Como fazer mudas de Taioba

Como fazer mudas de Taioba

Nome científico: Xanthosoma sagittifolium Schott

Cultivo:

– A taioba pode ser considerada uma das hortaliças onde nada se perde, pois numa cozinha criativa, aproveita-se folhas, rizomas  inclusive os hastes das folhas.

– É uma planta rústica, de fácil cultivo.
– A propagação é feita por meio de mudas obtidas através de rizomas.

(Obs. Sempre ao arrancar as touceiras maduras (velhas), separar os rizomas menores, esses são os ideais para se fazer as novas plantas).

– Os rizomas que serão destinados para a nova cultura poderão ser enterrados imediatamente, no caso de produção doméstica, ou fazer montoeiras, no caso de produção em larga escala. (Montoeira significa: fazer um amontoado dos rizomas que serão destinados à nova produção, em local sombreado, com certa umidade, sendo cobertos com lonas plásticas para acelerar a brotação, antes de serem definitivamente plantados).

Solo e clima:

-Solo fértil, bem drenado e rico em material orgânico.

– Clima quente e úmido.

– O solo deverá apresentar boa aeração, portanto deve ser afofado com grade, no caso de produção comercial, ou com ferramentas manuais, no caso de produção doméstica.

– PH variando entre 5,5 a 6,5. Caso necessário fazer a calagem conforme análise do solo.

– A cultura se torna mais rentável em temperaturas acima de 25 graus. Abaixo de 15 graus entra em processo de envelhecimento das folhas e dormência vegetativa.

– Espaçamento entre as plantas: aproximadamente 40 x 80 centímetros, ou seja: 40 cm entre plantas e 80 cm entre linhas.

Época de plantio:

– A época mais indicada para o plantio varia de região para região:

– Regiões Sudeste e Sul: vai de setembro a novembro.

– Região Centro-Oeste: vai de setembro a fevereiro.

– Regiões Norte e no Nordeste: pela Constância do calor, pode ser cultivada o ano todo, desde que haja umidade satisfatória.
Tratos culturais:

– A cultura exige capinas manuais quando as plantas invasoras tornarem-se muito competitivas.

– Cobertura morta e restos culturais, como palha, podem ser deixados entre as plantas, para manter a umidade do solo.

– A taioba desenvolve-se bem quando o solo apresentar boa umidade. Quando necessário, faça irrigações freqüentes nos períodos mais secos do ano.

–  Plantas bastante tolerante a pragas e doenças, exceto à broca dos rizomas  que fura e constrói galerias nos tubérculos, podendo levá-los ao apodrecimento e conseqüentemente à morte da planta.
Produção e colheita:

– Após setenta dias do plantio, iniciam-se a colheita de folhas

– A colheita é feita manualmente, com auxílio de uma faca, selecionando as folhas mais tenras a serem aproveitadas.

– Haverá necessidade do desbaste e descarte as folhas velhas, pois, acumulam muito oxalato de cálcio e não são adequadas ao consumo.

– Os rizomas devem ser colhidos quando a planta entrar em dormência e secar, e isso se dará de sete a oito meses depois do plantio.

– Se a opção for pela colheita dos rizomas, a retirada das folhas deverão  ser reduzidas ou nulas, a fim de permitir o acúmulo de reservas nos tubérculos.

Considerações Gerais:

A taioba é comercialmente pouco exploradas.

– Suas folhas dotadas de muita vitamina A, mais que cenoura, brócolis e espinafre, contêm também vitamina C,  minerais como o ferro, potássio e manganês.

– Os rizomas são ricos em amido, um excelente alimento para crianças, idosos e atletas.

– A taioba é de preparo simples, serve como prato refogado e recheio de tortas salgadas e de bolinhos. As hastes das folhas maiores ainda podem ser fritas ou empanadas.

– Os rizomas são mais apreciados quando servidos em pratos refogados, ou em forma de sopas.

