COMO FAZER MUDAS DE VIOLETAS AFRICANAS

 

COMO FAZER MUDAS DE VIOLETAS AFRICANAS.

 Nome científico: Saintpaulia ionantha

Família: Gesneriaceae.

Origem: África Tropical.

Fazer mudas de violetas africanas, utilizando o método de estaquia da folha é muito simples.

Existem dois métodos muito parecidos.

1 – Método de enraizamento em água.

2 – Método de enraizamento em perlita ou, pedriscos lavados.

Em ambos os casos, utilizam-se as folhas mais velhas de plantas, que deverão ser cortadas junto com o seu pecíolo, exatamente no período vegetativo, ou seja: Época em que as plantas estão sem as flores e emitindo folhas novas.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

– Pedaços de filme plástico transparente.

– Vidros pequenos de conserva.  (Dê preferência aos vidros transparentes, onde será possível observar o desenvolvimento das raízes, no caso do método de enraizamento em água).

– Tesoura ou faca, afiadas devidamente esterilizadas.

– Água mineral, (Sem cloro).

– Elásticos, ou barbantes, ou fita colante.

Procedimentos:

1 – Método de enraizamento em água.

– Encher o recipiente com água. (pode ser um vidro de conserva transparente).

– Colocar o filme plástico na boca do recipiente, fixando-o bem esticado com o elástico, ou barbante, ou a fita colante. Evitando assim, a evaporação da água, ou o seu derramamento, ou ainda a proliferação do mosquito da dengue.

– Cortar as folhas velhas, porém saudáveis, de uma violeta que se deseja fazer as mudas.

– Fazer orifícios pequenos no filme que reveste a boca do recipiente cheio d’água, com a ponta de um palito de dentes.

– Introduzir o pecíolo das folhas cotadas nos orifícios do filme, até a base da folha, de forma que apenas o pecíolo fica mergulhado dentro d’água.

– Ver ilustração abaixo:

 

– Após algumas semanas é perceptível o surgimento de raízes por toda extensão do pecíolo, através da transparência do vidro. E em mais alguns dias, também poderão ser vistas  as primeiras folhas aparecerem em forma de pequenas rosetas. Nesse momento é hora de transferir sua nova violeta para um vaso definitivo.

2 – Método de enraizamento em perlita ou, pedriscos lavados.

– Encher um vaso com perlita, ou pedriscos lavados, ou areia grossa.

– molhar abundantemente esse substrato e deixar escorrer.

– Enterrar o pecíolo das folhas, ou apenas as folhas sem os pecíolos neste substrato.  ( Obs. As folhas também poderão ser utilizadas  se enterradas até a sua metade,  exatamente na região que a ligava com o seu pecíolo).

– Cobrir o vaso e a planta com plástico transparente, até o início do enraizamento. (Isso é possível saber, quando perceber que as folhas ali plantadas, começarem a produzir uma roseta de folhas novas).

Substrato para transplante da planta após enraizamento.

Fazer um composto  homogeneizado de terra vegetal, esterco curtido, perlita, vermiculita, casca de arroz, casca de pinus, fibras de coco, areia grossa, para  que fique com boa drenagem da água.

Transplante:

Após as mudas transplantadas, armazenar os vasos das novas plantas, em locais arejados e com boa iluminação, porém, sem incidência direta dos raios solares e de ventos fortes. Sempre mantendo o substrato umedecido.

Adubação:

– A cada 30 dias, devem ser adubadas, alternando-se entre os adubos orgânicos (farinha de osso, húmus, estercos) e os minerais (NPK). Existem ainda no mercado, lojas de produtos para jardinagem, que comercializam fertilizantes químicos específicos para violetas.

– Nota: Regar sempre que for necessário. Mas, na quantidade suficiente para manter o substrato do vaso com umidade regular, porém sem encharcamento.

– As regas devem ser aplicadas com um regador de bico fino diretamente sobre a superfície do substrato (solo do vaso), nunca sobre as folhas, para evitar os fungos da podridão, ou manchas esbranquiçadas que são causadas pela água em temperatura inadequada. Evite-se também molhar através do prato, pois na realidade esse deve permanecer sempre livre do acúmulo de água para que não ocorra a invalidez da drenagem.



