Como fazer mudas de Nabo – Como cultivar nabo – Brassica rapa

Como fazer mudas de Nabo – Como cultivar nabo – Brassica rapa

Nome científico: Brassica rapa

Nome popular: Nabo

Origem: Europa

Características gerais:

– Trata-se de uma hortaliça herbácea, de raiz tuberosa, comestível, de ciclo de vida anual, e poderá atingir 40,0 cm de altura.

– As raízes da planta apresentam-se nas cores: branca e roxa e, nas formas: cilíndrica ou globosa.

– As flores são amarelas em forma de cachos.

– Trata-se de uma hortaliça de fácil cultivo e de ciclo rápido.

Clima:

– Trata-se de plantas de origem europeia, de clima temperado, ameno, com temperatura oscilando entre 14°C e 22°C.

– Com temperatura acima de 25°C, a planta floresce precocemente e suas raízes ficam fibrosas, impróprias para o consumo.

– Deverá ser cultivado a céu aberto e, sol pleno.

Solo:

– O solo deverá apresentar textura areno-argilosa, fértil, fofo, enriquecido com matéria orgânica e totalmente drenável.

– O solo deverá ser fofo para o rápido desenvolvimento das raízes tuberosas da planta.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6,5 e 7,0.

Propagação:

– A multiplicação da planta se dá através de sementes.

– As sementes deverão ser semeadas em canteiros, diretamente em local definitivo.

Preparação dos canteiros:

– O solo dos canteiros deverá ser revolvido, em média, com 30 cm de profundidade.

– Adicionar 30 litros/ m² de esterco animal bem curtido.

– Homogeneizar o composto, formando os canteiros com 1,0 a 1,20 metros de largura, para facilidade de manejo.

– Os canteiros deverão ser levantados, em média, 20 cm com relação ao nível do solo, para facilitar a drenagem de água.

– As sementes deverão ser semeadas diretamente no solo dos canteiros, em sulcos, em média, com 2 cm de profundidade e, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– O espaçamento entre sulcos deverá ser, em média, de 30,0 cm.

– Regar com jato leve de água para não desenterrar as sementes.

– Manter o solo dos canteiros umedecido, sem provocar alagamentos.

– A emergência das sementes ocorrerá dentro de uma semana.

– Quando as plântulas atingir, em média 5,0 cm de altura deverá ser feito raleamento, deixando um espaçamento, em média, de 10,0 cm entre plantas.

Regas:

– Manter o solo sempre úmido, sem encharcamento.

– As regas deverão ser feitas pela manhã e/ou a tarde, quando o sol estiver com tempertura mais amena.

Tratos culturais:

– Retirar erva daninha e outras plantas concorrentes com espaço e nutrientes.

Colheita:

– A colheita terá início, em média, 40 dias após semeadura.

– O atraso na colheita, resultará em raízes fibrosas impróprias para o consumo, bem como a floração da planta para produção das próprias sementes.

Como fazer mudas – Como cultivar Rabanetes – Raphan us sativus.

Como fazer mudas – Como cultivar Rabanetes

Nome científico:Raphan us sativus.

Nome popular: Rabanete.

Família: Brassicaceae.

Origem: Europa, Ásia.

Características gerais:

– Trata-se de uma hortaliça herbácea, de raiz tuberosa, comestível, de ciclo de vida anual.

– A planta apresenta-se nas cores: vermelho, rosa e branco e, nas formas: arredondada e ovalada.

– Trata-se de uma hortaliça de fácil cultivo e de ciclo rápido, poderão ser colhidos, em média, com 30 dias após semeadura.

Clima:

– Trata-se de plantas de origem europeia, de clima temperado, ameno, com temperatura oscilando entre 8°C e 20°C.

– Porém, Existe uma grande variedade de plantas adaptadas e, com características próprias, para serem cultivadas nas quatro estações do ano, em clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, Moderado.

– Deverá ser cultivado a céu aberto e, sol pleno.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, fofo, enriquecido com matéria orgânica e totalmente drenável.

– O solo deverá ser fofo para o rápido desenvolvimento das raízes tuberosas da planta.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6,0 e 7,0.

Propagação:

– A multiplicação da planta se dá através de sementes.

– As sementes deverão ser semeadas em canteiros, diretamente em local definitivo.

Preparação dos canteiros:

– O solo dos canteiros deverá ser revolvido, em média, com 25 cm de profundidade.

– Adicionar 30 litros/ m² de esterco animal bem curtido.

