Como fazer mudas de Manjericão – Ocimum basilicum

Como fazer mudas de Manjericão – Ocimum basilicum

Nome científico: Ocimum basilicum.

Nomes Populares: Manjericão, Alfavaca, Alfavaca-de-jardim, Alfavaca-doce, Alfavaca-cheirosa, Alfavaca-d’américa, Manjericão-branco, Manjericão-de-folha-larga, Manjericão-de-molho, Manjericão-doce, Manjericão-grande, Basilicão, Basílico, Erva-real,

Família: Lamiaceae.

Origem: Ásia, Índia.

 Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea, aromática e medicinal, de ciclo de vida perene, de caule ereto e ramificado e poderá atingir até 1,0 metro de altura.

– Suas folhas ricas em óleo essencial apresentam sabor e aroma doce e picante característico. Tanto é que, está relacionada na lista das principais plantas Condimentares, e de uso Medicinal.

– Apresenta inflorescências em forma de espigas compostas por flores brancas, lilases ou avermelhadas.

– A planta é cultivada em larga escala para a extração de óleo essencial, que será utilizado largamente na indústria de alimentos, bebidas, perfumaria e outros afins.

– As folhas do manjericão são utilizadas secas ou frescas na preparação de diversos pratos quentes ou frios, e estão intimamente ligados à gastronomia italiana.

– Embora denominada de planta de ciclo de vida perene, ela não irá suportar várias colheitas subsequentes, exigindo periódicos replantios.

Variedades:

– Ocorrem mais de 60 variedades diferentes de manjericão, com variações na cor, tamanho, formato das folhas e concentração do aroma.

Clima:

– Trata-se de plantas totalmente adaptadas a alta luminosidade e aos climas: Equatorial, Tropical, Subtropical e, deverá ser cultivada ao Sol pleno.

– A planta não tolera frios excessivos e geadas.

Nota:

A planta poderá até sobreviver à meia-sombra, mas, nessas condições, sua folhagem não irá adquirir o aroma intenso e desejável.

Solo:

– Deverá ser cultivado em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica.

 Regas:

– As regas deverão ser frequentes apenas para manter o solo umedecido sem provocar alagamentos.

– Trata-se de uma planta resistente a curtos períodos de estiagem, Mas, para seu pleno desenvolvimento, aconselha-se regas regulares com a finalidade de manter o solo constantemente umedecido.

Propagação:

– O Manjericão propaga-se por: Sementes, Estacas de ramos plantados diretamente no solo e/ou por estacas enraizadas em recipientes com água.

Propagação por sementes:

– Preparar o canteiro e/ou, as caixas de vegetação com solo fértil, drenável, enriquecido com material orgânico bem curtido.

– Nivelar a superfície do canteiro e/ou, da caixa de vegetação.

– Aplicar as sementes desejáveis aleatoriamente ou por linhas.

– Cobrir com uma camada fina de solo peneirado.

– Regar com jato leve de água para não descobrir as sementes.

– Manter o solo com umidade constante sem encharcamento.

– Em poucos dias as plântulas iniciarão sua emergência.

– Quando as mudas atingirem, em média, 8,0 cm de altura, poderão ser transplantadas para seus locais definitivos.

Método de enraizamento de ramos em recipientes com água:

Processo simples e eficiente.

– Escolher uma planta matriz que esteja saudável.

– Cortar ramos com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que irá ficar imersa na água.

– Mergulhar a parte da base do ramo, aproximadamente 5 cm, no recipiente com água.

– Colocar o recipiente em local com boa luminosidade, mas, evitar o sol direto. Isso prevenirá que a água esquente ou evapore, prejudicando o crescimento das raízes.

– Manter o nível de água dentro do recipiente sempre estável

– De uma a duas semanas as raízes começarão a emergir e, somente quando estiverem com um bom tamanho, (em média, 3 cm), poderão ser transplantadas na terra. Isso dará mais probabilidade para a planta sobreviver.

– Os recipientes para enraizamento poderão ser vidros de conserva, garrafas pet tamanho médio, etc.

Método de estaquia de ramos diretamente no solo:

– Cortar ramos com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Remover as folhas da base dos ramos, justamente a parte que ficará enterrada no solo.

– Enterrar as estacas no solo, aproximadamente 5 cm.

– Manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

– O solo deverá ser fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica bem curtida.

Observações.

– As folhas do Manjericão poderão ser usadas “in natura”, fresco, mas o aroma se intensifica com o processo de secagem.

– O Manjericão perde seu sabor se cozido, pois o processo de cozimento fará a volatização do óleo essencial contido em suas folhas.

 

Como fazer mudas de Gengibre Azul – Cana-de-macaco – Dicorisandra

Como fazer mudas de Gengibre Azul – Cana-de-macaco

Nome Científico: Dichorisandra thyrsiflora.

