Como fazer mudas de Orquídea sapatinho

Como fazer mudas de Orquídea sapatinho

Nome científico: Paphiopedilum

Nome Popular: Sapatinho ou queixuda

Origem: Tailândia

Descrição:

– Paphiopedilum: Trata-se de orquídeas terrestres, de crescimento monopodial, com flores exóticas e solitárias, de labelos côncavos, voltados para cima dando a impressão de chinelinhos. (significado de sistema monopodial: quando o crescimento ocorre por uma única gema apical, que persiste por toda a vida da planta).

– A planta tolera temperaturas que podem variar de 10 a 30ºC.

– Um grande número de espécies é encontrado na natureza, com flores de cores diferenciadas.

 

 

 

 

 

 

 

 

Período de floração:

– Floresce da primavera até o verão, dependendo da região.

-As flores são duradouras, permanecem por longo tempo, mais de 20 dias.

-A multiplicação das mudas deverá ocorrer no início da primavera. Época em que as plantas estarão em pleno desenvolvimento, além de coincidir com o início do período chuvoso.

Método de multiplicação:

Divisão de touceiras.

Procedimentos:

– Molhar o substrato para facilitar a remoção da planta do vaso.

– Com o auxílio de uma espátula estreita,  circundar a parede interna do vaso, para desprender as raízes facilitando a saída da planta.

– Fazer uma limpeza generalizada na planta removendo folhas velhas e raízes podres. Isso facilitará o processo da divisão da touceira, que deverá ser feita manualmente.

– Repartir a planta em duas ou três partes, (dependendo do tamanho da touceira).  Faça isso com cuidado, porque estará dividindo a gema apical da planta. (nó apical).

Preparação dos novos vasos:

– Colocar uma camada de cascalho de uns quatro centímetros de espessura no fundo de cada vaso para facilitar a drenagem de água.

– Colocar substrato até a metade do vaso.

– Acomodar a nova muda no centro do vaso e completar com o resto do substrato.

– Regar para molhar bem todo o substrato do vaso.

– Colocar os vasos recém plantados em locais sombreados (50%), e protegidos de ventos fortes.

– Manter constante a umidade do substrato, visto que esta orquídea não possui pseudobulbo, nem caule, portanto não tem como armazenar água, por isto necessita que se mantenha o substrato bem poroso levemente úmido, não encharcado.

– Pelos motivos acima descritos, na estação mais quente e seca do ano, devem-se redobrar os cuidados para não deixar a planta morrer de sede.

Substrato:

– Fazer uma mistura bem homogeneizada, utilizando-se de alguns desses materiais: fibra de coco, casca de pinus, esterco animal bem curtido, areia grossa lavada, Sphagnum. Ou, qualquer outro tipo de solo rico em material orgânico desde que seja poroso e não apresente tendências de compactação ao longo do tempo, porque isso irá impedir as raízes de crescer e respirar, levando a planta à morte

Adubação:

– Trata-se de uma planta bastante rústica, desde que obedecido às condições ideais para seu cultivo.

– Não se faz necessária manutenção constante, pois se trata de plantas de lento crescimento, não necessitando de grandes quantidades de nutrientes

– Para adubar esta planta poderá usar adubo foliar ou, NPK 10:10:10, dissolvido em água (1 colherinha de chá para 2 litros de água), agitar até dissolver todo o granulado. Borrifar as folhas e o substrato, a cada 3 meses durante o período vegetativo e 1 vez por semana, no mês que antecede a floração.

Notas:

– No ano seguinte, as primeiras flores começarão a desabrochar.

– Nunca se esquecer de desinfetar todos os utensílios: facas de corte, poda, espátulas, antes de iniciar o processo de propagação de mudas, a fim de evitar contaminação.

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Como fazer mudas de Samambaias Amazonense.

Como fazer mudas de Samambaias Amazonense.

Nome Científico: Polypodium aureum

Características gerais:

As samambaias pertencem a uma família numerosa de espécies, oferecendo enorme variedade de tamanhos e formas, que lembram delicadas rendas, chifres, espinhas de peixe, etc.

