Como fazer mudas – Enxertia pelo método de garfagem.

Como fazer mudas – Enxertia pelo método de garfagem.

A enxertia é o método onde se juntam duas plantas da mesma família, para formar uma única planta. Realmente  é um método curioso de propagação vegetativa geralmente utilizada na obtenção de mudas de frutíferas, cada vez mais selecionadas para uma fruticultura em crescente demanda de pordutividade.

A técnica consiste basicamente em juntar os tecidos de duas plantas distintas, que de forma geral, pertencem a mesma espécie. (Exemplo: as frutas cítricas).

As exigências entre essas duas plantas denominadas de: enxerto e porta-enxerto são as seguintes: O porta-enxerto, (Base, também denominado cavalo), que irá formar o sistema radicular da planta, deverá apresentar raízes vigorosas, resistentes a doenças e nematóides. Enquanto que o enxerto, (a parte aérea, também denominada topo), que irá formar a copa, deverá apresentar-se produtiva, resistente a doenças como o cancro cítrico e a leprose dos citros.

O uso da enxertia é amplamente difundido na fruticultura, onde se aproveita a rusticidade do cavalo e o potencialidade produtiva do enxerto.

Com a enxertia é possível produzir em escala comercial mudas de: laranja, limão, ponkan, manga, uva, tomate, pêssego, entre tantas outras.

O propósito da enxertia é juntar as melhores características de duas plantas em uma só!

Como fazer uma enxertia pelo método de garfagem.

ver ilustração abaixo

 

 

 

 

 

 

A enxertia pelo método de garfagem é mais indicada em plantas de folhas caducas, aquelas que perdem as folhas no inverno como: a videira, o pessegueiro e a nectarina.

O ideal é utilizar estacas que não ultrapassem diâmetro externo de 2 cm, pois galhos muito grossos possuem pouca chance de sucesso.

Como Fazer Mudas – pelo método da estaquia (estacas)

Como Fazer Mudas – pelo método da estaquia (estacas)

A multiplicação de plantas pelo método da estaquia caracteriza-se em enterrar: galhos, ramos, folhas, de uma planta que se deseja propagar. Obtendo-se assim, novas mudas, a partir do enraizamento dessas estacas.

A estaquia é um meio de reprodução assexuada (propagação vegetativa) cujos resultados são cópias fiéis da planta mãe.  Sendo utilizada geralmente na produção de frutíferas e ornamentais, sempre utilizando-se das melhores matrizes para se obter resultados perfeitos.

A maioria das plantas podem ser propagadas pelo método da estaquia, mas, nem todos os vegetais são passivos desse tipo de reprodução. A biodiversidade é extensa, com plantas de estrutura diferenciadas e não dá para generalizar por apenas um procedimento de disseminação. Cada planta apresenta um método mais apropriado.

 A estaquia é um processo relativamente fácil.

– Cortar ramos entre 5 a 30 centímetros de comprimento, formando as estacas. (O tamanho dependerá da planta que se deseja reproduzir).

– Desfolhar a base da estaca para estimular a formação das raízes, (As raízes brotarão nas bases das folhas retiradas).

– Enterrar as estacas em substrato adequado: (húmus, terra, fibra de coco, areia etc.).

– Há casos de plantas que as raízes desenvolvem melhor em água, e a muda só passará para o solo, depois de totalmente enraizada. (um exemplo específico são as dracenas).

Tipos de estacas

Estacas de ramos semi-lenhosos, (apresentam-se tenras na ponta e firmes na base).

Utilização para plantas ornamentais, (propagação de plantas arbustivas).

– Estacas de ramos lenhosos ( apresentam-se firmes, lignificados).

Utilização para árvores frutíferas, arbustos e roseiras. Para as plantas que entram em dormência no inverno.  Recomenda-se retirar as estacas quando as plantas apresentarem-se sem as folhas, próximo ao período da rebrota.