Nome Popular: Gengibre-azul, Dicorisandra, Cana-de-macaco, Trapoeraba-azul, Marianhinha, Blue-ginger.

Família: Commelinaceae.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva, de ciclo de vida perene, que poderá atingir mais de 2 metros de altura.

Planta rústica, totalmente adaptada ao clima tropical e subtropical.

– A planta deverá ser cultivada à meia-sombra.

– A planta não tolera geadas.

– Trata-se de uma planta ornamental, difundida pela beleza de suas inflorescências azuis.

Solo:

– Embora sendo uma planta rústica, para que ela se desenvolva com total exuberância, para produzir suas inflorescências o ano inteiro, deverá ser cultivada em solo rico em matéria orgânica.

Propagação:

– A multiplicação poderá ser feita através de sementes, estacas da cana (caule) e, por divisão de touceira da planta matriz.

– Em escala doméstica, o método mais utilizado, é o de divisão de touceira.

– As mudas por divisão de touceira deverão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Propagação por sementes:

– A multiplicação por sementes poderá ser feito em caixas de germinação, contendo substrato rico em material orgânico.

– As caixas de germinação poderão ser colocadas em locais semi-sombreados.

– As sementes deverão ficar,em média, 1,0 cm enterradas no solo.

– As regas deverão ser feitas somente para manter o solo umedecido sem provocar encharcamento.

– As mudas ao atingirem, em média, 10,0 cm de altura, deverão ser repicadas para balainhos, (sacos de polietileno).

– As mudas nos balainhos, com mais de 20,0 cm de altura, poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

– Aconselha-se fazer aclimatação gradativa ao sol, das mudas que serão transplantadas em seus locais definitivos, expondo-as pela manhã e a tardinha, quando o sol estiver com temperatura mais amena, antes de levá-las a campo.

Regas:

– Apenas para manter o solo com umidade desejavel sem alagamentos.

– As regas deverão ser mais frequentes nos períodos de estiagens prolongadas

Fertilização:

– Se a planta for cultivada em solo rico em material orgânico, não haverá necessidade de adubação complementar.

– Caso houver necessidade, poderá ser feito a complementação com uma colher de sopa do adubo NPK 10-10-10.

– Aplicar o adubo, em média 8,0 cm distante do tronco da planta.

– Aconselha-se fazer a adubação química 2 vezes ao ano (a cada 6 meses), preferencialmente no período chuvoso.

Tratos culturais:

– Eliminar as plantas invasoras e concorrentes.

– Remoção das partes mortas da planta.

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Como fazer mudas de Impatiens walleriana – Beijo-turco.

Como fazer mudas de Impatiens walleriana – Beijo-turco.

 Nome científico: Impatiens walleriana.

Nome popular: Beijinho, Beijo-turco, Maria-sem-vergonha.

Origem: África.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea de pequeno porte, de ciclo de vida anual, de caule suculento, que não tolera baixas temperaturas.

– Planta de fácil cultivo, de crescimento rápido. Cujas flores se apresentam com grande variedade de cores.

– A planta não exige cuidados especiais, desde que cultivada à meia sombra, em solo rico em matéria orgânica e, umidade constante, sem encharcamento.

– Por tratar-se de uma planta de ciclo de vida anual, será necessário replantá-la periodicamente.

Propagação:

– A sua multiplicação se faz através de sementes e também pelo método de estaquia de seus ramos maduros.

Clima:

– A planta vegeta melhor em clima moderado e umidade constante. É comum encontrá-la crescendo com todo o vigor, próximo aos sopés das grandes serras, onde umidade e temperatura são estáveis durante o ano.

– A planta não suporta geadas nem baixas temperaturas.

Solo:

– O solo terá que ser rico em material orgânico e, facilmente drenável.

– Poderá ser terra vegetal adquirida em lojas de floriculturas ou, uma mistura, totalmente homogeneizada, de terra de barranco com esterco animal bem curtido, na proporção de 2:1.

Método de propagação natural:

– A planta possui um mecanismo específico, tipo catapulta, para espalhar suas sementes, cujas vagens quando maduras, rompe-se ao mais leve toque, estalando e arremessando suas sementes a grandes distâncias, pelos arredores.

Nota:

– Trata-se de uma planta que poderá ser cultivada em vasos, floreiras ou, diretamente no solo.

– Em ambos os casos, a planta terá que ser protegida dos raios solares nas horas mais quentes do dia, ou seja: quando o sol estiver a pino.

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Como fazer mudas de Datura – Sete-saias – Trombeta-de-Anjos.

Como fazer mudas de Datura – Sete-saias – Trombeta-de-Anjos.

Nome científico: Datura suaveolens.

Nome Popular: Datura, Sete-saias, Trombeta-de-anjos, Saia-branca.

