Como fazer mudas de chuchu – Sechium edule

Como fazer mudas de chuchu – Sechium edule

Nome científico: Sechium edule.

Nome popular: Chuchu, Machuchu, Machucho, Chuchuzeiro, etc.

Família: Cucurbitaceae.

Origem: América central.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta trepadeira herbácea, rústica, de ciclo de vida perene, muito produtiva, produz frutos o ano inteiro se, cultivada em locais adequados.

–  Planta de ramagem longa emite gavinhas nas axilas folhares e precisará ser tutorada desde o seu plantio em local definitivo, em espaldeira e/ou, caramanchão.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima ameno: Subtropical e Temperado, variando entre 15 ºC e 25 ºC. Porém, é tolerante ao clima tropical.

– A planta deverá ser cultivada a céu aberto pois requer alta luminosidade.

– O chuchuzeiro não resiste a geadas.

– Calor e/ou frios excessivos, geralmente interferem na brotação e no pegamento dos frutos sementes.

– Chuvas e calor em excesso provoca a queda das flores, além de propiciar o ataque de fungos.

Propagação:

– A multiplicação da planta se dá através do fruto: Chuchu-semente, obtidos da própria plantação.

Procedimentos:

– Selecionar frutos saudáveis, livres de pragas e/ou doenças, bem formados, de bom tamanho, maduros, de planta produtivas, os quais servirão para formar as novas mudas.

– Esses chuchus-sementes, deverão ser colocados em local semi-sombreado e úmidos, para brotação.

– A formação das mudas poderá ser feita em canteiros, vasos ou, qualquer outro recipiente disponível.

– O Chuchu-semente deverá ser posicionado deitado, enterrado apenas 1/3 do fruto no substrato.

– Geralmente, em 2 semanas os chuchus-sementes estarão germinados.

– As mudas estarão prontas para serem transplantadas em local definitivo, quando o broto atingir, em média, 15 cm de altura.

Plantio definitivo:

– Acomodar o chuchu-semente deitado na cova, exatamente do mesmo modo que estava no canteiro de formação de mudas, desta vez, enterrar apenas a metade do fruto no solo. O simples contato direto com o solo provocará o rápido desenvolvimento das raízes, bem como o crescimento vegetativo da brotação.

Nota:

– Ao plantar o chuchu-semente em local definitivo,  tomar o cuidado de não cobri-lo totalmente com terra. O chuchu- semente deverá ficar soterrado até a sua metade no substrato, para evitar o seu apodrecimento e consequentemente a perda da muda.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, pouco exigente quanto ao solo, porém, para se ter uma planta com alta produtividade, aconselha-se cultivá-la em solo fértil, de textura média, fofo e bem drenado.

Regas:

– O chuchuzeiro não tolera excesso de água, as regas deverão ser processadas a fim de manter o solo apenas com umidade leve.

Adubação:

– Aconselha-se fazer adubação química NPK na formulação 4-14-8, no início da primavera.

Adubação de cobertura poderá ser realizada mensal ou bimestral, utilizando esterco animal bem curtido.

Tratos culturais:

– Regas para manter o solo úmido sem provocar alagamentos.

– Em plantio comerciais, aconselha-se o uso de irrigação por gotejamento.

Colheita:

– Geralmente, a colheita terá início 100 dias após plantação da muda  em local definitivo.

– Para consumo e comercialização, colher apenas os frutos tenros.

Considerações finais:

– Trata-se de uma planta totalmente rústica, de fácil manejo, não exigente de tratos especiais no manejo, além de produzir frutos o ano inteiro.

– É um bom exemplo de planta para se cultivar no quintal. Tudo que ela precisa é de um caramanchão para ser tutorada.

 

Como fazer mudas de Pepininho do mato ou, Pepino de paca.

Como fazer mudas de Pepininho do mato ou, Pepino de paca.

Nome científico: Apodanthera SSP ou Guarania SSP.

Nome popular: Pepininho do Mato ou Pepino de Paca.

Família: Cucurbitaceae.

Origem: América do Sul, Brasil.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta trepadeira herbácea, de caule flexível, densamente ramificada, de ciclo de vida perene, extremamente rústica e, muito produtiva.

– Por tratar-se de uma trepadeira a planta deverá ser cultivada tutorada, geralmente, na tela do alambrado da horta doméstica.

– A planta é provida de gavinhas simples, com as quais, agarra-se ao tutor, alastrando-se.