Na natureza se multiplicam por esporos que, geralmente, germinam nas axilas das folhas de coqueiros, onde frequentemente há condições favoráveis de umidade, temperatura, sombreamento, etc. Porém, trata-se de um processo muito lento, inaplicável para propagação de mudas em escala doméstica. Só mesmo a natureza tem paciência suficiente para esperar um esporo se transformar numa bela planta.

Propagação:

O método de propagação caseiro mais fácil e rápido e o da divisão de touceira ou, estaquia de rizomas.

 Divisão de touceiras:

– De posse de um vaso antigo da planta que se deseja multiplicar, repleto de brotos e rizomas,  poderá ser dividido para transformá-lo em várias  mudas.

– Iniciar o processo removendo a planta do vaso com todo o cuidado para não machucá-la, soltando-a do torrão, manipulando-a para livrá-la do substrato velho, até descobrir por completo a touceira.

– De posse de uma tesoura ou, faca bem afiada, separar as mudas ou, os rizomas. Observar que os rizomas têm que apresentar várias gemas ou “borbulhas”, pois serão das gemas que brotarão os novos rebentos.

– Plantar cada parte recortada em um novo recipiente.

– Aproveitar esse momento, para livrar as mudas das partes mortas:  raízes podres, folhas e rizomas secos.

Como plantar:

– Depositar no fundo do vaso uma camada de aproximadamente 4 centímetros de espessura, de cascalho, ou cacos de telhas, bem triturados.

– Em seguida depositar até a metade do vaso uma camada de substrato, bem distribuído.

– Na seqüência colocar a muda no centro do vaso e acabar de preenche-lo  com o mesmo substrato, tendo o cuidado de fixar bem a muda no substrato do vaso.

– Regar para molhar todo o substrato.

– Colocar os novos vasos em locais sombreados, livre de ventos fortes.

– Manter constante a umidade do substrato.

Substrato:

– O substrato para os vasos deverá ser um composto rico em material orgânico.

– Fazer uma mistura bem homogeneizada de terra, esterco animal bem curtido, fibras de coco, casca de pinus, areia grossa, tudo na proporção de 1:1.

Considerações gerais:

– Os ventos fortes são um dos grandes inimigos das samambaias, causando requeima nos brotos e folhas novas, bem como a perda de água por evaporação.

– Samambaias não gostam de mudanças, elas preferem a monotonia de lugares aconchegantes. Elas acostumam-se com a luminosidade, temperatura e umidade local, mudanças constantes provocam o estresse das plantas que acabam perdendo todas as folhas.

– Recomenda-se manter o solo sempre bem umedecido, sem provocar encharcamento.

– Recomenda-se remover as folhas amareladas, mortas ou doentes.

Adubação:

– Recomenda-se adubação com fertilizante específico para samambaias, adquiridos em lojas de floricultura, seguindo sempre as orientações do fabricante.

Pragas:

-As samambaias têm poucos inimigos naturais, mas é sempre bom ficar atento aos ataques de lagartas, tatuzinhos, lesmas e pulgões.

– Sempre que possível, evite o uso de inseticidas.

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Como fazer mudas de samambaia renda-portuguesa

Como fazer mudas de samambaia renda-portuguesa

Nome Científico: Davallia fejeensis Hook.

Origem: Austrália.

Considerações gerais:

Planta herbácea rizomatosa, de aparência delicada, que se desenvolvem por longos rizomas pilosos na cor marrom escuro, de onde partem as folhas compostas.

Propagação:

– A propagação da renda portuguesa é feita através de estaquia do rizoma.

– Selecionar rizomas saudáveis que apresentam pelo menos duas gemas, ou “borbulhas”, pois são delas que irão sair as novas mudas.

– Cortar com aproximadamente dez a quinze centímetros de comprimento.

– Fazer a desfolha do rizoma, deixando apenas as quatro folhas mais novas.

Vaso:

– Colocar uma camada de cascalho ou brita de aproximadamente quatro centímetros de altura no fundo do vaso, para uma boa drenagem de água.

