Como fazer mudas de Rosa do deserto.

Como fazer mudas de Rosa do deserto.

Nome Científico: Adenium obesum.

Nome Popular: Rosa-do-deserto.

Origem: África.

Características Gerais:

– Planta de ciclo de vida perene, floresce praticamente o ano todo, mas em especial na primavera.

– Planta de clima quente e árido (deserto), desenvolve-se a pleno sol.

Propagação: estacas caulinares e sementes

– Pertence à família das plantas suculentas.

Particularidade:

-Por ser uma planta típica do deserto, onde as estiagens prolongadas são constantes,  na época das chuvas, seu tronco se adapta para armazenar água e nutrientes em abundância, avolumando-se tanto, que deu origem ao seu nome: “obesum”.

– As flores têm a forma de taça com grande variedade de cores e nuances, desde o branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho, podendo ainda apresentar alguns toques de degrade.

Propagação:

A Planta pode ser propagada por sementes ou por estaquia.

O método mais utilizado é o da estaquia.

– Cortar hastes da planta que se deseja multiplicar com aproximadamente dez centímetros de comprimento. A época mais indicada para fazer mudas é o final do verão.

– Colocar as hastes em local seco e sombreado, livre de umidade por uma semana, até curar a superfície cortada.

– Enterrar as hastes em um substrato preparado com terra vegetal e areia grossa, na proporção de 2:1. Ou seja, duas partes de terra para cada parte de areia.

– Observar se os balainhos são dotados de furos para perfeita drenagem de água.

– Colocar os balainhos com as mudas em local que receba luz solar diretamente.

– Manter o substrato dos balainhos com boa umidade sem encharcar.

-No inverno a rosa do deserto entra em hibernação, perdendo a maioria das folhas. Diante disso, as regas nesse período, deverão ser reduzidas no máximo duas vezes por semana.

– Na primavera a planta acorda da dormência e começa a emitir folhas e flores em quantidades, então se faz necessário observar se é preciso transplantá-la para um recipiente maior acondicionando melhor as suas raízes.

– O verão é a estação em que a planta estará em seu auge, desde que tenha recebido satisfatoriamente, os tratos culturais durante todo o ano.

Notas:

– A rosa do deserto não tolera geadas, nem temperaturas inferiores a 10ºC.

– A rosa do deserto é uma planta resistente por ser nativa de regiões áridas, mas,não tolera excessos de umidade.

– Esta combinação de excesso de água com temperatura baixa, pode apodrecer os tecidos da planta, levando-a a morte.

Obs.

– A rosa do deserto poderá até ser cultivada à meia sombra, porém, florações abundantes e vistosas, só ocorrerão se a planta for submetida a pleno sol.

– Deve ser plantada em solo arenoso, com ótima drenagem de água, imitando o seu habitat natural que é a aridez do deserto.

– As irrigações deverão obedecer a intervalos esparsos e regulares.

Dicas interessantes:

– As podas para formação das touceiras, deverão obedecer a alguns critérios básicos, para não provocar deformidades nem aquelas cicatrizes no caule tirando a beleza natural da planta.

Cuidados:-

– Sempre que for podá-la, use luvas e óculos de segurança, pois sua seiva é altamente tóxica.

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Como fazer mudas de Mini rosas.

Como fazer mudas de Mini rosas.

Nome científico: Rosa Chinensis.

Origem: China.

Nome popular: Rosa miniatura, Roseira miniatura.

Características Gerais:

– As mini rosas são muito apreciadas, devido ao seu constante florescimento.

– Apresentam crescimento compacto, ideal para serem reproduzidas em vasos, visto que raramente ultrapassam meio metro de altura

– Oferecem flores nas cores e nuances de: púrpura, vermelha, branca, alaranjada, amarela, rosa. Geralmente a floração ocorre em forma de pencas.

Proliferação:

– Normalmente, a multiplicação de mini rosas é feita pelo método de enraizamento de estacas.

– Escolher galhos saudáveis que acabaram de florir.

– Cortar as estacas em bisel, com aproximadamente 15 centímetros de comprimento.

– Recortar, também em forma de bisel, a extremidade superior da estaca, exatamente a parte que produziu o cacho de flores.