– As flores levemente amareladas surgem nas axilas das folhas.

– Os frutos oblongos, geralmente com 4,0 cm de comprimento por 1,5 cm de diâmetro, apresentam-se na coloração verde-claro com estrias leves em branco, mas, tornam-se avermelhados quando amadurecem.

Propagação:

– A planta propaga-se por estaquia do caule.

-As mudas poderão ser feitas em balainhos (sacos de polietileno), e/ou, plantadas diretamente em seu local definitivo.

– Cortar pedaços do caule maduro, com 15,0 a 20,0 cm de comprimento, desde que contenham dois ou três nós, onde irão apresentar a brotação.

– Aconselha-se deixar as estacas mergulhadas em água por 24 horas, antes de serem plantadas.

– Enterrar as estacas no solo, em média, 10,0 cm de profundidade.

– Manter o substrato umedecido sem provocar encharcamento.

– Geralmente, em duas semanas as estacas estarão brotadas.

Nota:

– Aconselha-se produzir as mudas no início da primavera ou, no espaço entre Setembro a Dezembro, quando as plantas geralmente, estarão emergindo da dormência vegetativa.

Clima:

– Trata-se de planta adaptada a alta luminosidade e ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical e, deverá ser cultivada a sol pleno e/ou, meia sombra.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, não muito exigente quanto ao solo, mas, para que se desenvolva com total plenitude, deverá ser cultivada em solo fértil, rico em material orgânico e, bem drenado.

Regas:

– Somente para manter o solo úmido sem provocar encharcamento.

Nota:

– Os frutos verdes poderão ser consumidos em forma de saladas e conservas, os maduros, como fruta, e lembra o sabor da melancia.

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Como fazer mudas de Nabo – Como cultivar nabo – Brassica rapa

Como fazer mudas de Nabo – Como cultivar nabo – Brassica rapa

Nome científico: Brassica rapa

Nome popular: Nabo

Origem: Europa

Características gerais:

– Trata-se de uma hortaliça herbácea, de raiz tuberosa, comestível, de ciclo de vida anual, e poderá atingir 40,0 cm de altura.

– As raízes da planta apresentam-se nas cores: branca e roxa e, nas formas: cilíndrica ou globosa.

– As flores são amarelas em forma de cachos.

– Trata-se de uma hortaliça de fácil cultivo e de ciclo rápido.

Clima:

– Trata-se de plantas de origem europeia, de clima temperado, ameno, com temperatura oscilando entre 14°C e 22°C.

– Com temperatura acima de 25°C, a planta floresce precocemente e suas raízes ficam fibrosas, impróprias para o consumo.

– Deverá ser cultivado a céu aberto e, sol pleno.

Solo:

– O solo deverá apresentar textura areno-argilosa, fértil, fofo, enriquecido com matéria orgânica e totalmente drenável.

– O solo deverá ser fofo para o rápido desenvolvimento das raízes tuberosas da planta.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6,5 e 7,0.

Propagação:

– A multiplicação da planta se dá através de sementes.

– As sementes deverão ser semeadas em canteiros, diretamente em local definitivo.

Preparação dos canteiros:

– O solo dos canteiros deverá ser revolvido, em média, com 30 cm de profundidade.

– Adicionar 30 litros/ m² de esterco animal bem curtido.

– Homogeneizar o composto, formando os canteiros com 1,0 a 1,20 metros de largura, para facilidade de manejo.

– Os canteiros deverão ser levantados, em média, 20 cm com relação ao nível do solo, para facilitar a drenagem de água.

– As sementes deverão ser semeadas diretamente no solo dos canteiros, em sulcos, em média, com 2 cm de profundidade e, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– O espaçamento entre sulcos deverá ser, em média, de 30,0 cm.

– Regar com jato leve de água para não desenterrar as sementes.

– Manter o solo dos canteiros umedecido, sem provocar alagamentos.

– A emergência das sementes ocorrerá dentro de uma semana.

– Quando as plântulas atingir, em média 5,0 cm de altura deverá ser feito raleamento, deixando um espaçamento, em média, de 10,0 cm entre plantas.

Regas:

– Manter o solo sempre úmido, sem encharcamento.

– As regas deverão ser feitas pela manhã e/ou a tarde, quando o sol estiver com tempertura mais amena.

Tratos culturais:

– Retirar erva daninha e outras plantas concorrentes com espaço e nutrientes.