– Estacas de folhas

Utilização principalmente nas suculentas (Plantas ornamentais). Onde as folhas serão enterradas para rebrota na sua base, conseguindo-se assim novas plantas. (Exemplo: Violetas africanas).

Em alguns casos específicos, o uso de hormônios enraizadores (em geral auxinas), ajudam a melhorar a formação de raízes nas estacas. Como exemplo: as estacas das azaleias.

Como fazer mudas de figo da índia

Como fazer mudas de figo da índia

 Nome científico: Opuntia fícus-indica

Origem: desertos do México

Considerações gerais:

O figo da índia é uma fruta exótica, pertence à família dos cactos. E como todo cacto, que para suportar ambientes inóspitos, como o clima dos desertos, transformou suas folhas em espinhos e seu tronco em grandes armazéns de água. Para tolerar longos períodos de estiagem, não perdendo líquidos no processo da fotossíntese.

Propagação:

– A propagação pode ser feita através de sementes, mas o método mais utilizado é o da estaquia das palmas.

– Na propagação por sementes o ciclo de frutificação demora em média, cinco anos para iniciar, enquanto que, por estaquia das palmas, o início da produtividade  dar-se-á por volta dos três anos.

– Por tratar-se de plantas extremamente rústicas, não haverá necessidade de adubação, nem de defensivos.

Método da estaquia:

– Coletar as estacas (palmas) maduras, após o período de frutificação.

– Enterrar as estacas no solo até a sua metade. Dê preferência à estação chuvosa para facilitar o enraizamento e a brotação.

Clima:

– A planta adapta-se perfeitamente aos climas tropicais e subtropicais secos.

– Suporta a estação fria, solos fracos e prolongadas estiagens.

– Sua produção ocorre o ano inteiro com picos entre dezembro e março.

Utilização:

– O fruto é muito apreciado para o consumo in natura.

– O fruto também poderá se transformar em sucos e geléias.

– O fruto em seu País de origem, é muito consumido como digestivo.

– No Nordeste, suas palmas são utilizadas como opção de forrageira, na alimentação do gado e outros animais domésticos, no período das grandes secas.

Propriedades medicinais:

– Fruto rico em  vitaminas A e C e cálcio.

Notas:

– Para lidar com essas plantas se faz necessário o uso de luvas de segurança,  em virtude dos espinhos quase invisíveis.

– Depois da ocorrência das floradas, o fruto leva 120 dias para amadurecer, quando a casca passa da tom verde para laranja ou, vermelha.

Como fazer mudas de Figo

Como fazer mudas de Figo

Nome Científico – Ficus carica L

Origem: Região do Mediterrâneo

Propagação:

A propagação da figueira se faz pelo método da estaquia.

– Cortar estacas de ramos maduros com trinta centímetros de comprimento, aproveitados da poda de inverno.

– As estacas não devem ser fincadas no solo, mas usadas para fazer mudas em viveiros.

– Abrem-se sulcos na terra fofa do viveiro e colocam-se as estacas com dois entrenós fora da terra, pressionando bem a terra no entrenó que ficou enterrado.

– A primeira vegetação ocorrerá no viveiro.

– No ano seguinte se transplanta a muda para seu local definitivo,  podando-a  com uma altura de 50 centímetros do solo.

– Nesse mesmo ano a figueira já inicia a sua produção.

Espaçamento:

O espaçamento mais utilizado é de: 0,50 metros entre plantas x 2,5 metros entre linhas.

Clima e solo:

– Clima: subtropical e tropical.

– Solo: Planta pouco exigente quanto ao tipo de solo, só não se adapta bem em solos encharcados e excessivamente arenosos que facilitam a propagação de nematóides.

Tratos culturais:

– A figueira é exigente quanto às invasoras, portanto necessita de coroamento com capinas periódicas.

Podas:

– A figueira tem um curto período de dormência no inverno, quando suas folhas caem, nesse período deverá ser feita a poda. Geralmente ocorre entre junho e julho.

– Frutifica de acordo com a poda ou, o ano todo.