– Homogeneizar o composto, formando os canteiros com 1,0 a 1,20 metros de largura, para facilidade de manejo.

– Os canteiros deverão ser levantados, em média, 20 cm com relação ao solo, para facilitar a drenagem de água.

– As sementes deverão ser semeadas diretamente no solo dos canteiros, em sulcos com, em média, 2 cm de profundidade e, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– O espaçamento entre sulcos deverá ser, em média, de 15,0 cm.

– Regar com jato leve de água para não desenterrar as sementes.

– Manter o solo dos canteiros umedecido, sem provocar alagamentos.

– A emergência das sementes ocorrerá dentro de uma semana.

– Quando as plântulas atingir, em média 3,0 cm de altura, deverá ser feito raleamento, deixando um espaçamento, em média, de 3,0 cm entre plantas.

Regas:

– Manter o solo sempre úmido, sem encharcamento.

– As regas deverão ser feitas pela manhã e/ou a tarde, quando o sol estiver com tempertura mais amena.

Tratos culturais:

– Retirar erva daninha e outras plantas concorrentes com espaço e nutrientes.

Colheita:

– A colheita terá início, em média, 30 dias após semeadura.

– O atraso na colheita, resultará em raízes fibrosas e floração da planta para produção das próprias sementes.

Como Fazer mudas – Como cultivar Beterrabas – Beta vulgaris

Como Fazer mudas – Como cultivar Beterrabas – Beta vulgaris

Nome científico: Beta vulgaris.

Nome popular: Beterraba, Beterraba-hortense.

Família: Amaranthaceae, Quenopodiaceae

Origem: Norte da África, Europa.

Características gerais:

– A beterraba é uma planta hortícola herbácea, de raízes tuberosas na cor vermelho-escuro, com textura suave e, de sabor levemente adocicado.

– Trata-se de plantas de cultivo bianual, ou seja: poderão ser cultivadas duas vezes ao ano: no inverno e no verão.

Suas raízes tuberosas, ricas em carboidratos, caracteriza-se na principal fonte de extração de açúcar da Região Norte da Europa.

– Geralmente, utiliza-se a raiz tuberosa no consumo doméstico, porém, são as folhas que constitui a parte mais nutritiva da planta.

Clima:

– Planta adaptada ao clima ameno e frio: Subtropical e Temperado.

– A temperatura deverá oscilar entre 10 a 20 °C.

– A planta deverá ser cultivas a céu aberto, e sol pleno.

– Trata-se de uma planta não tolerante ao calor intenso, no pico do verão nem ao excesso de umidade na estação chuvosa.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, rico em material orgânico, fofo e totalmente drenável.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 e 7,5.

Propagação:

– A propagação da planta é feita por sementes.

– A semeadura poderá ser feita em canteiros definitivos ou, em bandejas de isopor.

Plantio em canteiros definitivos:

– O solo dos canteiros deverá ser fértil, rico em material orgânico, fofo e totalmente drenável.

– O solo dos canteiros deverá ser revolvido, em média, com 25 cm de profundidade.

– Os canteiros deverão ser levantados, em média, 20 cm com relação ao solo.

– Para facilidade de manejo, aconselha-se preparar canteiros com 1,0 a 1,20 metros de largura.

– As sementes deverão ser semeadas diretamente no solo dos canteiros, em sulcos com, em média, 2 cm de profundidade e, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– O espaçamento entre sulcos deverá ser, em média, de 20,0 cm.

– Regar com jato leve de água para não desenterrar as sementes.

– Manter o solo dos canteiros umedecido, sem provocar alagamentos.

– Quando as plântulas atingir, em média 5,0 cm de altura deverá ser feito raleamento, deixando um espaçamento, em média, de 10 cm entre plantas.

Plantio em bandejas com células:

– O substrato das células da bandeja deverá ser fértil, rico em material orgânico, fofo e totalmente drenável.

– Plantar duas sementes por célula a uma profundidade média de 1,0 cm.

– Fazer o desbaste deixando apenas a planta mais vigorosa.

– Geralmente, 20 dias após semeadura, As mudas já poderão ser levadas a campo.

– Os espaçamentos deverão ser os mesmos indicados acima, para plantio direto em canteiros.

Nota:

– Antes das mudas serem transplantadas em seus locais definitivos deverão passar pelo processo de rustificação, ou seja: Aclimatação gradativa ao sol, no perído de uma semana.

Colheita:

– A colheita terá início aos 80 dias após semeadura.

