Como fazer mudas – Como cultivar Rabanetes – Raphan us sativus.

Como fazer mudas – Como cultivar Rabanetes

Nome científico:Raphan us sativus.

Nome popular: Rabanete.

Família: Brassicaceae.

Origem: Europa, Ásia.

Características gerais:

– Trata-se de uma hortaliça herbácea, de raiz tuberosa, comestível, de ciclo de vida anual.

– A planta apresenta-se nas cores: vermelho, rosa e branco e, nas formas: arredondada e ovalada.

– Trata-se de uma hortaliça de fácil cultivo e de ciclo rápido, poderão ser colhidos, em média, com 30 dias após semeadura.

Clima:

– Trata-se de plantas de origem europeia, de clima temperado, ameno, com temperatura oscilando entre 8°C e 20°C.

– Porém, Existe uma grande variedade de plantas adaptadas e, com características próprias, para serem cultivadas nas quatro estações do ano, em clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, Moderado.

– Deverá ser cultivado a céu aberto e, sol pleno.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, fofo, enriquecido com matéria orgânica e totalmente drenável.

– O solo deverá ser fofo para o rápido desenvolvimento das raízes tuberosas da planta.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6,0 e 7,0.

Propagação:

– A multiplicação da planta se dá através de sementes.

– As sementes deverão ser semeadas em canteiros, diretamente em local definitivo.

Preparação dos canteiros:

– O solo dos canteiros deverá ser revolvido, em média, com 25 cm de profundidade.

– Adicionar 30 litros/ m² de esterco animal bem curtido.

– Homogeneizar o composto, formando os canteiros com 1,0 a 1,20 metros de largura, para facilidade de manejo.

– Os canteiros deverão ser levantados, em média, 20 cm com relação ao solo, para facilitar a drenagem de água.

– As sementes deverão ser semeadas diretamente no solo dos canteiros, em sulcos com, em média, 2 cm de profundidade e, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– O espaçamento entre sulcos deverá ser, em média, de 15,0 cm.

– Regar com jato leve de água para não desenterrar as sementes.

– Manter o solo dos canteiros umedecido, sem provocar alagamentos.

– A emergência das sementes ocorrerá dentro de uma semana.

– Quando as plântulas atingir, em média 3,0 cm de altura, deverá ser feito raleamento, deixando um espaçamento, em média, de 3,0 cm entre plantas.

Regas:

– Manter o solo sempre úmido, sem encharcamento.

– As regas deverão ser feitas pela manhã e/ou a tarde, quando o sol estiver com tempertura mais amena.

Tratos culturais:

– Retirar erva daninha e outras plantas concorrentes com espaço e nutrientes.

Colheita:

– A colheita terá início, em média, 30 dias após semeadura.

– O atraso na colheita, resultará em raízes fibrosas e floração da planta para produção das próprias sementes.

Como Fazer mudas – Como cultivar Beterrabas – Beta vulgaris

Como Fazer mudas – Como cultivar Beterrabas – Beta vulgaris

Nome científico: Beta vulgaris.

Nome popular: Beterraba, Beterraba-hortense.

Família: Amaranthaceae, Quenopodiaceae

Origem: Norte da África, Europa.

Características gerais:

– A beterraba é uma planta hortícola herbácea, de raízes tuberosas na cor vermelho-escuro, com textura suave e, de sabor levemente adocicado.

– Trata-se de plantas de cultivo bianual, ou seja: poderão ser cultivadas duas vezes ao ano: no inverno e no verão.

Suas raízes tuberosas, ricas em carboidratos, caracteriza-se na principal fonte de extração de açúcar da Região Norte da Europa.

– Geralmente, utiliza-se a raiz tuberosa no consumo doméstico, porém, são as folhas que constitui a parte mais nutritiva da planta.

Clima:

– Planta adaptada ao clima ameno e frio: Subtropical e Temperado.

– A temperatura deverá oscilar entre 10 a 20 °C.

– A planta deverá ser cultivas a céu aberto, e sol pleno.

– Trata-se de uma planta não tolerante ao calor intenso, no pico do verão nem ao excesso de umidade na estação chuvosa.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, rico em material orgânico, fofo e totalmente drenável.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 e 7,5.

Propagação:

– A propagação da planta é feita por sementes.

– A semeadura poderá ser feita em canteiros definitivos ou, em bandejas de isopor.

Plantio em canteiros definitivos:

– O solo dos canteiros deverá ser fértil, rico em material orgânico, fofo e totalmente drenável.

– O solo dos canteiros deverá ser revolvido, em média, com 25 cm de profundidade.

– Os canteiros deverão ser levantados, em média, 20 cm com relação ao solo.

– Para facilidade de manejo, aconselha-se preparar canteiros com 1,0 a 1,20 metros de largura.

– As sementes deverão ser semeadas diretamente no solo dos canteiros, em sulcos com, em média, 2 cm de profundidade e, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– O espaçamento entre sulcos deverá ser, em média, de 20,0 cm.

– Regar com jato leve de água para não desenterrar as sementes.

– Manter o solo dos canteiros umedecido, sem provocar alagamentos.

– Quando as plântulas atingir, em média 5,0 cm de altura deverá ser feito raleamento, deixando um espaçamento, em média, de 10 cm entre plantas.

Plantio em bandejas com células:

– O substrato das células da bandeja deverá ser fértil, rico em material orgânico, fofo e totalmente drenável.

– Plantar duas sementes por célula a uma profundidade média de 1,0 cm.