Colheita:

– A colheita terá início, em média, 40 dias após semeadura.

– O atraso na colheita, resultará em raízes fibrosas impróprias para o consumo, bem como a floração da planta para produção das próprias sementes.

Como fazer mudas – Como cultivar Cenoura – Daucus carota

Como fazer mudas – Como cultivar Cenoura – Daucus carota

Nome científico: Daucus carota.

Nome popular: Cenoura.

Família: Apiaceae.

Origem: Europa, Ásia.

Características gerais:

– Trata-se de uma hortaliça herbácea, de raiz tuberosa, comestível, de ciclo de vida anual, que poderá atingir mais de 0,5 metros de altura.

– A planta apresenta raiz cilíndrica, geralmente longa na cor predominatemente alaranjada, mas, há cutivares de raiz média e curta e com cores diferenciadas entre: amarela, branca, vermelha e roxa.

– Com textura macia e paladar agradável, a cenoura é consumida, geralmente, in-natura.

– Os principais cultivares são: Brasília, Nantes, Flaker, Chantenay, Nova Carandaí, Danvers, Kuroda, Kuronan, Alvorada, Tropical, Prima, Harumaki Kinko, Gossum, etc.

Clima:

Planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical e, deverá ser cultivada a céu aberto e sol pleno.

– A temperatura ideal para germinação das sementes deverá oscilar na faixa entre 20 e 30°C.

– Temperaturas acima de 30°C podem prejudicar o crescimento das plantas e o sabor das raízes.

– No inverno, as plantas desenvolvidas podem suportar baixas temperaturas, pois as raízes sobrevivem mesmo quando a folhagem morre, mas, rebrotam, assim que a temperatura voltar a aumentar na primavera.

Solo:

– O solo deverá apresentar textura média, ser fértil, fofo, enriquecido com matéria orgânica e, totalmente drenável.

– O solo deverá ser fofo para o rápido desenvolvimento das raízes tuberosas da planta.

– O pH do solo deverá oscilar em torno de 6,0.

Propagação:

– A multiplicação da planta se dá através de sementes.

– As sementes deverão ser semeadas em canteiros, diretamente em local definitivo.

Preparação dos canteiros:

– O solo dos canteiros deverá ser revolvido, em média, com 30 cm de profundidade.

– Adicionar 30 litros/ m² de esterco animal bem curtido.

– Homogeneizar o composto, formando os canteiros com 1,0 a 1,20 metros de largura, para facilidade de manejo.

– Os canteiros deverão ser levantados, em média, 20 cm com relação ao nível do solo, para facilitar a drenagem de água.

– As sementes deverão ser semeadas diretamente no solo dos canteiros, em sulcos com, em média, 2 cm de profundidade e, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– O espaçamento entre sulcos deverá ser, em média, de 20,0 cm.

– Regar com jato leve de água para não desenterrar as sementes.

– Manter o solo dos canteiros umedecido, sem provocar alagamentos.

– A emergência das sementes ocorrerá dentro de 3 semanas.

– Quando as plântulas atingir, em média 5,0 cm de altura deverá ser feito raleamento, deixando um espaçamento, em média, de 5,0 cm entre plantas.

Regas:

– Manter o solo sempre úmido, sem encharcamento.

– As regas deverão ser feitas pela manhã e/ou a tarde, quando o sol estiver com tempertura mais amena.

Colheitas:

– A colheita ocorrerá entre 80 a 120 dias após a semeadura

– Caso ocorrer atrasos no período da colheita as raízes tuberosas se tornarão fibrosas e a planta entrará no peródo de floração para produção das próprias sementes. (Flores de cor branca em forma de inflorescência).

Tratos culturais:

– Retirar erva daninha e outras plantas concorrentes com espaço e nutrientes.

 

Como fazer mudas – Como cultivar Rabanetes – Raphan us sativus.

Como fazer mudas – Como cultivar Rabanetes

Nome científico:Raphan us sativus.

Nome popular: Rabanete.

Família: Brassicaceae.

Origem: Europa, Ásia.

Características gerais:

– Trata-se de uma hortaliça herbácea, de raiz tuberosa, comestível, de ciclo de vida anual.

– A planta apresenta-se nas cores: vermelho, rosa e branco e, nas formas: arredondada e ovalada.

– Trata-se de uma hortaliça de fácil cultivo e de ciclo rápido, poderão ser colhidos, em média, com 30 dias após semeadura.