Época para o Plantio:

– A planta poderá ser cultivada o ano todo em regiões de clima frio, com altitude acima de 800 metros, com relação ao nível do mar.

– A planta poderá ser cultivada entre Fevereiro a Junho, (cultivo de verão), em regiões de clima ameno, com altitude de 400 a 800 metros, com relação ao nível do mar.

– A planta poderá ser cultivada entre Abril a Julho, (cultivo de inverno), em regiões de clima ameno e frio, com altitude abaixo de 400 metros, com relação ao nível do mar.

Pragas e doenças:

Principais doenças e pragas: Ferrugem, Mancha da folha, Podridão da raiz, Lagarta-rosca, Vaquinha.

 

Como fazer mudas de Barba-de- barata – Flamboianzinho – Caesalpinia pulcherrima.

Como fazer mudas de Barba-de- barata – Flamboianzinho – Caesalpinia pulcherrima.

Nome científico: Caesalpinia pulcherrima.

Nome Popular: Barba-de-barata, Flamboyam-de-jardim, Flamboianzinho, Ave-do-paraíso, Baio-de-estudante, Chagas-de-jesus, Chagueira, Peacock-flower, Flor-do-paraíso, Poinciana-anã.

Família: Fabaceae.

Origem: Antilhas, Índia, África, América Central.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta leguminosa, ornamental, arbustiva de caule lenhoso, rústica, de ciclo de vida perene, que poderá ultrapassar 3,0 metros de altura.

– A planta apresenta espinhos pontiagudos em seu caule.

– A floração se dá em forma de cachos eretos (tipo inflorescências), cujas flores, vão abrindo-se de baixo para cima.

– O período floral da planta tem seu auge na primavera, mas, perdura o ano todo.

– As flores, que dependendo da variedade, poderão apresentar-se nas cores e nuances entre: amarelas, vermelhas, róseas, alaranjadas. E, todas contém longos estames, os quais, deram origem ao seu nome popular: “Barba de barata”.

– Por tratar-se de uma leguminosa, as sementes ocorrem dentro de vagens, verdes que, após amadurecimento tornam-se marrom-escuro.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical e Subtropical.

– Deverá ser cultivada sob sol pleno, pois requer alta luminosidade para seu pleno desenvolvimento.

– Trata-se de uma planta lolerante a temperatura amena.

Solo:

– Trata-se de uma planta rústica, não muito exigente quanto ao tipo de solo. Mas, para que ela exiba todo seu potencial, aconselha-se cultiva-la em solo fértil, totalmente drenável, enriquecido com matéria orgânica bem curtida.

Propagação:

– A produção de mudas é feita por sementes.

– As sementes deverão ser plantadas em sacos de polietileno com solo fértil, enterradas, em média, 2,0 cm de profundidade.

– As regas deverão ser processadas apenas para manter o solo com boa umidade.

– Geralmente, em 2 semanas, ocorrerá a emergência das sementes.

– Quando as mudas atingirem, em média, 0,5 metros de altura, já poderão ser repicadas em local definitivo.

– Aconselha-se fazer a rustificação das mudas, pelo método de aclimatação gradativa ao sol, antes de serem levadas a campo.

Covas:

– Abrir covas de 30 x 30 x 30 cm.

– Misturar ao solo removido, 20 litros de esterco animal bem curtido.

– Após total homogeneização do esterco ao solo, a mistura deverá voltar para dentro do buraco.

– Aconselha-se fazer esse processo, em média, 15 dias antes da muda ser plantada.

Regas:

– Para mudas e plantas em formação, manter o solo úmido.

– Para plantas adultas, regar, em média, 3 vezes por semana nos períodos de estiagem prolongada.

Tratos culturais:

– Podas, apenas para a formação da planta.

Fertilização:

– Trata-se de uma planta rústica, sem necessidade de grandes cuidados.

– Caso necessário, depois da planta em fase adulta, poderá ser aplicado adubação química, 3 colheres de sopa, fórmula: NPK 10:10:10, no início da primavera, quando as plantas, normalmente, estarão saindo do seu período de dormência vegetativa.

– O adubo químico deverá ser aplicado longe do tronco da planta, geralmente é feito, na projeção da sombra da sua copa.

Nota:

– A variedade da planta de coloração amarela, de nome científico: Caesalpinia pulcherrima ‘Flava’, é de origem Africana.

