Como fazer mudas – Enxertia pelo método de garfagem.

Como fazer mudas – Enxertia pelo método de garfagem.

A enxertia é o método onde se juntam duas plantas da mesma família, para formar uma única planta. Realmente  é um método curioso de propagação vegetativa geralmente utilizada na obtenção de mudas de frutíferas, cada vez mais selecionadas para uma fruticultura em crescente demanda de pordutividade.

A técnica consiste basicamente em juntar os tecidos de duas plantas distintas, que de forma geral, pertencem a mesma espécie. (Exemplo: as frutas cítricas).

As exigências entre essas duas plantas denominadas de: enxerto e porta-enxerto são as seguintes: O porta-enxerto, (Base, também denominado cavalo), que irá formar o sistema radicular da planta, deverá apresentar raízes vigorosas, resistentes a doenças e nematóides. Enquanto que o enxerto, (a parte aérea, também denominada topo), que irá formar a copa, deverá apresentar-se produtiva, resistente a doenças como o cancro cítrico e a leprose dos citros.

O uso da enxertia é amplamente difundido na fruticultura, onde se aproveita a rusticidade do cavalo e o potencialidade produtiva do enxerto.

Com a enxertia é possível produzir em escala comercial mudas de: laranja, limão, ponkan, manga, uva, tomate, pêssego, entre tantas outras.

O propósito da enxertia é juntar as melhores características de duas plantas em uma só!

Como fazer uma enxertia pelo método de garfagem.

ver ilustração abaixo

 

 

 

 

 

 

A enxertia pelo método de garfagem é mais indicada em plantas de folhas caducas, aquelas que perdem as folhas no inverno como: a videira, o pessegueiro e a nectarina.

O ideal é utilizar estacas que não ultrapassem diâmetro externo de 2 cm, pois galhos muito grossos possuem pouca chance de sucesso.

Como Fazer Mudas – pelo método da estaquia (estacas)

Como Fazer Mudas – pelo método da estaquia (estacas)

A multiplicação de plantas pelo método da estaquia caracteriza-se em enterrar: galhos, ramos, folhas, de uma planta que se deseja propagar. Obtendo-se assim, novas mudas, a partir do enraizamento dessas estacas.

A estaquia é um meio de reprodução assexuada (propagação vegetativa) cujos resultados são cópias fiéis da planta mãe.  Sendo utilizada geralmente na produção de frutíferas e ornamentais, sempre utilizando-se das melhores matrizes para se obter resultados perfeitos.

A maioria das plantas podem ser propagadas pelo método da estaquia, mas, nem todos os vegetais são passivos desse tipo de reprodução. A biodiversidade é extensa, com plantas de estrutura diferenciadas e não dá para generalizar por apenas um procedimento de disseminação. Cada planta apresenta um método mais apropriado.

 A estaquia é um processo relativamente fácil.

– Cortar ramos entre 5 a 30 centímetros de comprimento, formando as estacas. (O tamanho dependerá da planta que se deseja reproduzir).

– Desfolhar a base da estaca para estimular a formação das raízes, (As raízes brotarão nas bases das folhas retiradas).

– Enterrar as estacas em substrato adequado: (húmus, terra, fibra de coco, areia etc.).

– Há casos de plantas que as raízes desenvolvem melhor em água, e a muda só passará para o solo, depois de totalmente enraizada. (um exemplo específico são as dracenas).

Tipos de estacas

Estacas de ramos semi-lenhosos, (apresentam-se tenras na ponta e firmes na base).

Utilização para plantas ornamentais, (propagação de plantas arbustivas).

– Estacas de ramos lenhosos ( apresentam-se firmes, lignificados).

Utilização para árvores frutíferas, arbustos e roseiras. Para as plantas que entram em dormência no inverno.  Recomenda-se retirar as estacas quando as plantas apresentarem-se sem as folhas, próximo ao período da rebrota.

– Estacas de folhas

Utilização principalmente nas suculentas (Plantas ornamentais). Onde as folhas serão enterradas para rebrota na sua base, conseguindo-se assim novas plantas. (Exemplo: Violetas africanas).