– Pertencente a família Araceae, da qual estão inclusas cerca de três mil espécies, entre elas o inhame

Receita:

 Taioba refogada utilizando folhas e hastes das folhas.

Ingredientes:

– 100 gramas de folhas e hastes tenros, lavar bem e cortar em pedacinhos.

– 2 dentes de alho, amassados

– 1 cebola picada

– 3 colheres (sopa) de azeite

– 1 tomate picado

– 1 talo de aipo (salsão) , cortado em cubinhos

– 1 alho poro, cortado em rodelas finas

– sal à gosto

Modo de preparo:

Refogar no azeite a cebola, alho.  Em seguida, adicione tomate, aipo e alho poro deixando murchar bem. Na seqüência, adicionar a taioba cortada, mexendo bem. Não acrescente água. Abafe e controle seu cozimento até ficar bem macia.

Como fazer mudas de capim cidreira – Cymbopogon citratus

Como fazer mudas de capim cidreiraCymbopogon citratus

Família: Gramíneas

Nome científico: Cymbopogon citratus

Nomes populares:  Capim-limão, Capim-cidró, Capim-cheiroso, Cidró, Chá-de-príncipe, Capim-cidreira, Príncipe, Capim-santo, Belgate, Belgata, Chá-do-gabão, Capim-cidrão, Capim-cidrilho, Capim-de-cheiro, Capim-marinho, Capim-membeca, Palha-de-camelo, Esquenanto, Chá-de-estrada, Chá-de-caxinde

Propagação:

– A propagação é feita com a divisão de touceiras adultas, separando os talos de dois a três.

– Deverá processar as aparas das pontas (folhas).

– Deverão ser plantadas com as devidas raízes, imediatamente após as touceiras serem arrancas e subdivididas. Porém, poderão ser conservadas até 24 horas, se armazenadas em local fresco, protegidos do sol.

– A propagação poderá ser feita em qualquer época do ano, porém, o mais indicado é a época das chuvas abundantes.

– O espaçamento ideal entre as mudas, para plantio extensivo é de 1 metro entre as mudas.

– Para o plantio na épocas em que as chuvas são escassas, as mudas deverão ser regadas de 3 a 4 vezes por semana até o seu pegamento.

– Está cultura deverá ser transplantada a cada 3 anos, período em que as touceiras envelhecem e ficam expostas na superfície do solo.

Características:

– Ciclo de Vida: Perene

– O capim cidreira deve ser plantado a pleno sol para uma boa vegetação.

– Planta extremamente rústica, adaptando-se com facilidade a variadas condições de clima e solo.

– Desenvolve  grande perfilhamento formando grandes touceiras.

– Deve ser cultivada em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica para boa produtividade.

– Planta de crescimento rápido.

– Não tolera geada.

– O capim cidreira é uma das plantas que contém grandes quantidades de óleo essencial “citral”, responsável por muitas de suas utilizações aromáticas e propriedades medicinais.

Uso medicinal caseiro:

O chá do capim cidreira e indicado para:

– Insônia, nervosismo, cólicas, resfriados, gripes, dores musculares, febres, infecções da pele.

-Tem propriedades: Calmantes, sedativas, antipiréticas, antidepressivas, diuréticas, expectorantes, bactericidas, analgésicas, ansiolíticas, digestivas, entre outras.

– Partes usadas: Folhas e colmos.

Curiosidades:

– Esta planta  é muito utilizada pelos apicultores,  fazendo esfregaço de suas folhas nas colméias, aromatizando-as,  na hora de capturar os enxames, principalmente das abelhas européias.

– Origem: regiões tropicais da Índia.

Como fazer mudas de losna – Artemísia absinthium

Como fazer mudas de losna

Nome Científico:- Artemísia absinthium

  – A losna poderá ser propagada de várias maneiras: por meio de sementes, por divisão de touceiras ou, por estaquia.

– Porém o método mais utilizado na reprodução doméstica é o da estaquia.