Como fazer mudas de Ximbuva – Tamboril – Enterolobium contortisiliquum

Como fazer mudas de Ximbuva – Tamboril – Enterolobium contortisiliquum

Nome científico: Enterolobium contortisiliquum

Nome popular: Ximbuva, Tamboril, Timboúva, Timbaúva, Orelha-de-negro, Orelha-de-macaco, Timbó,Araribá, Árvore-das-patacas, Cambanambi, Sabão-de-macaco, Chimbó, Chimbuva, Flor-de-algodão, Orelha-de-onça, Orelha-de-preto, Pacará, Pau-de-sabão, Pau-sabão, Tambaré, Tamboi, Tambor, Tambori, Tamboril-do-campo, Tamboril-pardo, Tamborim, Tamburé, Tamburil, Tamburiúva, Tambuvé, Tambuvi, Timbaíba, Timbaúba, Timbaúva-branca, Timbaúva-preta, Timbíba, Timboíba, Timborana, Timbori, Timboril, Timboúba, Timbuíba, Timburi, Timburil, Timbuva, Vinhática-flor-de-algodão, Ximbiuva, Ximbó, Ximbuva.

Família: Fabaceae

Origem: América do Sul, Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina.

Características gerais.

– Trata-se de uma árvore leguminosa de grande porte, frondosa, de ciclo de vida perene, que poderá atingir mais de 30,0 metros de altura, com o diâmetro do tronco superior a 1,5 metros.

– No Brasil ocorre na região Centro-Sul, Maranhão, Pará e Piauí.

– Trata-se de uma espécie pioneira, rústica, de crescimento rápido, indicada para reflorestamento em áreas degradadas.

– A madeira é de coloração branca-cremoso, leve, macia, pouco resistente, geralmente utilizada em peças entalhada à mão, caixotaria, fabricar a viola-de-coxo, canoas, brinquedos, etc.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, Mediterrâneo.

– Deverá ser cultivada a sol pleno, pois requer alta luminosidade.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, profundo e úmido.

Propagação:

– A planta multiplica-se por sementes.

– As sementes da Ximbuva apresentam tegumento impermeável que dificulta a sua emergência.

– A quebra da dormência poderá ser feita pelo método da escarificação ou, desponte, ou embebição em água.

– Após a quebra da dormência as sementes poderão ser semeadas em balainhos feitos com sacos de polietileno, com substrato fértil, enriquecido com material orgânico curtido.

– Os balainhos deverão ser alojados em locais parcialmente sombreados, em média, 50%.

– Regar periódicamente para manter o substrato dos balainhos com umidade uniforme.

– Dentro de 15 a 30 dias as sementes estarão germinadas.

– Após 5 meses, as mudas já poderão ser levadas a campo.

– Porém, antes da repicagem, aconselha-se fazer a rustificação das mudas, com aclimatação gradativa ao sol, em média, por 2 semanas.

Floração e frutificação:

– As inflorescências surgem na primavera em forma de cachos, com pequenas flores brancas.

– Os frutos são vagens semilenhosas, em formato de orelha, o que rendeu a espécie vários nomes populares.

– Cada vagem pode conter até 10 sementes que depois de secas adquirem uma coloração marrom-brilhante.

– As sementes amadurecem no inverno quando as vagens adiquirem uma coloração marrom-escuro tendendo ao preto.

Regas:

– As mudas deverão ser irrigadas no primeiro ano, após serem levadas a campo.

Tratos culturais:

– Podas para formação da planta.

Nota:

– As vagens apresentam substâncias tóxicas para o gado que, no inverno, época de grande escassez de alimentos, acabam mascando, comendo as sementes que caem no solo,destas árvores remanescentes, sobreviventes nas pastagens.

 

Como fazer mudas de Quaresmeira – Tibouchina granulosa

Como fazer mudas de Quaresmeira – Tibouchina granulosa

Nome Científico: Tibouchina granulosa.

Nome Popular: Flor-da-quaresma, Quaresmeira.

Família: Melastomataceae.

Origem: Mata atlântica, Brasil, América do Sul.

Características gerais:

– Trata-se de uma árvore ornamental rústica, de tamanho médio, de ciclo e vida perene, que poderá atingir mais de 8,0 metros de altura.

– Planta originária da Mata atlântica, é comum vê-la vegetando nos sopes de montanhas, matas ciliares,etc. adornando a paisagem local.

– As flores de coloração róseas e arroxeadas ocorrem duas vezes ao ano:

Florada de inverno: ocorre nos meses Junho a Agosto.