– Colocar o substrato até a metade do vaso.

– Em seguida colocar o rizoma no centro do vaso e completar com substrato, apertando-o para fixar bem o rizoma.

– O rizoma deverá ser enterrado no substrato, até a sua metade.

– Colocar o vaso em local sombreado, regar sem encharcar e manter o substrato sempre levemente umedecido.

Observações:

– Os rizomas na época da preparação das mudas, devem ser plantados em vasos pequenos, pois a renda portuguesa é lenta no crescimento. Somente depois que ela começar o seu desenvolvimento poderá ser transplantada para vasos maiores.

– o processo de transplante para  outros recipientes maiores, deverão obedecer as mesmas características acima: cascalho no fundo do vaso, etc.

Cultivo:

– A renda portuguesa se desenvolve perfeitamente em ambientes com boa iluminação, porém sem a incidência direta do sol.

– Podem ser cultivadas em vasos colocados à meia sombra embaixo de árvores, ou dentro de casa, próximo a janelas, onde há maior incidência de claridade.

Os vasos mais indicados são aqueles que se apresentam com as seguintes características: profundidade rasa, com a boca enlanguescida, onde o espaço se torna maior, visto que os rizomas da desta planta se desenvolvem quase que exclusivamente, na superfície do substrato do recipiente onde é plantada.

Substrato:

– O substrato para o seu cultivo deverá ser rico em matéria orgânica.

– Pode ser uma mistura bem homogeneizada de fibra de coco,casca de pinus e esterco animal bem curtido, na proporção de 1:1:1.

Adubação:

– A aplicação de adubo foliar duas vezes por mês.

– Adubação química NPK 10-10-10. Misturar uma colher de sopa, rasa, de adubo granulado na formulação indicada,   em 2 litros de água,  agitar até dissolver por completo os grânulos, em seguida colocar cerca de 1 xícara de chá desta mistura, em cada vasinho.

– Na medida em que a planta for crescendo aumente a dosagem gradativamente, até chegar a um copo americano.

– A adubação química deverá ser feita a cada quatro meses.

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Como fazer mudas de Samambaias de metro

Como fazer mudas de Samambaias de metro

Nome cientifico: Polypodium persicifolium

Uma das samambaias que mais se destaca como decorativa é a samambaia de metro, conhecida popularmente como chorona.

Um dos métodos mais utilizados para fazer a proliferação das samambaias é através da divisão de touceiras.

Procedimentos:

– Se a planta a ser multiplicada estiver plantada num vaso de xaxim,  é mais fácil: proceda da seguinte forma:

– Observar se a planta está toda enraizada e cheia de rizomas e rebentos em toda estrutura do xaxim, para planejar o corte da touceira.

– Colocar o xaxim sobre uma superfície sólida, para recortá-lo cuidadosamente como se fosse um bolo, observando que em cada fatia deverá permanecer uma boa quantidade de rebentos.

– Poderá ser recortado em 4,6 até 8 fatias, dependendo da densificação dos rizomas da planta.

– Colocar cada fatia cuidadosamente em um novo vaso, completar com substrato de fibras de coco, misturado com cascas de pinus e pedriscos.

Vaso de barro:

– Se a planta a ser dividida estiver plantada em vaso de barro, primeiro é necessário tirá-la cuidadosamente do vaso, para depois fazer o procedimento da divisão da touceira.

– Se possível, removê-la com todo o substrato onde a planta está com suas raízes fixas.

– Em seguida adotar os mesmos procedimentos acima, ou seja, fazer a divisão e plantar cada pedaço num novo recipiente.

Nota:

– O método de divisão de touceiras acelera o crescimento da planta, pois a nova muda já está enraizada e pega naquela fatia de xaxim que foi transplantado.

– E em poucos meses os novos vasos já estarão repletos de folhas novas.

Cuidados.

-As samambaias não gostam de sol quente, nem ventos fortes.

– Lugares ideais são: alpendres e varandas, protegidos de ventos.