Considerações Gerais:

– A planta deve ser formada com apenas um tronco e quando esse tronco atingir uma altura de 40 a 60 cm deverá ser retirado a gema terminal do broto único. Como resultado, ela brotará intensamente, então, escolhe-se dois ou três rebentos para formar uma copa bem aberta e ventilada, excluindo os outros brotos periodicamente.

Adubação por planta:

– Na época do plantio: Abrir as covas com 50 x 50 x 50 cm e adicionar ao solo da cova: 20kg de esterco de curral; 1Kg de fosfato natural; 150g de cloreto de potássio 500g de calcário.

– Esse procedimento deverá ser feito aproximadamente um mês antes de a cova receber a muda.

Adubação de cobertura:

– No pomar em formação: 200g de Nitrocálcio, em quatro parcelas; 40 a 60g de cada um dos nutrientes – N P2O5 e K2O – por ano de idade.

–  No pomar adulto: após a colheita: 5kg de esterco de galinha; 1kg de Superfosfato e 400g de cloreto de potássio; na vegetação: três a quatro aplicações e 400g a 500g de sulfato de amônio.

Como fazer mudas de Framboesa

Como fazer mudas de Framboesa

Nome científico: Rubus idaeus

Origem: centro norte da Europa, Ásia.

Família: Rosáceas.

Características gerais:

– A framboesa é uma planta arbustiva, cujos ramos espinhosos formam grandes moitas.

– Os frutos granulosos, semelhantes a amoras, delicados, suculentos, de sabor levemente ácido. Ocorrem nas extremidades dos ramos, numa coloração que varia do amarelo ao negro, passando pelo vermelho, ricos em vitamina C.

– A planta se torna mais produtiva em áreas de verão ameno, e temperaturas menores que sete graus, por mais de 250 horas, no inverno.

– Portanto, trata-se de uma planta adequada para a região sul do Brasil, e regiões montanhosas, onde o clima é propício para sua cultura e produtividade.

Propagação:

A propagação pode ser feita por estaquia de ramos maduros, e por mudas que brotam de suas raízes superficiais.

Pelo método da estaquia:

– Aproveitar a poda de inverno (hibernal), que deverá acontecer entre maio e julho de cada ano, para cortar as estacas com 15 a 20 centímetros de comprimento, que devem ser enterradas em pequenos feixes, em locais sombreados e com boa umidade.

– Depois das estacas brotadas, devem ser arrancadas e levadas para seus locais definitivos.

– Plantar as estacas a uma distância aproximada de 30 centímetros uma da outra, embaixo da linha da espaldeira.

– As plantinhas deverão receber tutores de bambus ou, qualquer outro material disponível, onde serão amarradas para  serem conduzidas até o topo da espaldeira.

Espaldeira:

– A espaldeira funcionará como suporte das plantas e deverá ser construída da forma mais simples possível: Dois mourões (palanques) que deverão ser fincados, um em cada extremidade da espaldeira,  em seguida, colocar um fio de arame liso bem esticado, ligando um mourão ao outro, a uma altura de 1,20 metros, do solo.

– Os tutores deverão ser fincados no chão junto à cova da nova planta, cuja extremidade superior deverá ser amarrada, fixando-a ao fio de arme.

– Distancia entre as espaldeiras: aproximadamente 3,0 metros.

Solo:

– Na época da plantação das estacas brotadas, em seus locais definitivos, aplicar três litros de esterco animal bem curtido junto com 40 gramas de superfosfato simples, em cada cova.

– A framboeseira pode ser plantada em terrenos planos ou encostas, bem drenados.

– Adapta-se perfeitamente a solos de textura média, ricos em matéria orgânica e com pH variando entre  5,0 a 5,5.

– Níveis pluviométricos em torno de 700 a 900 milímetros.

 Produção:

A frutificação ocorrerá depois de um ano e meio após as mudas transplantadas em seus locais definitivos.

Utilização:

O fruto poderá ser ingerido in natura ou na produção de geléias caseiras.