– Fazer o desbaste deixando apenas a planta mais vigorosa.

– Geralmente, 20 dias após semeadura, As mudas já poderão ser levadas a campo.

– Os espaçamentos deverão ser os mesmos indicados acima, para plantio direto em canteiros.

Nota:

– Antes das mudas serem transplantadas em seus locais definitivos deverão passar pelo processo de rustificação, ou seja: Aclimatação gradativa ao sol, no perído de uma semana.

Colheita:

– A colheita terá início aos 80 dias após semeadura.

Época para o Plantio:

– A planta poderá ser cultivada o ano todo em regiões de clima frio, com altitude acima de 800 metros, com relação ao nível do mar.

– A planta poderá ser cultivada entre Fevereiro a Junho, (cultivo de verão), em regiões de clima ameno, com altitude de 400 a 800 metros, com relação ao nível do mar.

– A planta poderá ser cultivada entre Abril a Julho, (cultivo de inverno), em regiões de clima ameno e frio, com altitude abaixo de 400 metros, com relação ao nível do mar.

Pragas e doenças:

Principais doenças e pragas: Ferrugem, Mancha da folha, Podridão da raiz, Lagarta-rosca, Vaquinha.

 

Como fazer mudas de Tomate – Solanum lycopersicum.

Como fazer mudas de Tomate – Solanum lycopersicum.

Nome científico: Solanum lycopersicum.

Nome popular: Tomate

Família: Solanaceae

Origem: América do Sul, Chile Colômbia, América central, México

Características gerais:

– Trata-se de uma planta herbácea, ramificada, de caule flexível, de ciclo de vida anual curto,

– Há muitas variedades de tomateiro, com frutos de tamanho, coloração e formato diferentes.

Solo:

– Trata-se de uma planta exigente. O solo deverá ser areno-argiloso, fértil, rico em matéria orgânica, profundo, fofo e drenável.

– O pH do solo deverá oscilar entre 5,5 e 6,5.

Clima:

– Planta adaptada ao clima ameno: Tropical, Subtropical e Temperado.

– A planta deverá ser cultivada a céu aberto, a sol pleno, pois necessita de luminosidade para seu desenvolvimento.

– A temperatura ideal para o seu cultivo é diferenciada entre noturna e diurna:

Diurna: deverá oscilar entre: 20 a 25 ºC.

Noturna: deverá oscilar entre: 15 e 20 ºC.

– Para regiões de clima Tropical, aconselha-se o cultivo da planta acima de 800 metros de altitude, com relação ao nível do mar.

– A planta não tolera ventos frios e geadas…

Variedades:

– Tomate Caqui: de tamanho graúdo, poupa grossa e com pouca acidez.

– Tomate Santa-cruz: de formato redondo e sabor adocicado, próprio para saladas e consumo in natura.

– Tomate Cereja, Uva e Italiano: frutos pequenos redondos e ovais, adocicados, próprios param saladas e consumo in natura.

– Tomate Salada Longa-vida: muito cultivado na atualidade.

Nota:

– As variedades de grande porte precisarão ser tutoradas desde a fase inicial de cultivo.

– As variedades rasteiras não necessitarão de tutoramento, poderão ser cultivadas em contato direto com o solo.

Propagação:

– A planta se multiplica através de sementes.

– As sementes poderão ser plantadas em bandejas de isopor, copinhos de plásticos com furos no fundo, tubetes, etc. preenchidos com solo fértil enriquecido com material orgânico curtido ou, terra vegetal, dispostos em local com boa iluminação, semi-protegido (50%), da luz direta do sol.

– As mudas deverão ser produzidas à meia-sombra.

– As sementes deverão ficar, em média, 0,5 cm enterradas no substrato e cobertas com uma camada fina de substrato peneirado.

– Irrigar com jato leve de água para não desenterrar as sementes.

– As regas deverão ser processadas diariamente, a fim de manter o substrato levemente umedecidos, sem excesso.

– Geralmente, dentro de uma semana as sementes já emergiram.

Repicagem das mudas para locais definitivos:

– Após as plântulas atingirem, em média, 10,0 cm de altura e/ou, apresentarem-se com 5 a 6 folhas, já poderão ser levadas a campo.

– Aconselha-se fazer a rustificação das mudas, pelo método da aclimatação gradativa ao sol, antes de serem transferidas para seus locais definitivos.

– As regas no plantio definitivo, poderá ser feita por gotejamento.

Espaçamento:

– Aconselha-se espaçamentos de: 0, 50 metros entre plantas por: 1,20 metros entre linhas.

Tutoramento:

– Por tratar -se de plantas de caule flexível, as variedades de grande porte necessitarão ser tutoradas.

Espaldeira ou, Parreira Vertical.

– Trata-se de um sistema que lembra uma cerca para contenção de animais.

– Formada por postes com um fio de arame esticado no topo dos postes.

Observação:

– É necessário lembrar que deverá ser feito um planejamento inicial, para que as covas, nessa altura do campeonato, já estejam preparadas, feitas com certa antecedência, pois as estacas irão ser colocadas no meio das covas, que finalmente irão receber as mudas.

– Os tutores poderão ser feitos de vara de bambu. A parte inferior do tutor deverá ser fixada ao solo, justamente no lugar de cada cova. A parte superior do tutor deverá ficar inclinadas, encostada no fio de arame, a inclinação poderá ser, em média 45 a 50 graus, com relação ao solo.