Como fazer mudas de cactos e suculentas.

Como fazer mudas de cactos e suculentas.

Propagação vegetal de cactos.

Reprodução pelo método da estaquia.

 – Para se fazer mudas de cactos, o método menos demorado para ver os resultados, é o da estaquia.

– Estaquia são pedaços da planta matriz ou, aproveitamento dos filhotes que brotam desta planta mãe.

– Para esse método é preciso alguns cuidados básicos:

-Ao cortar a estaca, o tecido cortado fica lesado, e antes de entrar em contato com a terra do substrato, é preciso que ele cicatrize, evitando assim,  a sua podridão por  eventuais ataques de fungos e bactérias.

– Para isso é preciso deixá-lo em bandejas à sombra, em local protegido de umidade, até a formação de uma película protetora, cobrindo totalmente a parte cortada.

– Uma vez cicatrizada a ferida, a estaca já estará pronta  para ser colocada num substrato feito com areia, casca de arroz carbonizada ou perlita.

– Depois das estacas colocadas nesse substrato, cobri-las  com plástico e manter mais ou menos constante a umidade.

– Quando notar que  as estacas enraizaram, transplantá-las em vasos  individuais, tomando o cuidado de não enterrá-las  mais que quatro cm de profundidade, isto para as estacas grandes.

– O substrato poderá ser feito com cascas de arroz carbonizada, areia ou pó de coco, mantidos levemente umedecidos.

– Nesta fase, quanto maior for a estaca, menor a umidade que ela irá requerer, pois sendo de grandes proporções, terá reservas  de água suficientes em seus tecidos, até o seu brotamento.

Modo de preparar:

– Cheio os vasos com o substrato mencionados, Fazer um sulco com os dedos e colocar a estaca, sem  apertar muito, apenas fixando-a.

– Para melhorar a sustentação da planta. Distribuir na superfície do substrato,  uma camada de cascalho fino,  (esses utilizados nos fundos dos aquários) ,  O cascalho além  de melhorar a fixação da planta , irá ajudar na aeração  do solo e poupará a perda de água por evaporação.

– Evitando também a formação de acúmulos de água junto ao pé da planta, o que propicia o desenvolvimento de podridão do colo, uma doença fatal para os cactos.

Adubação:

– A adubação deverá ser realizada uma vez por mês.

Poderá ser feita com adubo foliar ou granulado.

– Porém, se utilizar adubo granulado, este deverá ser totalmente dissolvido em água antes da aspersão, pois os grânulos do adubo em contato com as raízes, ou mesmo com a membrana do tronco dos cactos, fazem com que esses, por serem muitos sensíveis às concentrações dos sais minerais dos fertilizantes, venham sofrer queimaduras e mortes.

Pragas mais comuns:

Insetos costumam atacar e devorar os cactos, em viveiros e jardins:

Cochonilhas – Aplicar óleo de nim ou chá da alamanda.

Ácaro vermelhoAplicar óleo de nim ou chá da alamanda.

Caracóis e lesmas  – Usar iscas para lesmas, encontradas em lojas que vendem produtos veterinários.

Nota: A incidência maior desses ataques ocorre juntamente como o período chuvoso.

Para ver um vídeo sobre cactos clicar aqui

Como fazer mudas de hibiscos

Como fazer mudas de hibiscos 

  Nome científico  Hibiscus

Para fazer mudas de hibiscos é muito fácil.

Método de estaquia.

– Cortar em bisel, galhos (semi-lenhosos), com aproximadamente 40 cm de comprimento, (estacas).

– Molhar as estacas em água, em seguida mergulhá-las no pó ou,  na solução de hormônio enraizador.

– Em seguida enterrá-las no substrato dos balainhos até a metade, ou seja: justamente a metade que recebeu o hormônio.

– Depois é deixar em lugar sombreado e regar diariamente até pegar, soltando brotos e folhas novas.