Florada de verão que se estende até o outono: ocorre de Dezembro a Março. Sendo essa última, mais densa e exuberante.

Segundo a cultura popular: A planta recebeu esse nome “Quaresmeira”, pelo simples fato, de estar em seu auge de floração, no período que coincide com a Quaresma.

– Os frutos, em formato de pequenas cápsulas marrons, abrem-se após amadurecimento.

– As sementes são minúsculas e, geralmente, são dispersas pelo vento.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada a clima: Equatorial, Tropical, Subtropical.

– A planta deverá ser cultivada a céu aberto sob sol pleno, pois, requer alta luminosidade.

– Planta tolerante a curtos períodos de frio moderado.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, profundo, drenável, rico em material orgânico.

Regas:

– As regas deverão ser frequentes no primeiro ano após plantio em local definitivo.

– As regas deverão ser pocessadas a fim de manter o solo levemente umedecido.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por estaquia de galhos semi-lenhosos e/ou, por sementes.

– A taxa de germinação das sementes é muito baixa.

Coleta de sementes:

– A maturação fisiológica dos frutos, geralmente ocorre, entre 80 e 100 dias após abertura das flores. Diante disso, o início da abertura das cápsulas deverá coincidir com essa última data: 100 dias. Quando a coloração dos frutos ficar num tom de marrom-escuro.

Coleta dos frutos assim que começarem a abrir.

– Cortar os ramos que contém as cápsulas com sementes.

– Colocar os ramos sobre jornal, em local ensolarado, por algumas horas.

– As cápsulas irão se abrir, liberando as sementes.

– As sementes apresentam dormência após a maturação fisiológica, com baixa porcentagem de germinação.

– A quebra da dormência para aumentar o índice de germinação em sementes que apresentam impermeabilidade do tegumento, deverá ser feita com água quente, da seguinte forma:

– Colocar as sementes numa vasilha, em seguida despejar água quente na temperatura média de 80 ºC sobre elas, em seguida, deixar repousar por 2 dias.

– Após os 2 dias, as sementes deverão ser retiradas da água e plantadas imediatamente, Pois trata-se de sementes que perdem o poder germinativo com muita rapidez.

Plantio:

– As sementes poderão ser plantadas em canteiros, (sementeiras feitas no solo) e/ou, em caixas de vegetação.

– O substrato deverá ser rico em material orgânico.

– As sementes poderão ser aplicadas em fileiras ou, aleatoriamente.

– As sementes deverão ficar enterradas no substrato, em média, a 0,5 cm de profundidade.

– Cobrir as sementes com uma camada fina de substrato peneirado.

– Regar com jato leve de água para não desenterrar as sementes.

– Manter o substrato úmido sem encharcamento.

– Em algumas semanas as plântulas começarão a emergência.

– A taxa de germinação é considerada baixa.

– Quando as plântulas apresentarem, em média, 8 folhas e/ou, 6 cm de altura, poderão ser transplantadas em balainhos, (feitos com sacos plásticos para mudas).

– Manter os balainhos em cultivo protegido com sombreamento, em média, de 50%.

– Quando a muda atingir, em média, 0,5 metros de altura, já poderá passar pelo processo de rustificação, com aclimatação gradativa ao sol.

– Com 1,0 metro de altura, a muda já estará apta para ser plantada em local definitivo.

– A muda precisará ser tutorada para que o caule se mantenha na vertical.

– As regas deverão ser frequentes a fim de manter o substrato sempre com umidade regular, sem provocar encharcamento.

– Aconselha-se levar as mudas a campo, no início da estação chuvosa.

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Como fazer mudas de Brócolis – Brassica oleracea

Como fazer mudas de Brócolis – Brassica oleracea

Nome científico: Brassica oleracea var. silvestris.

Família: Brassicaceae.

Origem; Europa.

Características gerais:

– Trata-se de uma hortaliça derivada da couve silvestre, pertencente à mesma família da couve, repolho e couve-flor.

– A parte comestível da planta trata-se de uma inflorescência, (botões florais), ainda em desenvolvimento, que se apresenta em forma de uma “cabeça”, em tons de verde acinzentado..

– A colheita deverá ser feita com as inflorescências ainda em fase inicial, tenras, macias.

– No mercado há duas variedades distintas dessa hortaliça, diferenciadas pela aparência: “Brócolis de cabeça única” e, “Brócolis tradicional ramoso”.