Nota:

– A espaldeira deverá ser preparada antes da repicagem das mudas.

– As mudas deverão ser plantadas junto ao tutor e, deverá ser guiada desde o início do seu crescimento.

Colheita:

– A colheita terá início entre 80 e 100 dias após as mudas serem repicadas para seus locais definitivos.

– Frutos com destino a comercialização, poderão ser colhidos semi-maduros.

Pragas e doenças:

– Planta sensível e vulnerável a pragas como: Mosca-branca, Brocas, Ácaros, Pulgões e, a doenças como: Murcha bacteriana, Mancha bacteriana e Talo oco.

Tratos culturais:

– Remover erva daninha e outras plantas invasoras concorrentes com espaço e nutrientes.

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Como fazer mudas de Uva – Vitis sp

Como fazer mudas de Uva – Vitis sp

Nome Científico: Vitis sp.

Nomes Populares: Uva,Vinha, Parreira, Videira.

Família: Vitaceae

Origem: Ásia

Características gerais:

– Trata-se de uma trepadeira de textura lenhosa, de ciclo de vida perene, cujos ramos podem atingir mais de 5,0 metros de comprimento.

– Por trata-se de uma trepadeira, necessitará ser tutorada desde a fase inicial, após plantada em seu local definitivo.

– Emite abundante ramagem flexível que fixa-se ao tutor através de gavinhas.

– Apresenta inflorescência em forma de cacho, com pequenas flores na coloração branco-esverdeado.

– Os frutos de polpa, geralmente, gelatinosa, doce e perfumada, são em formas de bagas arredondadas ou ovais. Dependendo do tipo do cultivar poderá ser: Rosa, Roxo, Verde, Preto, etc.

– O período de frutificação dependerá da época da poda, bem como, da variedade da uva e, também, do clima da região.

– Há variedades de uva com e/ou sem sementes.

Propagação:

– A planta poderá ser multiplicada por estacas de ramos maduros e por sementes.

– O sistema de plantio poderá variar dependendo da região.

– As mudas poderão ser plantadas já enxertadas e/ou, plantar o porta-enxerto (cavalo), para posteriormente fazer a enxertia.

Enxertia:

– Geralmente é feita quando os brotos do porta-enxerto atingirem, em média, o diâmetro de um lapis.

– Um dos métodos mais utilizado é o denominado: Cunha.

Porta-enxerto (Cavalo):

– As variedades selecionadas como porta-enxerto ou Cavalo, geralmente, são variedades precoces, vigorosas e, que apresentam boa rusticidade e resistência a pragas e doencças do solo.

Solo:

– O solo deverá ser areno-argiloso, fértil, enriquecido com material orgânico e bem drenado.

– A videira não tolera solos pesados e encharcado.

– O pH do solo deverá oscilar entre 5 e 6.

– Aconselha-se instalar a cultura em terrenos com declividade inferior a 20%.

Plantio de mudas previamente preparadas:

– Mudas enxertadas com raiz nua, aconselha-se o transplantio para seus locais definitivos entre Julho e Agosto.

– Para as mudas enxertadas com o torrão de substrato em suas raízes, poderá ser feito em qualquer época do ano.

– Para o sucesso dos dois casos acima, recomenda-se um sistema de irrigação eficiente.

– Caso não dispor de sistema de irrigação adequado, a melhor época de levar as mudas a campo, será o início da estação chuvosa, de Outubro a Dezembro.

Nota:

– As variedades comuns, Niágaras e Isabel, produzem sem necessitar de enxertia. São menos susceptíveis a doenças, poderão ser propagadas diretamente da planta matriz, indicada para pequenos espaços doméstico.

Covas:

– Cavar buracos de 50 x 50 x 50 cm.

– Adicionar ao solo retirado da cova: 20 Litros de esterco animal bem curtido e 1 Kg de calcário dolomítico.

– Os materiais dicionados deverão ser totalmente homogeneizados so solo removido, antes de voltar para dentro da cova.

– Esse procedimento deverá ser realizado um mês antes do recebimento da muda.

Clima:

– Plantas adaptadas a climas: Tropical, Subtropical, Temperado.

– O cultivo deverá ser feito sob sol pleno, pois a planta requer alta luminosidade.

– A insolação direta é extremamente importante para a produção da uva, pois, a doçura dos frutos está diretamente relacionada ao período de sol que a planta recebe diariamente.

– A temperatura, geralmente, deverá oscilar entre 15 e 30 °C. Porém, há uma grande variedade de híbridos que foram desenvolvidos, aclimatados e, adaptados para serem cultivados em ampla variedade de condições climáticas.

Produção de vinhos:

Variedades de uva – (Vitis vinífera) – Cultivares específicos para produção de vinhos: Vitis Labrusca, Vitis Rotundifolia, Vitis Riparia e Vitis Aestivalis.

Formação da parreira:

– Por tratar-se de uma trepadeira, a cultura precisará de suporte para ser conduzida, bem como, a sustentação dos ramos.

Tipos de parreira:

Espaldeira ou, Parreira Vertical.

– Trata-se de um sistema de parreira que lembra uma cerca para contenção de animais. Formada por postes com alguns fios de arame, onde a videira poderá ser conduzida verticalmente.

– Geralmente, utilizada na produção de uvas para fabricação de vinhos.

Latada, Pérgola, Caramanchão ou Parreira horizontal, .

– Geralmente, formada por malhas de arame, suspensas a cerca de dois metros do chão, Sustentadas por postes.