– A época ideal para se fazer esse procedimento, é o final do inverno e início da primavera.

– O substrato a ser utilizado ( mistura de terra com esterco orgânico e areia na seguinte proporção: 2:2:1).

– Depois é só transplantá-la para o seu local definitivo.

Segundo as tradições da farmacopeia popular:

 O hibisco é uma planta medicinal utilizada em forma de chás, principalmente como hipertensivo e redutor de colesterol.

– Também atua em doenças de fígado e ajuda a impedir a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade devido a seu forte caráter antioxidante.

– O hibisco dourado também pode ser utilizado como cosmético rejuvenescendo o couro cabeludo, e atua prevenindo a queda de cabelos, como anti-caspas, além de atrasar o branqueamento dos cabelos.

para ver um outro método de como fazer mudas  desta planta, veja  o vídeo, clicar aqui

 

Como fazer mudas de Marolo

Como fazer mudas de Marolo

Nome científico: Annona crassiflora Achott

Família botânica: Annonaceae

O marolo é um fruto tipicamente da região de cerrados.

Propagação por sementes

– Extrair as sementes de frutos maduros.

– As sementes deverão ser bem lavadas e secas à sombra por  vários dias, para quebrar o período de dormência. Obedecido a esse detalhe, germinarão dentro de 60 a 120 dias.

– Em seguida, podem ser semeadas em balainhos.

– Os balainhos utilizados, poderão ser embalagens tetra pak reaproveitadas ou sacos plásticos com dimensões entre 15 a 18 cm de diâmetro por 25 a 30 cm de altura.

– O substrato para preencher os balainhos deverá ser um composto de terra fértil e esterco de curral  bem curtido na proporção de 3/1, ou seja: 3 partes de terra para 1 de esterco de curral,  misturar bem para homogeneizando o composto.

– Depois de preenchidos, os balainhos deverão ser colocados lado a lado, formando canteiros com dimensões de 10 x 1 m, com espaços entre os canteiros de 0,6 m entre si, para facilidade de manejo.

– Semear de 3 a 4 sementes em cada balainho, com profundidade de 2 a 3 cm e cobri-las com o próprio substrato.

– Regar de 1 a 2 vezes por dia, para que o substrato fique úmido todo o tempo, mas sem encharcar.

– O nascimento das sementes ocorrerá dentro de 60 a 120 dias, dependendo da temperatura e da época em que foram semeadas.

– Caso todas as sementes venham a germinar, é necessário fazer o desbaste, deixando apenas a planta mais robusta.

– As mudas estarão prontas para irem a campo, após 18 meses, a partir da semeadura.

-As mudas crescem lentamente e apreciam ambiente ensolarado para formação.

Plantando os balainhos em seus locais definitivos:

– A muda do marolo deve ser plantada em pleno sol, num espaçamento ideal de 6 m x 6 m.

– As covas devem conter 30% de areia e 20% de matéria orgânica muito bem curtida.

– A melhor época para o plantio é de outubro a novembro, no início do período chuvoso. Caso as chuvas estejam escassas, irrigar cada cova, com 10 litros de água, por semana nos primeiros 2 meses.

– A frutificação iniciará entre 5 a 7 anos, dependendo do solo e tratos culturais.

Doenças;

O controle de doenças que poderão ocorrer pode ser feito com pulverizações semanais utilizando-se calda bordalesa ou calda sulfocálcica (1 Kg de cal + 1 Kg de cobre diluídos em 100 litros de água).

Notas:

– O marolo é uma planta subtropical, resiste a geadas de até – 3 graus.

– Pode ser cultivada em todo o Brasil, em qualquer altitude. Adapta-se a qualquer tipo de solo que seja arenoso e que drenem bem as águas das chuvas.

– Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco.

Adubação:

Adubar orgânica: depositar  aproximadamente 8 litros de composto orgânico para cada pé de Marolo. (duas vezes ao ano)

Adubação química: depositar em cada planta  50 gramas de  adubo químico (N-P-K 10-10-10) – (anualmente)  dobrando essa quantia a cada ano, até o 4ª ano.