– Fazer o desbaste das folhas na parte inferior da estaca, justamente  onde deverá ficar enterrada no solo.

– Molhar sem encharcar o solo dos balainhos ou vasos.

– Introduzir a estaca até a metade no solo do vaso, ou do balainho.

– Envolver o vaso ou o balainho em plástico transparente, evitando assim perda de água, além de formar um ambiente semelhante de uma estufa.

– Colocar os balainhos em locais com 50 % de sombra.

– A emissão de brotos e ou folhas novas, se dará a partir de trinta dias do plantio, período em que a estaca já estará enraizada.

– Após o pegamento da muda, já poderá ser processado a aclimatação gradativa da planta, ao sol.

– Tão logo as mudas iniciarem brotação, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos. Geralmente em vasos maiores.

– Após a primeira florada, é necessário fazer uma poda radical, para que a planta emita vários brotos formando sua copa.

– As podas seguintes deverão ser feitas apenas para retirada dos cachos que já soltaram suas flores.

– As roseiras adultas deverão permanecer a pleno sol.

Preparo do solo:

1 parte de terra comum.

1 parte de terra vegetal.

2 partes de composto orgânico.

– Misturar os materiais acima, até obter uma  perfeita homogeneização.

– Encher os saquinhos de plástico (balainhos), ou vasos, com o solo preparado.

– Colocar em lugar sombreado.

– Molhar bem a terra dentro dos recipientes.

Adubação:

– Geralmente a adubação de roseiras é feita com o incremento de porções de adubo orgânico bem curtido, enriquecido com farinha de osso, uma vez por mês. E a cada dois meses com adubo químico (NPK 4-14-8).

Utilização:

– As mini rosas são plantas preferidas por adaptarem-se perfeitamente em vasos, jardineiras ou, formações de pequenos jardins residenciais, por ser planta de pequeno porte, além de que suas flores apresentam grande durabilidade e variedade de cor.

REGAS

– Manter o solo dos vasos sempre levemente umedecido.

Nota:-

– As mudas de mini rosas que adquirimos de produtores, precisarão passar por um período de adaptação, visto que elas foram produzidas em estufas, e foram vendidas na sua melhor fase.

– Ao mudar de ambiente elas certamente irão sentir a diferença, mas logo se recuperarão e voltarão a florir novamente. Uma das maneiras mais práticas de ajudá-las a se recuperar desse estresse, é transplantá-las em vasos maiores, com substrato com boa drenagem e aeração, rico em matéria orgânica.

Como fazer mudas de Atemóia

Como fazer mudas de Atemóia

Família botânica:  Annona

A Atemóia foi obtida do cruzamento entre a cherimóia com a fruta-do-conde.

Considerações gerais:

– A proliferação da Atemóia através de sementes é perfeitamente possível, mas apresenta algumas desvantagens. Por se tratar de uma planta híbrida, além de demorar mais de quatro anos para iniciar a frutificação, apresentará sua produção com frutos menores e de qualidade inferior aos encontrados no mercado.

– O ideal é a obtenção de mudas enxertadas adquiridas em viveiros credenciados. Com isso, o produtor acelerará o retorno do seu investimento, pois as mudas enxertadas iniciam a produção a partir do terceiro ano.

– As mudas enxertadas, por apresentar o portas enxerto mais resistente, se tornará menos vulnerável ao ataque de brocas e fungos do solo, além de formar um pomar bem mais uniforme, com produção de frutos de excelente qualidade.

Características:

– A atemóia é um fruto de poupa branca, suculento, de sabor agridoce, leve e agradável, com sementes negras, considerado de alto valor nutritivo.

Solo:

– A planta responde bem ao cultivo, quando plantada em solo profundo, rico em matéria orgânica, bem drenado, com Ph girando em torno de 5,0 e 6,0.  Sem camada de compactação do solo, geralmente originado por grade aradora.

Clima:

– Planta de clima tropical, subtropical.

Plantio e tratos culturais:

– A atemóia deverá ser plantada no início da estação chuvosa, devido à grande necessidade de água requerida pelas mudas.

– Em plantações extensivas o espaçamento mais comum é o de 2 x 4 metros, ou seja: 2 metros entre mudas e 4 metros entre fileiras.