Em alguns casos específicos, o uso de hormônios enraizadores (em geral auxinas), ajudam a melhorar a formação de raízes nas estacas. Como exemplo: as estacas das azaleias.

Como fazer mudas de figo da índia

Como fazer mudas de figo da índia

 Nome científico: Opuntia fícus-indica

Origem: desertos do México

Considerações gerais:

O figo da índia é uma fruta exótica, pertence à família dos cactos. E como todo cacto, que para suportar ambientes inóspitos, como o clima dos desertos, transformou suas folhas em espinhos e seu tronco em grandes armazéns de água. Para tolerar longos períodos de estiagem, não perdendo líquidos no processo da fotossíntese.

Propagação:

– A propagação pode ser feita através de sementes, mas o método mais utilizado é o da estaquia das palmas.

– Na propagação por sementes o ciclo de frutificação demora em média, cinco anos para iniciar, enquanto que, por estaquia das palmas, o início da produtividade  dar-se-á por volta dos três anos.

– Por tratar-se de plantas extremamente rústicas, não haverá necessidade de adubação, nem de defensivos.

Método da estaquia:

– Coletar as estacas (palmas) maduras, após o período de frutificação.

– Enterrar as estacas no solo até a sua metade. Dê preferência à estação chuvosa para facilitar o enraizamento e a brotação.

Clima:

– A planta adapta-se perfeitamente aos climas tropicais e subtropicais secos.

– Suporta a estação fria, solos fracos e prolongadas estiagens.

– Sua produção ocorre o ano inteiro com picos entre dezembro e março.

Utilização:

– O fruto é muito apreciado para o consumo in natura.

– O fruto também poderá se transformar em sucos e geléias.

– O fruto em seu País de origem, é muito consumido como digestivo.

– No Nordeste, suas palmas são utilizadas como opção de forrageira, na alimentação do gado e outros animais domésticos, no período das grandes secas.

Propriedades medicinais:

– Fruto rico em  vitaminas A e C e cálcio.

Notas:

– Para lidar com essas plantas se faz necessário o uso de luvas de segurança,  em virtude dos espinhos quase invisíveis.

– Depois da ocorrência das floradas, o fruto leva 120 dias para amadurecer, quando a casca passa da tom verde para laranja ou, vermelha.

Como fazer mudas de Caju

Como fazer mudas de Caju

Nome científico: Anacardium occidentale L

Origem: Brasil

Propagação:

– A proliferação do cajueiro geralmente é feita através de sementes.

– O plantio poderá ser feito em viveiros (balainhos – sacos de polietileno), ou semeadura direta da castanha na cova.

– No caso de utilizar balainhos, enterrar duas castanhas a um profundidade média de 3 centímetros.

– Caso todas as sementes nasçam, fazer o desbaste, deixando apenas a planta mais vigorosa.

Plantio:

– O plantio deverá coincidir com o início da estação chuvosa, para a planta aclimatar-se mais facilmente ao novo ambiente, com mudas previamente preparadas em viveiros.

– Abrir covas de 50 x 50 x 50 centímetros, deverá ser incorporado ao solo da cova: 20 litros de esterco bovino bem curtido.

– Retirar a muda do balainho com cuidado, a fim de não danificar o sistema radicular da planta. Acomodar a muda no centro da cova.

– Para direcionar o crescimento do cajueiro, enterrar tutores de um metro de altura, junto ao seu caule, amarrando em seguida a muda à essa estaca.

– O cajueiro é muito sensível a temperaturas baixas e não tolera geada.

– O espaçamento mais utilizado entre plantas é de 10 metros.

 

Solo:

– Embora a planta adapta-se facilmente em qualquer tipo de solo, o mais adequado é o solo tipo leve.

– Solos argilosos, também poderão ser utilizados desde que o terreno tenha boa drenagem.

Clima:

– O clima ideal para a cultura do cajueiro, são as regiões onde a temperatura média é de 27 ºC

Tratos culturais:

– Poda  apenas de formação no cajueiro.

– Retirar todas as brotações laterais no caule até meio metro do solo.

– Capinas em forma de coroamento para evitar a concorrência e o sufocamento da muda pelas ervas daninhas,  limpando a área de projeção da copa.