Usos:

– Os frutos são perfumados e de excelente sabor para o consumo in-natura.

Para ver um vídeo sobre o marolo clicar aquí

 

 

 

Como fazer mudas de Eucalipto

Como fazer mudas de Eucalipto

Espécies mais utilizadas:

Eucalyptus saligna Smith.

Eucalyptus alba Reinw.

Eucalyptus grandis Hill.

Eucalyptus citriodora Hook.

– Vários são os métodos que poderão ser usados na formação das mudas de eucalipto.

– Dependerá apenas da escolha, e da demanda  de cada região, seja em relação ao clima, ou, às possibilidades de abastecimento de matéria-prima destinada a ao mercado consumidor.

– O método mais comum utilizado com bastante eficácia é o de semeadura em canteiros de sementeiras, para posterior repicagem das mudinhas em balainhos, sendo a técnica mais freqüente na produção de mudas atualmente.

– Outra forma de produção de mudas de eucalipto, a chamada “semeadura direta”, consiste em depositar as sementes diretamente nos recipientes, (balainhos).

– Nota: Dependendo dos objetivos de cada produtor, no tocante à eficiência e à economia poderá ser escolhido os materiais e métodos mais apropriados.

Recipientes para o acondicionamento das mudas:

Dentre os vários métodos existentes, relacionamos os mais comuns utilizados:

Torrão-paulista: nas dimensões: 3,5 cm de lado por 12 cm de altura, confeccionados em máquinas especificas e apropriadas, para isso, utiliza uma mistura de terra arenosa, terra argilosa e esterco de animal bem curtido, em proporções adequadas;

Laminados de pinho: nas dimensões: 14×21 cm, enroladas em forma de cilindro com 5 cm de diâmetro e presas com um anel de arame fino, e cheio com a mesma mistura de terra e esterco curtido.

Saco plástico: nas dimensões: 8,5 cm x 13 cm, com o mesmo substrato acima: mistura de terra com esterco animal bem curtido ( Nota: observar se o saco plástico apresenta furos para drenagem de água).

– Saco plástico: nas dimensões: 8,5 cm x 20 cm, com o mesmo substrato descrito acima, ou seja; terra com esterco animal curtido ( Nota: observar se o saco plástico apresenta furos para drenagem de água).

 Sementes:

As sementes utilizadas deverão ser de boa procedência com alto poder germinativo.

Tipos de semeadura:

– Semeadura em canteiro para posterior repicagem.

– Preparar o canteiro usando uma mistura, adequadamente homogeneizada, de terra arenosa, terra argilosa e esterco animal curtido.

– Na semeadura, utilizar 50 gramas de sementes por metro quadrado, distribuídas a lanço.

– As sementes deverão ser cobertas com uma leve camada de terra peneirada e, em seguida, protegidas com uma camada de casca de arroz com cerca de 1 cm de espessura.

– Manter o local com boa umidade sem encharcar,  até as mudas atingirem porte ideal para repicagem.

Repicagem:

– Quando as mudinhas dos canteiros atingirem altura entre 3.5 a 4,0 cm, e apresentando de 2 a 3 pares de folhas definitivas, está na hora da repicagem para os recipientes balainhos.

– O processo é  bem simples: Após boa rega nos canteiros, amolecendo a terra, para facilitar a saída das raízes, arranca-se as mudinhas individualmente, colocando-as dentro de um recipiente com água e à sombra, próximo do local da repicagem. E com um bastão tipo lápis, fazer os orifícios na terra do balainho, colocar as mudas e apertar a terra com os dedos, ajustando as raízes da planta, em seu novo habitat.

– Os balainhos deverão ficar em local sombreado por período de 4-5 dias, mantida a umidade para garantir o bom pegamento das mudas.

Semeadura direta

– Semeadura das sementes diretamente nos recipientes balainhos.

– Cada recipiente depois de bem umedecido  deverá receber uma  média entre 6 a 8 sementes férteis.

– Após a distribuição, as sementes deverão ser  cobertas com fina camada de terra peneirada e protegida com casca de arroz em camada  de mais ou menos 1 cm de espessura.