Clima:

– Trata-se de plantas de origem europeia, de clima temperado, ameno, com temperatura oscilando entre 8°C e 20°C.

– Porém, Existe uma grande variedade de plantas adaptadas e, com características próprias, para serem cultivadas nas quatro estações do ano, em clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, Moderado.

– Deverá ser cultivado a céu aberto e, sol pleno.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, fofo, enriquecido com matéria orgânica e totalmente drenável.

– O solo deverá ser fofo para o rápido desenvolvimento das raízes tuberosas da planta.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6,0 e 7,0.

Propagação:

– A multiplicação da planta se dá através de sementes.

– As sementes deverão ser semeadas em canteiros, diretamente em local definitivo.

Preparação dos canteiros:

– O solo dos canteiros deverá ser revolvido, em média, com 25 cm de profundidade.

– Adicionar 30 litros/ m² de esterco animal bem curtido.

– Homogeneizar o composto, formando os canteiros com 1,0 a 1,20 metros de largura, para facilidade de manejo.

– Os canteiros deverão ser levantados, em média, 20 cm com relação ao solo, para facilitar a drenagem de água.

– As sementes deverão ser semeadas diretamente no solo dos canteiros, em sulcos com, em média, 2 cm de profundidade e, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– O espaçamento entre sulcos deverá ser, em média, de 15,0 cm.

– Regar com jato leve de água para não desenterrar as sementes.

– Manter o solo dos canteiros umedecido, sem provocar alagamentos.

– A emergência das sementes ocorrerá dentro de uma semana.

– Quando as plântulas atingir, em média 3,0 cm de altura, deverá ser feito raleamento, deixando um espaçamento, em média, de 3,0 cm entre plantas.

Regas:

– Manter o solo sempre úmido, sem encharcamento.

– As regas deverão ser feitas pela manhã e/ou a tarde, quando o sol estiver com tempertura mais amena.

Tratos culturais:

– Retirar erva daninha e outras plantas concorrentes com espaço e nutrientes.

Colheita:

– A colheita terá início, em média, 30 dias após semeadura.

– O atraso na colheita, resultará em raízes fibrosas e floração da planta para produção das próprias sementes.

Como Fazer mudas – Como cultivar Beterrabas – Beta vulgaris

Como Fazer mudas – Como cultivar Beterrabas – Beta vulgaris

Nome científico: Beta vulgaris.

Nome popular: Beterraba, Beterraba-hortense.

Família: Amaranthaceae, Quenopodiaceae

Origem: Norte da África, Europa.

Características gerais:

– A beterraba é uma planta hortícola herbácea, de raízes tuberosas na cor vermelho-escuro, com textura suave e, de sabor levemente adocicado.

– Trata-se de plantas de cultivo bianual, ou seja: poderão ser cultivadas duas vezes ao ano: no inverno e no verão.

Suas raízes tuberosas, ricas em carboidratos, caracteriza-se na principal fonte de extração de açúcar da Região Norte da Europa.

– Geralmente, utiliza-se a raiz tuberosa no consumo doméstico, porém, são as folhas que constitui a parte mais nutritiva da planta.

Clima:

– Planta adaptada ao clima ameno e frio: Subtropical e Temperado.

– A temperatura deverá oscilar entre 10 a 20 °C.

– A planta deverá ser cultivas a céu aberto, e sol pleno.

– Trata-se de uma planta não tolerante ao calor intenso, no pico do verão nem ao excesso de umidade na estação chuvosa.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, rico em material orgânico, fofo e totalmente drenável.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 e 7,5.

Propagação:

– A propagação da planta é feita por sementes.

– A semeadura poderá ser feita em canteiros definitivos ou, em bandejas de isopor.

Plantio em canteiros definitivos:

– O solo dos canteiros deverá ser fértil, rico em material orgânico, fofo e totalmente drenável.

– O solo dos canteiros deverá ser revolvido, em média, com 25 cm de profundidade.

– Os canteiros deverão ser levantados, em média, 20 cm com relação ao solo.

– Para facilidade de manejo, aconselha-se preparar canteiros com 1,0 a 1,20 metros de largura.

– As sementes deverão ser semeadas diretamente no solo dos canteiros, em sulcos com, em média, 2 cm de profundidade e, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– O espaçamento entre sulcos deverá ser, em média, de 20,0 cm.