– Retirar ramos (galhos), maduros de dez a quinze centímetro de comprimento, desfolhar a base e enterrar até a sua metade em vasos ou balainhos.

Tipo de solo:

– A losna é exigente quanto ao solo e para o sucesso da plantação o cultivo deverá ser realizado em solo fértil, argilo-arenoso, profundo e com boa drenagem.

– Para o plantio em vasos e jardineiras, o solo deverá apresentar as mesmas características acima e os recipientes necessitarão ter profundidades especificas que varia de 30 a 40 cm.

– A planta é muito resistente a doenças.

– Talvez pelo seu cheiro, ou sabor amargo, raramente é atacada por insetos.

– É uma planta muito sensível a fertilizantes, principalmente ao adubo químico. E para aplicá-los, recomenda-se muita cautela quanto à quantidade.

– Somente a adição de composto orgânico, em doses controladas, favorece o cultivo.

– A losna é uma erva perene, cresce em média de 60 cm a 1 metro de altura, com formação de touceiras.

– Suas folhas são extremamente recortadas, apresentando coloração verde acinzentada e esbranquiçada na parte inferior.

– Flores amarelas em cachos.

– Preferem clima temperado.

  Uso medicinal caseiro:

– Segundo a tradição da farmacopéia popular, a infusão da losna em água, utilizada corretamente e sem excessos, poderá aumentar a secreção biliar, favorecendo o funcionamento do fígado e, se, ingerida meia hora antes das refeições, poderá agir como estimulante do apetite e facilitador da digestão.

– Tida também como fortificante, bom para combater anemias.

– O chá bem concentrado é bom para aliviar vermes.

– Os sucos ou extratos não devem ser usados, pois são tóxicos.

Os componentes responsáveis pelo uso medicinal da losna são:

– O óleo essencial (vermífugo e emenagogo), absintina (responsável pelo sabor amargo).

– Resinas, tanino, ácidos e nitratos.

– Como planta digestiva e aperitiva, sua ação se dá pelo estímulo à salivação e à produção de sucos gástricos e, por essa mesma razão, não é recomendada para pessoas que apresentam problemas como úlceras e gastrite.

Outros cuidados:

– Não é recomendável o seu uso por mulheres grávidas e crianças.

– Além disso, a maceração da planta em álcool, segundo estudos já realizados, apresentaram graves perigos, podendo provocar dependência, alucinações e convulsões.

Curiosidades:

A losna é de origem grega e traduzida do latim, significa: “privado de doçura”.

Segundo relatos da Bíblia, é apresentada como um símbolo de prova. (Amargo).

Receita de Infusão caseira:

– Adicionar 20 gs de folhas em 1 litro de água por 10 minutos. Tomar 1 colher de sopa de hora em hora.

Bom para facilitar a digestão, ou aliviar as dores de cabeça provenientes de indisposição do fígado.

 Nomes Populares:

– Losna, absinto, erva dos vermes, artemísia, erva dos velhos, sintro, alvina, erva santa.

Conservação:

– Para melhor conservação, as folhas e flores da losna, podem ser desidratadas e  armazenada seca:

– Coloque as folhas e flores estendidas em local ventilado, longe da exposição aos raios solares e depois guarde em caixas de madeira, de preferência acondicionadas em sacos de papel.

Como fazer mudas de cebolinha verde (cheiro verde)

Como fazer mudas de cebolinha verde – sempre verde

Nome Científico: Allium fistulosum

– Geralmente em regime de produção doméstica, a multiplicação de cebolinha, sempre verde, é feita através de divisão de touceiras antigas.

– O plantio poderá ser feito o ano todo, mas a época mais recomendada é a estação chuvosa, onde as plantas não sentem tanto a mudança, compensadas pela alta umidade do clima.

– Se os tratos culturais forem satisfatórios, desenvolvem-se bem em todas as estações do ano, mas preferem regiões onde apresentam clima ameno.