– As regas deverão ser feitas sempre que o vaso demonstrar pouca umidade.

– Caso elas estejam colocadas em locais externos, poderão receber sobre as folhas, chuviscos de água através de uma mangueira, uma vez por semana. Ou mesmo através de um borrifador manual.

– As podas consistem em apenas remover as folhas velhas e amareladas.

– A adubação só poderá ser realizada depois que a nova planta já estiver bem pega e poderá ser feita com adubo foliar, duas vezes ao mês, e com farinha de osso e torta de mamona, a cada dois meses.

-As pragas mais comuns são as lagartas que comem as folhas. Mas essas podem ser catadas manualmente. Contra pulgões e ácaros, pulverize com calda de fumo para afastá-los. Se eles aparecerem na planta, corte as folhas afetadas tentando evitar que a doença se alastre. Para eliminar, só pulverizando com inseticida.

Como fazer mudas de Azaléia

Como fazer mudas de Azaléia

Nome científico: Rhododendron simsii

Origem: China (Sudoeste Asiático).

Características gerais:

 Rhododendron, vem do grego: Rhodon = rosa,  dendron =  árvore: Rosas em árvores.

-As Azaléias são arbustos perenes, de ramos lenhosos, cuja floração se apresenta em grande variedade de cores que variam entre magenta, vermelho, laranja, cor de rosa, amarelo, lilás e branco. As flores podem ser simples ou dobradas, com grande  apreciação pelos paisagistas e admiradores no mundo inteiro.

– Atingem entre 1 a 2 metros de altura.

– São criadas várias variedades hibridas desta planta por ano.

– Geralmente os rododendros desenvolvem suas flores na forma de inflorescências, enquanto a maioria das azaléias possui florações terminais.

E durante as estações em que florescem formam uma sólida massa colorida.

Proliferação:

– A multiplicação das azaléias é feita por estacas.

– As estacas deverão ser retiradas das extremidades superiores da planta.

– Geralmente são plantadas em balainhos, com solo rico em material orgânico, porém, com ph levemente ácido. E deverão permanecer na sombra, com temperaturas e umidade adequadas, até o início da emissão de brotos e folhas novas.

– As estacas devem ser plantadas na primavera ou no outono.

Solo:

– A azaléia se desenvolve melhor em solos com Ph levemente ácido, profundos e bem drenados, com uma boa dosagem de material orgânico.

– Manter o solo relativamente úmido no decorrer do ano, porém, sem encharcamento.

– A planta não tolera geada, nem ventos frios.

– A planta se adapta perfeitamente ao sol pleno, mas floresce bem à meia sombra, ou em lugares de climas amenos.

Cuidados e tratos culturais:

– Não regar com água calcária.

– Na Primavera, acrescentar composto orgânico, adubação de superfície.

– A azaléia é uma planta resistente.

– O excesso de água provocará manchas marrons nas folhas. Neste caso, reduzir drasticamente as regas.

– Se as raízes entrarem em contacto com calcário, as folhas irão ficar amareladas. E poderá ser corrigido esse problema adicionando pedaços de ferro no tronco da planta.

A ferrugem, ou seja: o óxido de ferro irá agir, devolvendo as características normais da planta.

– O melhor momento para podá-las é após o florescimento.

Como fazer mudas de Rosa do deserto.

Como fazer mudas de Rosa do deserto.

Nome Científico: Adenium obesum.

Nome Popular: Rosa-do-deserto.

Origem: África.

Características Gerais:

– Planta de ciclo de vida perene, floresce praticamente o ano todo, mas em especial na primavera.

– Planta de clima quente e árido (deserto), desenvolve-se a pleno sol.

Propagação: estacas caulinares e sementes

– Pertence à família das plantas suculentas.

Particularidade:

-Por ser uma planta típica do deserto, onde as estiagens prolongadas são constantes,  na época das chuvas, seu tronco se adapta para armazenar água e nutrientes em abundância, avolumando-se tanto, que deu origem ao seu nome: “obesum”.

– As flores têm a forma de taça com grande variedade de cores e nuances, desde o branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho, podendo ainda apresentar alguns toques de degrade.