– As covas deverão obedecer as seguintes dimensões: 60 x 60 x 60 centímetros.

– Ao solo removido do interior da cova, deverão ser misturados: 20 litros de esterco orgânico bem curtido, 1 kg de termofosfato, ou (adubo rico em fósforo: NPK 4-14-8), 50 gramas de cloreto de potássio e 50 gramas de nitrocálcio.   Após a homogeneização desse composto, a mistura deverá voltar para  o interior da cova.  (obs. Esse procedimento deverá ser feito pelo menos, dois meses que antecede o plantio das mudas).

– Plantar as mudas bem no centro das covas.

– A partir do período produtivo da planta, as adubações e correções do solo, deverão ter como base, a análise de laboratório.

– Planta exigente à água, cujos níveis pluviométricos anuais deverão girar em torno de 750 e 1500 milímetros.

– As principais regiões produtoras: Sul, Sudeste e Nordeste.

– A Atemóia é uma planta que tolera geada.

– A poda deverá ser realizada após o período de dormência da planta.

Nota:-

– Para se iniciar a produção e obter algum retorno financeiro, o produtor terá que plantar no mínimo uma área de 1 hectare. (aproximadamente 200 a 250 plantas).

 Colheita:

– O pico da colheita se dará entre os meses de maio a julho, geralmente iniciando-se em fevereiro e se estendendo até setembro.

Utilidades:

– Normalmente a atemóia  é consumida in natura, mas, apresenta grande diversidade no uso da culinária, em forma de doces, sucos, sorvetes, etc.

Uso medicinal:

O fruto é recomendado por ser rico em fibras, além de conter índices elevados de proteínas, fósforo, potássio, cálcio, etc. Embora, ainda não há qualquer estudo científico que comprove seu uso específico.

Como fazer mudas de Pingo de ouro

Como fazer mudas de Pingo de ouro

Nome científico: Duranta repens L. Aurea

Nome popular: Pingo de ouro, Violeteira-dourada, Duranta, Violeteira.

Origem: México

Considerações gerais:

– O pingo de ouro é um arbusto perene, lenhoso, com ramagem densa e semi espinhosa, folhas de coloração amarelo-dourado.

– Planta ornamental com altura variando de 1,0 a 1,5 m.

– Suas flores em tons azuis e frutos de cor amarela, em formas de cachos, têm importância ornamental secundária.

Propagação:

– A multiplicação do pingo de ouro geralmente é feito por meio de estacas.

– Retirar estacas com 10 a 15 centímetros de comprimento.

– Dê preferência, (na hora das podas), para os galhos dos ponteiros. Esses são os que apresentam as maiores facilidades para o enraizamento.

– Na maioria das vezes, as podas ocorrem no outono-inverno, logo após a fase de frutificação da planta. (Época de fazer as mudas).

Solos:

– O substrato para encher os balainhos poderá ser feito com:

1 – Areia de construção misturado com casca de arroz carbonizada.

2 – Areia de construção misturado com terra vegetal.

3 – Terra comum misturado com esterco orgânico bem curtido.

4 – Ou qualquer outro tipo de substrato disponível.

– Encher os balainhos e colocá-los em locais sombreados e formando canteiros.

– Molhar bem o substrato e enterrar as estacas até, mais ou menos, a sua metade.

Obs. Retirar as folhas das estacas, na parte que serão enterradas.

– Regar bem e cobrir com plástico transparente.

– Ao perceber a emissão de folhas novas e brotos, retirar o plástico transparente.

– Depois de uns quinze dias, iniciar o processo de aclimatação das mudas ao sol.

Nota:- Os balainhos de sacos plástico também poderão ser substituídos por aquelas bandejas de cultivo, com alvéolos grandes.

Para plantar as mudas em seus locais definitivos.

– Planta pouco exigente com referência ao solo, porém, se for incorporado esterco orgânico bem curtido, como adubo de cobertura na cova, pelo menos duas vezes ao ano, a planta responderá melhor, devido a esses tratos culturais.

– Preferem locais ensolarados e solos permeáveis.

– Manter o solo sempre com boa umidade, sem encharcar.

– O pingo de ouro é uma planta tolerante à geadas.

Finalidades:

Paisagismo e uso decorativo.