– Para regiões quentes com incidência maior dos raios solares, há  um grupo de espécies  denominadas “Todo Ano”, resistentes, que podem ser cultivada em pleno verão.

– Para plantação em escala industrial, recomenda-se o plantio utilizando-se sementes selecionadas, em canteiros ou, tabuleiros em estufas.

– No caso onde se utilizar propagação por sementes, as mudas deverão ser repicadas para seus canteiros definitivos após uns quarenta dias depois de semeadas, as quais deverão ser distribuídas em sulcos com profundidade de três a quatro centímetros, com distanciamento entre plantas de mais ou menos três centímetros, e entre as fileiras de aproximadamente quinze centímetros. Obs. Conforme as plantas forem crescendo deverão ser novamente repicadas, aumentando esse espaçamento até se chegar ao ideal, que é de 15 x 15 cm, entre plantas e entre fileiras.

– Caso a opção é fazer mudas através das touceiras antigas, deve-se tomar os seguintes cuidados:

– Cortar as folhas acima da gema apical.

– Podar o excedente de raízes velhas.

– Subdividir a touceira velha, separando-a com três a quatro bulbos.

– Enterrar as novas mudas no canteiro, na mesma profundidade em que se encontravam anteriormente.

– Espaçamento ideal é de 15 x 15 centímetros entre plantas e entre fileiras.

Tipo de solo:

– Os canteiros deverão ser afofados, elevados do nível do chão e apresentar boa drenagem.

– O solo deverá apresentar textura argilo- arenosa, leves e profundos

– O solo precisará ser fértil, rico em matéria orgânica, de preferência esterco animal bem curtido, incorporado pelo menos 30 dias antes do transplante das mudas

– O solo deverá receber correção com aplicação de calvário e o PH deverá ficar próximo a neutro.

– As regas deverão ser regulares, sem saturação de água, e de preferência realizadas no final do dia.

Colheita:

– A colheita pode ser feita entre dois a três meses depois das mudas transplantadas.

– Há duas opões de colheita:

1- Cortar as folhas de 10 a 15 centímetros do solo, (acima da gema apical).

2- Arrancar a touceira inteira;

Obs. A primeira opção: cortando as folhas é possível fazer novas colheitas a cada dois meses.

 Tratos culturais:

– Manter os canteiros livre de ervas daninhas e plantas invasoras.

– Fazer o afofando a terra, sempre que houver formação de crosta na superfície dos canteiros.

Considerações gerais:

– A cebolinha sempre verde é uma planta condimentar semelhante à cebola de cabeça, porém, não desenvolve o bulbo.

– Segundo relatos históricos, é originária do Oriente.

É uma planta que apresenta bom perfilhamento, possui folhas numerosas,  cilíndricas, com comprimento variando de 25 a 35cm e cor verde.

– Possui aroma e sabor semelhantes ao da cebola de cabeça.

Como fazer mudas de Alho Poro

Como fazer mudas de Alho Poro.

Nome Científico: Allium porrum

Nome Popular: Alho-porró, alho-poró, alho-porro, alho-francês, alho-macho.

Família: Alliaceae

Origem: Européia

– O alho poro pode ser reproduzido por sementes ou por divisão das touceiras.

Ao optar pelo uso de sementes, poderão ser adotados dois procedimentos:

1- Semear diretamente em canteiros definitivos.

2- Semear em sementeiras em estufas, para posterior replante nos canteiros definitivos.

Ao utilizar o método de multiplicação por sementes em sementeiras.

– O replante das mudinhas em seus canteiros definitivos deverá ocorrer quando as mesmas atingirem de dez a quinze centímetros de altura, e  esse processo deverá ser efetuado preferencialmente em dias chuvosos ou nublados , ou então nos finais das tardes, quando o sol estará mais brando.

– Umedecer bem o solo dos canteiros para que as plantinhas não entrem em estresse pela remoção de seu habitat.

Ao fazer opção pelo uso de divisão de touceiras.