Família: Solanaceae

Origem: México

Características gerais:

– Trata-se de uma planta arbustiva, de ciclo de vida perene e, poderá atingir, em média de 1 a 2 metros de altura.

– A planta floresce o ano todo. Porém, o auge da floração acontecerá na Primavera e no Verão, com a incidência do período chuvoso do ano.

– Planta muito utilizada em paisagismo.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por estaquia e/ou por sementes.

– O método de propagação mais utilizado, em escala doméstica, é o da estaquia de ramos maduros.

Propagação por estaquia:

– Selecionar ramos maduros e saudáveis.

– Cortar estacas com aproximadamente 30 cm de comprimento.

– Eliminar as folhas da base, onde ficará enterrada no solo.

– Enterrar a estaca no solo, em média, 10 a 15 cm de profundidade.

– As estacas poderão ser plantadas em vasos e/ou em seus locais definitivos no jardim.

– A melhor época para o plantio é o início da estação chuvosa, ou seja: na Primavera quando as plantas estarão emergindo da dormência vegetativa, que geralmente ocorre no Inverno.

Propagação por sementes:

– As sementes poderão ser semeadas em canteiros no solo ou, em caixas de vegetação.

– Antes de semear, as sementes deverão ser submersas por 24 horas, em um recipiente com água quente (+ ou -) 50°C. Esse método de embebição, ajudará a quebrar a dormência.

– As sementes deverão ser cobertas por uma camada leve de substrato, ou seja: uma camada fina de solo ligeiramente peneirado.

– A temperatura ideal para a germinação das sementes, oscila em torno de 25°C, temperaturas mais baixas poderão inibir a germinação totalmente.

– A germinação poderá ser lenta e desigual, geralmente, dentro de 2 meses as sementes viáveis já estarão todas germinadas.

– Assim que as mudas atingirem 10 cm de altura já poderão ser transplantadas em recipientes individuais.

– As mudas com 50 cm de altura já poderão ser levadas para seus locais definitivos.

– Se, as mudas foram produzidas em locais sombreados, antes de serem levadas a campo, terão que passar pelo processo de aclimatação gradativa ao sol.

– O substrato dos canteiros e/ou das caixas de vegetação, deverão ser mantidos ligeiramente umedecidos, sem provocar alagamentos, o excesso de umidade facilitará a disseminação de fungos e bactérias que apodrecerão as sementes.

Nota:

– A inoculação das sementes com Ácido Giberélico, ajudará na germinação.

Solo para semeadura e/ou para os recipientes individuais das mudas:

– Misturar: terra de barranco, Areia lavada, Esterco animal bem curtido, na seguinte proporção: 2 x 1 x 1. Este composto deverá ser totalmente homogeneizado e umedecido para total incorporação dos nutrientes. E deverá ser preparado com algumas semana de antecedência, para maturação.

Solo para o plantio definitivo:

– Trata-se de uma planta rústica, resistente, que se adapta a qualquer tipo de solo. Porém, para que a planta atinja seu auge, deverá ser cultivada em solo areno-argiloso, facilmente drenável e, rico em material orgânico.

Clima:

– Trata-se de uma planta tolerante a quase todos os tipos de clima: Tropical, Sub-tropical, temperado e, deverá ser cultivada a sol pleno.

Observação:

– Cuidado!… Trata-se de uma planta tóxica, em sua seiva contem alcaloides.

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Como fazer mudas de Palma-de-Santa-Rita.

Como fazer mudas de Palma-de-Santa-Rita.

Nome científico: Gladiolus x hortulanus.

Nome popular: Palma, Palma-de-Santa-Rita, Gladíolo.

Origem: África, Ásia, Mediterrâneo.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea de ciclo de vida anual, que poderá atingir até um metro de altura.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima tropical e sub-tropical, com temperatura ideal oscilando entre: 20°C a 30°C, e, deverá ser cultivada a céu aberto.

Solo:

– Trata-se de uma planta pouco exigente quanto ao tipo de solo, desde que esse seja argilo-arenoso e, bem drenado.

Propagação:

– A propagação se faz através de seus bulbos denominados “Cormos”.

– A palma de Santa Rita é o exemplo mais comum de plantas que se reproduz através de cormos.

O que são cormos?

– Cormo é um órgão vegetativo reprodutor, desenvolvido pela expansão bulbiforme subterrânea do caule, em algumas espécies de plantas de ciclo de vida anual.

– São compostos por uma haste engrossada, de consistência maciça, (catafilos secos) onde armazenam reservas de nutrientes para sua propagação.

– Possuem gema apical, que na sua emergência reprodutiva irá produzir brotação e emissão de raízes.

– Exemplos de plantas que se reproduz através de cormos: Palma de Santa Rita, Gladíolos, Açafrão, etc.

Como fazer mudas:

-As plantas pertencentes a esse gênero, em seus períodos vegetativos, emitem perfilhamentos. E, a propagação é feita através da divisão desses perfilhos, formados ao redor do cormo da planta matriz.