– O pingo de ouro é muito utilizado para cercas vivas, e recomenda-se o seu plantio sob pleno sol.

– Os artesãos de jardim, com suas tesouras afiadas nas mãos e grandes idéias na cabeça, fazem dessas plantas verdadeiras obras de arte.

– Seus frutinhos amarelos atraem grande variedade de pássaros.

Formação de cercas vivas:

Plantar com espaçamento de 20 cm em linha para cerca viva.

Para melhor densificar a cerva viva, plantar duas linhas paralelas desencontradas.

Regar após o plantio.

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Como fazer mudas de Pêssego

Como fazer mudas de Pêssego

  Nome científico: Prunus pérsica

 Origem: China

 Existem algumas alternativas para se fazer mudas de pêssego através de sementes.

 Método 1:

– O Primeiro passo é retirar os caroços, limpá-los, removendo todas as partes remanescentes da poupa.

– Em seguida, envolvê-los em algodão esterilizado, levemente umedecido em água, colocá-los dentro de um saco plástico transparente e levá-los à geladeira.

– Mantê-los na geladeira, (5 -12 ºC), até o ponto em que a casca dos caroços começarem a  se abrir e as sementes iniciarem a germinação.

– Na seqüência, plantar em balainhos e colocá-los em locais sombreados, pode ser embaixo de árvores ou em viveiros protegidos com sombrites.

 Método 2:

– Quebrar as cascas dos caroços, com cuidado para não ferir as sementes, aplicar algum tipo de fungicida nas sementes, em seguida, envolvê-las em algodão esterilizado, levemente umedecido com água, ou, plantá-las diretamente em copinhos descartáveis, cheio de areia esterilizada umedecida. Em ambos os casos, deverão ser colocados em sacos plásticos transparentes, em seguida colocar na geladeira com temperatura entre (5 – 10 ºC), até a sua germinação, na seqüência, deverão ser transplantadas em balainhos dispostos em locais sombreados.

-(Obs. Para esterilizar a areia: coloque-a num autoclave por uns cinco a dez minutos em temperatura alta….  Se não tiver autoclave disponível, ferva a areia colocando-a numa panela de pressão, (uma parte de areia  para três partes de água), e ferva durante aproximadamente uns trinta minutos, escorra a água, deixe esfriar e já estará pronta para uso.)

– Nota:- Antes de esterilizar a areia é preciso lavá-la. Colocar a areia em um balde, (uma parte de areia para três partes de água), mexer bastante para que as impurezas  se dissolvam na água, esperar a areia assentar no fundo do balde, em seguida, derramar  somente a água suja. (Repetir essa operação até que a água saia totalmente limpa.)

 Método 3:

– Para regiões onde o inverno é rigoroso, os caroços com as respectivas sementes poderão ser plantados diretamente no solo, esse processo deverá ocorrer na época mais fria do ano, pois o frio da estação fará a quebra da dormência das sementes.

Solo:

– O pessegueiro não é muito exigente quanto aos tipos de solos, porém esses precisarão ser profundos e com boa drenagem.

– Desenvolve-se com boa produtividade em temperaturas amenas, com médias anuais em torno de 20ºC.

– Em plantação extensiva, o terreno destinado ao plantio, deverá ser preparado no mínimo com 2 meses de antecedência, deverá ser arado, gradeado e corrigido com calcário,  o Ph deve ficar em torno de 6.

– O espaçamento mais usado é de 6 metros entre linhas e 4 metros entre plantas.

-As covas devem obedecer às dimensões 50 x 50 x 50 centímetros.

– Ao solo da cova, deverão ser misturados: 20 litros de esterco de curral bem curtido, 300 gramas de NPK na fórmula 20:5: 20,  25 gramas de bórax e 1 kg de calcário dolomítico. Depois desta mistura estar bem homogeneizada, deverá voltar para dentro da cova, e aguardar a futura muda que deverá ser transplantada somente depois de decorridos quarenta a cinqüenta dias desse processo de preparação do solo.

– As mudas deverão ser transplantadas no início do período chuvoso.

Tratos culturais:

– Os tratos culturais se resumem em aplicação de herbicidas para livrar as plantas das ervas invasoras.