– Aplicar cobertura morta ao redor do tronco de cada planta para manter a umidade do solo e controlar o ataque das ervas invasoras.

– Na estação seca, no primeiro ano de vida, irrigar com dez a 15 litros de água por planta, semanalmente.

Adubação:

– Fazer adubação de cobertura com 20 litros de esterco animal bem curtido, em cada planta, anualmente. Isso será suficiente para melhorar a composição orgânica do solo.

– Para aplicação de adubos químicos e corretivos de ph, será necessário fazer análise de solo.

Características Gerais:

– O cajueiro é uma planta rústica, pouco exigente e de fácil manejo e poderá ser cultivada em várias regiões do País onde apresentam clima quente e seco,

– A cultura do caju poderá ser consorciada com a apicultura, cujas abelhas colaboram para a polinização das flores do cajueiro.

– No nordeste concentra o maior volume de produção do fruto no País, principalmente nos estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia.

– A variedade enxertada do “caju-anão”, é precoce, cuja frutificação iniciará a partir do primeiro ano.

Obs.

– O fruto verdadeiro do cajueiro é a sua castanha, que torrada gera a amêndoa rica em proteína, lipídios, gordura insaturada, fibras e vários outros nutrientes.

– O caju, a parte carnosa, é um pseudofruto, pois é apenas o pedúnculo da castanha. Pode ser consumido in natura, ou em forma de  sucos, sorvetes, doces cristalizados, compotas, licores, etc.  Rico em vitamina C, cálcio, fósforo e ferro.

Uso  medicinal:

– O caju é considerado diurético e anti-inflamatório.

Como fazer mudas de Cajá

Como fazer mudas de Cajá

Nome científico: Spondias lutea L.

Nome popular: taperebá, cajá-mirim, cajá, ou cajá verdadeiro.

Propagação:

A propagação da cajazeira é feita através de sementes, mas para acelerar o início da produção se faz necessário a enxertia.

– Mudas originadas de sementes, serão produtivas após oito anos de idade, enquanto que as mudas enxertadas, frutificarão após dois anos.

Solo:

– A planta prefere solos profundos, permeáveis, arenosos ou argilo-arenoso, com alguma umidade, embora resista a longos períodos de seca.

Clima:

– A planta não é muito exigente quanto ao clima, desenvolve-se bem na maioria das regiões brasileiras, onde apresentam clima quente, temperado-quente, úmido e sub-úmido,com  temperatura média de 25 graus.

Plantio:

– As mudas deverão ser plantadas em seus locais definitivos após atingirem altura média de 30 centímetros.

– Recomenda-se o plantio nos períodos chuvosos do ano, para que a planta tenha um bom pegamento.

Covas:

– Abrir covas com 50 x 50 x 50 centímetros.

– Adicionar, misturando bem, ao solo retirado da cova: 20 litros de esterco animal bem curtido, depois de bem homogeneizada, voltar essa mistura para o interior da cova. Esse processo deverá ser feito um mês antes de plantar a muda.

– O espaçamento mais usado é o de dez metros entre plantas.

– As mudas plantadas no período chuvoso não precisarão ser regadas, desde que esteja com suas raízes bem fixadas no torrão de terra do balainho.

Cuidados e Tratos culturais:

– A cajazeira é uma planta rústica e dificilmente terá problemas com doenças e ataques de insetos,

– Podas apenas para condução, e formação da planta.

Considerações Gerais:

– Os frutos da cajazeira têm aroma e sabor peculiares e é utilizado tanto para consumo in natura quanto para industrialização na fabricação de sorvetes, doces e compotas, etc.

– O fruto consumido in natura, é rico em vitamina C, sais minerais e outros componentes saudáveis.

– A safra que vai de meados de março até junho.

– O desenvolvimento da árvore é lento, mas pode chegar a uma altura média de 15 metros.

Como fazer mudas de Figo

Como fazer mudas de Figo

Nome Científico – Ficus carica L

Origem: Região do Mediterrâneo

Propagação:

A propagação da figueira se faz pelo método da estaquia.

– Cortar estacas de ramos maduros com trinta centímetros de comprimento, aproveitados da poda de inverno.