Propagação:

A Planta pode ser propagada por sementes ou por estaquia.

O método mais utilizado é o da estaquia.

– Cortar hastes da planta que se deseja multiplicar com aproximadamente dez centímetros de comprimento. A época mais indicada para fazer mudas é o final do verão.

– Colocar as hastes em local seco e sombreado, livre de umidade por uma semana, até curar a superfície cortada.

– Enterrar as hastes em um substrato preparado com terra vegetal e areia grossa, na proporção de 2:1. Ou seja, duas partes de terra para cada parte de areia.

– Observar se os balainhos são dotados de furos para perfeita drenagem de água.

– Colocar os balainhos com as mudas em local que receba luz solar diretamente.

– Manter o substrato dos balainhos com boa umidade sem encharcar.

-No inverno a rosa do deserto entra em hibernação, perdendo a maioria das folhas. Diante disso, as regas nesse período, deverão ser reduzidas no máximo duas vezes por semana.

– Na primavera a planta acorda da dormência e começa a emitir folhas e flores em quantidades, então se faz necessário observar se é preciso transplantá-la para um recipiente maior acondicionando melhor as suas raízes.

– O verão é a estação em que a planta estará em seu auge, desde que tenha recebido satisfatoriamente, os tratos culturais durante todo o ano.

Notas:

– A rosa do deserto não tolera geadas, nem temperaturas inferiores a 10ºC.

– A rosa do deserto é uma planta resistente por ser nativa de regiões áridas, mas,não tolera excessos de umidade.

– Esta combinação de excesso de água com temperatura baixa, pode apodrecer os tecidos da planta, levando-a a morte.

Obs.

– A rosa do deserto poderá até ser cultivada à meia sombra, porém, florações abundantes e vistosas, só ocorrerão se a planta for submetida a pleno sol.

– Deve ser plantada em solo arenoso, com ótima drenagem de água, imitando o seu habitat natural que é a aridez do deserto.

– As irrigações deverão obedecer a intervalos esparsos e regulares.

Dicas interessantes:

– As podas para formação das touceiras, deverão obedecer a alguns critérios básicos, para não provocar deformidades nem aquelas cicatrizes no caule tirando a beleza natural da planta.

Cuidados:-

– Sempre que for podá-la, use luvas e óculos de segurança, pois sua seiva é altamente tóxica.

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Como fazer mudas de Mini rosas.

Como fazer mudas de Mini rosas.

Nome científico: Rosa Chinensis.

Origem: China.

Nome popular: Rosa miniatura, Roseira miniatura.

Características Gerais:

– As mini rosas são muito apreciadas, devido ao seu constante florescimento.

– Apresentam crescimento compacto, ideal para serem reproduzidas em vasos, visto que raramente ultrapassam meio metro de altura

– Oferecem flores nas cores e nuances de: púrpura, vermelha, branca, alaranjada, amarela, rosa. Geralmente a floração ocorre em forma de pencas.

Proliferação:

– Normalmente, a multiplicação de mini rosas é feita pelo método de enraizamento de estacas.

– Escolher galhos saudáveis que acabaram de florir.

– Cortar as estacas em bisel, com aproximadamente 15 centímetros de comprimento.

– Recortar, também em forma de bisel, a extremidade superior da estaca, exatamente a parte que produziu o cacho de flores.

– Fazer o desbaste das folhas na parte inferior da estaca, justamente  onde deverá ficar enterrada no solo.

– Molhar sem encharcar o solo dos balainhos ou vasos.

– Introduzir a estaca até a metade no solo do vaso, ou do balainho.

– Envolver o vaso ou o balainho em plástico transparente, evitando assim perda de água, além de formar um ambiente semelhante de uma estufa.

– Colocar os balainhos em locais com 50 % de sombra.

– A emissão de brotos e ou folhas novas, se dará a partir de trinta dias do plantio, período em que a estaca já estará enraizada.

– Após o pegamento da muda, já poderá ser processado a aclimatação gradativa da planta, ao sol.