–  Podem até ser aquelas compradas no supermercado,

– Dividir a touceira com um ou dois bulbos.

– Recortar as folhas permanecendo apenas um centímetro da parte verde na extremidade do bulbo.

– Recortar o excesso de raízes, deixando-se apenas as raízes saudáveis com mais ou menos um centímetro de comprimento.

– Enterrar os bulbos com três a quatro centímetros de profundidade no solo.

Tipo de solo:

– Os canteiros deverão ser afofados, elevados do nível do chão e apresentar boa drenagem.

– O solo deverá apresentar textura argilo- arenosa, leves e profundos

– O solo precisará ser fértil, mas, não há necessidade de ser essencialmente rico em matéria orgânica.

– O solo precisará ser corrigido e o PH deve ficar próximo a neutro.

– As regas deverão ser regulares, sem saturação de água, e de preferência realizadas no final do dia.

– O alho poro desenvolve-se satisfatoriamente sob sol pleno.

Curiosidades:

– O alho poro é uma planta herbácea de folhas longas, largas, suculentas e verdes, com bainhas compridas, da mesma família do alho e a cebola.

– Atualmente a planta de origem européia é mundialmente conhecida. E segundo relatos, seu uso teve início na antiguidade pelos egípcios, gregos e romanos.

Uso medicinal:

O alho poro é amplamente utilizado na medicina da farmacopéia popular, sendo indicado para:

– Problemas digestivos, infecções, pressão alta, arteriosclerose, cálculos renais, fraquezas, infecções respiratórias, verminoses.

Propriedades: Antibiótica, digestiva, diurética, emoliente, estimulante, expectorante, laxante, vermífuga.

Partes usadas: Folhas, talos e sementes.

Como fazer mudas de Citronela

Como fazer mudas de Citronela

Família: Gramíneas

Nome científico: (Cymbopogon winterianus; Cymbopogon nardus)

Nomes populares: citronela-de-java = (Cymbopogon winterianus)

citronela-do-ceilão  = (Cymbopogon nardus)

Propagação:

A propagação da citronela  é feita com a divisão de touceiras adultas, separando os talos de dois a três  com aproximadamente  25 cm de comprimento.

– Deverá processar as aparas das pontas (folhas).

– Deverão ser plantadas com as devidas raízes, imediatamente após  as touceira serem arrancas e divididas. Porém,  poderão ser conservadas até 24 horas, se armazenadas em local fresco, protegidos do sol.

– A propagação poderá ser feita em qualquer época do ano, sendo o mais indicado,  a época das chuvas abundantes.

– O espaçamento ideal entre as mudas, para plantio extensivo é de 1 metro entre as mudas

– Para o plantio em épocas que as chuvas são escassas, as mudas deverão ser regadas de 3 a 4 vezes por semana até o seu pegamento.

– Está cultura deverá ser transplantada a cada 3 anos, período em que as touceiras envelhecem e ficam expostas na superfície do solo.

Características:

– Planta de clima tropical.

– Não muito exigente quanto ao solo, porém desenvolve-se com vantagem em  solo fértil e úmido.

– Planta que exige sol pleno para uma boa vegetação.

A citronela é uma das plantas aromática, destacada na atualidade, por fornecer um óleo específico, que é matéria prima na fabricação de repelentes contra mosquitos, em especial, o pernilongo que causa a dengue.

Propriedades químicas:

– O óleo da citronela é rico geraniol e citronelal.

Usada principalmente como: desinfetante, aromatizante e repelente.

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Como fazer mudas de Eucalipto

Como fazer mudas de Eucalipto

Espécies mais utilizadas:

Eucalyptus saligna Smith.

Eucalyptus alba Reinw.

Eucalyptus grandis Hill.

Eucalyptus citriodora Hook.

– Vários são os métodos que poderão ser usados na formação das mudas de eucalipto.