– Os cormos deverão ser subdivididos e enterrados no solo, em média, com 6,0 cm de profundidade.

– O espaçamento entre cormos recomendado: 10 x 10 cm.

– O período entre plantio e florescimento, em média, é de 2 meses.

– O ciclo de vida da planta, em média, é de 5 meses, quando então a parte aérea, amarela e seca. Porém os cormos estarão guardados no solo para emergirem na primavera recomeçando um novo ciclo.

Nota:

– Após as plantas secarem, no fim do verão/outono, os cormos poderão ser removidos do solo e conservados em sacos plásticos e estocados em local fresco ou, em geladeiras, para serem plantados na primavera, no início da estação chuvosa, garantindo mais uma estação de flores no verão.

– Se os cormos permanecerem enterrados no solo, no início da primavera emergirão, seguindo o ciclo normal da sua natureza vegetativa.

Regas:

– Regar a plantação com frequência, apenas para manter o solo ligeiramente umedecido, sem provocar alagamento.

– O excesso de umidade poderá provocar o apodrecimento dos cormos, sensíveis ao ataque de fungos e bactérias.

Adubação:

– Caso haja necessidade, incorporar de 15 a 20 gramas/m2, de adubo químico, fórmula NPK 10-10-10, uma vez por mês.

Como fazer mudas de Coité – Cabaceira – Crescentia cujete

Como fazer mudas de Coité

Nome científico: Crescentia cujete.

Nome popular: Cabaceira, Cuieira, Coité, Árvore de cuia, Cuité.

Família: Bignoniaceae.

Origem: América Tropical e Antilhas.

Características Gerais:

– Trata-se de uma árvore totalmente rústica, de ciclo de vida perene, geralmente pequena, mas, poderá atingir mais de cinco metros de altura.

– A planta é muito cultivada e difundida no nordeste brasileiro.

– As flores são hermafroditas, na coloração branca-amarelada, poderão ser vistas desde a primavera até o outono.

– Os frutos são ligeiramente arredondados e, poderão medir mais de 30 cm de diâmetro, apresentando textura da casca muito resistente.

– As flores e frutos emergem diretamente do tronco da planta.

– Trata-se de uma planta de crescimento lento.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por sementes e/ou estaquia.

– O método de propagação por estaquia tem a vantagem da aceleração na produção de frutos, já que trata-se de uma planta de crescimento lento.

– A frutificação por este método ocorrerá, em média, com 2 anos.

– As plantas oriundas de sementes começarão a frutificar, em média, com 5 anos, após o plantio.

Propagação por estaquia:

– Cortar estacas lenhosas de 1,5 cm de diâmetro por 30 cm de comprimento.

– As estacas deverão ser plantadas em seus locais definitivos, no início do período chuvoso do ano.

– Abrir covas de 40 x 40 x 40 cm, adicionando ao solo retirado da cova: 500 g de calcário, 1 kg de cinzas e cerca de 30 litros de esterco de animal bem curtido.

– Os materiais adicionados deverão ser totalmente homogeneizados ao solo retirado da cova, antes deste composto orgânico voltar para dentro da cova.

– Esse processo deverá ser feito, em média, 30 dias antes de receber a muda ou a estaca.

Propagação por sementes:

– As sementes deverão ser retiradas de dentro dos frutos secos, selecionando os mais graúdos.

– Plantar de duas a três sementes em sacos de polietileno, com substrato rico em material orgânico.

– A germinação se dará, em média, com 40 dias, se plantadas em substrato rico em matéria orgânica.

– As mudas se desenvolverão melhor se cultivadas em ambiente sombreado e atingirão 50 cm de altura, com um ano após a germinação.

– Após as mudas atingirem 50 cm de altura já poderão ser levadas a campo.

– Antes das mudas serem transplantadas em seus locais definitivos deverão passar por um processo de aclimatação gradativa ao sol.

– Aconselha-se o transplantes das mudas no início da estação chuvosa.

– As covas de 40 x 40 x 40 cm, com a incorporação do material orgânico como foi descrito no item acima, já deverão estar preparadas também com 30 dias de antecedência para que os materiais adicionados se incorporem totalmente ao solo.

Solo:

– Trata-se de uma planta muito resistente. Mas, para que ela se torne bastante produtiva, deverá ser plantada em solo areno-argiloso, profundo, drenável, rico em material orgânico.

Clima:

– Trata-se de uma planta totalmente adaptada ao clima tropical, sub-tropical e temperado.

– A planta não tolera frio intenso.

– A planta deverá ser cultivada a pleno sol, para que seja produtiva.

Irrigação:

– Manter o solo ligeiramente umedecido, mas sem provocar alagamento.