– Regar com jato leve de água para não desenterrar as sementes.

– Manter o solo dos canteiros umedecido, sem provocar alagamentos.

– Quando as plântulas atingir, em média 5,0 cm de altura deverá ser feito raleamento, deixando um espaçamento, em média, de 10 cm entre plantas.

Plantio em bandejas com células:

– O substrato das células da bandeja deverá ser fértil, rico em material orgânico, fofo e totalmente drenável.

– Plantar duas sementes por célula a uma profundidade média de 1,0 cm.

– Fazer o desbaste deixando apenas a planta mais vigorosa.

– Geralmente, 20 dias após semeadura, As mudas já poderão ser levadas a campo.

– Os espaçamentos deverão ser os mesmos indicados acima, para plantio direto em canteiros.

Nota:

– Antes das mudas serem transplantadas em seus locais definitivos deverão passar pelo processo de rustificação, ou seja: Aclimatação gradativa ao sol, no perído de uma semana.

Colheita:

– A colheita terá início aos 80 dias após semeadura.

Época para o Plantio:

– A planta poderá ser cultivada o ano todo em regiões de clima frio, com altitude acima de 800 metros, com relação ao nível do mar.

– A planta poderá ser cultivada entre Fevereiro a Junho, (cultivo de verão), em regiões de clima ameno, com altitude de 400 a 800 metros, com relação ao nível do mar.

– A planta poderá ser cultivada entre Abril a Julho, (cultivo de inverno), em regiões de clima ameno e frio, com altitude abaixo de 400 metros, com relação ao nível do mar.

Pragas e doenças:

Principais doenças e pragas: Ferrugem, Mancha da folha, Podridão da raiz, Lagarta-rosca, Vaquinha.

 

Como fazer mudas de Tomate – Solanum lycopersicum.

Como fazer mudas de Tomate – Solanum lycopersicum.

Nome científico: Solanum lycopersicum.

Nome popular: Tomate

Família: Solanaceae

Origem: América do Sul, Chile Colômbia, América central, México

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea, ramificada, de caule flexível, de ciclo de vida anual curto,

– Há muitas variedades de tomateiro, com frutos de tamanho, coloração e formato diferentes.

Solo:

– Trata-se de uma planta exigente. O solo deverá ser areno-argiloso, fértil, rico em matéria orgânica, profundo, fofo e drenável.

– O pH do solo deverá oscilar entre 5,5 e 6,5.

Clima:

– Planta adaptada ao clima ameno: Tropical, Subtropical e Temperado.

– A planta deverá ser cultivada a céu aberto, a sol pleno, pois necessita de luminosidade para seu desenvolvimento.

– A temperatura ideal para o seu cultivo é diferenciada entre noturna e diurna:

Diurna: deverá oscilar entre: 20 a 25 ºC.

Noturna: deverá oscilar entre: 15 e 20 ºC.

– Para regiões de clima Tropical, aconselha-se o cultivo da planta acima de 800 metros de altitude, com relação ao nível do mar.

– A planta não tolera ventos frios e geadas…

Variedades:

– Tomate Caqui: de tamanho graúdo, poupa grossa e com pouca acidez.

– Tomate Santa-cruz: de formato redondo e sabor adocicado, próprio para saladas e consumo in natura.

– Tomate Cereja, Uva e Italiano: frutos pequenos redondos e ovais, adocicados, próprios param saladas e consumo in natura.

– Tomate Salada Longa-vida: muito cultivado na atualidade.

Nota:

– As variedades de grande porte precisarão ser tutoradas desde a fase inicial de cultivo.

– As variedades rasteiras não necessitarão de tutoramento, poderão ser cultivadas em contato direto com o solo.

Propagação:

– A planta se multiplica através de sementes.

– As sementes poderão ser plantadas em bandejas de isopor, copinhos de plásticos com furos no fundo, tubetes, etc. preenchidos com solo fértil enriquecido com material orgânico curtido ou, terra vegetal, dispostos em local com boa iluminação, semi-protegido (50%), da luz direta do sol.

– As mudas deverão ser produzidas à meia-sombra.

– As sementes deverão ficar, em média, 0,5 cm enterradas no substrato e cobertas com uma camada fina de substrato peneirado.

– Irrigar com jato leve de água para não desenterrar as sementes.

– As regas deverão ser processadas diariamente, a fim de manter o substrato levemente umedecidos, sem excesso.