– Dependerá apenas da escolha, e da demanda  de cada região, seja em relação ao clima, ou, às possibilidades de abastecimento de matéria-prima destinada a ao mercado consumidor.

– O método mais comum utilizado com bastante eficácia é o de semeadura em canteiros de sementeiras, para posterior repicagem das mudinhas em balainhos, sendo a técnica mais freqüente na produção de mudas atualmente.

– Outra forma de produção de mudas de eucalipto, a chamada “semeadura direta”, consiste em depositar as sementes diretamente nos recipientes, (balainhos).

– Nota: Dependendo dos objetivos de cada produtor, no tocante à eficiência e à economia poderá ser escolhido os materiais e métodos mais apropriados.

Recipientes para o acondicionamento das mudas:

Dentre os vários métodos existentes, relacionamos os mais comuns utilizados:

Torrão-paulista: nas dimensões: 3,5 cm de lado por 12 cm de altura, confeccionados em máquinas especificas e apropriadas, para isso, utiliza uma mistura de terra arenosa, terra argilosa e esterco de animal bem curtido, em proporções adequadas;

Laminados de pinho: nas dimensões: 14×21 cm, enroladas em forma de cilindro com 5 cm de diâmetro e presas com um anel de arame fino, e cheio com a mesma mistura de terra e esterco curtido.

Saco plástico: nas dimensões: 8,5 cm x 13 cm, com o mesmo substrato acima: mistura de terra com esterco animal bem curtido ( Nota: observar se o saco plástico apresenta furos para drenagem de água).

– Saco plástico: nas dimensões: 8,5 cm x 20 cm, com o mesmo substrato descrito acima, ou seja; terra com esterco animal curtido ( Nota: observar se o saco plástico apresenta furos para drenagem de água).

 Sementes:

As sementes utilizadas deverão ser de boa procedência com alto poder germinativo.

Tipos de semeadura:

– Semeadura em canteiro para posterior repicagem.

– Preparar o canteiro usando uma mistura, adequadamente homogeneizada, de terra arenosa, terra argilosa e esterco animal curtido.

– Na semeadura, utilizar 50 gramas de sementes por metro quadrado, distribuídas a lanço.

– As sementes deverão ser cobertas com uma leve camada de terra peneirada e, em seguida, protegidas com uma camada de casca de arroz com cerca de 1 cm de espessura.

– Manter o local com boa umidade sem encharcar,  até as mudas atingirem porte ideal para repicagem.

Repicagem:

– Quando as mudinhas dos canteiros atingirem altura entre 3.5 a 4,0 cm, e apresentando de 2 a 3 pares de folhas definitivas, está na hora da repicagem para os recipientes balainhos.

– O processo é  bem simples: Após boa rega nos canteiros, amolecendo a terra, para facilitar a saída das raízes, arranca-se as mudinhas individualmente, colocando-as dentro de um recipiente com água e à sombra, próximo do local da repicagem. E com um bastão tipo lápis, fazer os orifícios na terra do balainho, colocar as mudas e apertar a terra com os dedos, ajustando as raízes da planta, em seu novo habitat.

– Os balainhos deverão ficar em local sombreado por período de 4-5 dias, mantida a umidade para garantir o bom pegamento das mudas.

Semeadura direta

– Semeadura das sementes diretamente nos recipientes balainhos.

– Cada recipiente depois de bem umedecido  deverá receber uma  média entre 6 a 8 sementes férteis.

– Após a distribuição, as sementes deverão ser  cobertas com fina camada de terra peneirada e protegida com casca de arroz em camada  de mais ou menos 1 cm de espessura.

– Manter boa umidade sem encharcamento.

– Aproximadamente cinqüenta dias após a semeadura  deve-se fazer o desbaste das mudas excedentes no balainho, deixando apenas a planta mais vigorosa.

Transplante das mudas para o lugar definitivo.

Quando as mudas atingirem tamanhos suficientes para serem transplantadas, isso deverá ocorrer por volta dos oitenta dias de vida, deverão ser levadas a campo para o plantio definitivo.