– Tão logo as mudas iniciarem brotação, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos. Geralmente em vasos maiores.

– Após a primeira florada, é necessário fazer uma poda radical, para que a planta emita vários brotos formando sua copa.

– As podas seguintes deverão ser feitas apenas para retirada dos cachos que já soltaram suas flores.

– As roseiras adultas deverão permanecer a pleno sol.

Preparo do solo:

1 parte de terra comum.

1 parte de terra vegetal.

2 partes de composto orgânico.

– Misturar os materiais acima, até obter uma  perfeita homogeneização.

– Encher os saquinhos de plástico (balainhos), ou vasos, com o solo preparado.

– Colocar em lugar sombreado.

– Molhar bem a terra dentro dos recipientes.

Adubação:

– Geralmente a adubação de roseiras é feita com o incremento de porções de adubo orgânico bem curtido, enriquecido com farinha de osso, uma vez por mês. E a cada dois meses com adubo químico (NPK 4-14-8).

Utilização:

– As mini rosas são plantas preferidas por adaptarem-se perfeitamente em vasos, jardineiras ou, formações de pequenos jardins residenciais, por ser planta de pequeno porte, além de que suas flores apresentam grande durabilidade e variedade de cor.

REGAS

– Manter o solo dos vasos sempre levemente umedecido.

Nota:-

– As mudas de mini rosas que adquirimos de produtores, precisarão passar por um período de adaptação, visto que elas foram produzidas em estufas, e foram vendidas na sua melhor fase.

– Ao mudar de ambiente elas certamente irão sentir a diferença, mas logo se recuperarão e voltarão a florir novamente. Uma das maneiras mais práticas de ajudá-las a se recuperar desse estresse, é transplantá-las em vasos maiores, com substrato com boa drenagem e aeração, rico em matéria orgânica.

Como fazer mudas de Atemóia

Como fazer mudas de Atemóia

Família botânica:  Annona

A Atemóia foi obtida do cruzamento entre a cherimóia com a fruta-do-conde.

Considerações gerais:

– A proliferação da Atemóia através de sementes é perfeitamente possível, mas apresenta algumas desvantagens. Por se tratar de uma planta híbrida, além de demorar mais de quatro anos para iniciar a frutificação, apresentará sua produção com frutos menores e de qualidade inferior aos encontrados no mercado.

– O ideal é a obtenção de mudas enxertadas adquiridas em viveiros credenciados. Com isso, o produtor acelerará o retorno do seu investimento, pois as mudas enxertadas iniciam a produção a partir do terceiro ano.

– As mudas enxertadas, por apresentar o portas enxerto mais resistente, se tornará menos vulnerável ao ataque de brocas e fungos do solo, além de formar um pomar bem mais uniforme, com produção de frutos de excelente qualidade.

Características:

– A atemóia é um fruto de poupa branca, suculento, de sabor agridoce, leve e agradável, com sementes negras, considerado de alto valor nutritivo.

Solo:

– A planta responde bem ao cultivo, quando plantada em solo profundo, rico em matéria orgânica, bem drenado, com Ph girando em torno de 5,0 e 6,0.  Sem camada de compactação do solo, geralmente originado por grade aradora.

Clima:

– Planta de clima tropical, subtropical.

Plantio e tratos culturais:

– A atemóia deverá ser plantada no início da estação chuvosa, devido à grande necessidade de água requerida pelas mudas.

– Em plantações extensivas o espaçamento mais comum é o de 2 x 4 metros, ou seja: 2 metros entre mudas e 4 metros entre fileiras.

– As covas deverão obedecer as seguintes dimensões: 60 x 60 x 60 centímetros.

– Ao solo removido do interior da cova, deverão ser misturados: 20 litros de esterco orgânico bem curtido, 1 kg de termofosfato, ou (adubo rico em fósforo: NPK 4-14-8), 50 gramas de cloreto de potássio e 50 gramas de nitrocálcio.   Após a homogeneização desse composto, a mistura deverá voltar para  o interior da cova.  (obs. Esse procedimento deverá ser feito pelo menos, dois meses que antecede o plantio das mudas).