– Geralmente, dentro de uma semana as sementes já emergiram.

Repicagem das mudas para locais definitivos:

– Após as plântulas atingirem, em média, 10,0 cm de altura e/ou, apresentarem-se com 5 a 6 folhas, já poderão ser levadas a campo.

– Aconselha-se fazer a rustificação das mudas, pelo método da aclimatação gradativa ao sol, antes de serem transferidas para seus locais definitivos.

– As regas no plantio definitivo, poderá ser feita por gotejamento.

Espaçamento:

– Aconselha-se espaçamentos de: 0, 50 metros entre plantas por: 1,20 metros entre linhas.

Tutoramento:

– Por tratar -se de plantas de caule flexível, as variedades de grande porte necessitarão ser tutoradas.

Espaldeira ou, Parreira Vertical.

– Trata-se de um sistema que lembra uma cerca para contenção de animais.

– Formada por postes com um fio de arame esticado no topo dos postes.

Observação:

– É necessário lembrar que deverá ser feito um planejamento inicial, para que as covas, nessa altura do campeonato, já estejam preparadas, feitas com certa antecedência, pois as estacas irão ser colocadas no meio das covas, que finalmente irão receber as mudas.

– Os tutores poderão ser feitos de vara de bambu. A parte inferior do tutor deverá ser fixada ao solo, justamente no lugar de cada cova. A parte superior do tutor deverá ficar inclinadas, encostada no fio de arame, a inclinação poderá ser, em média 45 a 50 graus, com relação ao solo.

Nota:

– A espaldeira deverá ser preparada antes da repicagem das mudas.

– As mudas deverão ser plantadas junto ao tutor e, deverá ser guiada desde o início do seu crescimento.

Colheita:

– A colheita terá início entre 80 e 100 dias após as mudas serem repicadas para seus locais definitivos.

– Frutos com destino a comercialização, poderão ser colhidos semi-maduros.

Pragas e doenças:

– Planta sensível e vulnerável a pragas como: Mosca-branca, Brocas, Ácaros, Pulgões e, a doenças como: Murcha bacteriana, Mancha bacteriana e Talo oco.

Tratos culturais:

– Remover erva daninha e outras plantas invasoras concorrentes com espaço e nutrientes.

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Como fazer mudas de couve-flor – Brassica oleracea variedade botrytis

Como fazer mudas de couve-flor

Nome científico: Brassica oleracea variedade botrytis.

Origem: Ásia.

Características gerais:

– Trata-se de uma hortaliça da mesma família da couve, repolho, brócolis.

– A parte comestível da planta trata-se de uma inflorescência, (botões florais), ainda em desenvolvimento, que se apresenta em forma de uma “cabeça”, cuja coloração poderá varia de branco ao creme.

– A colheita deverá ser feita com as inflorescências ainda em fase inicial, tenras, macias.

Propagação:

– A propagação da planta é feita através de sementes.

– As sementes poderão ser plantadas em canteiros (tipo sementeiras), bandejas de isopor com células, copinhos plásticos com furos para drenagem de água, etc.

– Aconselha-se fazer as mudas em bandejas de isopor com células, pois as mudas já irão para seus locais definitivos com o torrão de substrato em suas raízes.

– As bandejas poderão ficar dispostas em estufas e/ou em locais sombreados com sombrites.

– As sementes deverão ficar enterradas no substrato, em média, com 0,5 cm de profundidade, cobertas com camada de solo peneirado.

– Geralmente, 30 dias após semeadura, quando as plântulas estiverem com, em média 5 folhas e/ou, com, em média, com 10,0 cm de altura, já poderão ser levadas a campo.

Nota:

– Antes das mudas serem transplantadas em seus locais definitivos deverão passar pelo processo de rustificação, ou seja: Aclimatação gradativa ao sol, no período de uma semana.

Solo:

– Trata-se de plantas exigentes quanto ao tipo de solo.

– O solo deverá ser pesado e argiloso, profundo, totalmente drenável, rico em material orgânico.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 a 6,5. Para a correção do solo aconselha-se utilizar Calcário-dolomítico.

– Trata-se de plantas exigentes em: Nitrogênio, Cálcio, Potássio e Sódio, bem como, os micronutrientes: Molibdênio e Boro, que irão garantir o sucesso da produção.

Nota:

– Evitar a deficiência de Boro e Molibdênio. A deficiência de Boro deixa a couve-flor imprópria para o consumo humano, e de Molibdênio, porque impede a formação das cabeças.