Obs. Todo o processo deverá ser bem planejado, para que as mudas sejam levadas a campo num período chuvoso, onde as futuras plantas não entrarão em estresse pela insolação direta sem a devida umidade natural requerida.

 

 

Como fazer mudas de bambu

Cultivo por estacas

Para reproduzir bambus, é importante seguir o método correto.

Retirar as estacas de troncos altos e em moitas que não tenham mais que três anos.

Conseguirá o melhor resultado se as estacas forem retiradas do meio do bambu.
Um bambu de 10 metros de altura fornecerá cerca de quatro estacas de boa qualidade.

Existem dois métodos de plantio:
1 – Enterrar as estacas verticalmente no solo.
2 – Enterrar as estacas horizontalmente no solo

1 – Preparando as estacas – método vertical

– Cada estaca deverá conter um colmo completo, dois nós intactos e mais dois meios colmos, sendo uma metade para cada lado.


– Enterrar a estaca verticalmente até a sua metade.
– Encher e manter com água, aquela metade do colmo que ficou fora da terra, evitando o seu ressecamento, até surgir a brotação dos nós.

Nota: A água se faz necessária para que a estaca não se desidrate, o bambu sendo oco, tem pouca reserva hídrica, e esse cuidado deve ser mantido até que os nós da estaca brote, pois nesse período também se da o seu enraizamento.

 

2 – Preparando as estacas – método horizontal

– Cortar estacas maiores com cinco a sete colmos.
– Fazer um orifício no colmo central.
– Encher e manter cheio de água esse colmo.
– Enterrar a estaca horizontalmente no solo, de forma que esse orifício fique para cima e descoberto, para que sempre seja recarregado com água quando essa for evaporando, até que os nós produzam brotos e raízes.


Obs. Quanto ao Plantio

– Plante as estacas logo após serem costadas, pois elas são sensíveis ao corte e desidratam-se com facilidade. Desse cuidado dependerá o bom resultado da brotação.
– Manter o local sempre umedecidos.
– O bambu se desenvolve melhor em solos arenosos.
– Deixe bastante espaço para que as mudas se desenvolvam.
Nota:

O bambu é uma planta muito versátil quanto ao seu uso. Pode ser usado como material de construção rural, fazer móveis, trabalhos de artesanato e controlar a erosão de encostas e rios.

Mas o bambu está sempre em falta porque não é normalmente cultivado pelos agricultores.

O bambu cresce em moitas e de maneira selvagem. A maioria dos tipos de bambus solta seus rebentos que saem dos rizomas embaixo da terra.

Como fazer mudas de Jurubeba

Como fazer mudas de Jurubeba

Nome científico – (Solanum paniculatum)

A jurubeba é uma planta nativa das Regiões Norte e Nordeste do Brasil, tendo se espalhado por outras regiões, podendo ser encontrada até no Rio Grande do Sul.

A disseminação se dá através das sementes. E é geralmente espalhada em bosques e quintais pelos pássaros que a consome.

Vegetam bem em solos semi-arenosos e ácidos, contudo ricos em materiais orgânicos.

Desenvolvem-se bem em locais sombreado, nas orlas de bosques ou, embaixo e nas clareiras das árvores frutíferas dos quintais.

 Como fazer mudas de jurubeba:

Para se fazer mudas de jurubeba é necessário a coleta dos frutinhos maduros, despolpá-los e separar as sementes que não devem ser totalmente secas para ser plantadas, senão perdem o poder germinativo. Contudo podem ficar exposta em lugar sombreado por um ou dois dias antes de ir para os canteiros ou balainhos.

O solo dos canteiros ou balainhos deve ser rico em material orgânico, também pode ser colocada mais de uma semente em cada balainho, caso nasça mais de duas, faz-se o desbaste das mudas mais fracas.