Na industrialização, transformados em polpa congelada, sucos, iogurtes, sorvetes, gelatinas, etc.

Tratos culturais:

– Deverá processar a poda após o período de produção.

– Desbastar a planta retirando todos os galhos que produziram frutos.

– Conduzir a nova brotação até o fio de arame, com novos tutores, pois a próxima colheita será produzida nesses novos rebentos formados durante o ano.

– Após a poda fazer nova adubação de cobertura com 3 litros por planta, de esterco animal bem curtido, misturado ao adubo superfosfato simples.

Como fazer mudas de Samambaias Amazonense.

Como fazer mudas de Samambaias Amazonense.

Nome Científico: Polypodium aureum

Características gerais:

As samambaias pertencem a uma família numerosa de espécies, oferecendo enorme variedade de tamanhos e formas, que lembram delicadas rendas, chifres, espinhas de peixe, etc.

Na natureza se multiplicam por esporos que, geralmente, germinam nas axilas das folhas de coqueiros, onde frequentemente há condições favoráveis de umidade, temperatura, sombreamento, etc. Porém, trata-se de um processo muito lento, inaplicável para propagação de mudas em escala doméstica. Só mesmo a natureza tem paciência suficiente para esperar um esporo se transformar numa bela planta.

Propagação:

O método de propagação caseiro mais fácil e rápido e o da divisão de touceira ou, estaquia de rizomas.

 Divisão de touceiras:

– De posse de um vaso antigo da planta que se deseja multiplicar, repleto de brotos e rizomas,  poderá ser dividido para transformá-lo em várias  mudas.

– Iniciar o processo removendo a planta do vaso com todo o cuidado para não machucá-la, soltando-a do torrão, manipulando-a para livrá-la do substrato velho, até descobrir por completo a touceira.

– De posse de uma tesoura ou, faca bem afiada, separar as mudas ou, os rizomas. Observar que os rizomas têm que apresentar várias gemas ou “borbulhas”, pois serão das gemas que brotarão os novos rebentos.

– Plantar cada parte recortada em um novo recipiente.

– Aproveitar esse momento, para livrar as mudas das partes mortas:  raízes podres, folhas e rizomas secos.

Como plantar:

– Depositar no fundo do vaso uma camada de aproximadamente 4 centímetros de espessura, de cascalho, ou cacos de telhas, bem triturados.

– Em seguida depositar até a metade do vaso uma camada de substrato, bem distribuído.

– Na seqüência colocar a muda no centro do vaso e acabar de preenche-lo  com o mesmo substrato, tendo o cuidado de fixar bem a muda no substrato do vaso.

– Regar para molhar todo o substrato.

– Colocar os novos vasos em locais sombreados, livre de ventos fortes.

– Manter constante a umidade do substrato.

Substrato:

– O substrato para os vasos deverá ser um composto rico em material orgânico.

– Fazer uma mistura bem homogeneizada de terra, esterco animal bem curtido, fibras de coco, casca de pinus, areia grossa, tudo na proporção de 1:1.

Considerações gerais:

– Os ventos fortes são um dos grandes inimigos das samambaias, causando requeima nos brotos e folhas novas, bem como a perda de água por evaporação.

– Samambaias não gostam de mudanças, elas preferem a monotonia de lugares aconchegantes. Elas acostumam-se com a luminosidade, temperatura e umidade local, mudanças constantes provocam o estresse das plantas que acabam perdendo todas as folhas.

– Recomenda-se manter o solo sempre bem umedecido, sem provocar encharcamento.

– Recomenda-se remover as folhas amareladas, mortas ou doentes.

Adubação:

– Recomenda-se adubação com fertilizante específico para samambaias, adquiridos em lojas de floricultura, seguindo sempre as orientações do fabricante.

Pragas:

-As samambaias têm poucos inimigos naturais, mas é sempre bom ficar atento aos ataques de lagartas, tatuzinhos, lesmas e pulgões.