Clima:

– Plantas de clima Tropical, Subtropical e Temperado.

– Há cultivares específicos desenvolvidos para produção da hortaliça em diferentes épocas do ano.

Plantas de clima tropical:

– Variedades denominadas: Precoce de Verão, resistente ao calor.

– Temperatura oscilando entre 20 e 25 ºC.

– Colheita em torno de 80 dias, após semeadura.

– Cultivares: Cindy, Sarah, Sharon, Shiromaru II, Piracicaba precoce, Karen, Luna, Snow flake kobayashi, Veneza, Verona 184, Verona 284,

Nota: Para evitar a incidência direta do sol no plantio de verão, as cabeças deverão ser protegidas.

Plantas de clima Subtropical:

– Variedades adaptadas ao clima moderado, para serem cultivadas no período de transição entre as estações verão e inverno. (cultura e produção de meia estação)

– Temperatura oscilando entre 15 ºC e 20 ºC.

– Colheita em torno de 110 dias, após semeadura.

– Cultivares híbridas: Barcelona e Sharon.

Plantas de clima temperado:

– Variedades adaptadas ao frio, para serem produzidas no inverno.

– Temperatura oscilando entre 5 ºC a 10 ºC.

– Colheita em torno de 130 dias, após semeadura. Consideradas variedades tardias.

-Cultivares: Bola de neve precoce, Teresópolis gigante, Teresópolis precoce, Florença, Júlia, Silver star, Snow mystique, Yuki, Barcelona, First snow kobayashi, Silver streak plus.

Regas:

– Trata-se de plantas exigentes em água.

– As regas deverão ser frequentes para manter o solo com boa umidade, sem provocar alagamentos.

Espaçamento:

– O espaçamento será determinado de acordo com a variedade bem como o tamanho da cabeça da planta.

– Para facilidade de manejo aconselha-se espaçamento de 0,50 metros entre plantas por 1,0 metros entre linhas.

Colheita:

– A couve-flor deverá ser colhida em fase tenra, quando os botões florais ainda estiverem em formação, porém, quando a cabeça atingir seu pleno desenvolvimento, ou seja: em média, 1,5 kg.

– Nota: A colheita não poderá ser postergada, passando do ponto. Pois,as inflorescências começarão a desabrochar, tornando-se inadequadas para o consumo.

Consideração finais:

– Trata-se de uma planta com alto valor nutricional, rica em Cálcio, Fósforo, Vitamina C, etc. E, poderá facilmente ser cultivada em hortas caseira, com baixo custo de produção, para o consumo familiar.

 

Como fazer mudas de Repolho – Brassica oleracea.

Como fazer mudas de Repolho – Brassica oleracea.

Características gerais:

Variedades:

 Subespécie – Brassica oleracea, grupo Capitata.

– Trata-se de uma hortaliça herbácea, de ciclo de vida curto, anual, cujas folhas superiores do caule, na fase de desenvolvimento, encaixam-se umas às outras, formando uma “cabeça” compacta, que é a parte comestível da planta.

– A planta poderá atingir até 40,0 cm de altura.

– Existe no mercado sementes específicas para cultivares de Verão e/ou de Inverno.

Propagação:

– A produção de mudas é feita por meio de sementes.

– As sementes poderão ser plantadas em forma de sementeiras, Bandejas de isopor para produção de mudas, Copinhos plásticos, etc.

– O solo dos canteiros, bandejas e copinhos deverá ser fértil, enriquecido com material orgânico bem curtido e totalmente drenável.

– As sementes deverão ficar soterradas, em média, a 1,0 cm de profundidade, cobertas apenas com uma camada fina de solo peneirado.

– Quando as plântulas apresentarem, em média, 5 folhas, e/ou após 30 dias após a semeadura, já poderão ser levadas para seus locais definitivos.

– Aconselha-se fazer a rustificação das plântulas, com aclimatação gradativa ao sol, antes de serem levadas a campo.

– O repique das mudas para eus locais definitivos, deverá ser feito em dias chuvosos, nublados e/ou, no final do dia.

– A primeira irrigação por aspersão, após repique das mudas, deverá ser processada somente no dia seguinte pela manhã, quando as mudas já estiverem em posição eretas, sem contato com o solo.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, enriquecido com mateial orgânico, com capacidade para reter água, porém, terá que ser totalmente drenável.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 e 7,5.