– Manter boa umidade sem encharcamento.

– Aproximadamente cinqüenta dias após a semeadura  deve-se fazer o desbaste das mudas excedentes no balainho, deixando apenas a planta mais vigorosa.

Transplante das mudas para o lugar definitivo.

Quando as mudas atingirem tamanhos suficientes para serem transplantadas, isso deverá ocorrer por volta dos oitenta dias de vida, deverão ser levadas a campo para o plantio definitivo.

Obs. Todo o processo deverá ser bem planejado, para que as mudas sejam levadas a campo num período chuvoso, onde as futuras plantas não entrarão em estresse pela insolação direta sem a devida umidade natural requerida.

 

 

Como fazer mudas de Babosa

Como fazer mudas de Babosa

Planta de uso cosmético e medicinal – (Aloé Vera)

Propagação:

– A propagação desta planta é feita por meio da técnica vegetativa.

– Utilizando-se das folhas e rebentos que pegam e se desenvolvem bem em terra fofa.

– Enterre-os no solo preparado que logo estarão se rebrotando, principalmente quando se tratarem de perfilhos da planta-mãe, já com  o sistema radicular pronto.

Cultivo:

– Solo: fofo, bem drenado e permeável, são os mais recomendados para o desenvolvimento da babosa. O cultivo da planta se dá bem em regiões de clima seco, pois ela não precisa de água.

– Clima: quente

Área mínima: quintais e vasos

Colheita: um ano para o primeiro corte

Espaçamento:

– O melhor espaçamento para pequenas áreas é de 1 x 1 metro.

–  A técnica mais indicada é cobrir o solo com substrato de palha de arroz, cascas de amendoim,  serragem, folhas em decomposição, fazendo  a proteção da superfície do solo com relação a insolação, contra a perda de nutrientes, evaporação da água, além da redução das plantas invasoras.

 Colheita:

– A primeira colheita se dá quando a planta emite novas brotações.

– As demais safras serão feitas a cada ano, antes da estação das chuvas, ocorrerão por  volta de outubro.

– A safra consiste em: Selecionar as folhas com cuidado, cortar manualmente  com instrumentos cortantes bem afiados, apenas as folhas periféricas da base, em geral pouco mais de cinco folhas por planta.

 Propriedades medicinais:

– Apesar do cheiro forte que exala. A babosa  (Aloé Vera), contém excelentes propriedades fitoterápicas indicadas para o tratamento estético, além de constituir-se em um medicamento sem igual para aliviar problemas na pele, como acnes e queimaduras.

– Reidratante e calmante, o gel viscoso dessa espécie ajuda a eliminar a dor quando aplicado sobre queimaduras.

– Da babosa é possível obter diversos produtos de uso cosmético e medicinal, pois ela é um ótimo bactericida, cicatrizante e tem capacidade para reidratar os cabelos e a pele.

Planta de origem africana.

Família – Liliáceas

A babosa conta com mais de 300 espécies,

O cultivo da planta não requer muito mistério,  o principal cuidado  que se deve ter com a cultura é o desbaste das invasoras.

Nota:- A região Nordeste possui as melhores condições para o plantio de babosa, quando a finalidade é produzir látex para a extração de aloína (laxante). Lugares secos e áridos, típicos da região, são onde a planta sofre estresse e aumenta a produção do látex.

Veja abaixo um vídeo dessa planta:

 

Como fazer mudas de Gengibre

Como fazer mudas de Gengibre

– A parte comestível do gengibre é o seu caule subterrâneo, ou seja: a raiz, de um sabor característico picante, benéfica à saúde.

– Pode ser plantado e produzido inclusive em vasos.

–  NOTA: Para produção doméstica em vasos,  utilizar solo de  boa qualidade com bastante material orgânico, (esterco animal curtido), enterrar os rizomas a mais ou menos dez centímetros de profundidade.

Veja a foto abaixo, touceira de gengibre vegetando em tambor de plástico.