– Plantar as mudas bem no centro das covas.

– A partir do período produtivo da planta, as adubações e correções do solo, deverão ter como base, a análise de laboratório.

– Planta exigente à água, cujos níveis pluviométricos anuais deverão girar em torno de 750 e 1500 milímetros.

– As principais regiões produtoras: Sul, Sudeste e Nordeste.

– A Atemóia é uma planta que tolera geada.

– A poda deverá ser realizada após o período de dormência da planta.

Nota:-

– Para se iniciar a produção e obter algum retorno financeiro, o produtor terá que plantar no mínimo uma área de 1 hectare. (aproximadamente 200 a 250 plantas).

 Colheita:

– O pico da colheita se dará entre os meses de maio a julho, geralmente iniciando-se em fevereiro e se estendendo até setembro.

Utilidades:

– Normalmente a atemóia  é consumida in natura, mas, apresenta grande diversidade no uso da culinária, em forma de doces, sucos, sorvetes, etc.

Uso medicinal:

O fruto é recomendado por ser rico em fibras, além de conter índices elevados de proteínas, fósforo, potássio, cálcio, etc. Embora, ainda não há qualquer estudo científico que comprove seu uso específico.

Como fazer mudas de Pingo de ouro

Como fazer mudas de Pingo de ouro

Nome científico: Duranta repens L. Aurea

Nome popular: Pingo de ouro, Violeteira-dourada, Duranta, Violeteira.

Origem: México

Considerações gerais:

– O pingo de ouro é um arbusto perene, lenhoso, com ramagem densa e semi espinhosa, folhas de coloração amarelo-dourado.

– Planta ornamental com altura variando de 1,0 a 1,5 m.

– Suas flores em tons azuis e frutos de cor amarela, em formas de cachos, têm importância ornamental secundária.

Propagação:

– A multiplicação do pingo de ouro geralmente é feito por meio de estacas.

– Retirar estacas com 10 a 15 centímetros de comprimento.

– Dê preferência, (na hora das podas), para os galhos dos ponteiros. Esses são os que apresentam as maiores facilidades para o enraizamento.

– Na maioria das vezes, as podas ocorrem no outono-inverno, logo após a fase de frutificação da planta. (Época de fazer as mudas).

Solos:

– O substrato para encher os balainhos poderá ser feito com:

1 – Areia de construção misturado com casca de arroz carbonizada.

2 – Areia de construção misturado com terra vegetal.

3 – Terra comum misturado com esterco orgânico bem curtido.

4 – Ou qualquer outro tipo de substrato disponível.

– Encher os balainhos e colocá-los em locais sombreados e formando canteiros.

– Molhar bem o substrato e enterrar as estacas até, mais ou menos, a sua metade.

Obs. Retirar as folhas das estacas, na parte que serão enterradas.

– Regar bem e cobrir com plástico transparente.

– Ao perceber a emissão de folhas novas e brotos, retirar o plástico transparente.

– Depois de uns quinze dias, iniciar o processo de aclimatação das mudas ao sol.

Nota:- Os balainhos de sacos plástico também poderão ser substituídos por aquelas bandejas de cultivo, com alvéolos grandes.

Para plantar as mudas em seus locais definitivos.

– Planta pouco exigente com referência ao solo, porém, se for incorporado esterco orgânico bem curtido, como adubo de cobertura na cova, pelo menos duas vezes ao ano, a planta responderá melhor, devido a esses tratos culturais.

– Preferem locais ensolarados e solos permeáveis.

– Manter o solo sempre com boa umidade, sem encharcar.

– O pingo de ouro é uma planta tolerante à geadas.

Finalidades:

Paisagismo e uso decorativo.

– O pingo de ouro é muito utilizado para cercas vivas, e recomenda-se o seu plantio sob pleno sol.

– Os artesãos de jardim, com suas tesouras afiadas nas mãos e grandes idéias na cabeça, fazem dessas plantas verdadeiras obras de arte.