– Regar as mudas recém plantadas, em média, 3 vezes por semana, oferecendo maior volume de água no verão,ou seja: nos meses mais quentes do ano.

– Para as plantas adultas, as regas poderão ser feitas apenas nas estiagens prolongadas.

Frutificação:

– A frutificação ocorrerá de Janeiro a Agosto.

Tratos culturais:

– Podas apenas para formação da planta.

– Capinas regulares para evitar as ervas daninhas concorrentes.

Adubação complementar:

– Caso haja necessidade, fazer adubação suplementar anual, coincidente com o período chuvoso, utilizando em média, 20 litros de composto orgânico animal, bem curtido enriquecido com 50 gramas de adubo químico NPK 10-10-10. Que deverá ser distribuído à 20 cm do tronco, dobrando essa quantidade a cada ano, até o terceiro ano de vida da planta.

Observação:

– Coité na linguagem indígena (tupi-guarani), significa: Cuia, Vasilha, Panela. etc.

– Os frutos tenros poderão ser consumidos cozidos.

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Como fazer mudas de Marmelinho do cerrado – Marmelinho do campo

Como fazer mudas de Marmelinho do cerrado – Marmelinho do campo

Nome científico: Cordiera sessilis

Nome popular: Marmelinho do campo, Marmelinho do cerrado, Marmelada preta, Marmelada do cerrado.

Origem: Planta nativa nos campos e cerrados do Brasil.

Família: Rubiáceas.

 

Características Gerais:

– Em seu habitat natural são encontradas vegetando em solo levemente umedecido rico em material orgânico, no caso, o acúmulo de folhas em decomposição embaixo da vegetação arbórea mais densa.

– Trata-se de pequenas árvores, em média, até 3,0 metros de altura, que vegetam confortavelmente nas clareiras das matas, e/ou sob a sombra de grandes árvores.

– Ocorre com certa frequência na região central do Brasil e no Norte do Estado de São Paulo.

– Trata-se de uma planta dióica ou seja, Plantas machos e Plantas fêmeas.

(Plantas com flores masculinas e Plantas com flores femininas).

– As flores surgem na ponta dos ramos. – As flores masculinas são agrupadas, em média, com 10 flores sésseis (sem o pedúnculo ou pedicelo), as flores femininas são solitárias de coloração esverdeada.

– Os frutos são em forma de bagas de coloração verde, passando ao preto depois de maduros,

– Cada fruto contém, em média, 20 sementes achatadas, na cor amarelo-esverdeado.

Propagação:

Na natureza:

– Na natureza as sementes são dispersas pela fauna silvestre que se alimenta dos frutos: Na copa da planta são so pássaros frugívoros: Jacus, Mutuns, e quando os frutos maduros caem no solo, são alguns mamíferos: Lobos-guará, Lobinhos, Raposas, Porcos do mato, etc.

Propagação em escala doméstica:

– A propagação em escala doméstica é feita através de sementes colhidas de frutos maduros.

– Colher os frutos maduros.

– Retirar e lavar as sementes em água corrente.

– Colocar as sementes em cima de jornal para secar à sombra por um período de mais ou menos, 2 dias.

– Em seguida, as sementes deverão ser semeadas em balainhos num substrato feito com: 40% de terra de barranco + 20% de areia e 40% de matéria orgânica bem curtida.

– A germinação ocorrerá, em média, 60 dias no verão.

– As mudas atingirão 50 cm de altura com 1,0 ano de cultivo.

– As mudas com 50 cm de altura poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Obs.

– Se as sementes forem plantadas em caixas de vegetação, com substrato de areia, ao atingirem 10,0 cm de altura, as plântulas já poderão ser transplantadas para balainhos com o substrato acima descrito, ou seja: 40% de terra de barranco + 20% de areia e 40% de matéria orgânica bem curtida.

– Aguardar a muda atingir 50 cm de altura para leva-la a campo.

– As mudas antes de serem levadas a campo, terão que passar por um processo de aclimatação gradativa ao sol.

– Recomenda-se plantar blocos de 4 a 5 mudas próximas, pelo fato de não se conhecer com antecedência, qual muda é feminina ou masculina.

– Recomenda-se o transplante definitivo no início da estação chuvosa do ano.

Clima:

– Trata-se de uma planta rústica, daptada ao clima tropical, e poderá ser cultivada a pleno sol, ou a meia sombra.

– A planta não é resistente a geadas fortes.

Solo:

– Embora tratar-se de uma planta rústica, resistente, o solo recomendado para o plantio definitivo, deverá ser rico em material orgânico, profundo, bem drenado. Assim a planta melhor e consequentemente, será muito mais produtiva.

– O pH do solo deverá ser levemente ácido variando de 4,8 a 5,7.

Densificação:

– O espaçamento recomendado 4 x 4 m.

– Abrir covas de 40 x 40 x 40 cm.