– As plantas serão conduzidas na horizontal. Esse sistema permite um melhor desenvolvimento da planta e maior produção.

Nota:

 – Os postes que suportam a parreira, deverão ser resistentes, fortes e duráveis, para acompanhar toda longevidade da vida da planta.

Espaçamentos

– Dependendo da variedade poderá ser de 2 x 2 metros até 3 x 3 metros.

Colheita:

– Geralmente, 2 anos após plantio, dependendo do cultivar, poderá ser mais tarde, até 4 anos.

– Da poda à colheita, em média, demora de 85 a 200 dias.

– Normalmente, após colheita, a planta entra em dormência vegetativa perdendo a sua densa folhagem, dando a impressão de estar morta.

– Esses períodos de repouso hibernal nas videiras, são ideais para a indução, no desenvolvimento adequado das gemas, no crescimento vegetativo vigoroso da planta, para boa frutificação da próxima safra. Porém, dependerá de alguns fatores como: Condições locais de plantio, Baixas temperaturas nas regiões de clima subtropical e temperado, Bem como, a restrição do período chuvoso nas regiões de clima tropical e semiárida.

Tratos culturais:

– Podas de frutificação, tutoramentos, amarrios, pulverizações.

– A poda serve para manter o equilíbrio entre o vigor da vegetação e a frutificação da planta.

– Aconselha-se podas anuais, geralmente, no período de repouso (inverno), ou imediatamente após surgirem as primeiras brotações nas pontas das ramagens.

Regas:

– As regas deverão ser processadas para manter o solo sempre com boa umidade.

Adubação:

– Trata-se de uma cultura exigente quanto a fertilidade do solo.

– As adubações deverão ser mensais com esterco orgânico curtido.

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Como fazer mudas de Brócolis – Brassica oleracea

Como fazer mudas de Brócolis – Brassica oleracea

Nome científico: Brassica oleracea var. silvestris.

Família: Brassicaceae.

Origem; Europa.

Características gerais:

– Trata-se de uma hortaliça derivada da couve silvestre, pertencente à mesma família da couve, repolho e couve-flor.

– A parte comestível da planta trata-se de uma inflorescência, (botões florais), ainda em desenvolvimento, que se apresenta em forma de uma “cabeça”, em tons de verde acinzentado..

– A colheita deverá ser feita com as inflorescências ainda em fase inicial, tenras, macias.

– No mercado há duas variedades distintas dessa hortaliça, diferenciadas pela aparência: “Brócolis de cabeça única” e, “Brócolis tradicional ramoso”.

Variedades:

Brócolis tradicional ramoso:

– Variedade: “Ramoso-santana” – Para cultivo de Inverno.

– Variedade: “Precoce-piracicaba” – Para cultivo de Verão.

– Variedade: “Flórida, híbrido ramoso” – Para ser cultivado em ambas as estações.

Brócolis cabeça única:

– As variedades de Brócolis cabeça única, são todas híbridas, disponibilizando várias opções para cultivo de inverno quanto para cultivo de verão.

Propagação:

– A propagação da planta é feita através de sementes.

– As sementes poderão ser plantadas em canteiros (tipo sementeiras), bandejas de isopor com células, copinhos plásticos com furos para drenagem de água, etc.

– Aconselha-se fazer as mudas em bandejas de isopor com células, pois as mudas já irão para seus locais definitivos com o torrão de substrato em suas raízes.

– As bandejas poderão ficar dispostas em estufas e/ou em locais sombreados com sombrites.

– As sementes deverão ficar enterradas no substrato, em média, com 0,5 cm de profundidade, cobertas com uma camada fina de solo peneirado.

– Geralmente, 30 dias após semeadura, quando as plântulas estiverem com, em média, 5 folhas e/ou, com, em média, com 10,0 cm de altura, já poderão ser levadas a campo.

Espaçamento:

– O espaçamento será determinado de acordo com a variedade bem como o tamanho da cabeça da planta.

– Para facilidade de manejo aconselha-se espaçamento de 0,50 metros entre plantas por 1,0 metros entre linhas.

Nota:

– A variedade de Brócolis de cabeça única, é de manejo mais simples, em virtude da colheita ser feita de uma única vez, além de ser mais durável e apresentar boa resistência ao transporte. Enquanto, o Brócolis tradicional ramoso, embora muito mais saboroso, propicia colheita seccionada em várias fases, mas, é muito sensível ao transporte, apresentando outro agravante, deteriora em menos de 20 horas após ser colhido.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Subtropical e Temperado. E, deverá ser cultivado a sol pleno.

– Há cultivares específicos desenvolvidos para produção da hortaliça em diferentes épocas do ano.

– O clima ameno é o mais adequado o seu cultivo, Porém, com o melhoramento genético, foram criadas novas variedades híbridas que permitem o plantio o ano todo.

– O Brócolis-de-cabeça vegeta melhor em temperaturas que oscilam entre 6°C a 23°C.

– O Brócolis tradicional de ramoso tolera temperaturas médias, mais altas até 28°C.

 Solo:

– Trata-se de plantas exigentes quanto ao tipo de solo.

– O solo deverá ser pesado e argiloso, profundo, totalmente drenável, rico em material orgânico.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 a 7. Para a correção do solo aconselha-se utilizar Calcário-dolomítico.

Preparação do solo em cultivo comercial:

– O solo deverá ser revolvido com grade aradora e nivelado com grade niveladora.

