

– Fazer o desbaste da planta sempre que ela ultrapassar, em média, 1,0 metro de altura, deixando-a com 40,0 cm. Esse procedimento irá estimular a brotação deixando-a vigorosa novamente.

– O desbaste deverá ser feito, preferencialmente, no início da primavera, quando as plantas estarão emergindo da dormência vegetativa.

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Como fazer mudas de Lichia – Litchi Chinensis

Como fazer mudas de Lichia – Litchi Chinensis

Nome científico: Litchi Chinensis.

Nome popular: Lichia, Uva-chinesa, Morango-de-casca-grossa.

Família: Sapindaceae.

Origem: Regiões Subtropicais da China.

Considerações gerais:

– Trata-se de uma árvore de ciclo de vida perene, de médio porte que pode ultrapassar 10,0 metros de altura.

– Flores de coloração amarelada surgem no início da primavera.

– Frutos em forma de pencas, na coloração avermelhados, com casca expessa em forma de pequenos bicos de jaca, amadurecem no início do verão.

– A parte comestível do fruto é uma poupa translúcida esbranquiçada envolta numa semente grande cor coloração marrom brilhante.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Subtropical e deverá ser cultivada a sol pleno.

– A Licgia não tolera geadas rigorosas.

– A planta responde melhor em regiões onde o clima é frio e seco antes do florescimento e, no resto do ano quente e úmido.

– A faixa de temperatura ideal situa-se entre 20 a 35ºC, sendo que, a planta paralisa totalmente suas atividades vegetativa, abaixo de 15ºC.

Precipitação pluviométrica:

– O nível ideal de precipitação pluviométrica anual, encontra-se na faixa entre 1250 e 1700 mm.

– Para as plantas novas e aquelas que estão em pleno processo de produção, a exigência em chuvas regulares são maiores.

Solo:

– A lichia não é muito exigente quanto ao solo, Mas para pleno desenvolvimento da planta deverá ser cultivada em solo areno-argiloso, leve, rico em matéria orgânica, profundo e, totalmente drenável.

– O pH ideal deverá oscilar entre 5,5 e 6,5.

Propagação:

– A lichia poderá ser propagada por sementes ou pelo método de alporquia.

Propagação por sementes:

– A propagação por sementes não é aconselhável, uma vez que plantas de pés-francos são geneticamente desuniformes, apresentam um longo período juvenil (demoram 10 anos ou mais para. começarem a produzir), além de alternância de produção e frutos de baixa qualidade.

– As sementes poderão ser armazenadas por até 4 semanas, desde que mantidas dentro do fruto.

– Uma vez removidas do fruto, começarão a perder viabilidade em 24 horas e, após 4 a 14 dias, perdem totalmente o seu poder germinativo.

– A semeadura poderá ser feita em caixas de germinação em substrato com boa aeração.

– As caixas de germinação terão que ser colocadas em local ventilado e sombreado.

– Manter o substrato umedecido sem encharcamento.

– A germinação ocorrerá dentro de uma semana.

– O transplante das mudas para balainhos deverá ocorrer quando as plântulas atingirem, em média, 15 cm de altura.

Propagação pelo método de alporquia:

– A propagação comercial é feita pelo processo vegetativo, método da alporquia.

Alporquia:

– Selecionar uma planta matriz saudável e produtiva.

– Recomenda-se utilizar apenas ramos com 1,5 a 2,5 cm de diâmetro e 45 a 60cm de comprimento.

– Os melhores resultados pelo método da alporquia serão obtidos quando realizados na estação da primavera. Porém, poderá ser realizado em qualquer época do ano, desde que se tenha umidade suficiente, quando se dispõe de um sistema eficiente de irrigação.

Procedimentos:

– Selecionar o ramo desejado.

– Com auxílio de um instrumento cortante, anelar a casca do ramo, removendo totalmente o anel da casca de 1,5 a 2,5 cm de largura.

– A região cortada deverá ser envolta com uma boa camada de esfagno densamente umedecido, em seguida, coberta com um filme de plástico transparente, finalizando com o amarrio feito com barbantes, com o objetivo de fixar o esfagno e o plástico na região cortada.

– Nota: Caso desejar acelerar o processo de enraizamento poderá ser feita aplicação de Auxinas (Hormônio vegetal de crescimento), na região anelada.

– Após enraizamento do ramo, este deverá ser separado da planta matriz.

– Para diminuir a transpiração e economizar água da nova planta em formação, deverá se fazer a remoção, em média, de 70% das folhas, antes de plantá-la em sacos plásticos, individualmente.

– Após plantadas, as novas mudas deverão ser acondicionadas e mantidas em locais sombreados, quentes, com alta umidade relativa do ar e totalmente protegidas de correntes de vento.

– Após um ano nestes viveiros de vegetação, as mudas já poderão ser levadas a campo, para serem transplantadas em seus locais definitivos.

Plantio definitivo: Fertilização:

– Abrir covas de 40 x 40 x 40 cm.

– Misturar a terra retirada da cova, cerca de 30 a 40 litros de esterco de gado bem curtido, 500 gramas de superfosfato simples. Homogeneizando todos os ingredientes antes de voltar para a cova.