– Adicionar ao solo retirado da cava: 500 gramas de cinza de madeira + 500 gramas de calcário + 10,0 Litros de esterco animal bem curtido. Os materiais adicionados deverão ser totalmente homogeneizado com o solo retirado, antes de voltarem para dentro da cova.

– Este procedimento deverá ser realizado, em média, um mês antes de receber a muda da planta.

Tratos culturais:

– Podas de formação da planta.

– Capinas periódicas para evitar invasoras e/ou plantas concorrentes.

– Adubação química, poderá ser feita uma vez por ano utilizando 30 gramas de adubo NPK 10-10-10, dobrando essa quantia a cada ano até o quarto ano. Distribuir o adubo ao redor da planta a 5 cm de profundidade, distanciado 30 cm do tronco.

– Recomenda-se manter uma camada de esterco, adubação de cobertura,  feito com folhas secas ou, capim seco, ao redor do tronco da planta, isso ajudará a manter a umidade do solo.

Frutificação:

– A planta frutifica entre Novembro e Fevereiro.

 

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Como fazer mudas de Filodendro – Philodendron

Como fazer mudas de – Filodendro

Nome científico: Philodendron.

Nome popular: Filodendro.

Origem: Florestas tropicais brasileiras, América do Sul.

Características gerais:

– Nesta categoria inclui-se o cipó-imbé (Philodendron bipinnatifidum), a mais conhecida e utilizada pelos paisagistas.

– Trata-se de plantas ornamentais de ciclo de vida perene, que na natureza se desenvolvem tanto no solo das florestas, quanto hospedadas sobre árvores.

– A planta de folhas vigorosas apresenta o caule flexível e precisará ser tutorada até que suas raízes aéreas encontrem o solo dando-lhes suporte de sustentação, bem como para a retirada de nutrientes, e abastecer a planta em desenvolvimento.

– O fato de a planta estar sempre vegetando tutorada em um tronco de árvore, passa a impressão errônea de se tratar de uma trepadeira.

– A planta emite flores masculinas e femininas, com pouca importância ornamental.

– Os frutos são em formas de bagas suculentas.

Propagação:

– Na natureza, a multiplicação da planta geralmente se dá através das sementes, que são espalhadas por animais e pássaros que se alimentam de seus frutos.

– As sementes nascem em ocos de árvores, forquilhas, e no solo sobre material orgânico em decomposição.

–  As plantas que nascem sobre árvores, com o passar do tempo, emitem raízes aéreas que crescem buscando o solo para dele retirar os nutrientes que a planta necessita.

Propagação em escala doméstica:

– Para multiplicar a planta em escala doméstica, aconselha-se o método de estaquia do caule e/ou, a separação dos brotos laterais que a planta emite junto ao seu caule, com o seu envelhecimento.

Método da Estaquia:

– Escolher uma planta adulta que tenha um caule bastante comprido.

– No início da primavera cortar estacas deste caule com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Observar que os cortes deverão ser feitos abaixo dos respectivos nós. Pois, geralmente, em cada nó (ou, axila de cada folha), há uma gema dormente.

– Remover as folhas das estacas sem danificar as gemas.

– Em seguida, preparar vasos grandes ou caixas plásticas com dreno para escoamento de água, com substrato totalmente orgânico ou, uma mistura de turfa com areia grossa.

– O próximo passo será: acondicionar várias estacas em cada recipiente preparado enterrando-os parcialmente no substrato. Observar que a parte que deverá ser soterrada é exatamente a parte de baixo de cada estaca.

– Na sequencia o substrato deverá ser satisfatoriamente umedecido.

– Finalmente cada recipiente com as estacas deverá ser coberto por um plástico transparente para criar um tipo de efeito estufa, (quente e úmido), no ambiente dentro de cada recipientes com as estacas.

– Colocar um distanciador (tipo tutor), para que o plástico da estufa não entre em contato com as estacas, pois as gotículas de umidade que condensam no plástico, poderá apodrecê-las.

– Dispor os recipientes com as estacas em locais onde recebam luz direta do sol pela manhã e à tarde.

– Geralmente, dentro de um mês as estacas já estarão emitindo raízes novas e brotações.

– Quando isso acontecer, a cobertura de plástico deverá ser removida e cada estaca deverá ser transplantada em vasos separados ou, em seus locais definitivos.

Clima:

– A família filodendro são plantas adaptadas ao clima úmido tropical que se desenvolvem à sombra e/ou à meia sombra das florestas altas, contudo, poderão ser cultivadas a pleno sol, sem qualquer prejuízo de sua exuberante beleza.

Cultivo:

– A planta apresentará mais exuberância em solos ricos em materiais orgânicos.

– Uma alternativa de substrato para cultivo em vasos, poderá ser uma mistura de: 2 partes de esterco animal bem curtido, 1 parte de terra comum e 1 parte de terra vegetal.