– Trata-se de plantas exigentes em: Nitrogênio, Cálcio, Potássio e Sódio, bem como, os micronutrientes: Molibdênio e Boro, que irão garantir o sucesso da produção.

Adicionar ao solo:

– Nitrogênio – 60 kg/ha.

– Fósforo – 300 a 600 kg/ha.

– Potácio – 120 a 240 kg/ha

– Boro – 3 a 4 kg/ha.

– Enxofre – 30 a 60 kg/ha.

– Após aplicação dos materiais acima descritos, o solo deverá receber mais duas demãos de grade niveladora, a fim de incorporar e homogeneizar esses nutrientes.

– A preparação do solo deverá anteceder, em média, 15 dias do plantio das mudas.

Nota:

– Evitar a deficiência de Boro e Molibdênio. A deficiência de Boro deixa a Brócolis impróprio para o consumo humano, e de Molibdênio, porque impede a formação das cabeças.

Boro:

– Preparar uma solução de 1,0 grama de “Ácido Bórico”, (ou, “Bórax”) em 1,0 litro de água.

– Fazer 3,0 aplicações, pulverizando as folhas da planta,  durante o seu ciclo reprodutivo.

Molibdênio:

– Preparar uma solução de 0,5 grama de “Molibdato de Amônia”, em 1,0 litro de água.

– Fazer 1,0 aplicação pulverizando as folhas da planta, após completar, em média, 15 dias, do plantio da muda em seu lugar definitivo.

Colheita:

– A colheita do Brócolis tradicional ramoso, em média, 75 dias após o transplantio.

– A colheita do Brócolis cabeça única, em média, 110 dias após transplantio.

– Aconselha-se evitar a colheita sob temperaturas quentes, bem como, o excesso de chuvas no período de formação da inflorescência.

– A colheita deverá ser realizada quando as inflorescências apresentarem-se bem desenvolvidas, tenras, com uma cor intensa, antes que as flores comecem a abrir.

Regas:

– Trata-se de plantas exigentes em água.

– As regas deverão ser frequentes para manter o solo com boa umidade, sem provocar alagamentos.

Como fazer mudas de couve-flor – Brassica oleracea variedade botrytis

Como fazer mudas de couve-flor

Nome científico: Brassica oleracea variedade botrytis.

Origem: Ásia.

Características gerais:

– Trata-se de uma hortaliça da mesma família da couve, repolho, brócolis.

– A parte comestível da planta trata-se de uma inflorescência, (botões florais), ainda em desenvolvimento, que se apresenta em forma de uma “cabeça”, cuja coloração poderá varia de branco ao creme.

– A colheita deverá ser feita com as inflorescências ainda em fase inicial, tenras, macias.

Propagação:

– A propagação da planta é feita através de sementes.

– As sementes poderão ser plantadas em canteiros (tipo sementeiras), bandejas de isopor com células, copinhos plásticos com furos para drenagem de água, etc.

– Aconselha-se fazer as mudas em bandejas de isopor com células, pois as mudas já irão para seus locais definitivos com o torrão de substrato em suas raízes.

– As bandejas poderão ficar dispostas em estufas e/ou em locais sombreados com sombrites.

– As sementes deverão ficar enterradas no substrato, em média, com 0,5 cm de profundidade, cobertas com camada de solo peneirado.

– Geralmente, 30 dias após semeadura, quando as plântulas estiverem com, em média 5 folhas e/ou, com, em média, com 10,0 cm de altura, já poderão ser levadas a campo.

Nota:

– Antes das mudas serem transplantadas em seus locais definitivos deverão passar pelo processo de rustificação, ou seja: Aclimatação gradativa ao sol, no período de uma semana.

Solo:

– Trata-se de plantas exigentes quanto ao tipo de solo.

– O solo deverá ser pesado e argiloso, profundo, totalmente drenável, rico em material orgânico.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 a 6,5. Para a correção do solo aconselha-se utilizar Calcário-dolomítico.

– Trata-se de plantas exigentes em: Nitrogênio, Cálcio, Potássio e Sódio, bem como, os micronutrientes: Molibdênio e Boro, que irão garantir o sucesso da produção.

Nota:

– Evitar a deficiência de Boro e Molibdênio. A deficiência de Boro deixa a couve-flor imprópria para o consumo humano, e de Molibdênio, porque impede a formação das cabeças.

Clima:

– Plantas de clima Tropical, Subtropical e Temperado.

– Há cultivares específicos desenvolvidos para produção da hortaliça em diferentes épocas do ano.

Plantas de clima tropical:

– Variedades denominadas: Precoce de Verão, resistente ao calor.

– Temperatura oscilando entre 20 e 25 ºC.

– Colheita em torno de 80 dias, após semeadura.

– Cultivares: Cindy, Sarah, Sharon, Shiromaru II, Piracicaba precoce, Karen, Luna, Snow flake kobayashi, Veneza, Verona 184, Verona 284,

Nota: Para evitar a incidência direta do sol no plantio de verão, as cabeças deverão ser protegidas.

Plantas de clima Subtropical:

– Variedades adaptadas ao clima moderado, para serem cultivadas no período de transição entre as estações verão e inverno. (cultura e produção de meia estação)

– Temperatura oscilando entre 15 ºC e 20 ºC.

– Colheita em torno de 110 dias, após semeadura.

– Cultivares híbridas: Barcelona e Sharon.

Plantas de clima temperado:

– Variedades adaptadas ao frio, para serem produzidas no inverno.