– Sempre que possível, evite o uso de inseticidas.

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Como fazer mudas de samambaia renda-portuguesa

Como fazer mudas de samambaia renda-portuguesa

Nome Científico: Davallia fejeensis Hook.

Origem: Austrália.

Considerações gerais:

Planta herbácea rizomatosa, de aparência delicada, que se desenvolvem por longos rizomas pilosos na cor marrom escuro, de onde partem as folhas compostas.

Propagação:

– A propagação da renda portuguesa é feita através de estaquia do rizoma.

– Selecionar rizomas saudáveis que apresentam pelo menos duas gemas, ou “borbulhas”, pois são delas que irão sair as novas mudas.

– Cortar com aproximadamente dez a quinze centímetros de comprimento.

– Fazer a desfolha do rizoma, deixando apenas as quatro folhas mais novas.

Vaso:

– Colocar uma camada de cascalho ou brita de aproximadamente quatro centímetros de altura no fundo do vaso, para uma boa drenagem de água.

– Colocar o substrato até a metade do vaso.

– Em seguida colocar o rizoma no centro do vaso e completar com substrato, apertando-o para fixar bem o rizoma.

– O rizoma deverá ser enterrado no substrato, até a sua metade.

– Colocar o vaso em local sombreado, regar sem encharcar e manter o substrato sempre levemente umedecido.

Observações:

– Os rizomas na época da preparação das mudas, devem ser plantados em vasos pequenos, pois a renda portuguesa é lenta no crescimento. Somente depois que ela começar o seu desenvolvimento poderá ser transplantada para vasos maiores.

– o processo de transplante para  outros recipientes maiores, deverão obedecer as mesmas características acima: cascalho no fundo do vaso, etc.

Cultivo:

– A renda portuguesa se desenvolve perfeitamente em ambientes com boa iluminação, porém sem a incidência direta do sol.

– Podem ser cultivadas em vasos colocados à meia sombra embaixo de árvores, ou dentro de casa, próximo a janelas, onde há maior incidência de claridade.

Os vasos mais indicados são aqueles que se apresentam com as seguintes características: profundidade rasa, com a boca enlanguescida, onde o espaço se torna maior, visto que os rizomas da desta planta se desenvolvem quase que exclusivamente, na superfície do substrato do recipiente onde é plantada.

Substrato:

– O substrato para o seu cultivo deverá ser rico em matéria orgânica.

– Pode ser uma mistura bem homogeneizada de fibra de coco,casca de pinus e esterco animal bem curtido, na proporção de 1:1:1.

Adubação:

– A aplicação de adubo foliar duas vezes por mês.

– Adubação química NPK 10-10-10. Misturar uma colher de sopa, rasa, de adubo granulado na formulação indicada,   em 2 litros de água,  agitar até dissolver por completo os grânulos, em seguida colocar cerca de 1 xícara de chá desta mistura, em cada vasinho.

– Na medida em que a planta for crescendo aumente a dosagem gradativamente, até chegar a um copo americano.

– A adubação química deverá ser feita a cada quatro meses.

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Como fazer mudas de Azaléia

Como fazer mudas de Azaléia

Nome científico: Rhododendron simsii

Origem: China (Sudoeste Asiático).

Características gerais:

 Rhododendron, vem do grego: Rhodon = rosa,  dendron =  árvore: Rosas em árvores.

-As Azaléias são arbustos perenes, de ramos lenhosos, cuja floração se apresenta em grande variedade de cores que variam entre magenta, vermelho, laranja, cor de rosa, amarelo, lilás e branco. As flores podem ser simples ou dobradas, com grande  apreciação pelos paisagistas e admiradores no mundo inteiro.

– Atingem entre 1 a 2 metros de altura.

– São criadas várias variedades hibridas desta planta por ano.

– Geralmente os rododendros desenvolvem suas flores na forma de inflorescências, enquanto a maioria das azaléias possui florações terminais.

E durante as estações em que florescem formam uma sólida massa colorida.