– As estacas não devem ser fincadas no solo, mas usadas para fazer mudas em viveiros.

– Abrem-se sulcos na terra fofa do viveiro e colocam-se as estacas com dois entrenós fora da terra, pressionando bem a terra no entrenó que ficou enterrado.

– A primeira vegetação ocorrerá no viveiro.

– No ano seguinte se transplanta a muda para seu local definitivo,  podando-a  com uma altura de 50 centímetros do solo.

– Nesse mesmo ano a figueira já inicia a sua produção.

Espaçamento:

O espaçamento mais utilizado é de: 0,50 metros entre plantas x 2,5 metros entre linhas.

Clima e solo:

– Clima: subtropical e tropical.

– Solo: Planta pouco exigente quanto ao tipo de solo, só não se adapta bem em solos encharcados e excessivamente arenosos que facilitam a propagação de nematóides.

Tratos culturais:

– A figueira é exigente quanto às invasoras, portanto necessita de coroamento com capinas periódicas.

Podas:

– A figueira tem um curto período de dormência no inverno, quando suas folhas caem, nesse período deverá ser feita a poda. Geralmente ocorre entre junho e julho.

– Frutifica de acordo com a poda ou, o ano todo.

Considerações Gerais:

– A planta deve ser formada com apenas um tronco e quando esse tronco atingir uma altura de 40 a 60 cm deverá ser retirado a gema terminal do broto único. Como resultado, ela brotará intensamente, então, escolhe-se dois ou três rebentos para formar uma copa bem aberta e ventilada, excluindo os outros brotos periodicamente.

Adubação por planta:

– Na época do plantio: Abrir as covas com 50 x 50 x 50 cm e adicionar ao solo da cova: 20kg de esterco de curral; 1Kg de fosfato natural; 150g de cloreto de potássio 500g de calcário.

– Esse procedimento deverá ser feito aproximadamente um mês antes de a cova receber a muda.

Adubação de cobertura:

– No pomar em formação: 200g de Nitrocálcio, em quatro parcelas; 40 a 60g de cada um dos nutrientes – N P2O5 e K2O – por ano de idade.

–  No pomar adulto: após a colheita: 5kg de esterco de galinha; 1kg de Superfosfato e 400g de cloreto de potássio; na vegetação: três a quatro aplicações e 400g a 500g de sulfato de amônio.

Como fazer mudas de Abiu

Como fazer mudas de Abiu

Nome científico: (Pouteria caimito)

Origem: Floresta amazônica, o Mato Grosso.

Proliferação:

– A propagação do abieiro pode ser feita através de sementes ou enxertia.

Propagação através  de sementes:

– As sementes frescas, recém tiradas dos frutos germinam em 20 a 30 dias.

– Preparar os balainhos de sacos de polietileno, com um composto de terra vegetal misturada com esterco animal bem curtido, areia grossa e cinzas na proporção de : 4 x 3 x 1 x 1.

– Enterrar de duas a três sementes por balainho.

– Se todas germinarem fazer o desbaste, deixando apenas a planta mais vigorosa.

Obs.

– Também poderá optar pelo método das sementeiras em canteiros, utilizando o mesmo tipo de solo acima mencionado.

– Fazer sulcos com 2 centímetros de profundidade  e 5 centímetros de distanciamento.

– Distribuir as sementes nos sulcos e cobri-las levemente com terra.

– Fazer irrigações periódicas, para que o solo fique sempre levemente umedecido.

– Quando as mudas atingirem aproximadamente 10 cm de altura, já estará na hora de fazer a repicagem para os balainhos.

– Quando as mudas nos balainhos atingirem aproximadamente 50 cm de altura, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos.

Covas:

– Espaçamento entre covas 7 x 7 metros.

– Abrir as covas com 50 x 50 x 50 cm.

– Misturar à terra da cova: 20 litros de esterco de curral bem curtido, 500 gramas de calcário, 300 gramas de cinzas de madeira.

– Esse processo deverá ser feito aproximadamente um mês antes de a cova receber a muda.

Plantio:

– O Plantio deverá ser feito em períodos chuvosos para facilitar o pegamento e a fixação das mudas ao solo.