Regas:

– Manter o substrato do vaso ou o solo onde a planta estiver vegetando, sempre levemente umedecido.

Tratos culturais:

– Processar  poda de contenção da planta sempre que houver necessidade.

– Remover folhas e raízes velhas, para revitalizar a planta.

Nota:

Cuidado!…

Trata de uma planta tóxica…

– Suas folhas são moderadamente tóxicas, elas contêm cristais de oxalato de cálcio.

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Como fazer mudas de Cipó-imbé

Como fazer mudas de Cipó-imbé

Nome científico: Philodendron bipinnatifidum.

Nome popular: Filodendro, Banana-de-imbé, Banana-de-macaco, Cipó-imbé, banana-de-morcego, banana-do-mato, guaimbê.

Origem: Florestas tropicais brasileiras, América do Sul.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta ornamental de ciclo de vida perene, que na natureza se desenvolve tanto no solo das florestas, quanto hospedada sobre árvores.

– A planta de folhas vigorosas e exuberantes apresenta o caule flexível e precisará ser tutorada até que suas raízes aéreas encontre o solo dando-lhe suporte de sustentação, bem como para retirar nutrientes do solo para abastecer e desenvolver a planta.

– O motivo de a planta estar sempre vegetando tutorada por um tronco de árvore, passa  erroneamente a impressão de se tratar de uma trepadeira.

– A planta emite flores masculinas e femininas, com pouca importância ornamental.

– Os frutos são em formas de bagas suculentas.

Propagação:

– Na natureza, a multiplicação da planta geralmente se dá através das sementes, que são espalhadas por animais e pássaros que se alimentam de seus frutos.

– As sementes nascem em ocos de árvores, forquilhas, e no solo sobre material orgânico em decomposição. As plantas que nascem sobre árvores, com o passar do tempo emitem raízes aéreas que crescem buscando o solo para dele retirar os nutrientes que a planta necessita.

Propagação em escala doméstica:

– Para multiplicar a planta em escala doméstica, aconselha-se o método de estaquia do caule e/ou, a separação dos brotos laterais que a planta emite junto ao seu caule, com o seu envelhecimento.

Método da Estaquia:

– Escolher uma planta adulta que tenha um caule bastante comprido.

– No início da primavera cortar estacas deste caule com aproximadamente 10 cm de comprimento.

– Observar que os cortes deverão ser feitos abaixo dos respectivos nós. Pois, geralmente, em cada nó (ou, axila de cada folha), há uma gema dormente.

– Remover as folhas das estacas sem danificar as gemas.

– Em seguida, preparar vasos grandes ou caixas plásticas com dreno para escoamento de água, com substrato totalmente orgânico ou, uma mistura de turfa com areia grossa.

– O próximo passo será: acondicionar várias estacas em cada recipiente preparado enterrando-os parcialmente no substrato. Observar que a parte que deverá ser soterrada é exatamente a parte de baixo de cada estaca.

– Na sequencia o substrato deverá ser satisfatoriamente umedecido.

– Finalmente cada recipiente com as estacas deverá ser coberto por um plástico transparente para criar um tipo de efeito estufa, (quente e úmido), no ambiente dentro de cada recipientes com as estacas.

– Colocar um distanciador (tipo tutor), para que o plástico da estufa não entre em contato com as estacas, pois as gotículas de umidade que condensam no plástico, poderá apodrecê-las.

– Dispor os recipientes com as estacas em locais onde recebam luz direta do sol pela manhã e à tarde.

– Geralmente, dentro de um mês as estacas já estarão emitindo raízes novas e brotações.

– Quando isso acontecer, a cobertura de plástico deverá ser removida e cada estaca deverá ser transplantada em vasos separados ou, em seus locais definitivos.

Clima:

– O cipó-imbé é uma planta adaptada ao clima úmido tropical que se desenvolve à sombra e/ou à meia sombra das florestas altas, contudo, poderá ser cultivada a pleno sol, sem qualquer prejuízo de sua exuberante beleza.

Cultivo:

– A planta apresentará mais exuberância em solos ricos em materiais orgânicos.

– Uma alternativa de substrato para cultivo em vasos, poderá ser uma mistura de: 2 partes de esterco animal bem curtido, 1 parte de terra comum e 1 parte de terra vegetal.

Regas:

– Manter o substrato do vaso ou o solo onde a planta estiver vegetando, sempre levemente umedecido.

Tratos culturais:

– Processar  poda de contenção da planta sempre que houver necessidade.

– Remover folhas e raízes velhas, para revitalizar a planta.

Nota:

Cuidado!…

Trata de uma planta tóxica…

– Suas folhas são moderadamente tóxicas, elas contêm cristais de oxalato de cálcio.

