Como fazer mudas de Orquídea sapatinho
Nome científico: Paphiopedilum
Nome Popular: Sapatinho ou queixuda
Origem: Tailândia
Descrição:
– Paphiopedilum: Trata-se de orquídeas terrestres, de crescimento monopodial, com flores exóticas e solitárias, de labelos côncavos, voltados para cima dando a impressão de chinelinhos. (significado de sistema monopodial: quando o crescimento ocorre por uma única gema apical, que persiste por toda a vida da planta).
– A planta tolera temperaturas que podem variar de 10 a 30ºC.
– Um grande número de espécies é encontrado na natureza, com flores de cores diferenciadas.
Período de floração:
– Floresce da primavera até o verão, dependendo da região.
-As flores são duradouras, permanecem por longo tempo, mais de 20 dias.
-A multiplicação das mudas deverá ocorrer no início da primavera. Época em que as plantas estarão em pleno desenvolvimento, além de coincidir com o início do período chuvoso.
Método de multiplicação:
– Divisão de touceiras.
Procedimentos:
– Molhar o substrato para facilitar a remoção da planta do vaso.
– Com o auxílio de uma espátula estreita, circundar a parede interna do vaso, para desprender as raízes facilitando a saída da planta.
– Fazer uma limpeza generalizada na planta removendo folhas velhas e raízes podres. Isso facilitará o processo da divisão da touceira, que deverá ser feita manualmente.
– Repartir a planta em duas ou três partes, (dependendo do tamanho da touceira). Faça isso com cuidado, porque estará dividindo a gema apical da planta. (nó apical).
Preparação dos novos vasos:
– Colocar uma camada de cascalho de uns quatro centímetros de espessura no fundo de cada vaso para facilitar a drenagem de água.
– Colocar substrato até a metade do vaso.
– Acomodar a nova muda no centro do vaso e completar com o resto do substrato.
– Regar para molhar bem todo o substrato do vaso.
– Colocar os vasos recém plantados em locais sombreados (50%), e protegidos de ventos fortes.
– Manter constante a umidade do substrato, visto que esta orquídea não possui pseudobulbo, nem caule, portanto não tem como armazenar água, por isto necessita que se mantenha o substrato bem poroso levemente úmido, não encharcado.
– Pelos motivos acima descritos, na estação mais quente e seca do ano, devem-se redobrar os cuidados para não deixar a planta morrer de sede.
Substrato:
– Fazer uma mistura bem homogeneizada, utilizando-se de alguns desses materiais: fibra de coco, casca de pinus, esterco animal bem curtido, areia grossa lavada, Sphagnum. Ou, qualquer outro tipo de solo rico em material orgânico desde que seja poroso e não apresente tendências de compactação ao longo do tempo, porque isso irá impedir as raízes de crescer e respirar, levando a planta à morte
Adubação:
– Trata-se de uma planta bastante rústica, desde que obedecido às condições ideais para seu cultivo.
– Não se faz necessária manutenção constante, pois se trata de plantas de lento crescimento, não necessitando de grandes quantidades de nutrientes
– Para adubar esta planta poderá usar adubo foliar ou, NPK 10:10:10, dissolvido em água (1 colherinha de chá para 2 litros de água), agitar até dissolver todo o granulado. Borrifar as folhas e o substrato, a cada 3 meses durante o período vegetativo e 1 vez por semana, no mês que antecede a floração.
Notas:
– No ano seguinte, as primeiras flores começarão a desabrochar.
– Nunca se esquecer de desinfetar todos os utensílios: facas de corte, poda, espátulas, antes de iniciar o processo de propagação de mudas, a fim de evitar contaminação.
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