– Temperatura oscilando entre 5 ºC a 10 ºC.

– Colheita em torno de 130 dias, após semeadura. Consideradas variedades tardias.

-Cultivares: Bola de neve precoce, Teresópolis gigante, Teresópolis precoce, Florença, Júlia, Silver star, Snow mystique, Yuki, Barcelona, First snow kobayashi, Silver streak plus.

Regas:

– Trata-se de plantas exigentes em água.

– As regas deverão ser frequentes para manter o solo com boa umidade, sem provocar alagamentos.

Espaçamento:

– O espaçamento será determinado de acordo com a variedade bem como o tamanho da cabeça da planta.

– Para facilidade de manejo aconselha-se espaçamento de 0,50 metros entre plantas por 1,0 metros entre linhas.

Colheita:

– A couve-flor deverá ser colhida em fase tenra, quando os botões florais ainda estiverem em formação, porém, quando a cabeça atingir seu pleno desenvolvimento, ou seja: em média, 1,5 kg.

– Nota: A colheita não poderá ser postergada, passando do ponto. Pois,as inflorescências começarão a desabrochar, tornando-se inadequadas para o consumo.

Consideração finais:

– Trata-se de uma planta com alto valor nutricional, rica em Cálcio, Fósforo, Vitamina C, etc. E, poderá facilmente ser cultivada em hortas caseira, com baixo custo de produção, para o consumo familiar.

 

Como fazer mudas de Repolho – Brassica oleracea.

Como fazer mudas de Repolho – Brassica oleracea.

Características gerais:

Variedades:

 Subespécie – Brassica oleracea, grupo Capitata.

– Trata-se de uma hortaliça herbácea, de ciclo de vida curto, anual, cujas folhas superiores do caule, na fase de desenvolvimento, encaixam-se umas às outras, formando uma “cabeça” compacta, que é a parte comestível da planta.

– A planta poderá atingir até 40,0 cm de altura.

– Existe no mercado sementes específicas para cultivares de Verão e/ou de Inverno.

Propagação:

– A produção de mudas é feita por meio de sementes.

– As sementes poderão ser plantadas em forma de sementeiras, Bandejas de isopor para produção de mudas, Copinhos plásticos, etc.

– O solo dos canteiros, bandejas e copinhos deverá ser fértil, enriquecido com material orgânico bem curtido e totalmente drenável.

– As sementes deverão ficar soterradas, em média, a 1,0 cm de profundidade, cobertas apenas com uma camada fina de solo peneirado.

– Quando as plântulas apresentarem, em média, 5 folhas, e/ou após 30 dias após a semeadura, já poderão ser levadas para seus locais definitivos.

– Aconselha-se fazer a rustificação das plântulas, com aclimatação gradativa ao sol, antes de serem levadas a campo.

– O repique das mudas para eus locais definitivos, deverá ser feito em dias chuvosos, nublados e/ou, no final do dia.

– A primeira irrigação por aspersão, após repique das mudas, deverá ser processada somente no dia seguinte pela manhã, quando as mudas já estiverem em posição eretas, sem contato com o solo.

Solo:

– O solo deverá ser fértil, enriquecido com mateial orgânico, com capacidade para reter água, porém, terá que ser totalmente drenável.

– O pH do solo deverá oscilar entre 6 e 7,5.

Preparação dos canteiros:

– Revolver o solo no local do canteiro, a uma profundidade média de 25cm.

– Adicionar de 15 a 20 litros /m² de esteco animal bem curtido.

– Misturar o esterco com o solo homogeneizando-os totalmente.

– Levantar o nível do canteiro, em média., 15,0 cm de altura, com relação ao nível do solo.

– Para facilidade de manejo, aconselha-se fazer os canteiros com 1,0 meto de largura.

– Os canteiros deverão ser preparados, em média, com 30 dias de antecedência, para que o esterco adicionado, incorpore-se totalmente ao solo.

Nota: Para produção comercial, a preparação do solo, deverá ser feita com o auxílio de grade aradora e niveladora.

Clima:

– Trata-se de uma planta adaptada ao clima Tropical e Subtropical e deverá ser cultivada a sol pleno.

– A planta não tolera geadas.

Regas:

– As regas deverão ser processadas para manter umidade média, constante do solo, sem provocar encharcamento.

 Colheita:

– A colheita terá início, geralmente, em 120 dias, após a semeadura.

– Para variedades precoces, em torno de 60 a 90 dias, após semeadura.

Tratos culturais:

– Remoção de ervas daninha e outras invasoras, concorrente com nutrientes e espaço.

Pragas e Doenças:

– As principais pragas que atacam o repolho são: Pulgão, Lagarta-rosca, Cigarrinha, Vaquinha, etc.

– As principais doenças são: Podridão-negra, etc.

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Como fazer mudas – Feijão-de-vagem – Phaseolus vulgaris

Como fazer mudas  – Feijão-de-vagem – Phaseolus vulgaris

Nome científico: Phaseolus vulgaris.

Nome popular: feijão-de-vagem.

Família: Fabaceae.

Origem: México, Guatemala, Ásia.

Características gerais:

– Trata-se de plantas leguminosas, de ciclo de vida anual, de caule flexível, que necessitam de tutoramento desde a sua fase inicial, para desenvolver-se com eficiência.

– São plantas, cujas vagens, deverão ser colhidas em fase tenras, com sementes ainda imaturas, exatamente no ponto adequado para o consumo doméstico.

Propagação:

– A planta propaga-se por sementes.