Variedades:

Brócolis tradicional ramoso:

– Variedade: “Ramoso-santana” – Para cultivo de Inverno.

– Variedade: “Precoce-piracicaba” – Para cultivo de Verão.

– Variedade: “Flórida, híbrido ramoso” – Para ser cultivado em ambas as estações.

Brócolis cabeça única:

– As variedades de Brócolis cabeça única, são todas híbridas, disponibilizando várias opções para cultivo de inverno quanto para cultivo de verão.

Propagação:

– A propagação da planta é feita através de sementes.

– As sementes poderão ser plantadas em canteiros (tipo sementeiras), bandejas de isopor com células, copinhos plásticos com furos para drenagem de água, etc.

– Aconselha-se fazer as mudas em bandejas de isopor com células, pois as mudas já irão para seus locais definitivos com o torrão de substrato em suas raízes.

– As bandejas poderão ficar dispostas em estufas e/ou em locais sombreados com sombrites.

– As sementes deverão ficar enterradas no substrato, em média, com 0,5 cm de profundidade, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– Geralmente, 30 dias após semeadura, quando as plântulas estiverem com, em média, 5 folhas e/ou, com, em média, com 10,0 cm de altura, já poderão ser levadas a campo.

Espaçamento:

– O espaçamento será determinado de acordo com a variedade bem como o tamanho da cabeça da planta.

– Para facilidade de manejo aconselha-se espaçamento de 0,50 metros entre plantas por 1,0 metros entre linhas.

Nota:

– A variedade de Brócolis de cabeça única, é de manejo mais simples, em virtude da colheita ser feita de uma única vez, além de ser mais durável e apresentar boa resistência ao transporte. Enquanto, o Brócolis tradicional ramoso, embora muito mais saboroso, propicia colheita seccionada em várias fases, mas, é muito sensível ao transporte, apresentando outro agravante, deteriora em menos de 20 horas após ser colhido.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Subtropical e Temperado. E, deverá ser cultivado a sol pleno.

– Há cultivares específicos desenvolvidos para produção da hortaliça em diferentes épocas do ano.

– O clima ameno é o mais adequado o seu cultivo, Porém, com o melhoramento genético, foram criadas novas variedades híbridas que permitem o plantio o ano todo.

– O Brócolis-de-cabeça vegeta melhor em temperaturas que oscilam entre 6°C a 23°C.

– O Brócolis tradicional de ramoso tolera temperaturas médias, mais altas até 28°C.

 Solo:

– Trata-se de plantas exigentes quanto ao tipo de solo.

– O solo deverá ser pesado e argiloso, profundo, totalmente drenável, rico em material orgânico.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 a 7. Para a correção do solo aconselha-se utilizar Calcário-dolomítico.

Preparação do solo em cultivo comercial:

– O solo deverá ser revolvido com grade aradora e nivelado com grade niveladora.

– Trata-se de plantas exigentes em: Nitrogênio, Cálcio, Potássio e Sódio, bem como, os micronutrientes: Molibdênio e Boro, que irão garantir o sucesso da produção.

Adicionar ao solo:

– Nitrogênio – 60 kg/ha.

– Fósforo – 300 a 600 kg/ha.

– Potácio – 120 a 240 kg/ha

– Boro – 3 a 4 kg/ha.

– Enxofre – 30 a 60 kg/ha.

– Após aplicação dos materiais acima descritos, o solo deverá receber mais duas demãos de grade niveladora, a fim de incorporar e homogeneizar esses nutrientes.

– A preparação do solo deverá anteceder, em média, 15 dias do plantio das mudas.

Nota:

– Evitar a deficiência de Boro e Molibdênio. A deficiência de Boro deixa a Brócolis impróprio para o consumo humano, e de Molibdênio, porque impede a formação das cabeças.

Boro:

– Preparar uma solução de 1,0 grama de “Ácido Bórico”, (ou, “Bórax”) em 1,0 litro de água.

– Fazer 3,0 aplicações, pulverizando as folhas da planta,  durante o seu ciclo reprodutivo.

Molibdênio:

– Preparar uma solução de 0,5 grama de “Molibdato de Amônia”, em 1,0 litro de água.

– Fazer 1,0 aplicação pulverizando as folhas da planta, após completar, em média, 15 dias, do plantio da muda em seu lugar definitivo.

Colheita:

– A colheita do Brócolis tradicional ramoso, em média, 75 dias após o transplantio.

– A colheita do Brócolis cabeça única, em média, 110 dias após transplantio.