Proliferação:

– A multiplicação das azaléias é feita por estacas.

– As estacas deverão ser retiradas das extremidades superiores da planta.

– Geralmente são plantadas em balainhos, com solo rico em material orgânico, porém, com ph levemente ácido. E deverão permanecer na sombra, com temperaturas e umidade adequadas, até o início da emissão de brotos e folhas novas.

– As estacas devem ser plantadas na primavera ou no outono.

Solo:

– A azaléia se desenvolve melhor em solos com Ph levemente ácido, profundos e bem drenados, com uma boa dosagem de material orgânico.

– Manter o solo relativamente úmido no decorrer do ano, porém, sem encharcamento.

– A planta não tolera geada, nem ventos frios.

– A planta se adapta perfeitamente ao sol pleno, mas floresce bem à meia sombra, ou em lugares de climas amenos.

Cuidados e tratos culturais:

– Não regar com água calcária.

– Na Primavera, acrescentar composto orgânico, adubação de superfície.

– A azaléia é uma planta resistente.

– O excesso de água provocará manchas marrons nas folhas. Neste caso, reduzir drasticamente as regas.

– Se as raízes entrarem em contacto com calcário, as folhas irão ficar amareladas. E poderá ser corrigido esse problema adicionando pedaços de ferro no tronco da planta.

A ferrugem, ou seja: o óxido de ferro irá agir, devolvendo as características normais da planta.

– O melhor momento para podá-las é após o florescimento.

Como fazer mudas de Mini rosas.

Como fazer mudas de Mini rosas.

Nome científico: Rosa Chinensis.

Origem: China.

Nome popular: Rosa miniatura, Roseira miniatura.

Características Gerais:

– As mini rosas são muito apreciadas, devido ao seu constante florescimento.

– Apresentam crescimento compacto, ideal para serem reproduzidas em vasos, visto que raramente ultrapassam meio metro de altura

– Oferecem flores nas cores e nuances de: púrpura, vermelha, branca, alaranjada, amarela, rosa. Geralmente a floração ocorre em forma de pencas.

Proliferação:

– Normalmente, a multiplicação de mini rosas é feita pelo método de enraizamento de estacas.

– Escolher galhos saudáveis que acabaram de florir.

– Cortar as estacas em bisel, com aproximadamente 15 centímetros de comprimento.

– Recortar, também em forma de bisel, a extremidade superior da estaca, exatamente a parte que produziu o cacho de flores.

– Fazer o desbaste das folhas na parte inferior da estaca, justamente  onde deverá ficar enterrada no solo.

– Molhar sem encharcar o solo dos balainhos ou vasos.

– Introduzir a estaca até a metade no solo do vaso, ou do balainho.

– Envolver o vaso ou o balainho em plástico transparente, evitando assim perda de água, além de formar um ambiente semelhante de uma estufa.

– Colocar os balainhos em locais com 50 % de sombra.

– A emissão de brotos e ou folhas novas, se dará a partir de trinta dias do plantio, período em que a estaca já estará enraizada.

– Após o pegamento da muda, já poderá ser processado a aclimatação gradativa da planta, ao sol.

– Tão logo as mudas iniciarem brotação, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos. Geralmente em vasos maiores.

– Após a primeira florada, é necessário fazer uma poda radical, para que a planta emita vários brotos formando sua copa.

– As podas seguintes deverão ser feitas apenas para retirada dos cachos que já soltaram suas flores.

– As roseiras adultas deverão permanecer a pleno sol.

Preparo do solo:

1 parte de terra comum.

1 parte de terra vegetal.

2 partes de composto orgânico.

– Misturar os materiais acima, até obter uma  perfeita homogeneização.

– Encher os saquinhos de plástico (balainhos), ou vasos, com o solo preparado.

– Colocar em lugar sombreado.

– Molhar bem a terra dentro dos recipientes.

Adubação:

– Geralmente a adubação de roseiras é feita com o incremento de porções de adubo orgânico bem curtido, enriquecido com farinha de osso, uma vez por mês. E a cada dois meses com adubo químico (NPK 4-14-8).