– A semeadura deverá ser feita em covas, diretamente em seu local definitivo.

– Aplicar duas sementes por cova.

– As sementes deverão ficar soterradas, em média, a 3,0 cm de profundidade no solo.

– Aconselha-se espaçamentos de: 1,20 a 1,50 metros entre linhas x 40 a 50 centímetros entre plantas.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria orgânica.

– A época de plantio dependerá da região, porém, estará conjugada com a estação chuvosa anual, geralmente, compreendida entre Setembro a Fevereiro.

Clima:

– Planta adaptada a climas: Tropical e Subtropical, com temperatura oscilando entre 15ºC a 30ºC. Porém, a temperatura ideal para pleno desenvolvimento e produção da planta, oscila entre 20°C a 25°C.

– Trata-se de plantas sensíveis ao frio e geadas.

– As plantas deverão ser cultivadas a sol pleno.

Irrigação:

– As regas deverão ser processadas, geralmente, pela manhã, apenas para manter o solo ligeiramente umedecido.

– As regas poderão ser feitas por aspersão ou por gotejamento.

Colheita:

– Plantas de ciclo rápido. Geralmente, entre 50 a 80 dias após a semeadura.

Tratos culturais:

– Tutoramento da planta dando-lhe o formato desejado para facilitar a colheita das vagens.

– Controle das ervas daninhas e e plantas concorrentes.

Doenças e Pragas:

– As principais doenças são: Ferrugem, Antracnose, Mancha angular, Oídio e Vírus-do-mosaico-comum (BCMV). Que serão facilmente combatidas com pulverizações de Calda Bordalesa a 0,5%.

Nota:

Fixação biológica de nitrogênio (FBN).

– É o processo por meio do qual o nitrogênio (N2) presente na atmosfera é convertido em formas que podem ser utilizadas pelas plantas. A reação é catalisada pela enzima nitrogenase, que é encontrada em todas as bactérias fixadoras.

– Em termos de agricultura, é a simbiose feita entre as bactérias fixadoras de nitrogênio (denominadas rizóbios), com as raízes de leguminosas na qual está incluido o feijão.

– Esta correlação simbiótica é muito importante porque além de beneficiar as citadas plantas geradoras, fixam o nitrogênio da atmosfera no solo, em forma de amônia, enriquecendo-o de nutrientes.

Como fazer mudas de Girassol – Helianthus annuus

Como fazer mudas de Girassol – Helianthus annuus

Nome Científico: Helianthus annuus.

Nome Populare: Girassol, Mirassol.

Família: Asteraceae.

Origem: América Central, América do Norte.

Nota:

– A planta recebeu esse nome porque segue a luz do sol, (heliotropismo que em síntese significa: movimentos de plantas em direção ao sol. Ou Fototropismo, que simboliza: resposta de um organismo a uma fonte de luz.

Características gerais:

– Trata-se de uma planta de ciclo de vida anual, com grande número de variedades que poderá atingir de 0,5 a 3,5 metros de altura.

– A planta é cultivada largamente para extração de óleo vegetal, cujas sementes de elevado valor nutricional são utilizadas, principalmente, no uso alimentício.

– As grandes flores amarelas são inflorescências do tipo capítulo, que reunem grande número de sementes, ulilizada em grandes plantações para produçãovdo óleo destinado ao consumo humano.

– O farelo resultante da extração de óleo das sementes, bem como, a folhagem (resto de cultura), geralmente são utilizados na alimentação de aves e animais.

– Há também variedades anãs de diversas cores: vermelhas, alaranjadas, marrons e amarelas, destinadas ao pasagismo.

Clima:

– Planta adaptada ao clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, Temperado e, deverá ser cultivada ao sol pleno.

– Temperatura ideal oscilando entre 20°C e 30°C.

Solo:

– A planta deverá ser cultivada em solo bem drenado, profundo, fértil enriquecido com material orgânico.

– Trata-se de uma planta tolerante quanto ao pH do solo, mas, o ideal é entre 6 e 7,5.

Propagação:

– A Planta propaga-se por sementes, geralmente, plantadas em seu local definitivo, a uma profundidade média de 3,0 cm.

– O período mais indicado para o seu cultivo será o início da estação chuvosa, (primavera até o verão).

– As sementes germinarão normalmente em uma semana.

– O espaçamento entre plantas dependerá do tipo da cultivar, bem como as condições de cultivo, mas geralmente poderá ser utilizado um espaçamento médio de 80 cm entre as linhas e 40 cm entre plantas.

Regas:

– Trata-se de uma planta que tolera curtos períodos de estiagem, Mas, aconselha-se regas regulares a fim de manter o solo levemente umedecido.

Tratos culturais:

– Remover plantas invasoras e concorrentes.

Colheita

– A colheita poderá ser realizada, geralmente, entre70 a 90 dias após o plantio.

– A colheita manual dos capítulos florais poderá ser realizada, geralmente, quando estes apresentarem coloração castanho-clara.

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Como fazer mudas de Lichia – Litchi Chinensis

Como fazer mudas de Lichia – Litchi Chinensis

Nome científico: Litchi Chinensis.

Nome popular: Lichia, Uva-chinesa, Morango-de-casca-grossa.

Família: Sapindaceae.

Origem: Regiões Subtropicais da China.

Considerações gerais:

– Trata-se de uma árvore de ciclo de vida perene, de médio porte que pode ultrapassar 10,0 metros de altura.

– Flores de coloração amarelada surgem no início da primavera.