– As podas nos períodos de dormência.

– A Produção se dará após  3º ano, chegando ao pico quando a planta tiver por volta de 20 anos.

Como fazer mudas de Jaca

Como fazer mudas de Jaca

– Nome científico –  Artocarpus integrifolia L, / Artocarpus heterophilus Lam., Moraceae, Dicotyledonae.

– Origem: Ásia (Malásia. Índia).

– Introduzida no Brasil pelos portugueses.

Características Gerais:

– A jaqueira é uma árvore de grande porte e chega atingir perto de trinta metros de altura.

– Suas flores, sem pétalas, porém muito perfumadas, já caracterizando o fruto, agrupam-se em inflorescências masculinas e femininas, fixadas ao tronco e ramos mais grossos.

Propagação:

– Formação de mudas utilizando-se sementes.

– Selecionar sementes de frutos saudáveis, obtidos de árvores precoces, vigorosas, sadias e de boa produção.

– As sementes depois de retiradas do fruto deverão ser lavadas, e colocadas sobre um jornal em local sombreado e ventilado, por um dia, até velar a película protetora da semente.

– Em seguida deverão ser plantadas em balainhos.

– Nota:- As sementes precisarão ser plantadas quase que imediatamente após serem retiradas do fruto, senão perdem o poder germinativo. (visto que muitas delas já começam emitir suas raízes, ainda dentro do fruto).

Recipientes:

– Os balainhos poderão ser aqueles sacos de polietileno preto, dimensões 20 x 30 cm.

– Solo dos balainhos: Preparar uma mistura bem homogeneizada de terra areno-argilosa com esterco de curral bem curtido, na proporção de 3:1, ou seja: 3 partes de terra para 1 parte de esterco.

– Os balainhos poderão ser dispostos em fileiras, formando canteiros, sob sombreados de árvores, ou ripados em viveiros, proporcionando 50% de sombra.

– Plantar de duas a três sementes por balainho, enterrando-as com aproximadamente quatro centímetros de profundidade.

– Se todas as sementes nascerem deverá ser feito o desbaste, deixando apenas a planta mais vigorosa

– À medida que as mudas forem se desenvolvendo, deverão ser gradativamente aclimatadas ao sol.

– Quando as plantas atingirem altura média de trinta centímetros, já poderão ser transplantadas para seus locais definitivos.

– As mudas deverão ser levadas a campo, preferencialmente no início da estação chuvosa.

Clima:

– A jaqueira adapta-se muito bem em regiões de clima quentes e úmidos.

– A planta se torna muito produtiva em temperatura média anual de 25ºC, com chuvas acima de 1.200 mm/ano (bem distribuídos), umidade relativa do ar em torno de 80% e dias bastante ensolarados.

– A planta não tolera geadas.

Solo:

– A planta desenvolve-se bem em solos férteis, areno-argilosos, profundos, bem drenados não sujeitos a encharcamento,  com pH variando de 6 a 6,5.

Plantio:

– Para formação de pomares o espaçamento mais utilizado é: 10m. x 10m.

– As covas com dimensões de 50 x 50. x 50 centímetros deverão ser abertas com mais ou menos dois meses de antecedência, obedecendo ao seguinte critério:

– Imediatamente após a abertura da cova, a mesma deverá ser novamente repleta com uma mistura bem homogeneizada do próprio solo retirado, com vinte litros de esterco de curral bem curtido, meio kg de calcário dolomítico, meio kg de super-fosfato simples e 100 gramas de cloreto de potássio.

– A muda deverá ser introduzida bem no centro da cova.

Frutificação:

– As plantas originadas de sementes, iniciam frutificação  após o quinto ano.

– Uma jaqueira será produtiva por um período de mais de cem anos.

– A produção de uma jaqueira adulta pode alcançar em média oitenta frutos árvore/ano.

– Os frutos devem ser conservados em ambiente fresco e seco.

Utilização:

– A jaca poderá ser consumida in natura, ou processada em forma de: doces, compotas, polpas congeladas, refrescos, sucos, bebidas (licores).

– As Sementes ricas em amido, são muito apreciadas quando assadas.

– As sementes, assadas e moídas produzem uma farinha especial utilizada no preparo de biscoitos, pães, bolos, doces, outros.