Tão logo atinja aproximadamente quinze a vinte centímetros de altura, devem ser transplantada em seus locais definitivos…  mas isso num período chuvoso para que as plantas disseminem suas raízes no solo com maior facilidade.

Propriedades medicinais:

Partes usadas; Raízes, folhas e frutos

Uso e Indicações:

A jurubeba é muito utilizada na farmacopéia popular, sendo utilizadas as folhas, os frutos verdes e as raízes no preparo de infusões e decoctos e são usados nas doenças hepáticas, icterícias e como diurético.

Atribui-se à planta efeitos como febrífuga, emenagoga, bem como estimulante das funções digestivas, do fígado, etc.

Diurética, desobstruente tônico, antiinflamatória. Emprega-se popularmente com bom resultado para combater as icterícias, cistites, febres intermitentes, prisão de ventre e as inflamações do baço(suco dos frutos).

Externamente empregam-se as folhas amassadas sobre machucados.

A raiz é indicada nas dispepsias atônicas e na diabete.

Desobstruente do fígado.

Maceração: 4 grs de folhas ou frutos verdes em um copo de água fria.

Também consumida adicionado ao vinho branco, bastando para tanto macerar as 4 grs ou frutos verdes, adicionando o vinho homogeneizando bem antes de beber.

Infusão: 2 colheres de sopa de folhas ou flores ou frutos picados para 1 litro de água fervente. Tomar 3 xícaras de chá morno, sem açúcar, por dia.

Aqui vai uma curiosidade interessante, a jurubeba é considerada altamente afrodisíaco natural.

 Para quem desejar ver um vídeo dessa planta clicar aqui

Como fazer mudas de antúrio

Como fazer mudas de antúrio

– Para se cultivar antúrios, é bem simples: É uma planta resistente, se bem cuidada.

– Gosta de calor, sombra, umidade e periodicamente uma pulverização com adubo foliar.

– O antúrio é uma planta de fácil manejo. Não requer cuidados especiais. O primeiro passo é escolher um local bem sombreado para colocar as plantas, pois o sol incidindo diretamente sobre ele é prejudicial, queimando suas folhas.  Então, recomenda-se deixar a planta à meia-sombra, em local com boa luminosidade e ventilação.

– Preparo do solo: A mistura indicada para o plantio é a seguinte:

1 parte de terra comum,

1 parte de terra vegetal

2 partes de composto orgânico

 

– Caso for repicar as mudas de uma planta adulta, (perfilhada, ou seja: com filhotes perfilhos), então deverá proceder da seguinte forma:

1 – Retirar com cuidado a touceira da plantas do vaso, e livrá-la da terra remanescente.

2 – Separar as mudas (perfilhos) da planta mãe, com o auxílio de uma faca, ou alicate de corte.

3 – Remover com o auxílio de uma tesoura de jardim todas as raízes velhas.

4 – Replantá-las cada uma em um vaso, utilizado a mistura acima indicada.

5 – Nessa altura do campeonato a planta mãe deverá estar com sua haste bastante comprida, então precisará ser cortada bem acima de onde foram retiradas as mudas, para poder também ser replantada. O tranco velho que fora cortado, também poderá ser reaproveitado, cortando-o em dois ou três pedaços para serem  replantado.  Pois soltarão novas mudas…

– Depois das mudas transplantadas, coloque os vasos sob a sombra de árvores, ou varandas.

– Para controlar pragas como por ex. fungos, recomenda-se fazer pulverizações periódicas com calda bordalesa. De resto, os cuidados são poucos:

1- Regas frequentes sem encharcar.

2- Pulverizar as folhas com água durante o verão mais intenso.

3- Pulverizar as folhas mensalmente com adubo foliar de boa qualidade, obedecendo à dosagem recomendada pelo fabricante. (para plantas de jardim)

4- Duas vezes ao ano, adubar com um composto orgânico.

5- Garantir sombra, calor e umidade. 

 Para ver um vídeo sobre antúrios, clicar aqui