– Seus frutinhos amarelos atraem grande variedade de pássaros.

Formação de cercas vivas:

Plantar com espaçamento de 20 cm em linha para cerca viva.

Para melhor densificar a cerva viva, plantar duas linhas paralelas desencontradas.

Regar após o plantio.

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Como fazer mudas de Pêssego

Como fazer mudas de Pêssego

  Nome científico: Prunus pérsica

 Origem: China

 Existem algumas alternativas para se fazer mudas de pêssego através de sementes.

 Método 1:

– O Primeiro passo é retirar os caroços, limpá-los, removendo todas as partes remanescentes da poupa.

– Em seguida, envolvê-los em algodão esterilizado, levemente umedecido em água, colocá-los dentro de um saco plástico transparente e levá-los à geladeira.

– Mantê-los na geladeira, (5 -12 ºC), até o ponto em que a casca dos caroços começarem a  se abrir e as sementes iniciarem a germinação.

– Na seqüência, plantar em balainhos e colocá-los em locais sombreados, pode ser embaixo de árvores ou em viveiros protegidos com sombrites.

 Método 2:

– Quebrar as cascas dos caroços, com cuidado para não ferir as sementes, aplicar algum tipo de fungicida nas sementes, em seguida, envolvê-las em algodão esterilizado, levemente umedecido com água, ou, plantá-las diretamente em copinhos descartáveis, cheio de areia esterilizada umedecida. Em ambos os casos, deverão ser colocados em sacos plásticos transparentes, em seguida colocar na geladeira com temperatura entre (5 – 10 ºC), até a sua germinação, na seqüência, deverão ser transplantadas em balainhos dispostos em locais sombreados.

-(Obs. Para esterilizar a areia: coloque-a num autoclave por uns cinco a dez minutos em temperatura alta….  Se não tiver autoclave disponível, ferva a areia colocando-a numa panela de pressão, (uma parte de areia  para três partes de água), e ferva durante aproximadamente uns trinta minutos, escorra a água, deixe esfriar e já estará pronta para uso.)

– Nota:- Antes de esterilizar a areia é preciso lavá-la. Colocar a areia em um balde, (uma parte de areia para três partes de água), mexer bastante para que as impurezas  se dissolvam na água, esperar a areia assentar no fundo do balde, em seguida, derramar  somente a água suja. (Repetir essa operação até que a água saia totalmente limpa.)

 Método 3:

– Para regiões onde o inverno é rigoroso, os caroços com as respectivas sementes poderão ser plantados diretamente no solo, esse processo deverá ocorrer na época mais fria do ano, pois o frio da estação fará a quebra da dormência das sementes.

Solo:

– O pessegueiro não é muito exigente quanto aos tipos de solos, porém esses precisarão ser profundos e com boa drenagem.

– Desenvolve-se com boa produtividade em temperaturas amenas, com médias anuais em torno de 20ºC.

– Em plantação extensiva, o terreno destinado ao plantio, deverá ser preparado no mínimo com 2 meses de antecedência, deverá ser arado, gradeado e corrigido com calcário,  o Ph deve ficar em torno de 6.

– O espaçamento mais usado é de 6 metros entre linhas e 4 metros entre plantas.

-As covas devem obedecer às dimensões 50 x 50 x 50 centímetros.

– Ao solo da cova, deverão ser misturados: 20 litros de esterco de curral bem curtido, 300 gramas de NPK na fórmula 20:5: 20,  25 gramas de bórax e 1 kg de calcário dolomítico. Depois desta mistura estar bem homogeneizada, deverá voltar para dentro da cova, e aguardar a futura muda que deverá ser transplantada somente depois de decorridos quarenta a cinqüenta dias desse processo de preparação do solo.

– As mudas deverão ser transplantadas no início do período chuvoso.

Tratos culturais:

– Os tratos culturais se resumem em aplicação de herbicidas para livrar as plantas das ervas invasoras.

– As podas nos períodos de dormência.

– A Produção se dará após  3º ano, chegando ao pico quando a planta tiver por volta de 20 anos.