– Colocar cobertura morta ao redor da planta para manter a umidade constante.

Tratos culturais:

– Coroamento com capinas de rotina ao redor da muda para evitar as invasoras.,

– Fazer podas de formação da planta.

Adubação:

– A cada seis meses deverá ser colocado 2 kg de esterco de galinha (cama de frango), como adubação de superfície.

– Além da cama de frango, adicionar  50 gr de adubo químico NPK 10-10-10, dobrando essa quantia a cada ano até o 4ª ano. Distribuir os nutrientes à 5 cm de profundidade no solo, em círculos distanciados à 50 cm do tronco.

Tipo de solo ideal:

– O abieiro desenvolve-se bem em solos sílico-argilosos, de terra firme, profundos, férteis e úmidos, mas, com boa permeabilidade. E também em várzeas desde que sejam bem drenadas.

Considerações Gerais:

– O clima ideal é o quente e úmido.

– As plantas iniciam frutificação entre  6 a 8 anos de idade.

– A planta tem crescimento lento e requer sombreamento na faze inicial (até o segundo ano).

– A planta poderá ser cultivada em climas tropicais e subtropicais.

– Adapta-se a qualquer altitude e solo, mais a sua produtividade está diretamente ligada a solos férteis, ricos em materiais orgânicos com cobertura morta, para manter a umidade constante do solo.

– O abieiro não tolera geadas fortes com temperatura inferiores a zero grau.

– O Ph do solo deve girar por volta dos 5,6.

Como fazer mudas – Enxertia de Cactos

Como fazer mudas – Enxertia de Cactos

É muito simples fazer enxertia de cactos…

Para o porta enxerto (cavalo), poderá ser utilizado um cacto da família –  Hylocereus undatus. (família da pitaya).

O processo consiste em fazer o contato direto entre os dois tipos de cactos que se deseja enxertar, ou seja: Cavalo e cavaleiro. Mas para isso é necessário cortar no local de junção entre os dois, para que a seiva ao secar, faça a união entre as  duas partes.

veja abaixo, gráfico ilustrativo:

 

 

 

 

 

 

 

 

Após fazer o contato, fixar as duas partes com elásticos ou barbantes, ou colocar em sacos plásticos e amarrar bem apertado de forma que fiquem bem ligados cavalo e cavaleiro.

Em seguida, acondicionar em uma caixa escura e colocá-la em local sem umidade por uma semana, para que as partes cortadas cicatrizem.

Na seqüência plantar em vasos com solo arenoso e colocá-los em local protegido de chuvas.

Regar o solo do vaso de uma a duas vezes por semana, sem encharcar, mantendo o cuidado de nunca molhar o local da enxertia, aquela parte de ligação entre os cactos, para evitar apodrecimentos.

Para ver um vídeo ilustrativo sobre enxertia de cactos clicar aqui

Como fazer mudas de banana

Como fazer mudas de banana

Nome científico: Musa spp.

Origem: admite-se que seja oriunda do Oriente.

Considerações gerais:

A bananeira é uma planta rizomatosa, de caule subterrâneo. A parte que chamamos de tronco, é um pseudocaule  constituído pelas bainhas das folhas.

– É uma planta tipicamente tropical e para seu bom desenvolvimento e produtividade, exige calor constante, entre 26 a 30ºC, precipitações bem distribuídas: 1.200 a 1.800 mm/ano, e elevada umidade.

– A bananeira deverá ser plantada a pleno sol, pois a planta requer alta taxa de luminosidade, a exposição direta à luz solar, engrossa, grana e adoça melhor o fruto, além de acelerar o período da colheita.

– Ventos fortes são prejudiciais a planta, podendo destruir por completo o bananal.

– As bananeiras são exigentes quanto ao tipo de solo, que deverá ser rico em material orgânico, e bem drenado, pois suas raízes penetram a quase um metro de profundidade.

– A bananeira não tolera geada.

Propagação:

– A bananeira propaga-se por divisão dos rizomas. E estes, podem apresentar brotos, ou apenas as gemas ainda dormentes.

– Mudas ideais para o plantio são aquelas com aproximadamente um metro de altura.