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Como fazer mudas de ingá – Ingazeiro

Como fazer mudas de ingá – Ingazeiro

Nome científico: Ingá vera Willd

Nome popular: Ingá, ingazeiro, ingá do brejo, ingá-feijão, ingá-banana, angá,

Origem: América do Sul.

Características gerais:

– Trata-se de uma leguminosa, de ciclo de vida perene, que pode atingir até 10 metros de altura.

– As flores ocorrem normalmente de julho a novembro.

– As flores são brancas, pequenas, com longos estames brancos, levemente perfumados, atraindo beija-flores, abelhas e outros insetos.

– Por se tratar de uma leguminosa a frutificação se dará em forma de vagens que, dependendo da espécie, pode variar de 5 a 20 cm de comprimento,

– Os frutos maduros ocorrem geralmente entre dezembro e fevereiro.

– As vagens contêm várias sementes, envoltas em poupa carnosa branca adocicada.

– A poupa carnosa branca e adocicada que envolve as sementes é comestível…

Propagação:

– A propagação do ingazeiro geralmente é feito por sementes.

– Colher as vagens maduras.

– Abrir as vagens para a retirada das sementes.

– Remover com cuidado a polpa carnosa branca e adocicada, para não danificar as sementes.

– As sementes deverão ser plantadas imediatamente depois de colhidas, (As sementes perdem o poder germinativo em 10 dias).

– Aconselha-se plantar de 1 a 2 sementes por saco de polietileno previamente preenchido com o substrato de composto orgânico.

– As sementes deverão ficar soterradas no substrato, em média, a 1 cm de profundidade.

– Colocar os sacos de polietileno em local arejado, mas, semiprotegido da incidência direta do sol.

– Regar e manter o substrato dos sacos de polietileno com umidade constante, sem provocar encharcamento.

– A germinação é rápida, em média, 15 a 30 dias, e a percentagem de plantas obtidas é bem expressiva.

– As mudas crescem rápido, atingindo 40 cm de altura com 6 meses após a germinação.

 Substrato do saco de polietileno:

– O substrato deverá ser feito com uma mistura totalmente homogeneizada de: 40% de terra, 30% de areia e 30% de matéria orgânica bem curtida.

Clima:

– Trata-se de uma planta totalmente adaptada ao clima quente: equatorial, tropical e subtropical.

– A planta necessita de alta luminosidade e deverá ser plantada a sol pleno.

– Nota: Planta bastante resiste a baixas temperaturas (até 3 graus).

 Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, de fácil cultivo.

– Planta adaptada a solo úmido e profundo, pouco exigente quanto à fertilidade do solo.

-pH neutro (ente 5,0 a 6,2).

Espaçamento:

– O espaçamento recomendado poderá ser 5 x 5 ou 6 x 6 metros, em covas abertas com no mínimo 2 meses antes do plantio.

Dimensões das covas:

– As covas deverão ser abertas com 50 x 50 x 50 cm.

– Misturar ao solo retirado da cova os seguintes materiais: 500 g de calcário, 1 kg de cinzas de madeira.  Após homogeneização de todos os componentes ao solo retirado da cova, o composto deverá voltar para dentro da cova, para maturação.

Locais definitivos:

– Antes das mudas serem levadas à campo, deverá ser feito  aclimatação gradativa ao sol.

– Cavar buracos, imediatamente maior que o torrão da muda, na cova previamente preparada para receber a planta.

– Em seguida, acomodar o torrão com a muda, e completar a cova com o solo removido.

– Na sequência, tutorar a muda, amarrando-a para que ela cresça verticalmente.

– Regar.

– A planta começará a frutificar com 3 a 4 anos, dependendo do clima e dos tratos culturais.

Regas:

– Aconselha-se levar as plantas a campo no início da estação chuvosa.

– Caso as mudas forem levadas para seus locais definitivos, em períodos secos, as plantas necessitarão ser irrigadas em dias alternados.

Tratos culturais:

– Fazer podas de formação de formação da planta, retirando brotos laterais e ramos mal formados e secos.

– Fazer capina de coroamento  para eliminar qualquer erva daninha que possa sufocar a planta em crescimento.

Fertilização:

– Aplicar de 3 a 4 kg de composto orgânico feito de esterco animal curtido, adicionando  30 gramas de NPK 10-10-10.

– Distribuir os nutrientes a 5 cm superficialmente e,  a 20 cm do caule da planta no inicio da estação chuvosa do ano.

Utilização:

– Planta largamente utilizada para recompor áreas degradadas, bordas de rios, represas, lagos.

– Os frutos são bastante apreciados pela fauna silvestre: Pássaros: periquitos, jandaias e papagaios. Peixes e Mamíferos como macacos. Os quais acabam fazendo a propagação natural da planta, distribuindo sementes em suas fezes, nas matas ciliares.

Propriedades medicinais:

– Segundo a farmacopeia popular a planta apresenta várias propriedades medicinais.

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