Utilização:

– As mini rosas são plantas preferidas por adaptarem-se perfeitamente em vasos, jardineiras ou, formações de pequenos jardins residenciais, por ser planta de pequeno porte, além de que suas flores apresentam grande durabilidade e variedade de cor.

REGAS

– Manter o solo dos vasos sempre levemente umedecido.

Nota:-

– As mudas de mini rosas que adquirimos de produtores, precisarão passar por um período de adaptação, visto que elas foram produzidas em estufas, e foram vendidas na sua melhor fase.

– Ao mudar de ambiente elas certamente irão sentir a diferença, mas logo se recuperarão e voltarão a florir novamente. Uma das maneiras mais práticas de ajudá-las a se recuperar desse estresse, é transplantá-las em vasos maiores, com substrato com boa drenagem e aeração, rico em matéria orgânica.

Como fazer mudas de Pingo de ouro

Como fazer mudas de Pingo de ouro

Nome científico: Duranta repens L. Aurea

Nome popular: Pingo de ouro, Violeteira-dourada, Duranta, Violeteira.

Origem: México

Considerações gerais:

– O pingo de ouro é um arbusto perene, lenhoso, com ramagem densa e semi espinhosa, folhas de coloração amarelo-dourado.

– Planta ornamental com altura variando de 1,0 a 1,5 m.

– Suas flores em tons azuis e frutos de cor amarela, em formas de cachos, têm importância ornamental secundária.

Propagação:

– A multiplicação do pingo de ouro geralmente é feito por meio de estacas.

– Retirar estacas com 10 a 15 centímetros de comprimento.

– Dê preferência, (na hora das podas), para os galhos dos ponteiros. Esses são os que apresentam as maiores facilidades para o enraizamento.

– Na maioria das vezes, as podas ocorrem no outono-inverno, logo após a fase de frutificação da planta. (Época de fazer as mudas).

Solos:

– O substrato para encher os balainhos poderá ser feito com:

1 – Areia de construção misturado com casca de arroz carbonizada.

2 – Areia de construção misturado com terra vegetal.

3 – Terra comum misturado com esterco orgânico bem curtido.

4 – Ou qualquer outro tipo de substrato disponível.

– Encher os balainhos e colocá-los em locais sombreados e formando canteiros.

– Molhar bem o substrato e enterrar as estacas até, mais ou menos, a sua metade.

Obs. Retirar as folhas das estacas, na parte que serão enterradas.

– Regar bem e cobrir com plástico transparente.

– Ao perceber a emissão de folhas novas e brotos, retirar o plástico transparente.

– Depois de uns quinze dias, iniciar o processo de aclimatação das mudas ao sol.

Nota:- Os balainhos de sacos plástico também poderão ser substituídos por aquelas bandejas de cultivo, com alvéolos grandes.

Para plantar as mudas em seus locais definitivos.

– Planta pouco exigente com referência ao solo, porém, se for incorporado esterco orgânico bem curtido, como adubo de cobertura na cova, pelo menos duas vezes ao ano, a planta responderá melhor, devido a esses tratos culturais.

– Preferem locais ensolarados e solos permeáveis.

– Manter o solo sempre com boa umidade, sem encharcar.

– O pingo de ouro é uma planta tolerante à geadas.

Finalidades:

Paisagismo e uso decorativo.

– O pingo de ouro é muito utilizado para cercas vivas, e recomenda-se o seu plantio sob pleno sol.

– Os artesãos de jardim, com suas tesouras afiadas nas mãos e grandes idéias na cabeça, fazem dessas plantas verdadeiras obras de arte.

– Seus frutinhos amarelos atraem grande variedade de pássaros.

Formação de cercas vivas:

Plantar com espaçamento de 20 cm em linha para cerca viva.

Para melhor densificar a cerva viva, plantar duas linhas paralelas desencontradas.

Regar após o plantio.

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