Preparação dos canteiros:

– Revolver o solo no local do canteiro, a uma profundidade média de 25cm.

– Adicionar de 15 a 20 litros /m² de esteco animal bem curtido.

– Misturar o esterco com o solo homogeneizando-os totalmente.

– Levantar o nível do canteiro, em média., 15,0 cm de altura, com relação ao nível do solo.

– Para facilidade de manejo, aconselha-se fazer os canteiros com 1,0 meto de largura.

– Os canteiros deverão ser preparados, em média, com 30 dias de antecedência, para que o esterco adicionado, incorpore-se totalmente ao solo.

Nota: Para produção comercial, a preparação do solo, deverá ser feita com o auxílio de grade aradora e niveladora.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima Tropical e Subtropical e deverá ser cultivada a sol pleno.

– A planta não tolera geadas.

Regas:

– As regas deverão ser processadas para manter umidade média, constante do solo, sem provocar encharcamento.

 Colheita:

– A colheita terá início, geralmente, em 120 dias, após a semeadura.

– Para variedades precoces, em torno de 60 a 90 dias, após semeadura.

Tratos culturais:

– Remoção de ervas daninha e outras invasoras, concorrente com nutrientes e espaço.

Pragas e Doenças:

– As principais pragas que atacam o repolho são: Pulgão, Lagarta-rosca, Cigarrinha, Vaquinha, etc.

– As principais doenças são: Podridão-negra, etc.

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Como fazer mudas – Feijão-de-vagem – Phaseolus vulgaris

Como fazer mudas  – Feijão-de-vagem – Phaseolus vulgaris

Nome científico: Phaseolus vulgaris.

Nome popular: feijão-de-vagem.

Família: Fabaceae.

Origem: México, Guatemala, Ásia.

Características gerais:

– Trata-se de plantas leguminosas, de ciclo de vida anual, de caule flexível, que necessitam de tutoramento desde a sua fase inicial, para desenvolver-se com eficiência.

– São plantas, cujas vagens, deverão ser colhidas em fase tenras, com sementes ainda imaturas, exatamente no ponto adequado para o consumo doméstico.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes.

– A semeadura deverá ser feita em covas, diretamente em seu local definitivo.

– Aplicar duas sementes por cova.

– As sementes deverão ficar soterradas, em média, a 3,0 cm de profundidade no solo.

– Aconselha-se espaçamentos de: 1,20 a 1,50 metros entre linhas x 40 a 50 centímetros entre plantas.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria orgânica.

– A época de plantio dependerá da região, porém, estará conjugada com a estação chuvosa anual, geralmente, compreendida entre Setembro a Fevereiro.

Clima:

– Planta adaptada a climas: Tropical e Subtropical, com temperatura oscilando entre 15ºC a 30ºC. Porém, a temperatura ideal para pleno desenvolvimento e produção da planta, oscila entre 20°C a 25°C.

– Trata-se de plantas sensíveis ao frio e geadas.

– As plantas deverão ser cultivadas a sol pleno.

Irrigação:

– As regas deverão ser processadas, geralmente, pela manhã, apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

– As regas poderão ser feitas por aspersão ou por gotejamento.

Colheita:

– Plantas de ciclo rápido. Geralmente, entre 50 a 80 dias após a semeadura.

Tratos culturais:

– Tutoramento da planta dando-lhe o formato desejado para facilitar a colheita das vagens.

– Controle das ervas daninhas e e plantas concorrentes.

Doenças e Pragas:

– As principais doenças são: Ferrugem, Antracnose, Mancha angular, Oídio e Vírus-do-mosaico-comum (BCMV). Que serão facilmente combatidas com pulverizações de Calda Bordalesa a 0,5%.

Nota:

Fixação biológica de nitrogênio (FBN).

– É o processo por meio do qual o nitrogênio (N2) presente na atmosfera é convertido em formas que podem ser utilizadas pelas plantas. A reação é catalisada pela enzima nitrogenase, que é encontrada em todas as bactérias fixadoras.

– Em termos de agricultura, é a simbiose feita entre as bactérias fixadoras de nitrogênio (denominadas rizóbios), com as raízes de leguminosas na qual está incluido o feijão.

– Esta correlação simbiótica é muito importante porque além de beneficiar as citadas plantas geradoras, fixam o nitrogênio da atmosfera no solo, em forma de amônia, enriquecendo-o de nutrientes.