Uso medicinal:

– Na medicina caseira o bago é utilizado no tratamento de tosses (propriedades expectorantes).

– A ingestão da semente torrada, corrige desarranjos intestinais.

– A jaqueira emite o visgo, uma resina medicinal de propriedade cicatrizante.

Composição química da polpa:

Conforme análise de laboratório, a cada 100 gramas da polpa do fruto contém:

– Água 84%

– Carboidratos 18,9 gramas

– Proteína 1,9 gramas

– Gordura 0,1 gramas

– Fibra 1,1 gramas

– Cálcio 20 miligramas

– Fósforo 30 miligramas

– Ferro 0,5 miligramas

– Vitamina A 540 U.I.

– Tiamina 30 U.I.

Composição química da semente:

– Proteínas  6,6%

– Carboidratos. 25,8%

Como fazer mudas de árvores frutíferas – utilizando balainhos alternativos

Como fazer mudas de árvores frutíferas.

Reaproveitando  embalagens de leite:

(o saquinho tradicional de plástico).

Veja o passo a passo para reaproveitar embalagens: “saquinhos  de leite”, na  confecção de balainhos alternativos.

( Uma bela iniciativa para pessoas amadoras, ecologicamente corretas e consciente).

Como esta embalagem é muito resistente e acaba saindo de graça, e se não for reciclada acabará poluindo o meio ambiente, então poderemos reaproveitá-la para produção de mudas de diversos tipos de árvores frutíferas,  madeira de lei, plantas de jardins, etc.

Se, em cada embalagem descartável, tipo garrafas pet, tetra pak, saquinhos de leite, nós conseguirmos gerar uma árvore, ela já estará de bom tamanho e com créditos com a mãe natureza.

Veja na foto abaixo, reutilização de alguns tipos de embalagens.

 

 

 

 

 

 

 

 

Vamos ao saquinho de leite comum, que normalmente é descartado.

 

 

 

 

 

 

 

 

– Recortar a parte superior do saquinho, com o auxilio de uma tesoura.

– Recortar os dois bicos do fundo, para servir de drenagem de água. (ver foto abaixo)

 

 

 

 

 

 

 

 

Para facilitar processo de enchimento com terra, uma vez que o saquinho não tem estrutura para ficar de pé, utilizar uma garrafa pet, com as duas extremidades  recortadas. (ver foto abaixo).

 

 

 

 

 

 

 

 

Obs:- A garrafa pet a ser utilizada, deverá ter a suas medidas externas um pouco inferior ao diâmetro da boca do saquinho de plástico, para que possa ser introduzida  sem grandes dificuldades.

 

 

 

 

 

 

 

 

Introduzira garrafa pet, com as duas extremidades recortadas,  dentro dosaquinho, dando suporte para que o mesmo permaneça em pé, facilitando o processo de enchimento com terra preparada.  (Ver foto abaixo)

 

 

 

 

 

 

 

Após o enchimento com terra, a garrafa pet deverá ser removida para ser reintroduzida em outra embalagem vazia,  e assim sucessivamente.

 

 

 

 

 

 

 

Após os saquinhos (balainhos) preparados, colocá-los bem organizados em local sombreado, (encostados uns aos outros para que não caiam).

Em seguida umedecê-los, e já estarão prontos para receber as sementes ou as mudas de árvores.

Assim que as mudas forem levadas a campo, retirar o plástico do balainho, tomando o cuidado de recolhê-los para  dar o devido destino, sem que os restos da embalagem não fiquem espalhados poluindo o meio ambiente.

Para ver mudas feitas em embalagens descartáveis clicar aqui

 

Como fazer mudas de Cajá-manga

Como fazer mudas de Cajá-manga

Nome científico – Spondias dulcis Forst.

Família: Anacardiaceae

Origem : Oceania

Características:

– É uma árvore perene, que atinge até 15 metros de altura.

– O fruto quando maduro, apresenta-se com casca amarelada, pintalgada de pardo, muito aromático e de polpa suculenta e agradável, de sabor característico: agridoce e levemente ácido, com endocarpo fibroso.

Propagação:

– A propagação pode ser feita através de sementes ou estacas.