 

PROPAGAÇÃO:

O gengibre propaga-se por meio de colmos. (Que são pedaços de rizoma com um a dois brotos).

Como preparar as mudas:

– Cortar os rizomas em pedaços, (deixando intactos os locais das possíveis brotações).

– Colocar os pedaços em local seco e escuro por alguns dias, até velar e cicatrizar as partes cortadas.

– O escuro das amontoas fará com que os pedaços dos rizomas iniciem brotação. (amontoas são locais de brotação nas grandes plantações).

– Após a cicatrização e início da brotação, os pedaços de rizoma podem ser enterrados entre oito a dez centímetros de profundidade.

– Nota: Em um mês, as mudas estão prontas para o transplante em local definitivo. Os rizomas devem ser cobertos com uma camada de dez centímetros de terra depois de plantados. Mas como crescem para cima, é preciso cobri-los periodicamente.

Tipo de  solo :

– Solo: areno-argiloso, fértil e com boa drenagem, com pH entre 5,5 e 6,0 –

– Clima: tropical e semitropical

– Obs. Embora a cultura necessite de bastante água para seu desenvolvimento, ela não tolera  encharcamento.

Época de Plantação:

– A estação das chuvas é a mais indicada para iniciar o plantio, em especial os meses de setembro a novembro. O gengibre prefere clima tropical e subtropical, porém há variedades que se adaptam perfeitamente às temperaturas baixas de regiões mais frias.

Plantações industriais:

Adubação: Recomenda-se para a adubação 240 quilos por hectare de P2O5, além de incorporar 30 quilos por hectare de N e 70 quilos por hectare de K20 nas amontoas – cobertura de terra dos rizomas.

(Amontoas são os locais onde se produzem as mudas em escala industrial).

– Caso seja necessário correção do terreno, aplique o calcário no mínimo três meses antes de começar o cultivo. O índice de saturação não pode estar abaixo de 50%.

Espaçamento: Cave os sulcos de plantio com mais ou menos 15 centímetros de profundidade,  a distribuição dos rizomas  deve manter  entre eles, uma distância  média de oito centímetros.  Manter aproximadamente  um metro entre as linhas.

Produção: O tempo para a colheita do gengibre é avisado pelo amarelecimento das suas folhas, mostrando que os rizomas já amadureceram. E, esse espaço de tempo varia de sete a dez meses, e ocorre entre junho a agosto.  A safra pode  ser extraído da terra manualmente.

– A produção por hectare atinge até 15 toneladas do produto in natura  e três toneladas do produto desidratado,  seco.

Usos medicinais:

– O chá de gengibre ajuda no tratamento contra gripe, tosse, resfriado e até ressaca.

– Mastigar pequenos pedaços de gengibre ajuda a cuidar bem da voz.

– A aplicação de banhos e compressas quentes são indicadas para aliviar os sintomas provocados por doenças como gota, artrite, dores de cabeça e da coluna, inclusive diminui congestionamento nasal e cólicas menstruais.

– Os benefícios do gengibre à saúde humana são reconhecidos pela OMS – Organização Mundial da Saúde, especialmente quanto aos efeitos sobre o sistema digestivo.

– A OMS também indica a hortaliça para evitar enjôos e náuseas.

–  O gengibre tem ação bactericida, é desintoxicante e acredita-se também que possua poder afrodisíaco. Suas propriedades afrodisíacas e estimulantes são conhecidas há séculos. Na medicina chinesa tradicional, por sua reconhecida ação na circulação sanguínea, ele é utilizado contra a disfunção erétil. Além disso, o óleo de gengibre também é utilizado para massagear o abdômen, provocando calor ao corpo e excitando os órgãos sexuais.

Para ver um vídeo dessa planta clicar aqui

 

Como fazer mudas de bambu

Cultivo por estacas

Para reproduzir bambus, é importante seguir o método correto.

Retirar as estacas de troncos altos e em moitas que não tenham mais que três anos.

Conseguirá o melhor resultado se as estacas forem retiradas do meio do bambu.
Um bambu de 10 metros de altura fornecerá cerca de quatro estacas de boa qualidade.