– Aconselha-se evitar a colheita sob temperaturas quentes, bem como, o excesso de chuvas no período de formação da inflorescência.

– A colheita deverá ser realizada quando as inflorescências apresentarem-se bem desenvolvidas, tenras, com uma cor intensa, antes que as flores comecem a abrir.

Regas:

– Trata-se de plantas exigentes em água.

– As regas deverão ser frequentes para manter o solo com boa umidade, sem provocar alagamentos.

Como fazer mudas – Feijão-de-vagem – Phaseolus vulgaris

Como fazer mudas  – Feijão-de-vagem – Phaseolus vulgaris

Nome científico: Phaseolus vulgaris.

Nome popular: feijão-de-vagem.

Família: Fabaceae.

Origem: México, Guatemala, Ásia.

Características gerais:

– Trata-se de plantas leguminosas, de ciclo de vida anual, de caule flexível, que necessitam de tutoramento desde a sua fase inicial, para desenvolver-se com eficiência.

– São plantas, cujas vagens, deverão ser colhidas em fase tenras, com sementes ainda imaturas, exatamente no ponto adequado para o consumo doméstico.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes.

– A semeadura deverá ser feita em covas, diretamente em seu local definitivo.

– Aplicar duas sementes por cova.

– As sementes deverão ficar soterradas, em média, a 3,0 cm de profundidade no solo.

– Aconselha-se espaçamentos de: 1,20 a 1,50 metros entre linhas x 40 a 50 centímetros entre plantas.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria orgânica.

– A época de plantio dependerá da região, porém, estará conjugada com a estação chuvosa anual, geralmente, compreendida entre Setembro a Fevereiro.

Clima:

– Planta adaptada a climas: Tropical e Subtropical, com temperatura oscilando entre 15ºC a 30ºC. Porém, a temperatura ideal para pleno desenvolvimento e produção da planta, oscila entre 20°C a 25°C.

– Trata-se de plantas sensíveis ao frio e geadas.

– As plantas deverão ser cultivadas a sol pleno.

Irrigação:

– As regas deverão ser processadas, geralmente, pela manhã, apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

– As regas poderão ser feitas por aspersão ou por gotejamento.

Colheita:

– Plantas de ciclo rápido. Geralmente, entre 50 a 80 dias após a semeadura.

Tratos culturais:

– Tutoramento da planta dando-lhe o formato desejado para facilitar a colheita das vagens.

– Controle das ervas daninhas e e plantas concorrentes.

Doenças e Pragas:

– As principais doenças são: Ferrugem, Antracnose, Mancha angular, Oídio e Vírus-do-mosaico-comum (BCMV). Que serão facilmente combatidas com pulverizações de Calda Bordalesa a 0,5%.

Nota:

Fixação biológica de nitrogênio (FBN).

– É o processo por meio do qual o nitrogênio (N2) presente na atmosfera é convertido em formas que podem ser utilizadas pelas plantas. A reação é catalisada pela enzima nitrogenase, que é encontrada em todas as bactérias fixadoras.

– Em termos de agricultura, é a simbiose feita entre as bactérias fixadoras de nitrogênio (denominadas rizóbios), com as raízes de leguminosas na qual está incluido o feijão.

– Esta correlação simbiótica é muito importante porque além de beneficiar as citadas plantas geradoras, fixam o nitrogênio da atmosfera no solo, em forma de amônia, enriquecendo-o de nutrientes.

Como fazer mudas de Manduvi – Sterculia apetala.

Como fazer mudas de Manduvi – Sterculia apetala

Nome Científico: Sterculia apetala

Nome popular: Manduvi, Amendoim-de-Bugre

Família: Sterculiaceae

Origem: Brasil.

Características Gerais:

– Trata-se de uma árvore de grande porte, de crescimento rápido, com distribuição tropical, de ocorrência natural no Pantanal, em capões de matas, em áreas não inundáveis.

– Trata-se de uma espécie muito reverenciada nos últimos tempos, pelos seguintes motivos: Suas sementes alimentam grande variedade de animais, (aves e roedores), que sobrevivem na planície pantaneira, além de que, cerca de  95% das cavidades dos troncos das árvores mais idosas, são responsáveis em abrigar os sítios de nidificação da Arara-azul do Pantanal.

– Diante disso, a árvore é uma espécie-chave para a preservação da Arara-azul do Pantanal

– Além das Arara-azul do pantanal, outros animais também utilizam o Manduvi como refúgio: Gavião-relógio, macacos, Urubu-comum, Pato-do-mato, Arara-canindé, Arara-vermelha, entre outros.