Propagação por estacas:

– O método de proliferação, através de estaquia de galhos maduros, é vantajoso para se obter a frutificação da planta, mais rapidamente.

– Escolha galhos médios e maduros com aproximadamente três a quatro centímetros de diâmetro por um metro de altura, cortando-os, em  bisel.

– É necessário fazer pequena desfolha nos galhos selecionados para a planta não sentir, perdendo água pela transpiração folhar através da fotossíntese.

– As estacas podem ser plantadas em seus locais definitivos ou em balainhos grandes , tipo: latas de vinte litros, baldes velhos descartados, etc.

– Enterrar a estaca mais ou menos quarenta centímetros no solo.

– Assim que começarem a emitir brotos ou folhas novas, já poderão ser levadas a campo.

– A melhor época para o plantio é o período que coincide com a época das chuvas: dezembro a março.

– Arvore de crescimento moderado não resiste a geadas fortes.

– Adaptam-se bem em qualquer tipo de solo, mas preferem solos profundos, ricos em material orgânico, bem drenados, com pH  de ácidos a neutro (5,5 a 7,0.

– A planta inicia a frutificação no 4ª ano.

– É interessante que se plante no mínimo duas mudas, num raio de até cinqüenta metros, para que haja polinização cruzada, obtendo melhor produtividade.

Proliferação através de sementes:

– As sementes são envoltas por espinhos fibrosos macios.

– As sementes precisam de choque térmico para quebrar a dormência. (mergulhando-as em água quente a mais ou menos 65 graus C., por uns 2 minutos).

– Plantar em balainhos, com solo rico em material orgânico.

– Colocar os balainhos à meia sombra, mantendo umidade constante, sem encharcamento.

– As sementes germinarão dentro de um a dois meses.

Considerações básicas:

– A cajazeira deve ser plantada definitivamente a pleno sol, com espaçamento entre plantas de sete a dez metros.

– Adicionar ao solo da cova, vinte litros de esterco animal bem curtido.

– Irrigar abundantemente a muda imediatamente após plantada. Depois, sempre que o solo apresentar-se com falta de umidade.

Floração:

– As flores ocorrerão de novembro até janeiro.

 

Frutificação:

– Os frutos estarão prontos para o consumo entre Abril a Junho.

Utilização:

– O fruto pode ser consumido in natura, ou na forma de sucos, sorvetes, geléias, etc.

– Trata-se de um fruto rico em fibras.

Para ver um vídeo desta frutífera: CLICAR AQUI

Como fazer mudas de pimenta.

 Como fazer mudas de pimenta.

Família: Capsicum

 Propagação doméstica:

– Conforme a produção doméstica, as pimenteiras são multiplicadas por sementes.

– Retirar as sementes de pimentas maduras

– Deixar secar á sombra por uns 3 dias.

– Semear em vasos, canteiros ou balainhos.

– Após as plantas atingirem o tamanho de dez centímetros de altura, ou já ostentarem de 4 ou 6 folhas, poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Propagação industrial:

– Para produção em regime extensivo a propagação deverá ser feita em bandejas de isopor, em ambientes protegidos com telados, sombrites, ou ripados.

– A bandeja de 128 células é a ideal para a produção das mudas.

– As células das bandejas deverão ser preenchidas com substrato comercial, ou com a mistura de terra e esterco animal bem curtido, na proporção de 1:1.

– Depositar de 2 a 3 sementes em cada célula.

– Após as mudas atingirem de duas a quatro folhas, deverá ser feito o desbaste das mudas mais fracas com o auxilio de uma tesoura, para não comprometer o solo da célula. (apenas a muda mais vigorosa deverá continuar).

– As bandejas deverão permanecer em estaleiros tipo bancadas, feitos com assoalho de tela, a fim de que haja luz na parte inferior desses estaleiros. Isso evitará o desenvolvimento de raízes na parte inferior da bandeja, facilitando a remoção das mudas na época do plantio.

– Irrigar sem encharcamento, no máximo duas vezes ao dia, nas horas de temperatura mais amenas

– Caso as plantas não apresentarem bom desenvolvimento, deverá se fazer adubação foliar.