Existem dois métodos de plantio:
1 – Enterrar as estacas verticalmente no solo.
2 – Enterrar as estacas horizontalmente no solo

1 – Preparando as estacas – método vertical

– Cada estaca deverá conter um colmo completo, dois nós intactos e mais dois meios colmos, sendo uma metade para cada lado.


– Enterrar a estaca verticalmente até a sua metade.
– Encher e manter com água, aquela metade do colmo que ficou fora da terra, evitando o seu ressecamento, até surgir a brotação dos nós.

Nota: A água se faz necessária para que a estaca não se desidrate, o bambu sendo oco, tem pouca reserva hídrica, e esse cuidado deve ser mantido até que os nós da estaca brote, pois nesse período também se da o seu enraizamento.

 

2 – Preparando as estacas – método horizontal

– Cortar estacas maiores com cinco a sete colmos.
– Fazer um orifício no colmo central.
– Encher e manter cheio de água esse colmo.
– Enterrar a estaca horizontalmente no solo, de forma que esse orifício fique para cima e descoberto, para que sempre seja recarregado com água quando essa for evaporando, até que os nós produzam brotos e raízes.


Obs. Quanto ao Plantio

– Plante as estacas logo após serem costadas, pois elas são sensíveis ao corte e desidratam-se com facilidade. Desse cuidado dependerá o bom resultado da brotação.
– Manter o local sempre umedecidos.
– O bambu se desenvolve melhor em solos arenosos.
– Deixe bastante espaço para que as mudas se desenvolvam.
Nota:

O bambu é uma planta muito versátil quanto ao seu uso. Pode ser usado como material de construção rural, fazer móveis, trabalhos de artesanato e controlar a erosão de encostas e rios.

Mas o bambu está sempre em falta porque não é normalmente cultivado pelos agricultores.

O bambu cresce em moitas e de maneira selvagem. A maioria dos tipos de bambus solta seus rebentos que saem dos rizomas embaixo da terra.

Como fazer mudas de Graviola

Como fazer mudas de Graviola

Nome científico: Annona muricata

Origem:  Antilhas

Propagação por sementes

Extrair as sementes de frutos maduros.

– As sementes deverão ser bem lavadas e secas à sombra por 3 a 4 dias.

– Em seguida, podem ser semeadas em balainhos ou, armazenadas em refrigerador entre (5 e 10ºC) bem acondicionadas em sacos plásticos, num período de até 6 meses.

– Para regiões onde a insolação é elevada, deve-se fazer um viveiro para acomodar os balainhos, usando tela com 50% de proteção ou, cobertura com ripas, varas, bambus, folhas de coqueiro, sapé, capim ou qualquer outra cobertura que propicie este sombreamento desejado

– Outra opção é colocar os balainhos sob árvores frondosas.

– Os balainhos utilizados, poderão ser embalagens tetra pak reaproveitadas ou  sacos plásticos com dimensões entre 15 a 18 cm de diâmetro por 25 a 30 cm de altura.

– O substrato para preencher os balainhos será um  composto de terra fértil e esterco de curral  bem curtido na proporção de 3/1, ou seja: 3 partes de terra para 1 de esterco de curral,  misturar bem homogeneizando o composto

– Depois de preenchidos, os balainhos  deverão ser colocados lado a lado, formando canteiros com dimensões de 10 x 1 m, com espaços entre os canteiros de  0,6 m entre si, para facilidade de manejo.

– Semear de 3 a 4 sementes em cada balainho, com profundidade de 2 a 3 cm e cobri-las com o próprio substrato.

– Regar de 1 a 2 vezes por dia, para que o substrato fique úmido todo o tempo, mas sem encharcar.

– O nascimento das sementes ocorrerá dentro de 20 a 30 dias, dependendo da temperatura e da época em que foram semeadas.

– Caso todas as sementes venham a germinar, é necessário fazer o desbaste, deixando apenas a planta mais robusta.

– As mudas estarão prontas para irem para o campo, após 18 meses, a partir da semeadura.