– As mudas terão que ser de boa procedência sem apresentar sintomas de ataques de Nematóides, Fungos como: sigatoka negra, Broca da bananeira, Mal do panamá, etc..

Plantação:

– As covas terão que apresentar as seguintes medidas de 50 x 50 x 50 cm.

– O espaçamento ideal para as covas é de 3 x 3 metros.

– 20 litros de esterco animal bem curtido deverão ser misturados ao solo da cova, um mês antes da plantação da muda.

– A época mais indicada para o plantio é o início da estação chuvosa.

– Realizar desbastes periódicos, de forma que permaneçam apenas três a quatro plantas em cada touceira

Tratos culturais:

– Manter a lavoura sempre limpa, livre de invasoras e ervas daninha.

Como fazer mudas de Framboesa

Como fazer mudas de Framboesa

Nome científico: Rubus idaeus

Origem: centro norte da Europa, Ásia.

Família: Rosáceas.

Características gerais:

– A framboesa é uma planta arbustiva, cujos ramos espinhosos formam grandes moitas.

– Os frutos granulosos, semelhantes a amoras, delicados, suculentos, de sabor levemente ácido. Ocorrem nas extremidades dos ramos, numa coloração que varia do amarelo ao negro, passando pelo vermelho, ricos em vitamina C.

– A planta se torna mais produtiva em áreas de verão ameno, e temperaturas menores que sete graus, por mais de 250 horas, no inverno.

– Portanto, trata-se de uma planta adequada para a região sul do Brasil, e regiões montanhosas, onde o clima é propício para sua cultura e produtividade.

Propagação:

A propagação pode ser feita por estaquia de ramos maduros, e por mudas que brotam de suas raízes superficiais.

Pelo método da estaquia:

– Aproveitar a poda de inverno (hibernal), que deverá acontecer entre maio e julho de cada ano, para cortar as estacas com 15 a 20 centímetros de comprimento, que devem ser enterradas em pequenos feixes, em locais sombreados e com boa umidade.

– Depois das estacas brotadas, devem ser arrancadas e levadas para seus locais definitivos.

– Plantar as estacas a uma distância aproximada de 30 centímetros uma da outra, embaixo da linha da espaldeira.

– As plantinhas deverão receber tutores de bambus ou, qualquer outro material disponível, onde serão amarradas para  serem conduzidas até o topo da espaldeira.

Espaldeira:

– A espaldeira funcionará como suporte das plantas e deverá ser construída da forma mais simples possível: Dois mourões (palanques) que deverão ser fincados, um em cada extremidade da espaldeira,  em seguida, colocar um fio de arame liso bem esticado, ligando um mourão ao outro, a uma altura de 1,20 metros, do solo.

– Os tutores deverão ser fincados no chão junto à cova da nova planta, cuja extremidade superior deverá ser amarrada, fixando-a ao fio de arme.

– Distancia entre as espaldeiras: aproximadamente 3,0 metros.

Solo:

– Na época da plantação das estacas brotadas, em seus locais definitivos, aplicar três litros de esterco animal bem curtido junto com 40 gramas de superfosfato simples, em cada cova.

– A framboeseira pode ser plantada em terrenos planos ou encostas, bem drenados.

– Adapta-se perfeitamente a solos de textura média, ricos em matéria orgânica e com pH variando entre  5,0 a 5,5.

– Níveis pluviométricos em torno de 700 a 900 milímetros.

 Produção:

A frutificação ocorrerá depois de um ano e meio após as mudas transplantadas em seus locais definitivos.

Utilização:

O fruto poderá ser ingerido in natura ou na produção de geléias caseiras.

Na industrialização, transformados em polpa congelada, sucos, iogurtes, sorvetes, gelatinas, etc.

Tratos culturais:

– Deverá processar a poda após o período de produção.

– Desbastar a planta retirando todos os galhos que produziram frutos.

– Conduzir a nova brotação até o fio de arame, com novos tutores, pois a próxima colheita será produzida nesses novos rebentos formados durante o ano.

– Após a poda fazer nova adubação de cobertura com 3 litros por planta, de esterco animal bem curtido, misturado ao adubo superfosfato simples.