– Após 45 dias, ou, quando as mudas atingirem de dez a quinze centímetros de altura, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Solo:

– Adapta-se a solos argilo-arenosos, ricos em materiais orgânicos, bem drenados e fracamente ácidos.

Utilidades:

A principal utilização da pimenta é como condimento alimentar.

Princípio ativo:

Glicídios, protítios e resinas, dentre outros.

Propriedades:

Vitaminizante, digestiva, antiespasmódica.

Uso medicinal:

Conforme a medicina caseira é usada nos casos de flatulência, dispepsia, nos quadros de astenia e indisposição. É bom para a pele, unhas e cabelos.

Toxicologia:

Em altas doses provoca elevação da pressão arterial e taquicardia.


Como fazer mudas de Pitaia – Pitaya

Como fazer mudas de Pitaia – Pitaya

 Nome científico:

– Cereus undatus (sinonímia: Hylocereus guatemalensis, H.undatus) – pitaya amarela e polpa branca – encontrada no Caribe e Ìndias Ocidentais.

Hylocereus costaricensis – pitaya vermelha de polpa vermelha – encontrada na Nicarágua, Costa Rica e Panamá.

Selenicereus megalanthus – pitaya amarela – encontrada na Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.

Selenicereus setaceus – pitaya pequena ou saborosa – encontrada na Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai.

 Características:

– A pitaya é uma planta perene, rústica da família das cactáceas, muito bem adaptada a climas secos ou semi-áridos.

– Originária do México tropical, Colômbia e das Antilhas.

– Cresce agarrando-se a muros e arvores, ou qualquer outro tutor que encontrar disponível, pois, trata-se de uma planta trepadeira que necessita de tutores para se instalar.

– As flores são grandes, brancas, tubulares, (hermafroditas).

– Os frutos são arredondados ou alongados, com 10 a 12 centímetros de diâmetro, quando maduros, a casca pode apresentar-se nas cores: roxas, amarelas ou rosadas.

– A polpa tem sabor suave e muito agradável.

Propagação pelo método de estaquias:-

– A propagação é feita por estaquia das folhas segmentadas.

– Recortar estacas com aproximadamente meio metro de comprimento.

– Enterrar as estacas até a sua metade.

– A profundidade das covas deverá  ser em média de 25 centímetros.

– Cada planta deverá receber um mourão em forma de tutor,  cuja medida acima do nível do solo deverá girar em torno de dois metros de altura.

– O espaçamento entre plantas deverá ser de aproximadamente 1 metro.

– Cerca de um mês aparecem os primeiros brotos.

Solo:

– Planta resistente ao sol, pouco exigente quanto à fertilidade do solo, suporta períodos de seca prolongados, mas para que a planta se torne produtiva é necessário plantá-la em solo fértil, com adubações sazonais, além de manter constante a umidade, sem encharcamento.

Nome popular:

– Pitaia, (no Brasil), “night blooming” (nos EUA), “pitajaja” (em Cuba), “flor de cáliz” (na Colômbia), “tasojo” (no México), “dragon fruit” (internacional).

Utilidade:

– A polpa do fruto pode ser consumida in natura, no preparo de refrescos, sorvetes, saladas, aperitivos, iogurtes, mousses, geléias e doces.

– Os botões florais, ainda fechados, poderão ser cozidos e e servidos à mesa, como um vegetal de sabor agradável.

  Propriedades químicas:

Conforme análise de laboratório a cada 100 gr da polpa de pitaya, contém:

Ácido ascórbico – 25.0mg

Cálcio                  – 6.0mg

Calorias               – 36.0

Carboidratos       – 9.2g

Proteínas             – 0.5g

Fibras                  – 0.3g

Fósforo               – 19.0mg

Gorduras            – 0.1g

Ferro                   – 0.4mg

Niacina               – 0.2mg

Uso medicinal:

– Segundo a farmacopéia popular o consumo de pitaya ajuda nos processos digestivos.

-Tem Propriedades antioxidantes que previne os radicais livres que causam câncer.

– Sua ingestão diária ajuda a baixar os níveis de colesterol e controlar a alta pressão arterial.

– Também são atribuídos a ela, propriedades afrodisíacas e curativas, em especial da gastrite.

Tratos culturais:

– A planta não requer muitos cuidados, pois as ervas invasora não a incomodam.