Doenças;

O controle de doenças que poderão ocorrer pode ser feito com pulverizações semanais utilizando-se calda bordalesa ou calda sulfocálcica (1 Kg de cal + 1 Kg de cobre diluídos em 100 litros de água).

Culinária:

A graviola é uma fruta aromática, com polpa branca, de sabor suave e levemente ácido, pode ser consumida naturalmente, mas é muito usada para a fabricação de doces, sucos, sorvetes e geleias.

Uso medicinal:

Rica em vitamina A, C e do complexo B, também contém cálcio, ferro, magnésio, potássio e fósforo. Diurética, a graviola ainda é dotada de propriedades que evitam espasmos, disenterias e problemas de nevralgia.

Considerações Gerais:

– Os cuidados na hora de escolher o solo para o plantio de graviola é extremamente importante para o seu bom desenvolvimento.

– A graviola  prefere solo com textura aparentemente leve e bem drenado.

– Prefira regiões onde o clima seja tropical e subtropical com temperaturas entre 21 e 30 graus, pois ela não resiste a temperaturas frias e geadas.

– O espaçamento recomendado é de 4 x 4 metros a 8 x 8 metros, o que pode variar da qualidade do solo escolhido, e do nível da mecanização da plantação.

– As covas devem ter aproximadamente o tamanho de 60 x 60 x 60 centímetros e devem ser abertas pelo menos 30 dias antes do efetivo plantio.

– A melhor hora para se fazer o plantio das mudas no campo, será a época das chuvas abundantes, pois, além de diminuir o estresse das plantas irá também eliminar os gastos com irrigação.

– A gravioleira demora em média de 4 a 5 anos para começar a produzir. Seus frutos podem ser colhidos manualmente, com muito cuidado.

– Se retiradas ainda verdes ficam ácidas e amargas e quando muito maduras, ficam vulneráveis a danos e também ao transporte.

– Para um melhor resultado deve-se colher a graviola quando a cor da casca muda sua tonalidade: do verde-escuro para o verde-claro e as saliências da casca quebram- se facilmente.

Para ver um vídeo desta planta,  CLICAR AQUI

 

Como fazer mudas de cedro a partir de sementes

Como fazer mudas de cedro a partir de sementes

 Produção de mudas

A produção de mudas pode ser feita em canteiros (sementeiras), para posterior repicagem, ou diretamente em balainhos (reaproveitamento de embalagem tetra pak, ou saquinhos de polietileno) contendo substrato rico em matéria orgânica, semeando-se duas sementes por balainho

Também se pode produzir mudas pelo método de raiz nua ou, por propagação vegetativa; em ambos os casos, as respostas são satisfatórias.

O poder germinativo das sementes de cedro geralmente ultrapassa 80% e a germinação ocorre entre dez e vinte dias após colocada em contato com o solo.

Como coletar as sementes.

Por se tratar de sementes aladas, cuja dispersão ocorre através dos ventos, geralmente, colhem-se os frutos duas ou três semanas antes da sua abertura natural.

A coloração do fruto, que passa de verde para um tom de marrom-claro, determina o período ideal para colheita, indicando a maturidade fisiológica da semente. Esse período ocorre entre 30 e 32 semanas após a floração.

Após a colheita, os frutos são levados para local seco e ventilado para completar a abertura natural, bem como a liberação das sementes.

As sementes de cedro não apresentam dormência, portanto, podem ser plantadas de imediato. Quanto a sua conservação, podem ser armazenadas a frio, que seu poder germinativo se mantém inalterado por dois anos

O cedro se desenvolve bem em cultivos consorciados, o plantio pode ser feito em linhas e, em vegetação matricial arbórea, o plantio também pode ser feito em clareiras nas matas e capoeiras.

Crescimento e produção

O cedro é uma espécie de crescimento relativamente rápido, podendo se comportar como espécie secundária inicial ou tardia e regenerando-se preferencialmente, em clareiras ou bordas de mata, conforme anteriormente destacado.

Finalidades e aplicação:

O cedro é destacado como madeira de lei, muito utilizado na indústria para confecção de móveis