– As sementes torradas do Manduvi são consideradas uma iguaria pelos nativos da região pantaneira.

Clima:

– Adaptada ao clima Equatorial e Tropical e, deverá ser cultivada a sol pleno pois requer alta luminosidade para seu pleno desenvolvimento, porém sobreviverá à meia sombra.

Propagação:

– A multiplicação da espécie é feita por sementes.

– Coletar as sementes após a disperão natural que ocorre, geralmente, entre Agosto e Outubro, as quais deverão ser semeadas imediatamente após a colheita, para não perderem seu poder germinativo.

– As sementes poderão ser plantadas em canteiros tipo sementeiras e/ou caixas pláticas de vegetação, dispostos em locais semi-sombreados, em substrato fértil, rico em material orgânico.

– As sementes deverão ser enterradas no substrato cerca de 1,0 cm de profundidade.

– O substrato dos canteiros deverá receber irrigações frequentes, a fim de manter umidade constante, mas, sem exageros.

– Após germinação, quando as plântulas atingirem, em média, 5,0 cm de altura, já poderão ser transplantadas em sacos plásticos (15 x 25), tipo balainhos, cheios de substrato fértil, rico em material orgânico,

– Geralmente, quando as mudas atingirem 0,5 metro de altura, já poderão ser levadas a campo.

– Antes das mudas serem transplantadas em seus locais definitivos terão de passar pelo processo de rustificação, com o método de aclimatação gradativa ao sol.

Plantio definitivo:

– Abrir covas com seguintes dimensões: 30 x 30 x 30 cm.

– Adicionar ao solo removido uma porção generosa de esterco animal bem curtido.

– Homogeneizar o esterco ao solo removido antes de voltar para dentro da cova.

– Esse procedimento deverá ser realizado um mês antes de receber a muda.

– O Plantio definitivo deverá coincidr com o início da estação chuvosa.

Solo:

– Trata-se uma espécie rústica, muito resistente.

– A planta não é muito exigente quanto ao solo, mas aconselha-se cultiva-la em solo fértil, rico em material orgânico.

Tratos culturais:

– Coroar as mudas para evitar o sufocamento por plantas invasoras concorrentes.

– Eventuais podas apenas para formação da planta.

 

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Como fazer mudas de Tumbérgia-azul – Thunbergia grandiflora

Como fazer mudas de Tumbérgia-azul – Thunbergia grandiflora

Nome Científico: Thunbergia grandiflora.

Nomes Populares: Tumbérgia-azul, Azulzinha.

Família: Acanthaceae.

Origem: Ásia, Índia

Características gerais:

– Trata-se de uma planta trepadeira rústica,de caule flexível, de ciclo de vida perene, cuja ramagem pode atingir mais de 5,0 metros de comprimento.

– Por se tratar de uma trepadeira, a planta necessita ser tutorada para que adquira a forma desejada. No caso, formar caramanchões.

– A planta apresenta floração de cor azul com mais intensidade na Primavera e no Verão.

Clima:

– Planta totalmente adaptada ao clima: Equatorial, Tropical e Subtropical.

– Trata-se de uma planta que requer boa luminosidade e poderá ser cultivada tanto em sol pleno, quanto à meia sombra.

– A planta tolera frios moderados.

Solo:

– Deverá ser cultivada e, solo fértil, drenável, enriquecido com material orgânico

Propagação:

– A planta propaga-se por estaquia de ramos maduros.

– As estacas deverão ser cortadas, em média, com 30 cm de comprimento e enterradas no substrato dos balainhos (sacos de polietileno), até a metade.

– O substrato dos balainhos deverá ser solo fértil enriquecido com material orgânico.

– Os balainhos deverão ser colocados em locais semi-sombreados.

– As regas deverão ser constantes para manter o substrato levemente umedecido.

– Em algumas semanas as estacas iniciarão a brotação.

– Quando as estacas estiverem totalmente pegas, enraizadas, com brotação abundante, poderão ser plantadas em seus locais definitivos.

– Aconselha-se fazer a aclimatação das mudas ao sol, por duas semanas, antes de serem levadas a campo.

Regas:

– As regas deverão ser regulares a fim de manter o solo com boa umidade sem provocar encharcamento.

Obs:

– Há uma variedade que apresenta flores brancas, denominada: Thunbergia grandiflora alba.

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