Nota:- As covas deverão ser abertas com um mês de antecedência antes de receber as mudas.

– O plantio das mudas em seus locais definitivos deverá ser realizado no início da estação chuvosa do ano, ou em dias nublados.

– Após o plantio, caso houver estiagem prolongada, deverá promover irrigação a fim de manter o solo com boa umidade.

– Caso necessidade, tutorar a planta no primeiro ano de vida.

Espaçamento:

– O espaçamento para o plantio definitivo poderá ser de 10 x 10 metros, resultando em 100 plantas por hectare.

Regas:

– Para as plantas estabelecidas as regas deverão ser processadas somente em caso de estiagens prolongadas.

– Para as plantas jovens, ou recém-transplantadas, manter o solo ligeiramente umedecida, processando as regas de 1 a 2 vezes por semana, sem provocar alagamentos.

Tratos culturais:

– Devido ao sistema radicular superficial da planta, controlar as ervas daninhas com herbicidas.

Podas:

– Realizar podas de formação da planta. Bem como, a limpeza de  excesso de ramagem para melhorar a aeração e a penetração dos raios solares.

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Como fazer mudas de Alecrim – Rosmarinus officinalis

Como fazer mudas de Alecrim – Rosmarinus officinalis

Nome Científico: Rosmarinus officinalis

Nome Popular: Alecrim, Alecrim-de-cheiro, Alecrim-rosmarinho, Erva-da-graça, Alecrim-rosmarino, Alecrinzeiro, Libanotis,

Família: Lamiaceae

Origem: Europa

Características gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva, aromática e medicinal, de ciclo de vida perene, densamente ramificada e poderá atingir mais de 1,0 metro de altura.

– Suas folhas ricas em óleo essencial apresentam sabor e aroma característicos. Muito utilizado na culinária mundial e na farmacopeia popular. Tanto é que, está relacionada na lista das principais plantas Condimentares, e de uso Medicinal.

– Floresce o ano todo. As flores são axilares nas cores e nuances entre Azul, Roxo, Róseo, Branco.

– O Alecrim poderá ser adicionado in natura ou seco, a diversos pratos típicos regionais, acrescentando a eles o seu sabor peculiar.

Variedades:

– Há uma grande variedade de alecrim, com porte maiores ou menores e cores diferentes de folhas e flores e concentração do aroma.

Clima:

– Trata-se de plantas totalmente adaptadas a alta luminosidade e aos climas: Tropical, Subtropical, Oceânico e, deverá ser cultivada ao Sol pleno.

– A planta não tolera frios excessivos e geadas.

Solo:

– Trata-se de uma planta extremamente rústica.

– O solo deverá ser leve e bem drenado.

– A planta vegeta melhor em solos calcários com pH neutro ou levemente alcalino, em torno de pH 7,5.

– Mas, pela sua rusticidade natural, é tolerante quanto ao pH e o tipo de solo.

– O alecrim concentra mais aroma e sabor quando cultivado em solos pobres em nutrientes, e totalmente drenável.

Regas:

– As regas deverão ser frequentes apenas para manter o solo ligeiramente umedecido sem provocar alagamentos.

Propagação:

– O Alecrim propaga-se por: Sementes, Estacas de ramos plantados diretamente no solo e/ou por estacas enraizadas em recipientes com água.

Propagação por sementes:

– Preparar o canteiro e/ou, as caixas de vegetação com solo drenável.

– Nivelar a superfície do canteiro e/ou, da caixa de vegetação.

– Aplicar as sementes desejáveis aleatoriamente ou por linhas.

– Cobrir com uma camada fina de solo peneirado.

– Regar com jato leve de água para não descobrir as sementes.

– Manter o solo com umidade constante sem encharcamento.

– A germinação das sementes poderá ser demorada e as plantas para chegar a faze adulta poderá demandar até 3 anos.

– As mudas de alecrim poderão ser transplantadas quando atingirem, em média, 15 cm de altura.

Método de enraizamento de ramos em recipientes com água:

Processo simples e eficiente.

– Escolher uma planta matriz que esteja saudável.

– Cortar ramos com aproximadamente 15 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que irá ficar imersa na água.

– Mergulhar a parte da base do ramo, aproximadamente 7,0 cm, no recipiente com água.

– Colocar o recipiente em local com boa luminosidade, mas, evitar o sol direto. Isso prevenirá que a água esquente ou evapore, prejudicando o crescimento das raízes.

– Manter o nível de água dentro do recipiente sempre estável

– De uma a duas semanas as raízes começarão a emergir e, somente quando estiverem com um bom tamanho, (em média, 3 cm), poderão ser transplantadas na terra. Isso dará mais probabilidade para a planta sobreviver.

– Os recipentes para enraizamento poderão ser vidros de conserva, garrafas pet tamanho médio, etc.

Método de estaquia de ramos diretamente no solo:

– Cortar ramos com aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que ficará enterrada no solo.

– Enterrar as estacas no solo, dependendo do tamanho da estaca, em média, 5 a 8 cm.

– Manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

Observações.

– As folhas do Alecrim poderão ser usadas “in natura”, fresco, ou desidratadas.

– O alecrim perde seu sabor se cozido, pois o processo de cozimento fará a volatização do óleo essencial contido em suas folhas.