– Frutos em forma de pencas, na coloração avermelhados, com casca expessa em forma de pequenos bicos de jaca, amadurecem no início do verão.

– A parte comestível do fruto é uma poupa translúcida esbranquiçada envolta numa semente grande cor coloração marrom brilhante.

Clima:

– Planta adaptada ao clima Subtropical e deverá ser cultivada a sol pleno.

– A Licgia não tolera geadas rigorosas.

– A planta responde melhor em regiões onde o clima é frio e seco antes do florescimento e, no resto do ano quente e úmido.

– A faixa de temperatura ideal situa-se entre 20 a 35ºC, sendo que, a planta paralisa totalmente suas atividades vegetativa, abaixo de 15ºC.

Precipitação pluviométrica:

– O nível ideal de precipitação pluviométrica anual, encontra-se na faixa entre 1250 e 1700 mm.

– Para as plantas novas e aquelas que estão em pleno processo de produção, a exigência em chuvas regulares são maiores.

Solo:

– A lichia não é muito exigente quanto ao solo, Mas para pleno desenvolvimento da planta deverá ser cultivada em solo areno-argiloso, leve, rico em matéria orgânica, profundo e, totalmente drenável.

– O pH ideal deverá oscilar entre 5,5 e 6,5.

Propagação:

– A lichia poderá ser propagada por sementes ou pelo método de alporquia.

Propagação por sementes:

– A propagação por sementes não é aconselhável, uma vez que plantas de pés-francos são geneticamente desuniformes, apresentam um longo período juvenil (demoram 10 anos ou mais para. começarem a produzir), além de alternância de produção e frutos de baixa qualidade.

– As sementes poderão ser armazenadas por até 4 semanas, desde que mantidas dentro do fruto.

– Uma vez removidas do fruto, começarão a perder viabilidade em 24 horas e, após 4 a 14 dias, perdem totalmente o seu poder germinativo.

– A semeadura poderá ser feita em caixas de germinação em substrato com boa aeração.

– As caixas de germinação terão que ser colocadas em local ventilado e sombreado.

– Manter o substrato umedecido sem encharcamento.

– A germinação ocorrerá dentro de uma semana.

– O transplante das mudas para balainhos deverá ocorrer quando as plântulas atingirem, em média, 15 cm de altura.

Propagação pelo método de alporquia:

– A propagação comercial é feita pelo processo vegetativo, método da alporquia.

Alporquia:

– Selecionar uma planta matriz saudável e produtiva.

– Recomenda-se utilizar apenas ramos com 1,5 a 2,5 cm de diâmetro e 45 a 60cm de comprimento.

– Os melhores resultados pelo método da alporquia serão obtidos quando realizados na estação da primavera. Porém, poderá ser realizado em qualquer época do ano, desde que se tenha umidade suficiente, quando se dispõe de um sistema eficiente de irrigação.

Procedimentos:

– Selecionar o ramo desejado.

– Com auxílio de um instrumento cortante, anelar a casca do ramo, removendo totalmente o anel da casca de 1,5 a 2,5 cm de largura.

– A região cortada deverá ser envolta com uma boa camada de esfagno densamente umedecido, em seguida, coberta com um filme de plástico transparente, finalizando com o amarrio feito com barbantes, com o objetivo de fixar o esfagno e o plástico na região cortada.

– Nota: Caso desejar acelerar o processo de enraizamento poderá ser feita aplicação de Auxinas (Hormônio vegetal de crescimento), na região anelada.

– Após enraizamento do ramo, este deverá ser separado da planta matriz.

– Para diminuir a transpiração e economizar água da nova planta em formação, deverá se fazer a remoção, em média, de 70% das folhas, antes de plantá-la em sacos plásticos, individualmente.

– Após plantadas, as novas mudas deverão ser acondicionadas e mantidas em locais sombreados, quentes, com alta umidade relativa do ar e totalmente protegidas de correntes de vento.

– Após um ano nestes viveiros de vegetação, as mudas já poderão ser levadas a campo, para serem transplantadas em seus locais definitivos.

Plantio definitivo: Fertilização:

– Abrir covas de 40 x 40 x 40 cm.

– Misturar a terra retirada da cova, cerca de 30 a 40 litros de esterco de gado bem curtido, 500 gramas de superfosfato simples. Homogeneizando todos os ingredientes antes de voltar para a cova.

Nota:- As covas deverão ser abertas com um mês de antecedência antes de receber as mudas.

– O plantio das mudas em seus locais definitivos deverá ser realizado no início da estação chuvosa do ano, ou em dias nublados.

– Após o plantio, caso houver estiagem prolongada, deverá promover irrigação a fim de manter o solo com boa umidade.

– Caso necessidade, tutorar a planta no primeiro ano de vida.

Espaçamento:

– O espaçamento para o plantio definitivo poderá ser de 10 x 10 metros, resultando em 100 plantas por hectare.

Regas:

– Para as plantas estabelecidas as regas deverão ser processadas somente em caso de estiagens prolongadas.

– Para as plantas jovens, ou recém-transplantadas, manter o solo ligeiramente umedecida, processando as regas de 1 a 2 vezes por semana, sem provocar alagamentos.

Tratos culturais:

– Devido ao sistema radicular superficial da planta, controlar as ervas daninhas com herbicidas.

Podas:

– Realizar podas de formação da planta. Bem como, a limpeza de  excesso de ramagem para melhorar a aeração e a penetração dos raios solares.

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